31 de ago. de 2025

ÚLTIMA ATROCIDADE DO CARRASCO CORISCO.

 Por José Mendes Pereira

Corisco e Dadá - Imagem da internet

Quem não se lembra do afamado cangaceiro chamado Cristino Gomes da Silva Cleto?  Este nome nos lembra um grande cangaceiro. E na verdade, é ele mesmo, o temido Diabo Loiro, o Corisco.                                                                  

Se falarmos em Lampião, com certeza, lembraremos  deste cangaceiro imediatamente. Este homem era um grande astro do banditismo. Nascido no dia 10 de agosto de 1907, no Estado de Alagoas, no município de Matinha de água Branca.

Água Branca - Alagoas.

Na minha opinião, não dá para a gente entender. Por que Lampião tinha tanta amizade a este cangaceiro, já que em toda sua vida de bandoleiro, as maiores desgraças que ele sofreu, foram causadas por gente do Estado de Alagoas? Foi em Alagoas que ele perdeu pai e mãe. Alguns coiteiros que haviam lhe traído eram de Alagoas. O seu matador em 1938, era Alagoano E por que tanta adulação com Corisco que também era de Alagoas. Será que o rei tinha medo do feroz Corisco?                                                   

De todos os cangaceiros, Corisco era o mais valente e de uma perversidade muito além da normalidade. E dentro do cangaço, os maiores beberrões eram: Corisco e Sabiá, Os dois cangaceiros viviam sobre o efeito do álcool, que quase todos os dias se encontravam totalmente embriagados.                                           

Conta o escritor Alcino Alves Costa em seu livro que o Corisco era um sujeito de boa aparência, atlético, alto, loiro e sobre tudo, um cabelo solto que o vento não o deixava em paz um só instante; chamando a atenção das mocinhas daqueles sertões nordestinos. Além desses adjetivos, Corisco era considerado um grande rei dos sertões.                             

Corisco não havia nascido para ser líder, devido a bebida que lhe atrapalhava, o assecla não possuía o dom de vir a ser um dia capitão do cangaço. Não nascera para ludibriar os coronéis e donos de fazendas, pois isso, o rei Lampião tinha de sobra, sabia muito bem conquistar quem ele queria.        

Dadá cangaceira

Apesar dos seus defeitos Corisco teve a grande felicidade de colocar ao seu lado, a famosa suçuarana, como era conhecida no meio do cangaço, a verdadeira Dadá, uma das grandes guerreiras do cangaço nordestino, esta era pernambucana, lá de Belém de São Francisco-PE nascida em 25 de abri de 1915.

Com o desaparecimento do grande chefe Lampião e o fim da sua respeitada "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia.", todos os sobreviventes dela acreditavam na possibilidade do Corisco assumir a vaga de chefe deixada pelo capitão, que  desde o dia 28 de julho de 1938, o trono havia ficado vago, e ninguém poderia opor-se ao direito do afamado Diabo Louro apoderasse da coroa do rei, já que ele havia sido abatido na Grota do Angico, nas terras de Porto da Folha, atualmente Poço Redondo, no Estado de Sergipe.                   

Corisco logo assumiu o comando da cangaceirada, mas por poucos dias, e entendeu que na verdade, não possuía condições e nem tão pouco qualidades para substituir o grande mestre do cangaço que foi o capitão Lampião. 

Lampião havia subido tantos degraus, conseguindo chegar ao pico mais elevado no que diz respeito a cangaço. Ninguém dali tinha condições de dirigir um cargo tão importante, que era o de administrar feras humanas, no amor fraternal, e mesmo na hora de punir severamente um companheiro. O trono deixado pelo capitão Lampião, ficaria sem substituto. A partir dali, cada um por si, e Deus ou o Diabo por todos. 

Cabeças dos cangaceiros mortos na Grota do Angico.

Quando aconteceu a grande chacina que levou o rei, a sua rainha Maria Bonita, e mais nove cangaceiros, além do volante Adrião Pedro da Silva, Corisco e seus comandados encontravam-se acoitados entre as fazendas Coidado (o nome desta fazenda era assim mesmo), e Emendadas.

Volante Adrião Pedro da Silva assassinado no dia da chacina aos cangaceiros.

O escritor Alcino Alves Costa diz no seu texto, e não houve nenhuma modificação por minha parte. É na íntegra: “- Uma estranha versão conta que nos últimos dias que antecederam o cerco, os famosos José Lucena e Aniceto Rodrigues, foram até o coito, com a finalidade de acertarem algo que poderia mudar os caminhos do banditismo com o falado Diabo Loiro”. Diz ainda Alcino: “-É esta visita misteriosa, um dos grandes segredos que cercam os fatos de Angico”.

