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08 agosto 2023

UM SILÊNCIO NO SEU ROSTO.

  Por José Mendes Pereira


Simplesmente meus pensamentos. Nada real e nem contraria a literatura lampiônica que os escritores, pesquisadores e cineastas já a organizaram, colocando cada peça do dominó cangaceiro nela.

Mesma com um corte de cabelo talvez cuidado recentemente do dia que fez esta foto, você acha que a rainha do cangaço, a famosa Maria Bonita estaria feliz? Acho que não. Ao meu ver, Maria fez uma péssima escolha.

https://www.claudioandreopoeta.com.br/2018/12/malhada-da-caicara-o-refugio-do-grande.html

A gente percebe que seu jeito sério, talvez, o seu pensamento estava um pouco distante daquele sofrimento cangaceiro, e que estava principalmente direcionado lá pras bandas de Malhada da Caiçara, de Santa Brígida, das amigas no seu tempo de criança, de adolescente. dos irmãos, dos seus queridos e estimados pais, do caminhar para a escola no meio de tantas outras alunas, no catecismo, nas missas dominicais, nos banhos de rio, nas lagoas do lugar.

https://www.jeremoabo.com.br/noticia/32633/santa-brigida-ba-terra-da-cultura-e-fe-celebra-60-anos-de-emancipacao-politica

Ao meu ver, a escolha que fez Maria Bonita de abandonar a sua família para viver ao lado de um fora-da-lei, perverso e sanguinário, sem dúvida, foi péssima. Não existe mundo melhor do que diante dos seus familiares, parentes e amigos. Um mundo sem estas famílias, para qualquer um de nós, nada faz ninguém feliz. 


Maria viveu o inferno que ela mesma desejou. Maria jogou fora a sua felicidade, mesmo no meio de grandes brigas acirradas com o seu esposo José Miguel da Silva, o Zé de Neném, e se tivesse ficado ao seu lado, não estaria jogada no mundo de crimes e correrias dentro da caatinga do nordeste brasileiro. Péssima escolha Maria Bonita, você fez. 

Informação ao leitor: São apenas as minhas inquietações, assim como dizia o escritor Alcino Alves Costa.

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07 agosto 2023

SÓ UM CORAÇÃO

 Por Hélio Xaxá

Dois corações se abraçavam
Quando a gente se abraçava...
Duas crianças brincavam:
Felicidade que o amor nos dava.
Duas estrelas junta no céu...
Dois peixinhos soltos no oceano...
Dois coelhos num chapéu...
Dois corações no mesmo sonho.
Procuro-te no peito e não te acho
Restou um coração e muito espaço
Você se foi e deixou-me a solidão...
Aquela luz virou só um facho
Ganhou o brilho frio do aço:
Meu coração só é só um coração.


https://www.facebook.com/helio.xaxa

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05 agosto 2023

SENHORA LECI...

  Por Bau do Samba

Nascida no bairro de Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1944, Leci Brandão foi criada no bairro de Vila Isabel e é formada em Direito pela Universidade Gama Filho, onde ficou em 2º lugar no I Festival da Gama Filho com a música Cadê Marilza. Antes disso, já tinha participado com êxito do programa de calouros A Grande Chance, de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=6174385166017841&set=gm.960596031725618&idorvanity=391756285276265

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03 agosto 2023

ENTREGAS DE CANGACEIROS.

 Por Histórias do Cangaço

 Patativa, Jandaia e Deus-te-guie entregues com as companheiras, em 1940.

https://www.facebook.com/profile.php?id=100089244229153

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02 agosto 2023

TRIBUTO AOS POETAS CORDELISTAS.

 Por José Cícero da Silva

1º de agosto é o dia consagrado ao poeta de Cordel. Nossa saudação sincera a todos os cordelistas sertanejos. Nas figuras imortais do vate paraibano Leandro Gomes de Barros e de José Bernardo da Silva, o maior editor de Literatura de Cordel de todo o Nordeste( e de todos os tempos) que fez história durante as décadas de 40, 50 e 60 o segundo, a partir da fundação da famosa Tipografia Lira Nordestina em Juazeiro do Norte. O mesmo falecera em 1971, e a sua Lira Nordestina permaneceu em funcionamento até o início dos anos 80. Patrimônios nordestinos.


