30 de abr. de 2025

O CANGACEIRO ALECRIM

  Por Histórias do Brasil

Cangaceiro "Alecrim", vulgo de Pedro Vieira da Silva. Posto em "liberdade vigiada", em 1935, foi encaminhado para Itabuna, no sul do Estado da Bahia, junto com o cangaceiro "Bananeira", de nome Horácio Teixeira Júnior.

A sugestão é que foram aproveitados por suas habilidades de "percorrerem o mato".

@superfãs

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27 de abr. de 2025

SAINDO UM POUCO DO NOSSO TEMA - ZOOLÓGICO HUMANO.

  

Foto de um zoológico humano, tirada em 1958 na Bélgica. Há mais de 60 anos, existiam zoológicos como este, onde negros, geralmente africanos, eram expostos para as crianças brancas. Me pergunto se algum dia, sentiremos tanta vergonha em ver animais em zoológicos, quanto sentimos hoje por essa foto.

Para quem não sabe, em zoológicos animais passam cerca de 8 horas por dia expostos e as outras 16h (quando o zoológico fecha e ninguém está olhando) confinados em jaulas minúsculas, sem luz e nenhum espaço para se movimentar. Durante o dia, a maioria é deixada sem comida ou água para “não atrapalhar a vista dos visitantes”. Eles sofrem uma vida inteira, deprimidos, solitários, doentes e malcuidados, para que as pessoas tenham algumas horas de entretenimento e tudo isso é financiado pelo seu ingresso.

Diga não à zoológicos. Boicote quem confina e condena centenas de vidas inocentes a prisão, miséria e sofrimento. Não visite, não contribua, não financie.

Fonte: facebook
Página principal: Luisa Mell
Segunda fonte: José Romero De Araújo Cardoso 

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24 de abr. de 2025

EM 24 DE MAIO DE 2015, SENDO HOJE, SAUDOSO CANTOR JOÃO MOSSORÓ, DESABAFOU PARA MINHA PESSOA "O QUE SEGUE".

  Por João Mossoró


Oi, Mendes, tudo bem?!

Infelizmente nós, do antigo Trio Mossoró, que tanto divulgamos o nome de Mossoró por este Brasil a fora, estamos fora das festas juninas de Mossoró. O cachê oferecido para nós (Trio Mossoró), pela Prefeitura Municipal de Mossoró, é uma verdadeira esmola. Segundo ela, alega que não poderá pagar pela nossa participação mais do que 400,00 Reais, isso mesmo que você está lendo.

 Trio Mossoró - João Mossoró, Hermelinda e Carlos André

Que humilhação! Por onde andamos nestas terras queridas do nosso Brasil, nunca passamos por isso. Sempre fomos bem recebidos, aplaudidos e acolhidos com respeito em relação ao nosso valor profissional. Infelizmente fomos decepcionados pela nossa própria terra que nos viu nascer, e ser criados no centro da cidade. Nós não merecemos isto! 

Ela não pode pagar para nós que somos da terra, mas aos de fora, pode pagar verdadeira fortuna.

Um abraço amigo.
João Mossoró ex-componente do Trio Mossoró

José Mendes Pereira

"Grande João Mossoró, Mossoró sempre foi uma boa madrasta, mas  quando se trata de beneficiar os seus próprios filhos, é uma péssima mãe".

Clique neste link:

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20 de abr. de 2025

MEIRE PAVÃO

 Por Edgar Tolentino

Meire Pavão

A jovem guarda tinha uma grande constelação de estrelas, entre as muitas cantoras , havia uma que se destacava desde 1962, seu pai letrista e compositor era o Teotônio Pavão, hoje iremos homenagear sua filha Meire Pavão, que fez grande sucesso com a música o que faço do latim, infelizmente veio a falecer em 2008, aos 60 anos mais deixou sua obra musical para seus fans.

Meire Pavão, nome artístico de Antônia Maria Pavão (Taubaté2 de junho de 1948 –Santos31 de dezembro de 2008), foi uma cantora de música popular brasileira.[1][2] Era irmã do também cantor Albert Pavão.[3]

No ano de 1964 assinou contrato com a gravadora Chantecler e gravou seu primeiro disco O que eu faço do Latim? com a banda The Jet Black's.[4]

Em 1965 ganhou o troféu de Rainha do Twist oferecido pela TV Excelsior. No mesmo ano seu disco Bem Bom foi enviado para a gravadora norte-americana Paradise. O disco foi tocado nas rádios americanas.[1]

Era considerada sucessora de Celly Campello.[1]

Morreu aos 60 anos de câncer.

https://www.youtube.com/watch?v=K_z6im3rOm4

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18 de abr. de 2025

PADRE CÍCERO ANDOU 500 KM A PÉ SÓ PRA SALVAR CRIANÇA DOENTE.