Corisco temeroso e não querendo administrar aquelas feras humanas disse que não possuía qualidade para a importantíssima tarefa de ser o novo chefe, e cheio de ódio, revoltou-se contra os moradores da Fazenda Patos.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2015/03/sobrevivente-visita-fazenda-patos_11.html

Quando Joca Bernardes maldosamente informou ao perigoso cangaceiro, que o verdadeiro delator de Lampião tinha sido Domingos Ventura, Corisco foi a sua casa, e lá assassinou quase toda família do vaqueiro. 

http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com/2016/01/quem-traiu-lampiao-pedro-de-candido-ou.html

Em seguida, maldosamente e apoderado de rancores, cortou as cabeças dos infelizes e mandou-as para Piranhas, endereçadas a João Bezerra ou ao prefeito João Correta Brito. E com elas, foi um bilhete dizendo: “Faça uma fritada com elas. Se o problema é cabeça, aí vão em quantidade”Com essa violência, estava mais do que comprovada a inabilidade do feroz cangaceiro.

https://www.oprumodehiram.com.br/ten-joao-bezerra-o-macom-que-deu-cabo-de-lampiao/

Como o bom administrador de cangaceiros havia partido para a outra vida além, os bandos começaram as suas inquietações, desesperando-se por falta de apoio, já que Lampião não mais existia no meio deles, protegendo-os em todas as circunstâncias. E agora, que rumo iriam tomar? Para onde iriam? Muitos deles procuraram fugir para os sertões, como: Pitombeira, Zabelê, Lavandeira e Quixabeira decidiram partir para as terras do Ceará.  

Foto do capitão Aníbal Ferreira gentilmente cedida para o nosso blog pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio. - http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/03/sabonete-o-secretario-particular-da.html

Outros foram de encontro a boa vontade do capitão Aníbal Vicente Ferreira, um grande e piedoso dos órfãos de Lampião, o comandante policial das forças baianas, com sede na cidade de Jeremoabo, e lá se entregaram às mãos deste, para serem julgados, como fizeram os grupos de Zé Sereno, Juriti e muitos outros. Por último, o cangaço do antigo Virgulino Ferreira da Silva, o rei Lampião, estava totalmente vencido, havia chegado o final de sua desastrosa jornada. 

O perigoso Corisco resolveu não se entregar, e continuava tentando sustentar o movimento do velho e amigo companheiro Lampião. Dizia por ande andava, que jamais deixaria aquela vida, pois já estava acostumado das correrias, livrando-se das volantes a toda hora. Para ele era o seu amado divertimento, e só a morte o afastaria das caatingas sertanejas. Mas via que o rei Lampião lhe fazia muita falta. Sem ele, o cangaço havia acabado de uma vez por toda a sua importância. 

Desesperado e costumeiramente embriagado, deu início a uma maneira de tentar resolver os seus problemas financeiros urgente. Preocupado por ter ficado órfão, pois o pai que muito lhe protegia havia partido para eternidade, tornou-se ainda mais perverso e homicida. Sentado no seu pequenino coito, pôs-se a pensar o que fazer. E logo chegou o momento de humildemente precisar daqueles antigos contatos do grande e insubstituível chefe Lampião. Como arranjar alimentos dentro daquela caatinga? Com quem iria arrumar dinheiro para as suas necessidades que o assolavam? Como adquirir munições para recarregar as suas armas e garantir vitória na hora dos combates?

E logo lhe veio a lembrança dos velhos e amigos coiteiros, fazendeiros, aqueles que quando ele precisava, todos  supriam as suas necessidades,  jamais algum deles havia lhe negado. Principiou fazendo cartas e mais cartas, solicitando recursos para dar continuidade aos seus trabalhos, apesar de desastrosos, mas era um trabalho que não podia parar de uma vez. O bando e ele precisavam das ajudas dos companheiros. 

Mas o famoso Corisco estava completamente enganado! Sim Senhor! Suas cartas começaram com respostas negativas. Ninguém mais dava a menor atenção aos seus escritos.  O cangaço e Corisco, com a morte de Lampião, estavam desmoralizados, os amigos de antes, não lhe tinham um tico de respeito.

