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03 dezembro 2023

ECLIPSE

  Eclipse solar

Eclipse solar é um fenômeno astronômico que ocorre quando a Lua se posiciona entre o planeta Terra e o Sol, bloqueando, momentaneamente, a luz solar de forma total ou parcial.

Eclipse solar.
Um eclipse solar acontece quando a Lua se alinha com o planeta Terra e o Sol, bloqueando total ou parcialmente a luz solar.

Eclipse solar é um fenômeno astronômico que acontece quando a Lua está posicionada entre o Sol e o planeta Terra e há o alinhamento entre os três astros. Os eclipses solares ocorrem cerca de duas vezes ao ano e são registrados durante a fase nova da Lua. A depender da posição dos astros ou do observador, em alguns casos, o eclipse solar pode ser classificado em quatro diferentes tipos:

  • total;

  • parcial;

  • anular (ou anelar);

  • híbrido.

Apesar da beleza desse fenômeno, é preciso tomar muito cuidado para observá-lo. Nunca olhe diretamente para o eclipse solar e utilize sempre um filtro especial de proteção, próprio para essa atividade, e jamais instrumentos como óculos escuros ou negativos antigos de filme, por exemplo.

Leia também: Quais são as fases da Lua?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre eclipse solar

  • Eclipse solar é um fenômeno astronômico que acontece quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra no planeta.

  • Tem duração variável entre alguns segundos e 7,5 minutos.

  • É registrado durante a fase da Lua nova e acontece, em média, duas vezes no ano.

  • Existem quatro tipos de eclipse solar:

    • Total: a Lua bloqueia totalmente a luz solar, e somente a coroa do Sol é visível.

    • Parcial: o bloqueio acontece parcialmente, e deixa uma parcela do Sol visível.

    • Anular: a Lua se posiciona à frente do Sol e aparece como um disco escuro sobre outro disco maior e mais brilhante, formando um contorno.

    • Híbrido: eclipse pode ser visto de forma total ou parcial em diferentes regiões do planeta, o que varia devido à curvatura da Terra.

  • A observação de um eclipse solar deve ser feita, obrigatoriamente, com o uso de um filtro especial nos olhos. Não utilize instrumentos como óculos escuros, chapas de raio-x ou negativos de filme.

  • O próximo eclipse solar visível no Brasil acontecerá em 14 de outubro de 2023.

Como ocorre o eclipse solar?

O eclipse solar é um fenômeno astronômico que acontece a partir do alinhamento das órbitas do Solda Lua e da Terra. Nesse alinhamento, a Lua se posiciona entre o Sol e o planeta Terra, o que faz com que o satélite projete a sua sombra sobre a superfície terrestre. Isto é, a passagem da Lua bloqueia momentaneamente os raios solares em algumas regiões do planeta, o que causa o eclipse solar. A sua duração é curta e varia entre 10 segundos e 7,5 minutos.

Representação de um eclipse solar, quando a Lua está localizada entre o Sol e a Terra.
Representação de um eclipse solar, quando a Lua está localizada entre o Sol e a Terra.

Os eclipses solares acontecem duas vezes ao ano, com um intervalo de aproximadamente seis meses entre eles, coincidindo com o alinhamento das órbitas solar, lunar e terrestre. O período em que esse fenômeno acontece é conhecido como temporada de eclipse e tem duração de 35 dias, segundo a Nasa.

Destaca-se que os eclipses solares acontecem durante a fase nova da Lua, que é quando a face iluminada do satélite está totalmente voltada para o Sol. No entanto, é importante frisar que não é em todo período de Lua nova que há a ocorrência desse fenômeno astronômico. A órbita lunar é inclinada em 5,2° com relação à órbita terrestre, e é somente quando há a intersecção entre os planos orbitais da Lua e da Terra que há a formação de um eclipse.

Tipos de eclipse solar

A maneira como a sombra da Lua é projetada sobre o planeta Terra cria as regiões denominadas umbra e penumbra, que caracterizam diferentes tipos de eclipse solar, que conheceremos na sequência.

