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30 setembro 2025

UMA RARÍSSIMA FOTOGRAFIA DO EX-CANGACEIRO OLIVEIRA...

 

Por Cangaçologia 

... também conhecido na história cangaceira como Menino de Ouro ou Alagoano. Imagem registrada quando o ex-cangaceiro já se encontrava em idade avançada e residindo no sul do Estado do Ceará.

Continuando o texto do site Cangaçologia: 

Oliveira esteve presente em eventos importantes da chamada primeira fase do cangaço lampiônico, entre estes no episódio que culminou na morte do célebre cangaceiro Sabino Gomes o vulgo Sabino das Abóboras, que foi eliminado na Fazenda Piçarra de propriedade de Antônio da Piçarra no município cearense de Porteiras no dia 27 de março de 1928.

Fica o registro!

Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal Cangaçologia. 

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=811109641165793&id=100068002942733&set=a.419872530289508

Por Cangaço Eterno Oficial.

Sabino Gomes ou Sabino das Abóboras.

Sabino Gomes de Góis, alusivamente conhecido como “Sabino das Abóboras” nasceu na Fazenda Abóbora, localizada na zona rural do município de Serra Talhada/PE, próximo a fronteira com a Paraíba pertencente ao respeitado coronel Marçal Florentino Diniz pai de Marcolino Pereira Diniz.

Sabino era filho da união não oficial entre o coronel Marçal Florentino Diniz e uma cozinheira da fazenda. Consta que ele trabalhou primeiramente como tangedor de gado, o que certamente lhe valeu um bom conhecimento geográfico da região. Valente, Sabino foi designado comissário (uma espécie de representante da lei) na circunvizinhança da fazenda Abóbora.

Para alguns estudiosos do cangaço teria sido Sabino que coordenou a vinda do debilitado Lampião para ser tratado pelos médicos José Lúcio Cordeiro de Lima e Severino Diniz de um ferimento no pé ocasionado pelo confronte do chefe do cangaço com a polícia na localidade de Serra do Catolé, pertencente ao antigo município de Vila Bela, hoje Serra Talhada/PE. E que a amizade entre “Lampião” e o filho bastardo de Maçal Diniz, teria nascida na Fazenda Abóbora e se consolidado a ponto de Sabino se juntar ao “Rei do Cangaço” e seu bando, em uma posição de destaque, no famoso ataque de cinco dias ao Rio Grande do Norte, ocorrido em junho de 1927.

Asseguram também que a inserção de Sabino no cangaço se deu em razão do assassinato de um primo legitimo seu de nome Josino Paulo surdo-mudo, morto por Clementino Quelé - conhecido por tamanduá vermelho, nas pilhérias do cangaço. Por outro lado a corrente, que defende o ataque a cidade de Souza como porta de entrada de Sabino no bando de Lampião. Fato esse que veio a antecipar o afastamento do líder cangaceiro ao poderoso coronel  Zé Pereira, de Princesa, cunhado de Marcolino Diniz. Entre 1921 e 1922, acompanhou seu meio irmão Marcolino para Cajazeiras.

Sem dúvidas alguma, Sabino foi um dos mais perigosos cangaceiros que já existiu !

Na imagem, vemos o Cel. Marçal Diniz (esquerda) e Sabino das Abóboras (seu filho bastardo).

Gostou das informações?

https://www.instagram.com/p/DOEh91uCUJe/

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ALERTA AOS NOSSOS LEITORES.

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

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29 setembro 2025

NOVO LIVRO NA PRAÇA.

 Todos os cabras de Silvino reunidos em um só livro!

Por Lampião Aceso

Depois do sucesso de “Cangaceiros de Lampião de A a Z”, obra já em sua 3ª edição praticamente esgotada, o pesquisador Bismarck Martins de Oliveira apresenta aos amantes do tema um trabalho inédito:

“Cangaceiros de Antônio Silvino, O Rifle de Ouro – de A a Z –”.

Publicado pela Mídia Gráfica e Editora, com 330 páginas, o livro não é mais uma biografia do célebre líder cangaceiro, mas sim um catálogo histórico, elaborado com o rigor e o critério que marcam a produção do autor.