  Por A Oração de Cada dia

https://www.youtube.com/watch?v=EzEBxzyJ4YQ

Em uma época de secas implacáveis no sertão nordestino, conheça a extraordinária história de sacrifício e devoção do Padre Cícero Romão Batista. Diante da notícia de um menino à beira da morte em Mossoró, o religioso mais venerado do Ceará decide fazer o impensável: percorrer 500 quilômetros a pé para levar esperança e cura a uma criança desconhecida.
Com os animais da região sofrendo de uma doença misteriosa, Padre Cícero recusa-se a arriscar a vida de qualquer montaria e parte sozinho pelo sertão castigado. Sua jornada épica atravessa o "Deserto" nordestino, tempestades de areia, encontros místicos e até um improvável auxílio de temidos cangaceiros.

Este relato baseado nas lendas do "Padim Ciço" revela como a determinação inabalável de um homem se transformou em uma das mais belas histórias de fé do sertão brasileiro. Uma narrativa onde milagres e realidade se entrelaçam, mostrando que, como dizia o próprio Padre Cícero: "O corpo cansa, mas a fé dá asas aos pés."

Acompanhe esta jornada inesquecível que continua inspirando romeiros e peregrinos até os dias de hoje. Uma produção que celebra a rica tradição oral nordestina e o legado espiritual do santo mais amado do sertão.

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15 de abr. de 2025

A CÂMERA QUE FOTOGRAFOU LAMPIÃO | CNL | 1359

  Por Cangaço em foco

https://www.youtube.com/watch?v=wAq2k0847Sk

Instagram @casadetelmasaraiva Ernesto Rocha Curador do Museu Museu Orgânico Casa de Telma Saraiva Museu da Fotografia do Cariri Rua Tristão Gonçalves, 519 Centro Crato/Cariri/Ceará

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ENCONTRO DE LAMPIÃO COM OS MARCELINOS - CANAL CANGAÇO EM FOCO

 Por Cangaço em Foco

https://www.youtube.com/watch?v=T_GeeiT-Spo

Visita ao local onde Lampião no retorno de Juazeiro do Norte se encontrou e batizou os Marcelino de Barbalha/CE. Pedra do Morcego - Geossitios Riacho do Meio. Barbalha/CE. Descrição/Acervo musical nos créditos do registro. CANGAÇO EM FOCO 🌵🤠 Pesquisador : Getúlio Moura Edição: Rui Gomes Condução: Irapuan César. Junho de 2020.

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LAMPIÃO E OS ATAQUES ÀS FAZENDAS NA BAHIA | CNL | 1708

 Por O Cangaço na |Literatura

https://www.youtube.com/watch?v=FmDQXvfYQqs

LAMPIÃO TENTA INVADIR A FAZENDA CAMUCIATÁ EM 1932 | CNL | 1674    • LAMPIÃO TENTA INVADIR A FAZENDA CAMUC...  

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14 de abr. de 2025

A MISTERIOSA CASA DO ANGICO | O CANGAÇO NA LITERATURA | #195

  Por O Cangaço na Literatura

https://www.youtube.com/watch?v=s8u9MCCYpyw

Sabiam que existia uma casa perto da Grota do Angico? Será que encontraremos a casa de Dona Guilhermina, chamada muitas vezes de forma errada por "Cândida"? Segue o rumo!

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VISITE E SIGA O NOSSO "BLOG DO MENDES E MENDES".

 Por José Mendes Pereira

Se você gosta de ler histórias sobre o tema cangaço, lá no nosso blog (clique no link), http://blogdomendesemendes.blogspot.com (se não abrir, leve-o ao google), estão as melhores histórias cangaceiras de todos os tempos. São mais de 50 mil postagens e com muita responsabilidade e credibilidade, todas escritas pelos melhores pesquisadores, escritores e cineastas do nosso sofrido nordeste brasileiro. 

O nosso blog é visitado por quase todos os países do mundo, e até os Estados Unidos nos presenteiam com as suas generosas visitas.  

