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23 novembro 2015

BENJAMIN ABRAHÃO – ENTRE ANJOS, CANGACEIROS E... VOLANTES.


Uma fotografia raríssima em que o polêmico Benjamin Abrahão aparece ao lado de um caminhão, onde podemos ver Policiais Volantes embarcados em um caminhão, provavelmente se preparando para seguir na caça aos cangaceiros.

Benjamin Abrahão devido à sua astúcia e desenvoltura conseguiu durante certo período transitar livremente tanto entre Forças Policiais, assim como no bando de Lampião.

Benjamin Abrahão no auge do cangaço conseguiu fotografar e filmar o dia a dia do grupo cangaceiro e muitas das imagens de Lampião e sua gente que hoje conhecemos são frutos de sua coragem e ousadia.

Uma ousadia que “possivelmente” tenha sido a causadora de sua morte precoce, ocorrida de forma misteriosa e envolta de mistérios e contradições.

Foto: Acervo de Antônio Amaury Corrêa de Araújo
2ª fonte: facebook

Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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DO JORNAL O GLOBO DE 24 DE SETEMBRO DE 1930


Reportagem do jornal O globo, de 24 de setembro de 1930, noticiando os feitos e os crimes dO REI Lampião e seu bando, já em pleno auge de sua fama.

Fonte: facebook

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21 novembro 2015

ESTES FORAM G-MAILS ENVIADOS PARA MIM POR DANIEL MOURA, BISNETO DE ANÁLIA FERREIRA DA SILVA IRMÃ DE LAMPIÃO.

Por Daniel Moura
Não sei quem é neto de Anália, se é o pai ou a mãe, mas os outros são bisnetos de Anália Ferreira

Boa tarde, amigo José Mendes Pereira! - Em Mossoró Rio Grande do Norte:

Eu sou o Daniel Moura bisneto da Anália Ferreira, e conforme o combinado, essa é a foto da minha família. Sentados estão meus pais, e em pé da esquerda para direita, minha irmã mais nova, e a mais velha, e eu, claro.

E perante as fotos já postadas, só peço que os leitores respeitem, e não façam o uso distorcido ou deturpado, juntamente com as informações por mim já fornecidas, pois tenho que prezar pelo bem da minha família né? Se puder avisar em seu blog, desde já agradeço.

Outro:

Mas ainda pode me tirar uma dúvida? Estou em conflito com o nome de minha bisavó, Anália/Amélia. Será que não teria por acaso alguma outra mulher na família com nome de Amélia segundo os estudiosos? Nem que fosse uma prima ou tia?

Adendo: - José Mendes Pereira

Grande Daniel Moura:

Eu estou apenas lhe passando o que estudei sobre os seus tios e tias, mas aprendi com os estudiosos do cangaço, e, eu, residindo em Mossoró, no Rio Grande do Norte, tão distante de onde nasceu o cangaço mesmo, só informo o que aprendi com os pesquisadores e escritores.

Todos os filhos dos seus tetra-avós são:

Antonio Ferreira,
Livino Ferreira,
Virgulino Ferreira,
Virtuosa Ferreira,
João Ferreira,
Angélica Ferreira,
Ezequiel Ferreira,
Maria Ferreira (dona Mocinha),
Anália Ferreira.

Ainda nasceram duas meninas e segundo um pesquisador (não me recordo no momento, mas me parece ter sido informação do escritor Sabino Bassetti, "se não foi, desculpa-me grande José Sabino Bassetti"), e uma delas morreu queimada. Então foram 11 filhos de José Ferreira com dona Maria Sulena da Purificação.

Alguns estudiosos do cangaço afirmam que Antonio Ferreira não era filho de José Ferreira, e sim, de um senhor chamado Venâncio, mas o escritor José Bezerra Lima Irmão que fez pesquisa durante 11 anos, descobriu que, o Antonio também era filho de José Ferreira. Como ele chegou a esta conclusão? Pela data do casamento de José Ferreira/Maria, e pela contagem dos meses do casamento do casal, ele é mesmo filho do patriarca dos Ferreiras.

Não tem na história do cangaço uma Amélia sendo irmã de Lampião. Você é muito novo e deve ter si confundido, já que não conheceu a sua bisavó, por morar em outro lugar distante da cidade que você morava ou ainda mora.

Respondeu-me o Daniel dizendo seguinte:

Ah, sim José Mendes Pereira! Então deve ser isso, porque depois que minha avó foi embora da Paraíba os contatos com os familiares foram perdidos, tanto que ocorreu um encontro com seus irmãos que já não se sabia mais o paradeiro. Ela podia estar confundindo o nome então pela distância e os longos anos que ficaram sem se falar. 