A obra reúne centenas de verbetes com nomes, fotos, origens, atuações e destinos dos cangaceiros que integraram o bando do “Rifle de Ouro”, entre 1897 e 1914, ano de sua prisão.

Mais do que narrar feitos, o livro oferece ao leitor uma visão documental da composição do grupo, tornando-se fonte preciosa para estudiosos, curiosos e apaixonados pela história do cangaço.

Valor: R$ 80,00 (frete incluso)

Interessados podem entrar em contato diretamente com o autor: (81) 99609-5282

https://lampiaoaceso.blogspot.com/2025/09/novo-livro-na-praca.html

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28 setembro 2025

O CANGACEIRO SABONETE II ESTAVA NA GROTA DO ANGICO NO DIA DA CHACINA AOS CANGACEIROS DO CAPITÃO LAMPIÃO.

  Por José Mendes Pereira

Cangaceiro Sabonete.

O cangaceiro Sabonete II estava na Grota do Angico, em Porto da Folha, atualmente Poço Redondo, no Estado de Sergipe, no momento em que os cangaceiros foram metralhados, deixando 11 delinquentes mortos, além de um volante policial. Sabonete II saiu vitorioso, quando conseguiu fugir do cerco feito pelas autoridades do governo, um deles, o comandantes tenente João Bezerra da Silva.

Capitão Aníbal Vicente Ferreira. Este agiu pelo coração e não pela razão.

Acho que o leitor está lembrado do Sabonete II que era irmão do também cangaceiro Borboleta, aquele que foi se entregar em Jeremoabo ao capitão Aníbal Vicente Ferreira. Nesse dia, os cangaceiros Juriti e sua companheira Maria de Juriti estavam em companhia do Borboleta.

Nesta imagem aparece o cangaceiro Borboleta que é o primeiro da direta acima da foto. Esses cangaceiros se entregaram ao comando do capitão Aníbal Vicente Ferreira no dia 19 de outubro de 1938, na Fazenda Nova, localizada a 22 léguas de Jeremoabo-BA. De lá, foram escoltados pelo tenente Alípio e por outros membros da coluna volante.

Os cangaceiros que se renderam foram: Mané Pernambucano (ou Mané Pernambuco), Balão, Candeeiro, Juriti, Dulce, Criança, Novo Tempo (este  o meu amigo Balão teria dito que ele foi morto na Grota do Angico, mas não foi); Zé Sereno, Marinheiro, Laranjeira, Ponto Fino III, Cuidado, Quina-Quina II, Azulão V e Borboleta. (Aqui o Azulão V aparece na foto). Totalizando 15 cangaceiros na imagem.

Cada um deles está identificado na fotografia para facilitar a compreensão e o reconhecimento por parte dos estudiosos e admiradores da história do cangaço.

Gostou dessas informações? Deixe sua opinião nos comentários e inscreva-se em nosso canal no YouTube. O link está na bio!

Esta informação está no site Cangaço Eterno Oficial e no Instagram: - https://www.instagram.com/p/DMPwM4CuGqB/

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27 setembro 2025

O CANGACEIRO AMOROSO ESTAVA NO DIA DA CHACINA AOS CANGACEIROS NA GROTA DO ANGICO-SERGIPE.

  Por José Mendes Pereira


Amoroso estava no meio dos cangaceiros no dia do ataque aos delinquentes de Lampião na Grota do Angico, mas ele conseguiu salvar a sua vida dos estilhaços de bala, enviados pelas armas dos policiais das volantes comandadas pelo tenente João Bezerra da Silva.  

A pesquisadora Edna Araújo escreveu o que segue:

O TRISTE FIM DO CANGACEIRO AMOROSO... NASCIDO COMO JOÃO PAES DA COSTA.

O cabra quando no cangaço entrava, já sabia que no mundo o homem não nascia para sofrer tanto e depois virar um santo.

No primeiro ato jogava sua sorte no vulto da poeira onde a cobra peçonhenta dava o bote.

E foi assim com cada um dos cabras de Virgolino.

O cangaceiro José Paes da Costa, por alcunha Amoroso.

Foi do bando de Lampião, viveu ali por muitos anos, sem lei, sem patrão.

Nas cercanias das caatingas nordestinas, arando a morte no chão.

Todos no cangaço sabiam que lutar contra a palavra, era uma luta vã.