Veja ao lado esquerdo da página, um "globinho" girando e mostrando as nações que nos prestigiam com os seus acessos.

Agradecemos de coração a sua visita!

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OS CAMINHOS DE LAMPIÃO

  Por Hiper.história

https://www.youtube.com/shorts/KyMGq1JGpLQ

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8 de abr. de 2025

MARIA BONITA - SUA REPRESENTAÇÃO NA SÉRIE DA DISNEY POR ISIS VALVERDE.

  Por Albin de Souza

Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, nasceu em 1911 na Bahia e tornou-se uma figura central no cangaço, um fenômeno social que ocorreu no Nordeste do Brasil entre o final do século XIX e início do XX. O cangaço envolveu grupos armados que, em muitos casos, buscavam desafiar as condições sociais e políticas da época, embora também estivessem associados a atividades criminosas.
Em 4 de abril de 2025, o Disney+ estreará a série "Maria e o Cangaço", que aborda os últimos anos de vida de Maria Bonita. Isis Valverde interpreta a personagem principal, enquanto Júlio Andrade dá vida a Lampião. A narrativa explora os conflitos internos de Maria, dividida entre a vida no cangaço e o desejo de formar uma família.
As gravações ocorreram em locações no Nordeste, incluindo Cabaceiras, na Paraíba, conhecida como a "Roliúde Nordestina". Esses cenários buscam recriar o sertão da década de 1930, proporcionando autenticidade visual à produção.
A série oferece uma perspectiva sobre a história do cangaço, destacando a trajetória de Maria Bonita e sua luta por liberdade e identidade em um contexto social complexo.

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7 de abr. de 2025

MARY CARVALHO, FILHA DE INACINHO QUE É FILHO DOS CANGACEIROS MORENO E DURVALINA.

 Por Geraldo Júnior

Com a amiga Mary Carvalho, filha do meu amigo Inacinho e neta dos ex-cangaceiros Moreno e Durvinha. Recife/PE.

https://www.facebook.com/GeraldoJunior2017

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JOÃO SOUTO, FILHO DO CASAL DE CANGACEIROS

Geraldo Júnior

João Souto

Essa foi, sem dúvida alguma, uma das mais emocionantes e interessantes entrevistas que eu realizei. Um depoimento feito no fundo da alma. Um resgate de histórias de amor, dor, sofrimento e superação, contadas pelo nosso amigo João Souto, filho do casal-cangaceiro Moreno e Durvinha. Esse depoimento estará em breve sendo exibido nas páginas e canais Cangaçologia.

Até lá!


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6 de abr. de 2025

A ÍNDIA KATHAUÃ COBRA DE FILHO QUE MALTRATA SEUS PAIS

 Por José Mendes Pereira

 Fonte da imagem: https://publicdomainvectors.org

Boatos se espalham de repente. Se for bom, demora mais um pouquinho chegar à boca de fofoqueiros de calçadas, mas se o boato for ruim, ele corre o mundo mais rápido, e não escolhe as classes, atingindo até as sociais.  

http://galeria.colorir.com/contos-e-lendas/indios-e-vaqueiros/indio-pintado-por-ma-183069.html

O índio “Piatã” era um dos que vivia da caça e da pesca às margens do rio Mossoró, mas não gostava de respeitar o seu pai “Kauê”, um índio conhecido em toda região mossoroense e comunidades adjacentes como bondoso, mas vez por outra, o filho “Piatã” dava-lhe chicotadas sem olhar para o lugar que iria bater. 

http://www.colorir.blog.br/desenhos-para-colorir/desenhos-de-idosos-para-colorir

O velho “Kauê” tentava  se defender de todas as maneiras dos maus tratos praticados pelo filho, implorava até pelo amor de Deus para não ser maltratado, mas não tinha jeito, ou merecendo ou não, “Piatã” batia sem piedade no velho pai “Kauê”.

https://tudorbrasil.com/2014/04/16/a-roupa-da-classe-baixa-e-media-no-periodo-tudor/

A índia “Thaynara” mãe do Piatã e companheira do Kauê quando via a brutalidade do filho com o pai, partia para cima do “Piatã” com gosto de gás, e em suas mãos, um pedaço de pau, e, com toda sua força feminina, fortemente o batia, pois o que ela queria era defender o seu companheiro dos maus tratos daquele animal produzido por eles dois. Mas, geralmente, mãe e filho apanhavam um do outro, isto é, de igual para igual.