→ Eclipse solar total

    Eclipse solar total, quando somente a coroa do Sol é visível.
    Eclipse solar total, quando somente a coroa do Sol é visível.

    Eclipse solar total ocorre quando o alinhamento entre os astros bloqueia totalmente os raios solares. Durante um eclipse solar total, somente a coroa do Sol (camada externa da atmosfera solar) é visível a partir da superfície terrestre. Para que seja possível a identificação desse eclipse, é necessário que o observador esteja na zona de umbra criada pela Lua, que corresponde à região que não recebe nenhuma luz.

    → Eclipse solar parcial

      Eclipse solar parcial, caracterizado pelo bloqueio parcial dos raios solares.
      Eclipse solar parcial, caracterizado pelo bloqueio parcial dos raios solares.

      O eclipse solar parcial acontece quando a Lua cobre somente uma parte do Sol, deixando outra parcela do astro visível. Pode ser observado por aquelas pessoas que estão inseridas na zona de penumbra criada no alinhamento dos astros, que é a região que recebe menos luminosidade do que o habitual.

      → Eclipse solar anular (ou anelar)

        Eclipse solar anular (ou anelar), que aparece como um disco escuro sobre outro maior e brilhante.
        Eclipse solar anular (ou anelar), que aparece como um disco escuro sobre outro maior e brilhante.

        O eclipse solar anular (ou anelar) acontece quando a Lua está no seu ponto mais distante da Terra ou se aproximando dele e passa entre o planeta e o Sol. Em função disso, e por ser muito menor do que essa estrela do Sistema Solar, a Lua não bloqueia totalmente a luz solar e aparece como um disco escuro com uma circunferência brilhante ao seu redor, que corresponde à superfície solar.

        → Eclipse solar híbrido

          Eclipse solar híbrido, visto a partir de diferentes perspectivas (total, parcial e anular) devido à curvatura da Terra.
          O eclipse solar híbrido é visto a partir de diferentes perspectivas devido à curvatura da Terra.

          No eclipse solar híbrido, a maneira como o eclipse solar é observado se altera entre o total, o parcial e o anular em função da curvatura do planeta Terra. O eclipse híbrido, como é chamado, é uma ocorrência mais rara que foi registrada em 2013 e em 2023, no período recente. O próximo eclipse híbrido está previsto para acontecer somente em novembro de 2031.

          Eclipse solar no Brasil

          Os eclipses solares nem sempre são parcial ou totalmente visíveis no território brasileiro. Os principais fatores que interferem nessa observação são o tempo atmosférico no momento da ocorrência e, sobretudo, a posição da Lua, do Sol e do próprio planeta Terra.

          Entre 2021 e 2022, não foi possível observar nenhum dos eclipses solares que aconteceram, e em 2023, somente o eclipse anular de 14 de outubro será visível em algumas áreas das regiões Norte e Nordeste do país. Nas demais regiões, será possível identificar um eclipse parcial. Já em 2024, mais uma vez, somente o eclipse de outubro será observável no Brasil.

          Lista dos próximos eclipses

          Confira, a seguir, uma tabela com os próximos eclipses solares que acontecerão entre os anos de 2023 e 2030. Todas as informações são da Nasa.