Envergonhado, Corisco deixou o Estado de Alagoas, a sua terra e foi tentar em Sergipe.  Lá, procuraria velhos coiteiros e amigos fazendeiros, e com certeza, poderia arrecadar algum dinheiro. As necessidades estavam lhe atrapalhando, pois não tinha mais dinheiro, e nem tão pouco, coiteiros amigos. Tudo que havia arranjado no cangaço, eram as suas belas cédulas, ouro, mas não queria, de maneira alguma, se desfazer de suas notas e nem do seu pesado ouro, que cuidadosamente, carregava-os no seu bornal. 

Logo que entrou em Sergipe procurou o coiteiro chamado Sinhozinho de Néu Militão e por ele, remeteu cartas para os senhores: Camilo Laurindo, Luiz Antonio Militão, Manoel do Brejinho e outros grandes fazendeiros das regiões dos municípios de Monte Alegre, Porto da Folha e Poço Redondo. Mas, como o cangaço havia sido morto juntamente com o seu ex-chefe e compadre, os fazendeiros não deram nenhuma importância às solicitações. Sinhozinho, destemido ou por idiotice mesmo, saiu espalhando e galhofando das cartas e das solicitações de Corisco, e a negativas dos fazendeiros; a todos que ele encontrava no município, conversava sobre isso. Sinhozinho iria pagar por ter feito a fofoca, passando para as bocas fofoqueiras que lá no município daquela região não faltavam. 

Assim que ficou sabendo do desrespeito do Sinhozinho contra a sua pessoa Corisco enfureceu-se, dizendo que Sinhozinho de Néu, iria pagar pelos boatos que ele havia espalhado no município. E não o perdoaria de jeito nenhum. A morte de Sinhozinho iria acontecer a qualquer momento. Era questão de oportunidade.                                      

O coiteiro Sinhozinho, tomando conhecimento das ameaças de Corisco, foi passar alguns dias em Porto da Folha, deixando sua moradia em Monte Alegre, e o gadinho levou para a fazenda Chafardona. Mas o vaqueiro não precisava ter saído de sua casa, porque, ou mais cedo ou mais tarde, Corisco não o perdoaria, e com certeza, vingaria com sangue a sua fofoca.                                                                                     

Lá, Sinhozinho não conseguiu se demorar muito em sua cidade natal que era Porto da Folha, sendo obrigado a voltar por um motivo qualquer.  Dias depois, retornou aos velhos campos que ora deixara pressionado pelo cangaceiro Corisco.  Sua casa ficava mais ou menos a um quilômetro de Monte Alegre. Lá existia um pequeno curral, e sempre que podia, ia lá chiqueirar os bezerros. Como ele estava na mira do cangaceiro, e temendo algo, chamou um  amigo de nome Santo Velho, e foram caçar o gado. Assim que o encontrou, levaram-no para o curral, prendendo-os.

Fazendo caminhadas próximo ao curral, Sinhozinho descobriu umas pegadas de várias pessoas. Não tendo certeza do que se tratava, chamou Santo Velho e  mostrou os rastros, estes não sendo poucos. Ao ver, o companheiro disse-lhe: - Estes rastros ou são de cangaceiros ou de soldados. Apoderaram-se de um medo invencível, e às pressas, procuraram tanger o gado. Sinhozinho que na verdade era o que estava marcado para morrer,  com agilidade, abriu a porteira e partiram em direção a casa. No meio da malhada, Sinhozinho observou que uma das vacas estava com o úbere já precisando ser mungido. Este, disse a Santo velho que precisava ordenar a mesma para não correr o risco de as tetas infeccionarem. Com isso, tomaram a frente do gado, e em seguida, retornaram para o curral. 

Ao chegarem conduzindo o gado, Sinhozinho arriou a vaca, e deu início a tirada do leite. Mas não levando sorte os cangaceiros chegaram à porteira. E quem eram eles? Era Corisco e seu bando. Sinhozinho estava totalmente frito, pois logo, talvez, iria conhecer o outro mundo. Não tendo como fugir, Sinhozinho ficou parado, ainda acocorado, sem dar nenhuma palavra. Não havia mais jeito. O desgraçado que antes havia lhe prometido a vingança tinha chegado para fazê-la, e sem desistência alguma. Que má sorte, hein?                                                            

E sem demora, Corisco cheio de ódio e desejo de vingança, disse-lhe:

- Cabra safado, por que você foi dizer à polícia que eu tinha mandado cartas pedindo ajuda aos fazendeiros? – perguntou-lhe de cara feia o tenebroso Corisco.