E quem era fraco, no mundo de fortes poderosos, não rompia uma manhã.

Essa foi a saga, de mais um cangaceiro do bando de Lampião.

José Paes da Costa, por alcunha; Amoroso.

No golpe de sorte....

quis o destino, poupar-lhe a vida, na madrugada fatídica do dia 28 de julho de 1938.

Escapou ileso, mesmo vendo a morte de perto, foi o alvo do primeiro tiro.

Saiu correndo feito louco pelas caatingas, fugindo da fuzilaria.

Porém no dia 14 de outubro do mesmo ano 38...

a volante baiana, armou uma emboscada.

Prometendo que se ele baixasse as armas e se entregasse, suas dívidas com a justiça seriam perdoadas

Porem não cumpriu com o combinado, na traição ...

no caminho da Vila Pinhão, próximo a Sergipe, pela volante baiana, do tenente José Luís foram fuzilados .

Os cangaceiros abatidos junto com ele foram, Cruzeiro II e Bom de Veras.

Dessa tocaia mortal, apenas Balão II escaparia.

E assim foi dado cabo ao cangaceiro Amoroso, que escapou do massacre em Angico, porém, seu destino já estava selado, o encontro com a morte apenas foi naquele dia adiado.

https://www.facebook.com/groups/471177556686759/posts/2061011764369989/

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26 setembro 2025

O CANGACEIRO ELÉTRICO ESTAVA NA GROTA DO ANGICO, NO DIA DA CHACINA AOS CANGACEIROS DE LAMPIÃO.

 Por José Mendes Pereira

O cangaceiro Elétrico estava na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, no dia do ataque aos cangaceiros de Lampião, e ele foi assassinado pelas armas da volante do tenente João Bezerra da Silva, em 28 de julho de 1938, em Porto da Folha, atualmente Poço Redondo.

https://www.youtube.com/watch?v=Rs5MDtXqjnY

Afirma o site "No Rastro do Cangaço" que Lampião, o rei do cangaço, na hora de reforçar o seu bando de cangaceiros, escolhia sempre os cabras mais temidos e valentes do Sertão Nordestino. Um destes destemidos foi o Cangaceiros de alcunha Elétrico, que participou de vários combates sob o comando do Capitão Virgulino Ferreira da Silva. Era homem de confiança do chefe e morreu junto com ele, Maria Bonita e mais oito cangaceiros em 28 de julho de 1938.

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25 setembro 2025

MANOEL DANTAS LOYOLA O CANGACEIRO CANDEEIRO ESTAVA NA GROTA DO ANGICO, EM PORTO DA FOLHA, ATUALMENTE POÇO REDONDO, EM SERGIPE NO DIA DA CHACINA AOS CANGACEIROS DE LAMPIÃO.

  Por José Mendes Pereira

O ex-cangaceiro Manoel Dantas Loiola, o Seu Né, ladeado pela sua esposa dona Linda, e o historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros. - https://tokdehistoria.com.br/2013/07/24/6549/

O ex-cangaceiro Candeeiro estava na Grota do Angico no dia da chacina aos cangaceiro do afamado e sanguinário Capitão Lampião. Felizmente ele conseguiu sair do tiroteio com vida. 

Maria Bonita e Lampião

O ataque aconteceu na madrugada  do dia 28 de julho de 1938, quando todos ainda estavam deitados. O primeiro a ser morto foi o capitão Lampião, posteriormente Maria Bonita, e assim foram eliminados 11 cangaceiros, além do volante policial Adrião Pedro de Souza. 

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22 setembro 2025

OS EX-CANGACEIROS SILA E ZÉ SERENO ESTAVAM NA GROTA DO ANGICO NO DIA DA CHACINA AOS DELINQUENTES DE LAMPIÃO.

 Por José Mendes Pereira 


Os cangaceiros Sila e Zé Sereno  estavam na Grota do Angico, em Porto da Folha, atualmente Poço Redondo, no Estado de Sergipe, no dia 28 de julho de 1938, no momento do ataque aos cangaceiros da Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia., do afamado capitão Lampião e conseguiram contar vitória, isto é, saíram de lá com vida.

INTERESSANTE E MEIO DUVIDOSO.