Grandes trovadores do presente e do passado aos quais devemos muito, pelo importante legado artístico, literário e informativo deixado por todos eles, especialmente para às gerações inteiras dos sertões. Noutros tempos, quando a leitura e as notícias eram preciosidades somente permitidas às elites agrárias e os potentados donos de engenhos. Foram estes vates com seus cordéis que informavam e divertiam o povo sertanejos com suas histórias e estórias, causos, lendas, novelas e informações noticiosas do além-fronteiras do Bradil e do mundo. Autênticos "educadores" primitivos de gerações sertanejas. Cronistas e jornalistas dos grotões longínquos e matutos.
De sorte que, hoje todos nós - os contemporâneos - temos uma imensa dívida de gratidão com os poetas de cordel, notadamente os de outrora, das etas remotas quando as coisas eram muito mais difíceis. Muitas pessoas foram praticamente alfabetizadas pelas sextilhas poéticas e linguagem visual das xilogravuras publicadas nos folhetos de cordel de outrota. Parabéns!
(*) José Cícero.
Aurora-CE
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INFORME:
"José Bernardo da Silva, alagoano, romeiro de “meu padrim”, que Juazeiro do Norte deve homenagear em 2001, pelo seu imenso legado prestado a cultura popular nordestina. Só a sua atividade como “educador” já seria suficiente para o poeta obter o reconhecimento das autoridades do Cariri e por conseguinte de todo o Nordeste. Sim, pois não é pretensão afirmar que seus folhetos foram responsáveis diretos pela alfabetização de milhares de nordestinos".

https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5/posts/pfbid021KDQ6CqAe9Li2s5QR7gWcJWXYugBykst5cHcjZd8KTLXxuHyU2ituK46EnobLoZTl?notif_id=1690924202175197&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

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01 agosto 2023

MÚMIA DESCONHECIDA.

  Por História e Cultura no Mundo.

A múmia desconhecida foi encontrada em Cache Al- Del Al Bahari em 1886. Enrolada em pele de cabra. Na hora da morte, a pessoa deveria ter pouco mais de vinte anos e parece ter sido envenenada. Suas unhas dos pés estão cortadas e tingidas de vermelho com Henna.

A múmia possivelmente pertenceu ao príncipe Penta Wer, filho do Rei Ramsés lll da X X Dinastia que tinha estado envolvido em uma conspiração contra seu pai.

 https://www.facebook.com/photo/?fbid=6852277878135991&set=gm.6831490540206980&idorvanity=4127901240565937

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31 julho 2023

NÃO CORRA SEM VÊ O BICHO

 Clerisvaldo B. Chagas, 10 de agosto de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.937 

Bem dizia a grande líder comunitária, dona Joaninha: “Não corra sem vê o bicho”, pois foi assim que fomos para uma entrevista com um deles. O coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão (coronel Lucena) era o homem mais temido do Sertão Alagoano. Comandante do Batalhão de Polícia, cujas volantes deram fim a Lampião e Maria Bonita. Lucena fora o primeiro prefeito de Santana do Ipanema, eleito pelo voto direto, na Era Vargas. E no dia da Eleição, o comerciante Manoel Celestino das Chagas, meu pai, fora convocado como presidente dos mesários de uma daquelas sessões. Por coincidência, era eleitor naquele salão o tão famigerado coronel Lucena. Tudo normal se não fora o esquecimento dos documentos de votação por parte do comandante.

CORONEL LUCENA, (LIVRO LAMPIÃO EM ALAGOAS).

E na hora do registro de comparecimento às urnas, “Seu Manezinho”, não pestanejou diante da fama de valentia de Lucena e falou: “coronel, para o senhor assinar, estar faltando o documento”. Lucena – um trovão para muitos – educadamente exclamou: “Eita! Você tem razão. Esqueci, vou buscar”. E assim procedeu sem causar nenhum transtorno. E com o resultado do pleito, o coronel exerceu a função de prefeito de Santana do Ipanema. O homem de bem é manso, anda com a verdade e o destemor. O homem sábio pode ser pacato, pode ser valente, a sabedoria não o deixa de acompanhar.

Os tempos de dirigentes nomeados, governadores e prefeitos, foram de uma época conturbada de exceção. Para um ditador entrar é ligeiro, para sair dar trabalho, igualmente a uma doença difícil de se curar. Imaginamos que os problemas com dirigentes nomeados, os prefeitos com várias denominações, aconteceram em todo o país. Em Santana, o governador nomeado, nomeava também o prefeito. Alguns desses indicados não conseguiam chegar ao fim do tempo de nomeação. Muitos não passavam de 24 horas, outros não ultrapassavam a um mês. Uns não tinham competência, outros desagradavam gente de prestígio político e outros ainda eram acusados de roubo. O negócio só foi tomar rumo novo, após as eleições livres com a despedida da ditadura maior. Mesmo assim, muitos vícios ainda deram trabalho no início da democracia. A ambição de poder e do poder continua destruindo almas que se regozijam na terra e se perdem no espaço.


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NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...