Sinhozinho não respondeu nada, Se calado estava, calado permaneceu. 

- Por que você saiu mangando das minhas cartas, hein?  

Dadá, a suçuarana se adianta, dizendo para Corisco:                       

- Corisco, por que você ainda pergunta? Mate esse bandido sem vergonha -  ordena ela. E virando-se para um cangaceiro, disse-lhe: - Caixa de Fósforo, mate este cabra safado! Atire nele! Sem nenhum dó, o coitado tomou rumo para o outro mundo.  

https://www.youtube.com/watch?v=mqTVMdpgd7M&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

Assim que o corpo de Sinhozinho caiu ao chão não esperaram que o mesmo morresse. E logo lhe cortaram a cabeça, e em seguida, botaram-na em uma gamela.  

Corisco virou-se para Santo Velho, ordenando-lhe:                                         

- Escute-me! Você não vai ser morto, mas eu quero que leve esta cabeça para o comandante do destacamento de Monte Alegre, o cabo Nicolau. Se você não entregá-la pessoalmente a ele, quando eu me encontrar com você, farei pior do que fiz com ele. Certo?                                                                                   

- Sim senhor! – confirmou Santo Velho tremendo-se de medo. 

- Eu vou procurar saber se esta cabeça chegou lá. Caso contrário, eu vou logo atrás de você para matar-te. 

E Santo Velho era doido de não levar a cabeça?  Santo estava velho, mas doido, não senhor! 

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Amigo leitor, não deixa de adquirir o livro do saudoso escritor Alcino Alves Costa - "Lampião Além da Versão - Mentiras e Mistérios de Angico". É uma obra de primeira categoria. Alcino Alves Costa  redigia muito bem.

São 27 histórias que são bem narradas e gostosas para se fazer uma  excelente leitura. Esta história também está no livro.

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 Por José Mendes Pereira

Meus amigos, vamos curtir o blog do Mendes e Mendes para completarmos 14.000.000 de acesso. Vamos seguir os cangaceiros pelos sertões do nosso sofrido nordeste, principalmente os reis do cangaço, Lampião e Maria bonita. Você irá conhecer toda história sobre cangaceiros e reis do cangaço. Com certeza, em reuniões de amigos, você conversará com segurança sobre o tema. São histórias com credibilidades dos melhores escritores, pesquisadores e cineastas brasileiros. 

Se este link abaixo não abrir, leve-o ao google.

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O CANGACEIRO ANTONIO SILVINO VIVEU E MORREU EM CAMPINA GRANDE.

 Por ProfessorMário Vinícius Carneiro

 Prof. Mário Vinicius Carneiro ao lado do marco erguido sob o local onde
fora sepultado Antônio Silvino o Cemitério do Monte Santo

Nascido no dia 02 de Setembro de 1875, em Afogados da Ingazeira-PE, filho de Francisco Batista de Morais e Balbina Pereira de Morais, Manoel Batista de Morais, mais conhecido como "Né Batista", era irmão de Higino, Zeferino e Francisco Batista de Morais.

Foi a partir da morte do seu pai, conhecido como "Batistão do Pajeú" que, em companhia do irmão Zeferino, enveredou pelos caminhos do cangaço, no ano de 1896.

Movido pelo sentimento de vingança, mata Desidério, o assassino do seu pai, adota o nome de Antonio Silvino e se torna um dos mais temidos cangaceiros que precederam Lampião, liderando o bando do seu finado tio Silvino Ayres.

No auge da sua vida como bandoleiro, atuou em cidades do Compartimento da Borborema. Agiu em cidades como Fagundes, Esperança, Monteiro, Alagoa Grande e, tendo Campina Grande como centro das suas investidas, haja visto a presença de coiteiros na região e pela amizade que detinha com fazendeiros locais, dentre ele, o Coronel Eufrásio Câmara, adversário do prefeito Cristiano Lauritzen.

No ano de 1907, a sociedade de Campina Grande vivia a expectativa da chegada do trem da Great Western pela primeira vez, em meio a ansiedade gerada com a promessa de Antonio Silvino de tombar o trem no dia da sua inauguração. Silvino já havia arrancado trilhos, prendido funcionários e sequestrado engenheiros da compahia ao longo da implantação do sistema ferroviário no Estado da Paraíba. 