Aquela restrita vizinhança indígena temia defender o velho “Kauê” dos maus tratos praticados por “Piatã”, porque a sua violência poderia acontecer contra ela, e ali, viraria uma comunidade indígena sem código, sem ética, sem rumo e sem respeito.

Ninguém sabia explicar o porquê de tanto ódio armazenado na mente do “Piatã” contra o seu genitor Kauê, que o velho sempre estava ali, na hora em que aquele infeliz precisava, mas como pagamento, recebia fortes chicotadas daquele amalucado, um satanás em forma de gente.

A índia "Thaynara" chorava e se lastimava da má sorte que ganhara do mundo. Um filho totalmente desequilibrado, que não tinha um tico de dó do velho seu pai “Kauê”, com a idade avançada, andando devagar e com poucas chances de se defender, quase diariamente, ter que passar por violentas surras. O ódio do “Piatã” contra o pai era permanente, sempre, o velho “Kauê” estava sujeito a levar boas lapadas, e também reclamava da péssima vida que ganhara:

- Um inferno surgiu em minha cabana assim que o meu filho “Piatã” engrossou a voz, o pescoço e braços! - Dizia o velho “Kauê”. 

- Calma, Kauê! Calma! Se Deus nos trouxe ao mundo para sofrermos vamos aceitar o mundo do jeito que o Deus preparou para nós! Mas enquanto eu tiver forças para te defender dos maus tratos do Piatã, mesmo apanhando também dele, te defenderei. - Dizia a índia "Thaynara".

Mas o “Kauê” só apanhou até o dia em que a índia “Kathauã” "antes", não tinha tomado conhecimento dos maus tratos praticados pelo filho “Piatã”.

Toda comunidade fora chamada a atenção pela índia “Kathauã”, dizendo ela que quem se omite, é cúmplice. Soubera dos maus tratos que sofria o “Kauê”, feito pelo filho, através de pessoas que nem faziam parte daquela comunidade indígena.

No silêncio, a índia “Kathauã” em seu cavalo percorria toda a região, ali, só na finalidade de encontrar o “Piatã”, para um possível castigo, acusado de bater no pai. Ninguém ali abriria a boca para dizer que a índia procurava o “Piatã”. A índia mantinha ordem e era respeitada em toda região mossoroense. E quem era capaz de dizer a “Piatã” que “Kathauã” andava a sua procura? Só se fosse louco, mano!

No dia seguinte, “Piatã” foi encontrado pescando no rio Mossoró. De pressa, “Kathauã” chamou-o até a sua presença, pois precisava conversar com ele. Inocente, porque até aquele momento ele não sabia que a índia andava a sua procura, “Piatã” foi se aproximando, mas sempre receoso, vez que ele sabia muito bem quantos quilos pesava o chicote da “Kathauã” em suas mãos, e era uma verdadeira justiceira, sua volta era por dentro mesmo.

- Pronto senhora Kathauã, o que deseja de mim? – Perguntou ele com uma tremura nas pernas.

- Tenho conhecimento que você anda açoitando o seu velho pai “Kauê”, malandro?

E com um chicote ela o laçou, e com o outro o acoitava com muita violência.

Sendo justiçado pelo chicote da índia “Kathauã”, “Piatã” chorava desesperadamente, pedindo por todos os santos que “Kathauã” parasse com aquele castigo. E ainda lhe alertava:

- Dona “Kathauã”, bata devagar para não quebrar as minhas costelas...!

- Malandro, quando você açoita o seu velho pai se lembra que ele tem costelas também, e podem ser quebradas? – Perguntava ela o surrando como se fosse um animal.

Após muitas chicotadas sobre o largo lombo do “Piatã”, finalmente, “Kathauã” terminou o seu castigo, resolveu soltá-lo, dizendo-lhe:

- Vá embora e não quero mais ouvir falar que você açoita seu velho pai “Kauê”! Está me ouvindo bem? – Perguntava-lhe com voz poderosa de autoridade mesma.

- Sim senhora, estou!

“Piatã” entrou nas matas e nem quis mais ir atrás dos peixes que havia pegado ali, naquela pescaria, e nunca mais, na comunidade, se ouviu falar que ele tivesse batido no pai. Um exemplo para aqueles que pensavam bater nos seus pais também. A índia “Kathauã” nasceu em Mossoró para justiçar malandros!

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