Netinha, Limério e Chiquinha filhos de Anália irmã de Lampião

Segue uma foto de Francisca Ferreira da Silva, carinhosamente chamada de Vó Chiquinha por nós netos, bisnetos e tataranetos ou Dona Chiquinha por seus amigos e pessoas de seu convívio, juntamente com seus irmãos Limério e Tia Netinha nesse grande e feliz reencontro. Da esquerda pra direita: NETINHA, LIMÉRIO, CHIQUINHA. Somente Netinha está viva.

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20 novembro 2015

O CANGACEIRO JARARACA E SUAS GARGALHADAS NA CADEIA PÚBLICA DE MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira

Muita gente pensa que histórias que se passaram no cangaço, e foram contadas por cangaceiros que chegaram a ser presos, ou contadas por remanescentes que conseguiram salvar as suas vidas, quando perseguidos pelos volantes policiais, que após o fim do cangaço, estas histórias são apenas invenções. Mas não são.

Leia o que disse o escritor "Xico Sá" sobre o que escreveu o jornalista Lauro da Escóssia, na entrevista que fez com José Leite de Santana, o cangaceiro Jararaca, lá de Buíque, no Estado de Pernambuco, quando estava preso na Cadeia Pública de Mossoró. 

Historiador Vingt-un Rosado Maia e o jornalista Lauro da Escóssia    

"Mesmo com um rombo de bala no peito (na foto você, leitor, ver claramente o estrago feito por uma bala no peito) conseguiu gargalhar durante uma entrevista na cadeia.
            
O cabra de Lampião dizia que era por causa das lembranças divertidas do cangaço. Entre as memórias que ouviu do preso, Lauro da Escóssia descreve o dia em que Lampião teria invadido a festa de casamento de um inimigo e, com seu próprio punhal, sangrado o noivo. Já a noiva teria sido estuprada na caatinga pelos cabras do bando.
             
Segundo o relato de Jararaca Virgulino também ordenou que os convidados de um baile tirassem as roupas, e dançassem um xaxado completamente nus".

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EM RECENTE ENTREVISTA PARA ADERBAL NOGUEIRA: O BENJAMIN ABRAÃO MODERNO

Por João de Sousa Lima

O Cearense Aderbal Nogueira tem realizado inúmeras entrevistas e documentários sobre o cangaço, ouvindo seus últimos remanescentes.





Ele conseguiu reunir o mais extenso arquivo de depoimentos de ex-volantes, cangaceiros, coiteiros e estudiosos do cangaço, acervo que disponibiliza para os pesquisadores sérios do tema.





Em recente evento do cangaço acontecido no Cariri Cearense, Aderbal começou mais um documentário que com toda certeza trará fatos e discussões pontuais  com a temática cangaço.

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MORTE DO RADIALISTA JOSÉ MARIA MADRID E PORQUE MADRID EM SEU NOME

Por José Mendes Pereira 
Dom Gentil Diniz Barreto, Alcides Belo e o radialista José Maria Madrid todos já falecidos

José Maria (Madrid) tinha uma voz que admirava quem a ouvia, e foi radialista por muitos anos da Rádio Difusora de Mossoró, mas havia trabalhado em outras emissoras fora da cidade.

Certa vez, ele me falou que, a origem de "Madrid" como sobrenome do seu nome, foi porque em 1965, a "Orquestra Casino de Sevilla", da Espanha, esteve em Mossoró, e ele participou da apresentação da orquestra de Sevilla ao público pagante. Como um dos cantores se chamava José Maria Madrid, assim que a Orquestra foi embora, os próprios amigos radialistas começaram a chamá-lo de Madrid. Assim ficou conhecido por onde ele passava, por "José Maria Madrid".

Não tenho muita certeza em que ano ele faleceu, mas foi no final dos anos 80, ou no início da década de 90, do século que se passou. José Maria Madrid não merecia, mas teve uma morte muito triste. Infelizmente o José Maria Madrid era viciado em um gole a mais. Residia no conjunto Abolição. 

 
www.casinodesevilla.com.br

Nessa tarde, ele pegou um ônibus, na mente que estava caminhando para sua residência em direção ao Oeste, mas estava totalmente enganado, caminhando em direção ao Sul. O ônibus fazia o Bom Jesus, bairro que fica muito distante do centro da cidade de Mossoró. Em certo lugar, ele desceu do ônibus, e foi até a uma casa e pediu água. 

A dona da casa perguntou-lhe para onde ele estava indo. Ele disse que estava caminhando para sua residência, no bairro Abolição, isto é do outro lado da cidade. 

Ela lhe disse que ele estava enganado. Tinha que voltar para o centro da cidade, porque o bairro que ele estava naquele momento, era o Bom Jesus. 