Segundo o 'fac-simile' da reportagem da chegada do trem em Campina Grande, publicado no Diário de Pernambuco em 06 de Outubro de 1907, "[...]No dia da inauguração da estrada de Campina, Antonio Silvino, esteve no Alto Branco, onde soltou diversas girândolas, naturalmente festejando aquelle dia. Nesse logar declarou que o trem de Campina correria sómente três vezes, o numero necessário para as moças da referida cidade conhecerem-no. Ainda esteve no Geraldo e no Areial de Alagoa Nova, a 15 kilometros de Campina Grande, roubando, trucidando, matando animais e comettendo os maiores desatinos. Ante-hontem, à noite, chegou em Campina Grande uma força federal que anda em perseguição do bandido."

(CLIQUE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DO FAC-SIMILE

Na Paraíba teve no Major Joaquim Henriques seu principal perseguidor. Porém, fora preso em Pernambuco no ano de 1914, pelo delegado do município de Taquaritinga, o Alferes Teófanes Ferraz Torres. Nesta época, o governador do vizinho estado era o General Dantas Barreto, ex-Ministro da Guerra do governo Hermes da Fonseca.

Levado para cumprir pena, era o preso 1122, ocupando a cela 35 da antiga Casa de Detenção do Recife.

Dotando-se de comportamento exemplar, após 22 anos de pena, foi libertado em 1937 após receber um indulto do então presidente Getúlio Vargas.

Como homem livre, adota a residência da prima Teodolina Aires Cavalcanti, localizada na esquina da Rua João Pessoa com a Arrojado Lisboa, onde hoje se localiza uma agência de veículos, em frente à Praça Félix Araújo.

Em Campina Grande viveu de 1937 a 1944, quando enterrou sua alcunha, e dividia a vida caseira com a frequência à Igreja Congregacional da Rua 13 de Maio; embaixo do braço, não mais o rifle e, sim, a Bíblia Sagrada. 

Manoel Batista de Moraes, ou melhor, Antonio Silvino faleceu por volta das 19:00hs do dia 28 de Julho de 1944, na casinha de taipa que lhe acolheu em Campina Grande, sete anos após sua saída da prisão.

O cangaceiro teve oito filhos gerados com várias mulheres. Sua última esposa lhe deu quatro filhos.

Antônio Silvino (de chapéu), em frente a Casa de Detenção Foto: Antonio Silvino, o cangaceiro o homem o mito/Reproducao

Foi enterrado no Cemitério do Monte Santo, de onde, dois anos e meio depois, seus restos mortais foram transferidos para outro local desconhecido no campo santo, pelo fato de ninguém nunca ter reclamado os ossos do bandoleiro.

Seu local de sepultamento, hoje, possui um marco com uma placa de cimento, erguido pelo historiador João Dantas que junto ao pesquisador Olavo Rodrigues intentam a implantação de uma placa de bronze em referência ao cangaceiro.

"Antonio Silvino é um dos principais cangaceiros, morreu e está enterrado em Campina Grande, mas praticamente não existe referência de sua passagem por essa cidade" (pesquisador Olavo Rodrigues para o Diário da Borborema, em matéria do jornalista Severino Lopes)

Teodulina Cavalcante (Prima) de A. Silvino. - Fonte (*)

Casa de Teodulina Cavalcante, era localizada na Rua Arrojado Lisboa, em Campina Grande - Fonte (*)

Fontes Pesquisadas: Diário daBorborema (http://www.diariodaborborema.com.br/2010/08/01/cotidiano2_0.php)

Diário de Pernambuco (http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/08/01/brasil2_0.asp)
Jornal O Norte (http://www.jornalonorte.com.br/2010/08/01/diaadia5_2.php)
Blog Lampião Aceso (http://lampiaoaceso.blogspot.com/2009/11/um-cangaceiro-na-detencao.html)

Vitrine do Cariri (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Silvino)

Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Silvino)
(*) BARBOSA, Severino. "Antonio Silvino: O Rifle de Ouro - Vidas, Combates, Prisão e Morte do 
Mais Famoso Cangaceiro do Sertão". 2ª Edição - CEPE, Recife. 1979.

Agradecimentos ao professor Mario Vinicius Carneiro Medeiros pela foto do túmulo de Antônio Silvino

https://cgretalhos.blogspot.com/2018/01/o-cangaceiro-antonio-silvino-viveu-e.html

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29 de ago. de 2025

CANGAÇO - A CRENÇA NAS ORAÇÕES DE PODER.