          Futuros eclipses solares

          Tipo de eclipse

          Data da ocorrência

          Locais de maior visibilidade

          Anular

          14 de outubro de 2023

          América

          Total

          08 de abril de 2024

          América do Norte

          Anelar

          02 de outubro de 2024

          América do Sul

          Parcial

          29 de março de 2025

          Américas do Norte e do Sul, Europa, Ásia, oceanos Atlântico e Ártico

          Parcial

          21 de setembro de 2025

          Austrália, Antártida e oceanos Atlântico e Pacífico

          Anular

          17 de fevereiro de 2026

          Argentina, Chile, Sul da África e Antártida

          Total

          12 de agosto de 2026

          América do Norte, Oeste da África e Europa

          Anular

          06 de fevereiro de 2027

          América do Sul, Antártida, Sul e Oeste da África

          Total

          02 de agosto de 2027

          África, Europa, Ásia

          Anular

          26 de janeiro de 2028

          América, Oeste da Europa e Noroeste da África

          Total

          22 de julho de 2028

          Sudeste da Ásia, Austrália, Nova Zelândia

          Parcial

          14 de janeiro de 2029

          Américas do Norte e Central

          Parcial

          12 de junho de 2029

          Ártico, Escandinávia, Alasca, Canadá e Norte da Ásia

          Parcial

          11 de julho de 2029

          Sul do Chile e da Argentina

          Parcial

          05 de dezembro de 2029

          Sul do Chile e da Argentina, Antártida

          Anular

          1º de junho de 2030

          Europa, África, Ásia, Alasca e Ártico

          Total

          25 de novembro de 2030

          Sul da África, oceano Índico, Austrália, Antártida

          Diferenças entre eclipse solar e eclipse lunar

          Representação de um eclipse solar e de um eclipse lunar.
          Eclipse solar e eclipse lunar, respectivamente.

          Os eclipses solares e lunares acontecem pelas mesmas razões, e durante um ano, registra-se a ocorrência de ambos. Diferentemente do eclipse solar, entretanto, durante um eclipse lunar é o planeta Terra que se encontra posicionado entre o seu satélite natural, a Lua, e o Sol, bloqueando momentaneamente a chegada de luz à superfície lunar. Os eclipses lunares ocorrem durante a fase cheia da Lua, e a sua observação pode ser feita de maneira direta, ao contrário dos eclipses solares. Para saber mais sobre os dois tipos de eclipses, clique aqui.

          Como podemos ver os eclipses?

          Os eclipses solares apresentam uma beleza ímpar e sempre despertam a curiosidade de milhares de pessoas que desejam testemunhar esse fenômeno astronômico com seus próprios olhos. Entretanto, essa é uma atividade que demanda uma série de cuidados de maneira a não oferecer nenhum tipo de risco permanente à visão. Olhar diretamente para o Sol, por si só, é perigoso aos olhos humanos em função dos raios infravermelhos (IV) e ultravioletas (UV), que podem causar problemas na retina.

          Menino vendo eclipse solar com filtro de proteção em Chiang Mai, na Tailândia.
          A observação de um eclipse solar deve ser feita com uso de uma proteção, como filtros de polímero preto. [1]

          A observação dos eclipses solares deve ser feita com a utilização de filtros especializados, como, por exemplo, o filtro de polímero preto ou ainda com equipamentos de segurança, como óculos de soldador. Binóculos, câmeras fotográficas e telescópios também são instrumentos que podem auxiliar nessa atividade, mas sempre com o emprego dos filtros próprios para a observação da superfície solar na extremidade.

          Importante: Não se deve, em hipótese alguma, utilizar instrumentos como óculos escuros comuns, negativos antigos de filmes ou chapas de raio-x para a visualização de um eclipse solar.

          Crédito de imagem

          [1] supot phanna / Shutterstock

          Escritor do artigo
          Escrito por : Paloma GuitarraraLicenciada e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e mestre em Geografia na área de Análise Ambiental e Dinâmica Territorial também pela UNICAMP. Atuo como professora de Geografia e Atualidades e redatora de textos didáticos.
          https://brasilescola.uol.com.br/geografia/eclipse-solar.htm
          http://blogodmendesemendes.blogspot.com

