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07 fevereiro 2016

CANGAÇO – CANGACEIRISMO - LAMPIÃO E OUTROS CANGACEIROS EM MANAÍRA - PARTE I

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Marcos Passarinho – Era natural de Alagoa Nova (Manaíra - PB). Era um cangaceiro desalmado e violento e entrou no cangaço com menos de dezesseis anos, no início da década de vinte, tendo praticado muitos assassinatos.

No dia 17 de dezembro de 1923, no lugar Caracol, município de Conceição do Piancó (PB), assassinou Raimundo Nogueira, roubando-lhe dinheiro e roupas. Seis dias depois, juntamente com o cangaceiro Juriti, assassina o irmão da vítima, Amaro Nogueira, que procurava vingar o irmão. No dia seguinte, ferido por sua segunda vítima, foi preso pelo subdelegado da vila de Patos, Município de Princesa (PB), no dia 24 de dezembro de 1923, no momento em que tentava matar uma de suas vítimas que reagia ao assalto. A vítima matara o companheiro de Passarinho, José Juriti, e o ferira. Depois de cumprir pena no presídio de João Pessoa, radicou-se no município de Areia (PB), abandonando o cangaço e constituindo família, vindo a falecer com mais de noventa anos.

Belo Cazuza (Benedito) – Era natural de Areias de Pelo Sinal, Manaíra, filho de Manoel Cazuza. Participou do grupo de Lampião, no início da década de vinte, passando a andar com o grupo de Antônio Rosa, que agia sob o comando de Lampião. Entrou jovem no cangaço com o sonho de se tornar famoso e rico. Em sua época via duas boas alternativas para isso: ou o cangaço, ou a polícia. Para os jovens de sua região, essas opções eram a mesma coisa, levavam ao mesmo fim. Fora isso só restava a enxada e a roça. Foi morto em 29 de outubro de 1923, em combate com a polícia pernambucana do tenente Amadeu Guimarães.

Caixa de Fósforo ou Caixa de Fósco – Não se tem notícias de suas origens, mas teria sido criado em uma fazenda do município de Custódia (PE), após ser abandonado por seus pais ainda bebê. Andou com Lampião no início da década de vinte.

Estava em Nazaré (PE), no tiroteio com a volante pernambucana, comandada pelo sargento Alencar, em 1º de agosto de 1923.

Durante muito tempo não se teve notícias de seu destino, até que se associou aos comandados do “coronel” José Pereira, em Princesa (PB). Circulou algumas vezes por Alagoa Nova, onde era conhecido por Zé Caixa de Fósco, e participou da Revolta de 1930, quando faleceu.

Seu nome completo era José Sobrinho da Silva, foi cangaceiro, policial e depois voltou ao combate junto aos “cabras” de Zé Pereira. Fumava muito e vivia quase sempre com uma caixa de fósforo na mão. Em 1930, entrou em Alagoa Nova, pelo Barrocão, para comprar cigarros. No local onde hoje tem o Cartório, foi alvejado pela polícia, em uma perna, com uma bala explosiva. Colocaram ele em um cobertor e o levaram à Princesa, mas não resistiu e lá foi enterrado.

Manoel Zezé – Pouco se sabe sobre ele, talvez fosse Manoel José, o seu nome, segundo um parente. Era irmão de Idalina Elói, cunhado de Antônio Elói, do sítio Baixio. Guardava o fruto de seus assaltos com Idalina. Com sua morte e a de Lampião, essas riquezas ficaram com Idalina e Antônio Elói. Entre os objetos guardados, há quem lembre de ter visto um cacho com três bananas de ouro, um prato grande de prata, montes de moedas de ouro e de prata, além de várias joias. Todos teriam sido vendidos para comprar as fazendas de Antônio Elói.

Corró – Pernambucano, juntou-se a Lampião em 1923. Participou dos seguintes tiroteios:

·       Ataque à família Quirino, em fevereiro de 1924.

·       Ataque à cidade de Sousa, em 27 de julho de 1924.

·       Batalha da Baixa Verde (Boqueirão – Manaíra - PB), nos primeiros dias de agosto de 1924.

·       Estava no grupo, comandado por Livino, Antônio Ferreira e Chico Pereira, em 8 de agosto de 1924, no sítio Areia de Pelo Sinal (Manaíra - PB).

Há quem afirme que morreu nesse combate do Pelo Sinal, outros dizem que foi um dos cangaceiros mortos na batalha de Serrote Preto (AL), em 22 de fevereiro de 1925.

Laranjeira – Integrou um dos primeiros bandos de Lampião no início da década de vinte.

·       Participou do combate em Nazaré (PE), em 1º de agosto de 1923.