  Por Nas Pegadas da História

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19 de ago. de 2025

BOLO DE MANDIOCA/TIJOLO

  Clerisvaldo B. Chagas, 19 de agosto e 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.289

É uma grata satisfação novamente ir ao experimento de uma iguaria de infância que se vendia nas feiras de Santana, século passado. Trata-se do bolo de mandioca (não de macaxeira), com faixas amarela e branca de forma artesanal. Ainda bem que a indústria aproveitou a ideia e você, atualmente, pode comprar essa delícia em supermercados. O bolo é feito de mandioca, margarina, água e açúcar. Muito bem lembrado e elaborado pelo fabrico em indústria de Bezerros-PE. O único defeito é que você quer comer todo de uma vez, tal a cupidez na gostosura. Também continua nas bancas de feiras o doce “tijolo”, de corte meio duro, feito ou de jaca ou de raiz de imbuzeiro. Este não conseguiu dar um salto para a Indústria como seu colega, bolo de mandioca.

Entretanto, outras guloseimas não resistiram em Santana e, algumas delas vamos encontrá-las no povoado Pé-leve, região da grande Arapiraca e na Massagueira, entre Maceió e Marechal Deodoro. Entretanto nem aqui e nem em outros lugares vimos mais: quebra-queixo com castanha, quebra-queixo com amendoim, pé de moleque na folha da bananeira e nem broa macia de massa puba, coisas que sustentavam tranquilamente e com galhardia o café da manhã. Ano passado estive com um doceiro que mudara de ramo após a sua fama na região. Fazia bolo de tudo que você imaginasse. Pulou para o ramo de ferro velho. Ah, meu Deus! Perdemos um doceiro de mão cheia. O diabo é quem quer saber de comer ferro velho.

Quem possui essas habilidades em fazer doce, só passa fome se quiser. Pode trabalhar por conta própria e abastecer bodegas, feiras mercadinhos e supermercados. Ora! O povo compra sem qualidade imagine um produto bem-feito!  Estamos nos referindo aos doces das  receitas antigas e seculares que vêm de avós e bisavós sempre agradando no sabor todas as gerações.  Admiramos também os grandes profissionais que lidam com os chamados produtos salgados. Entretanto, falando especificamente de bolos, bolo é bom e bolo é ruim. É bom quando bolo é de se comer, é péssimo quando ainda lembra os bolos na mão da palmatória, é diabólico quando alguém “dá” o bolo, isto é, engana, ludibria, rouba, causa prejuízo.

Mãos e mente  o amor, para o bolo do bem.

https://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2025/08/bolo-de-mandiocatijolo-clerisvaldo-b.html


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REVELAÇÃO: VALDEMAR COSTA NETO ELOGIA LULA E EXCLUI BOLSONARO | "LULA É UM FENÔMENO"

 Por TV Afiada


https://www.youtube.com/watch?v=nHxsCZj_9lY&ab_channel=TVAfiada

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18 de ago. de 2025

LAMPIÃO: Um tiro no pé (dos historiadores).

 Por Raul Menelu Mascarenhas.

Em São José do Belmonte, existe um platô na serra do Catolé, com um conjunto de cavernas em que Virgulino Lampião, rei dos cangaceiros, recorreu como esconderijo natural para se recuperar do balaço que levou no pé, precisamente no calcanhar, que discute-se até hoje, se foi o direito ou o esquerdo. Isso se dera no ano 1924 em refrega com soldados. A história é implacável com quem escreve sobre ela. Nesse episódio temos algumas versões, isso só para mostrar o quanto é confuso diversos casos envolvendo Lampião.

Irei citar aqui nesse artiguete algumas que li em livros de historiadores. Iniciando com "SERROTE PRETO, LAMPIÃO  seus sequazes" escrito por Rodrigues de Carvalho,  onde na página 224 da segunda edição diz textualmente:

"...estava a quadrilha encafuada havia mais ou menos um mês. Esconderam-se a fim de tratar do ferimento que Lampião recebera no pé esquerdo, em tiroteio travado com elementos da familia Gomes Jurubeba. Ou mais precisamente com Odilon Flor, o seu inimigo mais acirrado dentre os membros da aguerrida familía." 

Este episódio, vem sendo descrito pelo autor, a respeito do cerco feito pelo famoso Sargento Quelé, sob as ordens do comandante da volante, o tenente Chico de Oliveira. Mais detalhes os amigos poderão consultar a partir da página 222 da referida edição. Um relato bem contado, pois o informante tinha sido o famigerado e perverso cangaceiro do bando de Lampião chamado Marcos Passarinho. Marcos esclareceu detalhes muito importantes em que o próprio Clementino ignorava completamente. Como por exemplo o fato de Lampião esteve na iminência de ser preso por se entregar ao sargento.

