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31 agosto 2018

ODONEL FRANCISCO DA SILVA

Por Rubens Antonio

Após mais de uma década de busca, localizei uma imagem do oficial Odonel Francisco da Silva.

Torno-a pública:

Pernambucano, nascido em agosto de 1903, a partir da sua entrada na Força Pública da Bahia, aos 19 anos de idade, em 1918, como soldado, ascendeu rapidamente. Era anspeçada, em 1922; cabo d'esquadra, em 1923; 3° sargento, em janeiro de 1925; 2° sargento, em dezembro de 1925, 2° tenente em 1927.

Destacou-se liderando pelotões volantes baianos, especialmente em dois fogos, contra o bando de Lampeão.

- 4 de janeiro de 1929, em Abóboras, então, no município de Jaguarari, atualmente, pertencente ao município de Juazeiro, na Bahia.

- 25 de março de 1930, na fazenda Favella, no município de Juazeiro, Bahia.

Com a revolução de 1930, foi afastado do combate ao cangaço.

À frente de um pelotão, marchou contra a rebelião dos índios aricobé, em novembro de 1933.

Chegou a 1° tenente, em 1939, e a capitão, em 1945. Passou à reserva em outubro do mesmo ano. Fixara-se na cidade de Barreiras. Nesta faleceu em, outubro de 1953, aos 50 anos de idade.

http://cangaconabahia.blogspot.com/2018/08/odonel-francisco-da-silva.html




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29 agosto 2018

27 agosto 2018

SAIBA MAIS SOBRE CÂNCER DE BEXIGA E DE PRÓSTATA, COMO O DE BETO BARBOSA


O cantor Beto Barbosa, 63, conhecido pelo hit Adocica e outros sucessos da lambada do final dos anos 1980 e início dos anos 1990, revelou nesta sexta-feira (24) que está com câncer de bexiga e próstata. 

"Meu primeiro dia de quimioterapia. Super confiante na equipe do Dr. Fernando Maluf e o nosso poderoso Deus. [...] Os shows irão continuar", escreveu o artista em seu perfil no Instagram. 

A publicação já teve mais de 2 mil curtidas e 500 comentários de apoio.

https://noticias.r7.com/saude/fotos/saiba-mais-sobre-cancer-de-bexiga-e-de-prostata-como-o-de-beto-barbosa-25082018#!/foto/1

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LEONEL BRIZOLA TENTA FAZER TERRORISMO DIZENDO QUE GARANTIRIA A POSSE DO VICE PRESIDENTE JOÃO GOULART NA BALA EM 1961


No dia 27 de agosto de 1961, o governador do Rio Grande do Sul, LEONEL BRIZOLA, diz que garante a posse de JOÃO GOULART "à bala", se fosse preciso.

João Goulart estava impedido de assumir a presidência após renúncia do presidente Jânio Quadros. Goulart estava em visita à China.

https://www.facebook.com/historiadigital/photos/a.759891540750416/2128353947237495/?type=3&theater&ifg=1

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25 agosto 2018

JOÃO TORQUATO X CORISCO ENCONTRO DE GIGANTES

Por: Alcino Alves Costa

Outrora, Poço Redondo era um arruado pertencente ao vasto município de Porto da Folha. Com sua emancipação em 25 de novembro de 1953 quase todas as fazendas nascidas nos escondidos daquelas brenhas caatingueiras passaram a pertencer ao novo município. Dentre elas uma fazenda chamada Pia Nova. Nos idos do cangaço o proprietário da Pia Nova era um caboclo de “boa cepa”, “raiz de braúna”, verdadeira “madeira de lei”, “homem atutanado”, sertanejo de “peso e medida”, chamado Torquato José dos Santos.

João Torquato

Já caindo para a idade seu Torquato cuidava com esmerado carinho e zelo de sua terrinha, de sua família, especialmente de sua numerosa filharada. No meio dela um rapazinho saindo da puberdade, chamado João. Este jovem caboclo carregava orgulhosamente o nome de seu pai junto ao seu nome de batismo. Vindo, com o passar dos anos, a se tornar no célebre João Torquato, o homem que derrotou Corisco, o “Diabo Louro”, na famosa medição de força acontecida na fazenda Queimada de Luís. 