A literatura lampônica diz que o cangaceiro Zé Sereno teria suspeitado que numa garrafa de bebida tinha dúvida que ela teria um furinho e poderia ter  veneno.

Conta que Zé Sereno apossou-se das compras e foi as vistoriar. Pegou uma garrafa de conhaque e viu com dificuldade, um furinho no selo, feito por uma agulha hipodérmica. Veneno! Ciente que o rei do cangaço daria valor à sua descoberta, levou a garrafa a Lampião e disse:

- Seu Capitão, o sinhô é cego de uma vista, mas com a outra enxerga até demais. Olha aqui.! Mostrou o furo por onde alguém possivelmente tinham injetado veneno.

- É mesmo, disse Lampião, e o resto das encomendas?

- Ta tudo envenenado, menos a cachaça que Pedro (Pedro que ele se refere é Pedro de Cândido), sabia que iria ter de provar, respondeu Zé Sereno.

- É bom nós sairmos daqui, si não nós vamos ser cobertos de balas.

- Amanhã cedo, nós sairemos daqui, disse Lampião.

- Sairmos é, nós vamos sair é com bala. Retrucou Zé Sereno.

Depoimento de Zé Sereno a Antônio Amaury sobre a suspeita dele de veneno nas bebidas levadas para o coito por Pedro de Cândido.

Livro: Assim Morreu Lampião.

Autor: Antônio Amaury Corrêa de Araújo

E aí, o que vocês acham? Tinha ou não tinha veneno? Ou foi invenção de Zé Sereno, como muitos até hoje afirmam?

Não sou tão leigo assim e nem sábio no que diz respeito a cangaço, mas isto foi uma invenção do Zé Sereno. Quem estava lá na Grota do Angico, nunca falou que isto aconteceu, somente Zé Sereno vem com uma desta, sem graça e sem credibilidade para o estudo cangaceiro. 

Os remanescente de Lampião que conseguiram escapar, nenhum falou nada sobre o veneno aos cangaceiros.

Não falo de quem entrevistou o facínora e escreveu o que ouviu do cangaceiro , e sim, de cangaceiros puxando a sardinha para o seu prato.

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21 setembro 2025

FOTOGRAFIA DE ENEDINA COMPANHEIRA DO CANGACEIRO ZÉ DE JULIÃO “CAJAZEIRA”.

  Por José Mendes Pereira

Esta foto é da ex-cangaceira Enedina, que era companheira do ex-cangaceiro Zé de Julião, e pertence ao acervo do saudoso escritor e pesquisador do canga Alcino Alves Costa. Ela estava presente no momento da chacina aos cangaceiros de Lampião, inclusive  ele e sua rainha do cangaço Maria Bonita estavam lá, e foram assassinados juntamente com 9 cangaceiros, além do volante Adrião Pedro de Souza. 

ADENDO:

"ENEDINA FOI ATINGIDA NA CABEÇA. O S4NGUe CORRIA NAS MINHAS PERNAS." (Segundo afirmou a EX-CANGACEIRA SILA). 

Um relato emocionante contado pela ex-cangaceira Sila, sobrevivente de Angico, sobre o desfecho do ataque policial que culminou nas mortes de Lampião, Maria Bonita, nove cangaceiros e um soldado da força policial. Fato ocorrido na Grota do Angico em Sergipe. - - Geraldo Júnior.

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20 setembro 2025

MACELA - CANGACEIRO.

  Por José Mendes Pereira

Não tenho maiores informações sobre o cangaceiro Macela, ele foi assassinado juntamente com o capitão Lampião, sua rainha Maria Bonita e mais 8 cangaceiros, num total de 11, incluindo ele, além do volante Adrião Pedro de Souza, em 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, em Porto da Folha, atualmente pertencente a Poço Redondo, no Estado de Sergipe.


Este local  é a Grota do Angico onde os cangaceiros da Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia. foram surpreendidos, e alguns deles assassinados pela metralhadora comandada pelo tenente João Bezerra da Silva. Esta chacina ficou registrada na história do combate aos cangaceiros no nordeste brasileiro.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1935123533305454&id=472994219518400&set=a.472996196184869

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19 setembro 2025

COCOTA O MAIOR SERESTEIRO DE MOSSORÓ - NO RIO GRANDE DO NORTE.