O tenente Oliveira era homem destemido, porém sem nenhuma experiência do que eram os  cangaceiros e sua periculosidade. E além desse desconhecimento de causa, a impetuosidade e a imprudência nele apontava para um desastre à vista, o que reclamou o sargento Quelé quando de retorno à cidade de Princesa, quando ao caudilho José Pereira, prefeito e organizador da campanha de repressão ao banditismo, pediu-lhe que não o designasse mais para servir em uma volante com o tenente impetuoso e suicida, em diligências daquela natureza. O relato vai até a página 232.

Esse meu primeiro relato, deixo bem registrado, fala da recuperação do tiro levado no calcanhar e que tal tiro fora desferido por Odilon Flor, em outra ocasião, tratado como autor genérico.

VAMOS AGORA ao segundo relato encontrado. Este refere-se ao tiro no calcanhar de Lampião. Lembre-se que no primeiro relato, o tiro foi desferido por Odilon ou um dos nazarenos e na serra do Catolé, Lampião estava se recuperando do tiro e quando fugiu do ataque do sargento Quelé, na fuga, não suportou e a ferida veio abrir-se com o esforço:

Nos relata o livro RAPOSA DAS CAATINGAS, do Confrade José Bezerra Lima Irmão, na página 144 sob o título "Lampião é ferido na lagoa do Vieira e escapa por pouco na serra das panelas" que o mesmo se encontra com quatro membros que estavam desgarrados da volante de Teophanes Ferraz, que fizera um chamamento geral para todas as volantes perseguidoras de Lampião fossem lhe dar apoio, pois este se encontrava na região. O relato do livro diz:

"O major Teófanes Ferraz Torres, que vinha no rastro do bando, desconfiou que Lampião estivesse acoitado por ali, Despachou mensageiros para Vila Bela e outras cidades, solicitando reforços. Logo acorreram as volantes dos tenentes Alencar e Ibraim e do sargento Clementino Quelé.

No dia 23 de março de 1924, enquanto aguardava a volta de Livino, Lampião, acompanhado dos cabras Moitinha e Juriti, foi pegar uns mantimentos encomendados a um coiteiro nas proximidades da Lagoa do Vieira, no lado paraibano, ao leste da Pedra do Reino. No caminho, por volta das 10 horas, toparam com quatro integrantes da volante de Teófanes Torres que tinham se desgarrado da tropa - o anspeçada Manoel Amaro de Sousa e os soldados Manoel Gomes de Sá (Sinhozinho), Antônio Brás do Nascimento (Antônio Pequeno) e João Demétrio Soares. Na troca de tiros, uma bala acertou a cabeça do burro em que Lampião estava montado e o animal ao cair prendeu a perna direita de Lampião sob o seu corpo. O anspeçada Manoel Amaro foi atingido por um tiro no rosto. Os outros, vendo que Lampião estava com uma pema presa sob o cavalo, rodearam pelo mato a fim de matá-lo. Percebendo a manobra, Juriti mandou que Moitinha ficasse atirando para lhe dar cobertura e foi correndo socorrer Lampião. Moitinha, atirando de ponto, feriu gravemente dois soldados, pondo os três para correr. Juriti chegou sem perigo aonde Lampião se encontrava, pegou o burro pelo pescoço e virou-o para o outro lado.

Quando os outros cangaceiros escutaram os tiros, vieram em socorro e, tomando todas as precauções para não deixar pistas, levaram Lampião para um esconderijo à distância de uma légua, num trecho da Serra das Panelas, ao lado do Barro, no lado pernambucano, município de Vila Bela. O local foi escolhido pelo cangaceiro Cicero Costa, que era daquela região, assegurando que ali não havia risco de serem descobertos. O coito ficava num lugar onde há vários "caldeirões" de pedras acompanhando uma grota que separa a Serra das Panelas da Serra do Caldeirão.

Como Lampiảo não podia correr, pois a perna estava ferida, Juriti saiu arrastando-o... O lugar é conhecido como Grota do Caldeirão.

Cicero Costa de Lacerda tinha prática na aplicação de primeiros socorros, sendo considerado o "médico" do bando - sabia até extrair bala e costurar ferimentos. Com uma faca, rasgou a calça de Lampião, para descobrir a perna ferida, e fez uma avaliação preliminar.