          02 dezembro 2023

          LAMPIÃO O CANGACEIRO GIRIMUM E A MERETRIZ CRIMINOSA

            Por Histórias da Vida Real

          https://www.youtube.com/watch?v=zf_NK9YAIcs&ab_channel=Hist%C3%B3riasdaVidaReal

          http://blogdomendesemendes.blogspot.com

          29 novembro 2023

          CARDÁPIO

            Por Alan Jones Príscila


          Cardápio

          🍝Bom dia!!🍝

          Cardápio desta

          🍜Quarta-feira 🍜

          Filé de peito à milanesa

          Fígado acebolado

          Frango crocante

          Calabresa ao barbecue

          Cupim ao molho

          Arroz refogado

          Arroz de leite da terra

          Macarrão espaguete

          Feijão mulatinho

          Feijão tropeiro

          Farofa / cuscuz

          Repolho ao creme

          Salada verde

          Batata inglesa

          🍛🍛🍛🍛

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          25 novembro 2023

          CASTELO DUNBAR DA ESCÓSSIA

           Por Carlos Lopez

          O Castelo Dunbar é o remanescente de uma das mais poderosas fortalezas da Escócia, situada sobre o porto da cidade de Dunbar, em East Lothian. uma incrível pilha de mar.

          Ver original.

          https://www.facebook.com/photo/?fbid=3252111748265854&set=a.309533292523729

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          24 novembro 2023

          CORONEL ARCELINO DE BRITO CAVALCANTI E SEUS HOMENS.

            Por Guilherme Velame Wenzinger

          Coronel Arcelino de Brito Cavalcanti e seus homens, em Ipojuca, Arcoverde(PE). Preparados para repelir o bando de Lampião em 1926. O rei do cangaço mandou dois mensageiros cobrando dinheiro e ameaçando invadir a cidade caso Arcelino não cumprisse. O coronel, corajoso e dono de um exército com mais de 100 homens, disse que não dava dinheiro pra bandido e que se ele quisesse viria receber bala. Lampião vendo isto e cauteloso como era, não invadiu.

          https://www.facebook.com/photo/?fbid=7403872886367947&set=gm.2321326888076242&idorvanity=179428208932798

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          23 novembro 2023

          CACIMBINHAS

            Clerisvaldo B. Chagas, 20 de novembro de 2023

          Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

          Crônica: 2.999

          Faltando apenas três cidades sertanejas, para encerrarmos a excursão pelo Médio Sertão, Alto Sertão e Sertão do São Francisco: Cacimbinhas, Dois Riachos e Santana do Ipanema.

          Cacimbinhas – Cidade situada às margens da BR-316, entre Dois Riachos e Palmeira dos Índios, foi emancipada desta última em 19 de setembro de 1958. É um núcleo ensolarado, topografia plana que se estende ao longo da rodovia ou em direção Norte. Cacimbinhas tem um pouco mais de 10.000 habitantes que recebem o gentílico de cacimbiense. Antigo sítio Choen onde caçadores pernambucanos costumavam descansar perto de uma cacimba e que depois surgiram mais outras escavadas por viajantes, deram origem ao título da futura cidade.

          IMPONENTE IGREJA DE NOSSA SENHORA DA PENHA (FOTO: DIVULGAÇÃO/PARÓQUIA).

          Seu clima é semiárido e sua vegetação é de caatinga. É terra de gado, fazendeiros e vaquejadas. Possui dois antigos açudes vistos da BR que ficaram famosos ali perto da cidade para enfrentarem as épocas de secas prolongadas. Cacimbinhas já foi ponto obrigatório de parada, refrigério para passageiros de ônibus Sertão/Maceió, para abastecimento de combustíveis, água de coco e churrascos, tal qual a da churrascaria do Josias.  O posto de gasolina do Galego, fez história como um dos isolados e raros do mundo sertanejo. Entra-se agora em Cacimbinhas por novo acesso asfaltado e arborizado direto para o Centro Comercial, desde uma espécie de entroncamento na BR que também leva a sua vizinhas, Major Izidoro.

          Sua economia se baseia na agropecuária, no comércio, na feira semanal e nas prestações de serviços, além dos seus laticínios baseados na pecuária desenvolvida, pois também faz parte da Bacia Leiteira. Logo na entrada, em pleno Comércio, encontra-se a imponente Matriz de Nossa Senhora da Penha, um dos motivos de orgulho do cacimbiense. O movimento maior do seu intercambio é mais com Palmeira dos Índios de onde foi emancipada. Em direção à Maceió, vamos encontrar logo após Cacimbinhas, o seu povoado Minador do Lúcio, Minador ou Minadorzinho, cortado pela BR-316, cujo espaço dali para Palmeira dos índios, costumamos chamar de travessia. Agradável é a permanência pesquisadora na cidade e arredores, sempre provando um queijinho fresco ou ouvindo um aboio de vaqueiro.