  Por José Mendes Pereira

Cocota.

No dia 09 de novembro de 1935 (se vivo estivesse, agora em novembro, Cocota completaria 90 anos), em nossa querida cidade de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, nasceu Francisco Almeida Lopes, mais conhecido como Cocota. Com sua bela voz, Cocota tornou-se conhecido como um grande seresteiro e bom violonista. 

Este carinhoso apelido eu não tenho conhecimento quem o deu, mas vou entrar em contato com Oseas Carlos André Almeida Lopes, para saber o verdadeiro autor deste apelido  do seresteiro Cocota. Sei apenas que é um pássaro. 

Cocota. - https://www.avesornamentaisjej.com.br/caturrita

Era filho de Messias Lopes de Macedo e dona Joana de Almeida Lopes. Nas décadas de 50 e 60, às noites mossoroenses, eram prestigiadas pela voz do seresteiro, ele cantava músicas românticas, para agradar os boêmios da noite que vinham prestigiá-lo por seu cântico e sua voz que encantava as pessoas que o ouviam cantarolar os grandes sucessos de Francisco Alves, Orlando Silva, Nelson Gonçalves, entre outros. 

Já considerado um talentoso para a música, ele frequentava muito o “Bar Pinguim”, sendo que ele abrilhantava as noites de outrora com sua voz e violão, era um grande amante das músicas românticas, inclusive das canções de Lupicínio Rodrigues, como por exemplo, “Nevos de aço” e “Esses moços”, que eram grandes sucessos naquele tempo.

Cocota foi um músico de grande influência no meio dos boêmios como afamado seresteiro, pois ele simplesmente cantava por prazer, sendo que ele nunca gravou nenhum disco.

https://defato.com/cultura/86160/reprter-luiza-gurgel-faz-um-passeio-no-tempo-de-mossor-cidade-dos-cinemas

Contam que nos anos 50, quando o cantor Vicente Celestino veio para Mossoró, hospedou-se no Grande Hotel, e ali, ele se recusou atender as suas fãs, mas não resistiu o canto do Cocota, e foi para a janela do Grande Hotel admirar a expressão da voz daquele seresteiro.

LEIA O QUE EU ESCREVI EM 2012 SOBRE COCOTA:

Francisco de Almeida Lopes era carinhosamente alcunhado em Mossoró por Cocota. Seresteiro de primeira categoria; amigo dos amigos, conduzia consigo uma admirável popularidade. Nasceu na cidade de Santa Luzia, e era filho do senhor Messias Lopes de Macedo e da honrada dona Joana Almeida Lopes, e irmão dos cantores Oseas Lopes (o atual Carlos André), Hermelinda Lopes e João Batista Almeida Lopes, que artisticamente é conhecido por João Mossoró.

https://www.designi.com.br/7121d9951f8492ad

Uma jovem que era empregada doméstica dos seus pais conduzia consigo uma paixão louca pelo seresteiro. O mais interessante, a jovem tinha um irmão ainda criança, que não se sabe o que ele havia feito contra o Cocota, fazendo com que ele o castigasse, dando-lhe uma terrível surra. A agressão do Cocota foi tão violenta, que seus irmãos, juntos, quase não conseguiram arrancar a criança dos braços do agressor. Salva das violências praticadas pelo seresteiro, a criança saiu em choro, prometendo-lhe que quando crescesse iria matá-lo, ou de um jeito ou de outro.

Já perdemos 2 membros do Trio Mossoró - Hermelinda de Almeida Lopes (Mossoró, faleceu no dia 1°. de abril de 2023) foi uma cantora e compositora brasileira. João Mossoró faleceu numa quarta-feira, 23 de abril de 2025. A notícia foi amplamente divulgada por meio de suas redes sociais, pelo poeta e compositor Marcus Lucena, amigo de João. Do Trio ainda temos o Oséas Carlos André Almeida Lopes, o que permanece com a sanfona em mãos.

Anos após, quando os irmãos formaram o Trio Mossoró, Cocota não fazia parte do grupo, mas no auge do sucesso, e já morando no Rio de Janeiro, os irmãos resolveram levá-lo para o Rio, tentar "carreira solo", com o apoio do Trio.

