Por Luís Bento
É uma honra participar desse momento histórico, venha você também compartilhar dessa história.
Por Luís Bento
É uma honra participar desse momento histórico, venha você também compartilhar dessa história.
Por Guilherme Velame Wenzinger
Essa foto foi publicada no Diário de Notícias em agosto de 1932 identificando-o como um "bandido das caatingas", sem mais nenhuma informação. E aí, acreditam que possa ser um cangaceiro ou seria um membro de alguma força volante?
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/2307887426086855/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Clerisvaldo B. Chagas, 31 de outubro de 2023
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.988
Vendo nesse momento uma pasta de sabão de nome Urca, vem à lembrança nesse final de outubro de 2023, a Urca da minha adolescência. Vejo-me à Rua Antônio Tavares, brincando de nota com os companheiros. E o que chamávamos ‘nota”, era o descarte de carteira de cigarro em que o fumante amassava e jogavam-na em qualquer lugar. Nós, os adolescentes masculinos, desamassávamos a carteira de cigarro, descartávamos o papel celofane do envoltório – quando havia – estirávamos o papel em forma de cédula, dobrávamos as laterais. Cada nota funcionava como dinheiro de verdade. O valor de cada uma dependia da maior ou menor quantidade encontrada. O alumínio que envolvia diretamente os cigarros, era o mais comum e consequentemente o de menor valor.
Depois saíamos pela rua poeirenta jogando. Um rapazinho jogava uma pedra alguns metros à frente. O outro tentava acertar a pedra imóvel com outra pedra e assim sucessivamente. Quando uma pedra batia m outra, o que acertou ganhava uma nota cujo valor era combinado. Nunca vi jogo tão bom! Lembramos ainda algumas marcas de cigarros como: Continental, Astória, Hollyood, Fio de Ouro, Urca e Yolanda. Iolanda também era uma colega ginasiana, relativamente bonita. Era irmão da Dilma, outra colega ginasiana e, não tenho muita certeza, mas parece que eram filhas de um cidadão muito popular na época, chamado Imídio Birunda. Também cem certeza tinha a Socorro, colega de sala, colega de teatro e, irmã de ambas. Surgiu uma canção com o nome Iolanda a que a turma associava à nossa colega.
Peça a música no Google e pesquise a inspiração de Chico Buarque de Holanda.
Já os cigarros Urca mostravam o morro do Rio de Janeiro no rótulo. Quando adulto tive oportunidade de conhecê-la, em excursão no passeio do bondinho que serve à montanha isolada com cabos de aço. O sabão pastoso Urca, não mostra a paisagem do rio de Janeiro.
Hoje, vejo no meu neto o jogo de outrora, transformado no brinquedo celular. Dizem que é a chamada Evolução. Será? Estou escrevendo para extravasar essa noite mal dormida, sem nenhum sentimento de saudosismo, mas é impossível em determinados momentos não lembrar fatos corriqueiros das nossas vidas.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/10/iolanda-mulher-cancao-e-cigarro.html
http://blogodmendesemendes.blogspot.com
'Um dia descobri que cantava. O meu filho mais velho João Carlos estava morrendo e eu já tinha perdido 2 filhos e não queria perder mais um. Eu não tinha dinheiro pra cuidar do meu filho e ouvi no rádio que o programa do Ary Barroso de calouros Nota 5, estava com o prêmio acumulado. Não sei como, mas eu sabia que ia buscar esse prêmio! Fiz a inscrição e me avisaram que eu precisava ir bonita. Mas eu não tinha roupa nem sapatos, não tinha nada! Então, eu peguei uma roupa da minha mãe, que pesava 60kg e vesti, só que eu pesava 32kg, já viu né? Ajustei com alfinetes. Tudo bem que agora é moda ne? Hoje até a Madonna usa, mas essa moda aí fui eu que comecei viu? Alfinetes na roupa é muito meu, é coisa de Elza!
No pé coloquei uma sandália que a gente chamava de “mamãe tô na merda”, e fui!
Quando me chamaram, levantei e entrei no palco do auditório. O auditório tava lotado, todo mundo começou a rir alto debochando de mim
Seu Ary me chamou e perguntou:
_ O que você veio fazer aqui?
_ Eu vim Cantar!
_ Me diz uma coisa, de que planeta você veio?
_ Do mesmo planeta seu Seu Ary.
_ E qual é o meu planeta?
_ PLANETA FOME!
Ali, todo mundo que estava rindo viu que a coisa era séria e sentaram bem quietinhos.
Cantei a música Lama.
O Gongo não soou e eu ganhei, levei o prêmio e meu filho está vivo até hoje, graças a Deus!
De lá pra cá, sempre levo comigo um Alfinete.
Naquela época eu achava que se tivesse alimentos pros meus filhos, não teria mais fome. O tempo passou e eu continuei com fome, fome de cultura, de dignidade, de educação, de igualdade e muito mais, percebo que a fome só muda de cara, mas não tem fim.
Há sempre um vazio que a gente não consegue preencher e talvez seja essa mesma a razão da nossa existência.'
Elza Soares
https://www.facebook.com/photo?fbid=3513955765585723&set=a.1429454157369238
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por Guilherme Velame Wenzinger
A legenda diz: "Manoel Ferreira, parente de Lampião, exibe fuzil que silenciou em 1938."
Detalhe: O punhal no canto inferior direito escorado no que parece ser uma parede.
O Cruzeiro.
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=2305455729663358¬if_id=1698534389547306¬if_t=group_highlights&ref=notif
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Acervo do Fagner Ferreira
Devido a uma atual seca no coração da Floresta Amazônica, enigmáticas gravuras antigas datadas de entre 1.000 e 2.000 anos atrás emergiram de um leito de rio. Essa descoberta marca apenas a segunda vez que esse notável fenômeno foi testemunhado.
Por José Mendes Pereira
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...