O sofrimento, dores e provações de João Torquato começaram acontecer naquele entardecer do triste dia 02 de maio de 1937, quando chegou a sua casa um bando de malvados cangaceiros comandados por Zé Sereno e Mané Moreno.Numa atitude injusta e perversa, os cruéis cangaceiros assassinam o velho Torquato e seu genro Firmino. Medonha tragédia que destroçou a vida de João e todos da família. 

Desatinado com tamanha injustiça, João Torquato só pensava em vingar a morte do papai amado e de seu cunhado Firmino. Só lhe restava uma alternativa. Mesmo sabendo que sua mãe iria acrescentar ainda mais as suas dores e sofrimentos se decidiu por procurar uma das “forças do governo” que combatiam Lampião e nela se engajar. Só assim teria oportunidade de caçar e se vingar dos monstros que tiraram a vida de seu pai.

Foi o que fez. Procurou a volante comandada pelo famoso Zé Rufino e nela deu início a uma nova e inesperada etapa de sua vida; a vida de caçar cangaceiro. Pouco se demora sob o comando de Zé Rufino. O seu destino é a volante do temido Antônio Recruta, onde perseguiu cangaceiro por longo tempo. Nesta volante, João Torquato participou de vários confrontos com os cangaceiros.

Um deles, no entanto, se tornou célebre. Aquele em que sozinho enfrentou a cabroeira de Corisco, baleando-o e tirando a vida dos cangaceiros Guerreiro e Roxinho.

Como se sabe Corisco, após a morte de Lampião, ficou “atuleimado” e “atarantado” da cabeça, sem tino e sem razão. Ensandecido, cometeu diversas atrocidades, dentre elas as monstruosas execuções e degolamento de Domingos Ventura e mais cinco pessoas da família do vaqueiro da fazenda Patos, nas Alagoas, e como requinte final, após cortar as cabeças de suas desventuradas vítimas, as enviou para a cidade de Piranhas, aonde foram entregues ao prefeito João Correia Britto. O mesmo acontecendo, já em Sergipe, na fazenda Chafardona, em Monte Alegre de Sergipe, quando em mais um ato brutal assassinou Sinhozinho de Néu Militão, cortou a sua cabeça colocando-a em uma gamela e a enviando para o então povoado de Monte Alegre, por um rapaz chamado Santo e entregá-la ao cabo Nicolau que ali destacava.

Foi logo após esse crime que Corisco se deslocou até as caatingas da linha divisória entre Sergipe e Bahia. Existem duas versões sobre o local em que aconteceu o extraordinário combate travado por João Torquato e Corisco.

O notável historiador Antônio Amaury, em seu livro “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”, no capítulo “Agonia do cangaço”, páginas 113, 114 e 115, seguindo as acreditáveis informações de Dadá, diz que este confronto entre Corisco e João Torquato, aconteceu na fazenda “Lagoa da Serra”, residência do coiteiro Geraldo. Ocorre que João Torquato afirmava convicto que o seu embate com Corisco se deu em uma fazendinha abandonada chamada “Queimada de Luís”. Está em muitos livros a história deste confronto. Como se sabe o cangaceiro Guerreiro foi morto pelas balas do fuzil de João Torquato quando caminhava ao lado de Dadá e Roxinho pela malhada da fazendinha.

Imaginando que Guerreiro fosse Corisco, João Torquato faz pontaria em seu corpanzil e dispara a sua mortífera arma. O bandido tomba gravemente ferido. Não é Corisco é o cangaceiro Guerreiro. Corisco e os que lhe acompanhavam pensaram ser uma volante. A cabroeira corre e se ampara no paredão de um tanque. Prepara-se para enfrentar os agressores. Assim pensando, Corisco grita raivoso: 
“- Macacos covardes! Venham! Vamo brigar. Vocês tão pegados é com Corisco” 
Jamais poderia imaginar que estava sendo atacado apenas por um soldado. João se surpreendeu ao ouvir aquela possante voz. Pensava que o bandido que havia derrubado na malhada da fazenda fosse justamente Corisco, mas estava enganado. Os cangaceiros estão amparados no paredão do tanque. No outro lado do paredão está João Torquato que os enfrenta como desmedida coragem. Troca tiros com os bandidos. De repente divisa um cangaceiro que como se fosse uma cobra – e cobra ele era – se arrasta cautelosamente a sua procura. Sem perda de tempo o “contratado” dispara seu fuzil e o assecla despenca, rolando em sua direção. O “cabra” é muito jovem. Mais parece um menino. É Roxinho, o mesmo que estava ao lado de Guerreiro e Dadá na malhada da fazenda.