          http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/11/cacimbinhas-clerisvaldo-b.html

          http://blogdomendesemendes.blogspot.com

          22 novembro 2023

          " PRESO O CANGACEIRO DO REALENGO "

            Por : Helton Araújo

          Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1942 ( sábado ). Matéria do jornal " A Noite "
          Iniciamos nossa viagem nas páginas do periódico A Noite, onde a matéria nos apresenta a detenção do " CANGACEIRO DO REALENGO ", obviamente quando falamos de " cangaciero " logo nos vem a mente os cabras que infestaram o sertão nordestino, porém esse suposto cangaceiro foi preso no Rio de Janeiro, e daí já poderíamos descartar sua ligação com o cangaço que tanto estudamos, mas é preciso calma, algumas informações na matéria merecem uma atenção especial. Primeiro vamos seguir conhecendo melhor nosso personagem principal.
          José Ferreira de Brito, conhecido como o " Cangaceiro do Realengo ", nasceu em Garanhuns, Estado de Pernambuco e na data da publicação da matéria ( 1942 ) contava com 35 anos, calculando as informações o mesmo teria nascido no ano de 1907.
          Revelou ao periódico ser primo do afamado cangaceiro ANTÔNIO SILVINO e prosseguiu dizendo que o mesmo o visitava no Realengo.
          Chegou ao Rio de Janeiro em fins de 1931, foi para o exército de onde teve baixa recentemente. Precisando se manter, vivia de agiotagem, trabalhando para um capitalista, sua fama de valente o elevou ao cargo de " homem de cobranças ".
          Revelou também ser fã de armas, principalmente as de fogo, dizendo investir todo seu dinheiro em aquisição das mesmas. E de fato, a polícia aprendeu em seu barracão algumas delas : Duas Mauser e um Parabellum, farta munição, além de muitas indumentárias usadas por cangaceiros, como chapéu de couro, cartucheiras, um afiadíssimo facão entre outros objetos que estavam em sua posse. ( como vocês podem ver na imagem 4 da postagem ).
          Sobre os assaltos que praticou, onde arrecadou significativa quantia, disse não ter feito nada planejado e confessou que agiu só. O comissário Djalma Braga com apoio do detetive Moreira foram os responsáveis por sua prisão.
          Ao chegarem no local tomando todas as medidas de segurança que se faziam necessárias, prenderam o salteador que não ofereceu resistência, apenas se levantou, ficou imóvel e depois seus olhos de encheram de lágrimas. De cabeça baixa acompanhou a autoridade até a delegacia.
          Observações : Cabe aos pesquisadores buscarem mais informações sobre esse suposto grau de parentesco de José Ferreira Brito com Antônio Silvino, como por diversas vezes é citada nas 3 páginas que foi dedica a essa matéria do jornal A Noite.
          Imagem 1 : Recorte da página principal sobre a apreensão do " Cangaceiro do Realengo "
          Imagem 2 : O " Cangaceiro do Realengo " entre seus capitores.
          Imagem 3 : O senhor José da Motta Oliveira, uma das vítimas do " Cangaceiro do Realengo ", conta o dinheiro que lhe foi roubado, e agora tendo a quantia de volta entregue pelas autoridades.
          Imagem 4 : Chapéu de couro, cartucheiras, armas, munições entre outros objetos apreendidos como o " Cangaceiro do Realengo ".
          Deixo claro que todas as informações são de total responsabilidade do Jornal A Noite, apenas transcrevi de maneira mais resumida.
          Fonte : Jornal A Noite
          Edição Arquivo Digital Helton Araújo

          https://www.facebook.com/groups/414354543685373/?multi_permalinks=871135658007257%2C870998551354301&notif_id=1700666602447613&notif_t=group_activity&ref=notif

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          NEGROS EM SANTANA.

            Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...