Não se sabe se o que aconteceu contra o Cocota tenha sido causado por uma paixão da jovem, mas tudo indica que sim, já que ele estava de viagem pronta para juntar-se aos irmãos, que já brilhavam no mundo artístico. Sabendo que tão cedo ele não voltaria a Mossoró, sua terra natal, ou talvez nunca mais, é provável que ela tenha sido a idealizadora de um plano triste e doloroso.  

Rio de Janeiro - https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/rio-de-janeiro-brazil-imagem-royalty-free/150271779?adppopup=true

Já que o Cocota viajaria para a “cidade maravilhosa”, a jovem o convidou para fazer uma festinha em sua residência, onde lá ele cantaria as mais belas músicas que faziam sucesso na época.  Como ele era um jovem conhecido na cidade, amigo de muitos, não negou a sua solicitação, dando-lhe a palavra que ao  anoitecer estaria presente em sua residência.  

Só como ilustração - https://br.freepik.com/vetores-premium/homem-tocando-um-violao-e-cantando-a-cancao_9490495.htm

Cocota era um jovem que não dispensava um bom gole, e nessa noite, bebeu vários goles a mais, chegando a ficar totalmente embriagado. É claro que a jovem sentindo a perda da sua paixão, e talvez, não se sabe, premeditou o crime, tenha lhe dado ainda uns goles a mais. Já muito embriagado ela o convidou para se deitar, prometendo-lhe que no dia seguinte o levaria para casa dos seus pais. Cocota concorda, e caminha para o quarto, onde lá se deitou.   

Mas o seresteiro não imaginava que a sua viagem e carreira artística estariam prestes a serem encerradas, e por má sorte ou coisa arquitetada, o Cocota estava marcado para morrer. 

https://pt.dreamstime.com/menino-correndo-com-tesoura-jovem-que-faz-coisas-perigosas-e-imprudentes-proibidas-ou-potencial-perigo-idiom%C3%A1tico-dizendo-para-image218079415

E na noite do dia 12 de fevereiro de 1962, a criança que Cocota açoitara, que agora já era um jovem, chegou ao local da festa. Apoderado de uma tesoura, o rapaz começou a furá-lo. Foram 38 perfurações. Cocota tentou escapulir pela porta da cozinha, mas sobre o muro da casa da jovem era cheio de cacos de vidro, e por mais que ele tentou subir, não conseguiu se livrar da morte, caindo logo em seguida.

https://pt.pngtree.com/freepng/man-climbs-over-wall-blockade-pop-professional-vector_10100811.html

Cocota tentou se livrar da morte, fez tantos esforços para viver, no intuito de apresentar a sua invejada profissão aos brasileiros, principalmente aos seus conterrâneos mossoroenses. Mas infelizmente não conseguiu, calando assim e acabando com os sonhos daquele que foi o maior seresteiro da nossa cidade Mossoró.

Seu Messias e Dona Joana Lopes tiveram o desprazer de ver o seu ente querido morto, com o corpo e os punhos banhados em sangue, saindo pelas perfurações feitas pela maldita tesoura e pelos cortes dos vidros.   

Praça dos Seresteiros. - Esquecida pelo poder público. 

A Praça dos Seresteiros quase nada resta. Logo fica escondida, isolada da visão humana. Poder público só restaura obras se ficarem expostas aos olhos dos eleitores. 

Os mandões do poder público, desde então, nada fizeram de maior importância para homenageá-lo. Mas seus irmãos ainda não perderam as esperanças que esse dia venha acontecer, que na Praça dos Seresteiros seja colocado o seu busto, fundido em bronze, para apresentar às futuras gerações, que ele foi o maior seresteiro de todos os tempos da nossa cidade de Mossoró. 

https://www.youtube.com/watch?v=iOIZnRz1rLQ

Após a sua visita à minha casinhola João Mossoró foi meu amigo desde o ano de 2012 até 2023 (intervalo de 2024 e 2025 já se encontrava doente), por eu ser garoto de propaganda dos seus shows. Ele fazia shows todo mês neste famoso mercado chamado CADEG  - Mercado Municipal.  

https://www.tripadvisor.com.br/ShowUserReviews-g303506-d4155534-r392717431-Mercado_Municipal_RJ_Cadeg-Rio_de_Janeiro_State_of_Rio_de_Janeiro.html