Grupo de Zé Rufino, primeiro a esquerda.

O menino é valente. Tenta pegar a sua arma que havia escapado de suas mãos. Não consegue. João Torquato com o coice de seu fuzil esbagaça a sua cabeça.Temendo o cerco da volante, assim imaginava Corisco, o mesmo e sua Dadá deixam o paredão do tanque e procuram a proteção da caatinga. João Torquato grita para o “Diabo Louro”:
- Tá correndo covarde? Num diz que é valente, cabra frouxo. Num corra! Vamo brigar”.  
O famoso alagoano escuta as palavras desafiadoras do soldado. É um valente. Vira-se para enfrentar a volante. Surpreso se depara apenas com um inimigo. Cadê os outros? Fica a se indagar por segundos. É a sua perdição. João Torquato aproveita aquela momentânea indecisão e dispara a sua arma. Naquele dia o filho de seu Torquato estava totalmente protegido pela sorte. Uma bala atingiu justamente os dois braços de Corisco deixando-o fora de combate.

O balaço fez com que o fuzil do companheiro de Dadá caísse por terra. Sem forças para segurá-lo o cangaceiro se desespera e procura se proteger na mataria. Percebendo a situação do famoso bandoleiro, João Torquato grita desafiador: 
“- Não corra covarde. Espere pra morrer”.
Mesmo com os braços destroçados Corisco pára. Mostra o quanto é valente. Sabe que irá morrer, mas morrerá como um verdadeiro homem. João Torquato aponta-lhe a sua mortífera arma. Será o fim de um dos mais famosos companheiros de Lampião.

Dadá e Corisco

É neste instante tão decisivo que entra em cena a figura de Dadá. Sem temer o inimigo o enfrenta com inusitada coragem. Nele atira, fazendo-o desviar a sua atenção em Corisco e ter que trocar tiros com ela. Dadá não pára de atirar. Atira no feroz inimigo e empurra Corisco na direção de uma baixada protetora ali nas proximidades. As balas de sua arma se acabam. Eis que numa atitude gigantesca e inesperada, a companheira de Corisco o defende jogando pedras em João Torquato, o homem dos olhos grandes e “abotecados” como ela dizia.

Continua empurrando o companheiro. Escorrega e cai. O vingador da morte do pai sorriu. Apontou-lhe o seu fuzil. Iria matá-la sem piedade. Errou o alvo. Com raiva se prepara para o segundo tiro. Percebe então que a sua arma estava sem munição. Enfia uma das mãos no bornal. Tem que recarregar rapidamente o seu fuzil. Ao retirar a mão do bornal com as balas o nunca esperado aconteceu. Seus companheiros vinham chegando e sem medir as consequências atiraram justamente em João Torquato ferindo-o na mão que ele segurava as balas. Os pedidos que naquela agonia Dadá rogava a Nossa Senhora foram atendidos. Na confusão que reinou no meio dos da volante, Corisco e sua valente companheira conseguiram se salvar. 

Como se sabe, Corisco deixou esse mundo no dia 25 de maio de 1940, assassinado pelas armas de Zé Rufino. Baleada, Dadá teve a sua perna amputada.

João Torquato deixou à volante e retornou a sua amada Pia Nova, onde viveu até o final de seus dias. Em 1958 vamos encontrá-lo ao lado de Zé de Julião. (Foto à direita) Havia se tornado um de seus fiéis aliados, naquela famosa disputa política entre o antigo cangaceiro Cajazeira e o seu oponente Artur Moreira de Sá, quando os dois eram candidatos a prefeito de Poço Redondo.

Desesperado com a monstruosa perseguição que lhe movia o governador do Estado, Zé de Julião roubou a urna no dia da eleição, ou seja, em 03 de outubro de 1958, e João Torquato ali estava de arma em punho, pronto para matar ou morrer defendendo um dos antigos “cabras” de Lampião, cangaceiros que ele tanto odiava. 