Ensinado por ela o local onde iria pegar o ônibus de volta para a cidade de Mossoró, não acertou, findou caminhando para dentro da mata, e lá caiu, ou resolveu deitar-se no meio da linha de trem, que naqueles dias, não mais passava o trem, somente o chamado trole, levando algumas coisas para reparar algo. 

A noite chega, e lá, ele está dormindo no meio dos trilhos. Mas infelizmente, o trole que vinha voltando para a Estação Ferroviária de Mossoró, os funcionários não perceberam, que ali alguém estava deitado. Passou por cima do radialista, o deixando já pronto. 
  
Antiga Sambra - hoje funciona um chopp - não tenho a fonte desta foto

Grande José Maria Madrid! Bebi muitas pingas com ele no restaurante da dona Necy, esquina com a antiga SAMBRA.

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Um pouco sobre a biografia do radialista José Maria Madrid

José Maria Madrid, Radialista – Rua existente no bairro Abolição IV, de acordo com a Lei Nº 1.876 de 18 de dezembro de 2003.

José Maria Neto cujo nome artístico era José Maria Madrid era natural do município de Santa Cruz-RN, tendo nascido no dia 12 de agosto de 1939. Filho do professor Cosmo Ferreira Marques e Maria Pia Marques. Chegou à cidade de Mossoró em 04 de novembro de 1951, quando passou a trabalhar na Rádio Difusora, onde permaneceu por 23 anos. Ele deixou viúva Claudete Maria Rodrigues Marques e dessa união nasceu os filhos: Ana Karina, Erika, Franklin, Rita de Cássia, Fabíola, Semirames e Vlademir. Foi um dos grandes locutores de rádio em Mossoró. Exerceu sua pro-fissão nas seguintes emissoras: Rádio Difusora de Mossoró; Rádio Tapuyo; Rádio Libertadora Mossoroense; Rádio Rural de Mossoró; Rádio Princesa do Vale, em Assu-RN; Rádio Progresso, de Sousa-PB; Rádio Dragão do Mar, em Fortaleza-CE, além de outras. Faleceu na noite do dia 20 de dezembro de 1994, vítima de uma tragédia que aconteceu nesta cidade, na ferrovia que liga Mossoró/Sousa-PB, no quilômetro 756, próximo ao Sítio Bom Jesus, quando ele foi esmagado por uma locomotiva. Logo após foi se-pultado no Cemitério São Sebastião, município de Mossoró-RN.

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RESISTÊNCIA AO BANDO DE LAMPIÃO

Lampião e seu bando em Mossoró, no ano de 1927.

Mais um importante ato libertário ocorrido em Mossoró, ano de 1927, foi a resistência ao bando do cangaceiro mais famoso do nordeste brasileiroVirgolino Ferreira da Silva, popularmente conhecido como "Lampião". Nesse mesmo ano, o município experimentava um crescimento tanto no comércio e na indústria. O bando entrou no Rio Grande do Norte pelo município de Luís Gomes, na transição entre os dias 9 de 10 de junho, percorrendo várias cidades do oeste do Rio Grande do Norte, até chegar a uma cidade conhecida até os dias atuais como "a capital do oeste potiguar": Mossoró. Nesse ataque, Lampião e seu bando sofreram sua única derrota desde o seu início da vida como cangaceiro. No dia 12 de junho, o cangaceiro e seus companheiros chegaram ao distrito de São Sebastião, anexado ao município de Mossoró, hoje o município de Governador Dix-Sept Rosado. Lá, ele enviou um telegrama à sede do município de Mossoró, avisando à população sobre o ataque do bando. Isso fez com que Mossoró entrasse em desespero e levou o prefeito a organizar um êxodo, montando trincheiras para conter os invasores.

Já em 13 de junho, Lampião e seu bando chegaram ao Sítio Saco. Lá, ele enviou um bilhete, que pedia uma quantidade total de 400 réis em dinheiro, para poupar a cidade de Mossoró. O prefeito de Mossoró negou e depois recebeu um segundo bilhete ameaçador. O ataque a Mossoró só começou de fato às quatro horas da tarde, quando o líder do bando dividiu seus cangaceiros em três grupos diferentes, cada um com a função de atacar um local diferente: o primeiro grupo atacou a casa do prefeito, que hoje abriga a sede da prefeitura municipal, o segundo grupo atacou a estação ferroviária de Mossoró, enquanto o terceiro teve a função de atacar o cemitério. Uma hora depois, o bando recuou, deixando Colchete (morto no momento do confronto) e Jararaca para trás. Este último foi ferido, preso e morto 3 dias depois do ataque[32] e encontra-se enterrado no mesmo cemitério que havia sido invadido pelo bando de Lampião, sendo depois um elemento de culto pelos mossoroenses.


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NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...