Infelizmente o grande cantor mossoroense faleceu no dia 23 de abril de 2025, aos 78 anos. Veja um dos anúncios em nosso blog: 

https://blogdomendesemendes.blogspot.com/2014/07/o-cantor-joao-mossoro-fara-show-no.html

https://blogdomendesemendes.blogspot.com/2015/11/o-cantor-joao-mossoro-faz-show-no.html

https://www.youtube.com/watch?v=6v2R3cUheOM

Uma das melhores interpretações de João Mossoró. Acho bem melhor do que com o autor Almir Sater. Não estou menosprezando o compositor, mas é apenas a minha opinião.

Poeta Kydelmir Dantas de Oliveira

Se você quiser conhecer o Trio Mossoró por completo, entre em contato com o professor, poeta, escritor, e pesquisador do cangaço, Luiz Gonzaga e Trio Mossoró Kydelmir Dantas, através deste endereço eletrônico: 

kydelmir@petrobras.com.br

Nota: Todas as informações deste artigo foram gentilmente cedidas pelo cantor Carlos André, quando de sua visita à minha residência, em companhia do irmão João Mossoró e do professor, poeta, escritor e pesquisador do cangaço, Luiz Gonzaga e Trio Mossoró Kydelmir Dantas, no dia 12 de Junho de 2012.

Algumas fotos são apenas como ilustração.

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18 setembro 2025

FILHO E NORA DOS CANGACEIROS SILA E ZÉ SERENO.

 Por José Mendes Pereira

Susi Ribeiro é nora dos ex-cangaceiro de Lampião Sila e Zé Sereno. Em anos passados nós tínhamos contatos sobre os estudos cangaceiros, mas ela desapareceu. Espero que ela volte a falar sobre a sua sogra Sila e Zé Sereno. Eu tenho publicado em nosso blog as fotos dos seus pais, mas infelizmente não tenho mais contato com ela para nos contar mais sobre os seus sogros. Este que está na foto era seu esposo Wilson, filho dos cangaceiros Sila e Zé Sereno, e segundo ela, ele faleceu de um infarto. Esta foto foi enviada por ela para nosso blog.

Aguardo novos contatos, Susi Ribeiro!

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16 setembro 2025

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"

 ESTE LIVRO CONTINUA FAZENDO SUCESSO EM TODO BRASIL.

 

Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão
Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:
(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

Peça através destes e-mails:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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15 setembro 2025

98 ANOS DA RESISTÊNCIA AO BANDO DE LAMPIÃO.

  Por Comunicação

Foi em 13 de junho de 1927. A data que o mossoroense não esquece. Isso porque foi nesse dia que Mossoró resistiu a invasão do cangaceiro mais temido do Brasil. Era a primeira vez que Lampião saía escorraçado de uma luta.

De acordo com a história, foi no dia 12 de junho que o prefeito Rodolfo Fernandes recebeu a primeira comunicação informando sobre a chegada do bando de Virgolino Ferreira da Silva. Mesmo sendo alertado sobre o risco, o coronel Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins encaminhou bilhete endereçado ao próprio Lampião afirmando que os mossoroenses iam resistir. E resistiram.

Foi às 17h30 do dia 13 de junho que a cidade parou pra ouvir a chuva de balas que teria durado quase duas horas. Os cangaceiros encontraram uma trincheira montada em frente à Igreja de São Vicente, localizada no Centro de Mossoró.  Eram pouco mais de 80 cangaceiros contra cerca de 200 mossoroenses.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Igreja-S%C3%A3o-Vicente-Mossor%C3%B3.jpg

Um dos mais cruéis do bando, Jararaca, saiu ferido. Informações da época relatam que ele foi enterrado vivo no cemitério local. Lampião e seu bando fugiram.

https://www.youtube.com/watch?v=GLevSYuWk2w

A primeira cidade a resistir ao rei do cangaço possui uma representação emblemática. O fim do ataque é o começo de uma história que iria se espalhar por todo o Nordeste e marcar o início da queda do rei do cangaço.

https://prefeiturademossoro.com.br/noticias/90-anos-da-resistencia-ao-bando-de-lampiao/3628

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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