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Para conhecer mais detalhes sobre essa história de sofrimento do povo sertanejo de Poço Redondo, em especial da família Torquato, leia-se os capítulos “Combate da Arara – morte de Zepelim”, página 249; “Os cangaceiros se vingam e matam Torquato e Firmino”, página 259; “A traição se consuma”, página 261; “Um milagre salva a volante”, página 265; e “A vingança de João Torquato, o filho de Torquato e o tiroteio com Corisco”, página 273, da terceira edição do livro “Lampião além da versão – Mentiras e mistérios de Angico”, que se encontra a venda com professor Pereira, em Cajazeira, na Paraíba. através do E-mail fplima1956@gmail.com
Ou pelos tels. (83) 9911 8286 (TIM) - 8706 2819 (OI)


Alcino Alves Costa
Caipira de Poço Redondo
Sócio da SBEC, Conselheiro Cariri Cangaço

http://lampiaoaceso.blogspot.com/search/label/Jo%C3%A3o%20Torquato

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24 agosto 2018

REPENTISTAS

Clerisvaldo B. Chagas, 24 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.971

Repentista filosofando sobre seca no Piauí:
Repentistas Clerisvaldo Braga e Zé de Almeida. (Arquivo do autor).
Repentista filosofando sobre seca no Piauí:

“Eu tava me sustentando
De fruta de macaúba
Mas o galho ficou alto
Eu não conheço quem suba
De vara ninguém alcança
De pedra ninguém derruba”.

Repentista, após receber bom dinheiro de prostituta, na feira:

“Muito obrigado dona
Pela paga verdadeira
Mal empregado esse nome
Que lhe dão, mulher solteira
Rapariga é essas pestes
Que andam lisas na feira”.

Repentista recebendo no prato dinheiro mínimo de um pobre:

“Parece que seu Joaquim
Passou a noite no mato
Com uma faca amolada
Tirando couro do rato
Deixou o rato sem couro
Botou o couro no prato”

Repentista Zé de Almeida em Paulo Afonso:

“Já cantei com Manoel
Agora canto com Jó
Um é cobra caninana
Outro é cobra de cipó
Eu no mei me defendendo
C’um taco de mororó”.

Repentista de ganzá, cego Zequinha Quelé, do sítio Travessão, pedindo dinheiro na feira: “Perdoe, ceguinho”.

A bacia do perdoe
Deixei lá no Travessão
Sou homem não sou menino
Todo ser é assassino
Só meu padre Ciço, não.


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23 agosto 2018

BAOBÁ

Clerisvaldo B. Chagas, 23 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.970

       Para quem deseja vida longa pode se inspirar em Matusalém e outros personagens bíblicos. Mas também pode voltar sua atenção para algumas espécies vegetais, entre elas o baobá. Adansonia é um gênero de plantas com flor que agrupa as espécies de árvores das regiões tropicais áridas e semiáridas conhecidas por baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras. O gênero agrupa nove espécies validamente descritas, das quais seis têm distribuição natural restrita à ilha de Madagáscar, uma ao continente africano e Médio Oriente e outra à Austrália. O nome genérico é uma homenagem a Michel Adanson (1727-1806), o naturalista e explorador francês que descreveu a espécie africana Adansonia digitata.

AVENIDA DE BAOBÁS, MORONDAVA, MADAGÁSCAR (SUZANA FIDALGO).

         O baobá é a árvore nacional de Madagáscar e o emblema nacional do Senegal.
Alguns indivíduos podem até chegar aos mil anos de existência.
Na África, existem os contadores de história e são considerados com muito respeito o que equivale por aqui ao título de Patrimônio vivo do lugar. O sábio, aquele que sabe da vida mais do que os outros. Não temos a informação se o costume continua, mas ao falecer um desses sábios das tribos, eram sepultados no tronco do baobá. Isso mesmo, quando o baobá fica muito velho, torna-se oco, servindo, inclusive, para a armazenagem de água. Outras pessoas de profissões distintas, também eram ali sepultadas.
Existe um respeito grande e profundo pela terra, pelos montes, pelas árvores, emanadas dos nativos de cada região. Não poucas vezes esse respeito e costumes são ignorados por outros povos que nem sequer estudam as culturas diferentes das do seu território. Assim como o baobá, a jurema tão encontrada em nossa região seca, tem muito significado para rituais de religiões afros.
O mundo precisa de mais cultura, civilização, humanidade e tolerância. Mas o que dizer de um planeta de expiação como o nosso? Não somos o mais atrasado e nem o mais adiantado. Estamos buscando a evolução nessa mistura do bom e do ruim. Muitas vezem somos baobá, outras vezes somos machado.

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NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...