- Esse horrô de sangue na perma não é nada, foi só um arranhão O qui me preocupa mermo é o firimento no carcanhá. Isso foi bala de fuzi. E eu acho qui o pé tá turcido..."

CONCLUSÃO: Alguns historiadores afirmam que o tiro teria sido dado peio sargento Quelé ou pelo major Teófanes Torres. Porém a participação de Quelé foi no tiroteio, alguns dias depois, na Serra das Panelas, onde Lampião se recuperava de ferimento recebido na Lagoa do Vieira (Lampião não foi ferido na Serra das Panelas - nesta apenas houve agravamento do referido ferimento. Quanto ao major Teófanes Torres, este sequer se encontrava na área por ocasião dos dois tiroteios - chegou depois.

Escrever sobre o cangaço é um desafio. Quando cruzamos informações dos diversos livros, vemos nesse caldo de informações, imprecisões. Recentemente em pesquisas comparatórias* dos escritos, verificamos inconsistências gritantes que são repetidas por diversos autores, levando sem maldade, ao erro, estudantes da história do cangaço.

* Vejam meu ebook 

LAMPIÃO NA JARAMATAIA E BORDA DA MATA, que pode ser copiado gratuitamente no Grupo Ebook Cangaço e Nordeste
https://www.facebook.com/groups/443128926284815/
Eis um "ebook brochura" com poucas páginas, sobre as famosas fotos de Eronides de Carvalho onde exploro nos intrincados labirintos da história do cangaço, com cruzamento de informações que temos à nossa disposição. Desta vez, além de argumentações básicas, procurei usar uma das ferramentas mais poderosas da história, a cronologia. Para isso usei os documentos oficiais, livros e blogs, conforme bibliografia no final da brochura virtual, que pode ser lida em 20 minutos.

https://meneleu.blogspot.com/2019/12/lampiao-um-tiro-no-pe-dos-historiadores.html

http://blogdomendesemendes.blogspót.com

17 de ago. de 2025

O EX-CANGACEIRO "BALÃO" FALOU À REVISTA REALIDADE EM NOVEMBRO DE 1973.

  

(...)

Entrei para o cangaço em 1929 e fiquei até ver Lampião com uma bala na testa, em 1938. Eu Morava em Paulo Afonso, na Bahia. Uma tarde passou pela minha casa uma força do sargento Inocêncio, de Alagoas.

Meu pai e meu irmão foram mortos e eu fugi com meu primo, o Azulão, que já estava no cangaço. Minha vida de cangaceiro começou num tiroteio, em Aroeira, contra a volante de Mané Neto. Eu tinha 19 anos. Lampião havia me dado 615 balas e, quando a luta terminou, perguntou-me: 

- E as balas?

- Só tenho cinco, respondi. 

- E as outras? 

- Por aí, capitão, voando atrás dos macacos.

 Ele riu e me admitiu.

Vivi de fogo em fogo durante 9 anos. A gente aprende a brigar. Soldado morria porque vinha de peito aberto. Cangaceiro não dá o peito nem as costas, briga de quina. Um homem de quina é uma faca. Também não brigávamos sem preparo. Só atraíamos a volante depois de construir a trincheira. E lá ficávamos, ajoelhados ou em pé, escorando firme o coice da espingarda.

Se matei muitos não sei. Quem mata é o mosquetão, e o Capitão Lampião é quem ordena. A gente obedece, vai atirando. Se o tiro pega, ouve-se o grito: "Ai, Nossa Senhora! Valei minha mãe". Vi uns filmes de cangaceiros. Tudo falso. Todo mundo bonito, a cavalo, como mocinhos. Nós andávamos quase sempre a pé, calçando alpercatas.

(...)

Clique neste link e leia toda entrevista que cedeu o cangaceiro Balão à Revista Realidade. 

ADENDO:

Sou um admirador do cangaceiro Balão, mas achei muito exagero em dizer que o capitão Lampião entregou a ele 615 balas. 615 balas, em média, pesam 44 quilos. É muito peso para um cangaceiro correr em um ataque mortal das volantes. Mas cada um contando as suas histórias.

José Mendes Pereira.

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/08/cangaceiro-balao-sensacional-entrevista.html

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES.

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ÚLTIMA ATROCIDADE DO CARRASCO CORISCO.

  Por José Mendes Pereira Corisco e Dadá - Imagem da internet Quem não se lembra do afamado cangaceiro chamado Cristino Gomes da Silva Cleto...