·       Participou do ataque q Sousa (PB), em 27 de julho de 1924.

·       Participou da batalha da Baixa Verde (Boqueirão – Manaíra - PB), nos primeiros dias de agosto de 1924.

·       Foi ferido em 8 de agosto de 1924, no sítio Areias de Pelo Sinal (Manaíra - PB), em combate com as volantes comandadas pelos sargentos Clementino Quelé e Higino, morrendo pouco depois.

Tocha – Era cangaceiro independente, ligado a Manoel Lopes e Marcolino Diniz, dos Patos de Princesa (PB). Veio com Lampião, Antônio Ferreira e Doca, no dia do pagamento da promessa, no cruzeiro de Alagoa Nova (Manaíra – PB). Chegou a integrar o bando de Lampião na década de 30, tendo desertado pouco tempo depois. Monoel Lopes Diniz, juntamente com Tocha, mataram o cangaceiro Meia Noite, no sítio Tataíra, a mando do coronel Zé Pereira.

Cangaceiro Asa Branca

Outros cangaceiros que estiveram nessas terras: Antônio e Livino Ferreira, Sabino, Laranjeira, Asa Branca, Curió, Estrela-Dalva, Ventania, Manuelito e Zé Vicente (apelido de Chico Pereira).

Virgulino Ferreira da Silva

No período entre 1923 e 1927, Lampião e seu bando de cangaceiros encontraram refúgio nessas terras, sob a tutela de Marcolino Pereira Diniz, pelo lado de Irerê e, de Antônio Elói, Manoel Cazuza e outros pequenos fazendeiros, pelo lado de Alagoa Nova.

A Serra do Pau Ferrado divide essas duas áreas. 

No povoado de Patos, à época pertencente à Princesa, estava Marcolino, filho do coronel Marçal Florentino Diniz. Ambos eram, de longas datas, amigos pessoais de Lampião, prestando-lhe guarda e ajuda, ali onde ele se escondia. Também faziam a parte de informantes do bando, atualizando-o sobre os acontecimentos vindos dos lados de Princesa.

No outro lado da Serra do Pau Ferrado há um vale fértil e de baixios, que eram de propriedade de Antônio Elói, pertencente ao povoado de Alagoa Nova. Antônio abrigava o bando e fornecia-lhes mantimentos e serviços de comunicação. Em troca recebia “segurança” e algumas prendas em dinheiro, ouro e joias.

CONTINUA...

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SERROTE PRETO – SÁBADO DE ZÉ PEREIRA

Por Sálvio Siqueira

São por deveras incertos os números dos contingentes das Volantes e dos Cangaceiros quando de suas batalhas nas matas da caatinga.

Autores fazem suas pesquisas e, dependendo das fontes, citam em suas literaturas aqueles números encontrados.

No sábado de Zé Pereira, fevereiro de 1925, deu-se uma das maiores batalhas entre cangaceiros e Força Policial. São consideradas as maiores, dentre tantas das que aconteceram, a da Serra Grande, a da Maranduba e a do Serrote Preto... Interessante é que cada uma foi realizada em Estados diferentes. Pernambuco, Sergipe e Alagoas, respectivamente.

" O nome Serrote Preto provém de uma formação rochosa que fica escura, quando ocorre a sombra do sol, sobre o mesmo." (Voltaseca Volta).


Segundo o escritor Antônio Amaury, em seu livro "De Virgulino a Lampião", escrito com a parceria de Vera Ferreira, na batalha do Serrote Preto, a Força Pública era composta por cerca de 90 praças mais os seus comandantes e, o bando de cangaceiros, contava com 40 ‘cabras’.

A força Pública, ainda em Pernambuco, dá no rastro do bando e sai em seu encalço pelos municípios de Custódia, Buíque e Águas Belas. Sempre chegando ‘depois’ do acontecido.

O bando penetra no Estado alagoano e segue em direção à cidade de Mata Grande. Lá chegando, fazem suas estripulias, matam duas pessoas e seguem rumo a Fazenda Serrote Preto, já na divisa dos Estados de Pernambuco e Alagoas. Quando analisamos a rota e os malfeitos dos cangaceiros, percebemos que eles deixaram uma ‘trilha’ para que a volantes os perseguissem. Propositalmente o “Rei do Cangaço” queria a tropa em determinado lugar... E assim aconteceu.

Lampião preparava o terreno onde queria brigar. Rastros, através de sinais deixados nas trilhas, pessoas para dizerem o rumo, e outras mais que ele usou como isca, atraindo, para o local que escolhera, a tropa da Força Pública, como palco da ‘brigada’.

“A partir de informações da população, a volante partiu em direção à fazenda e localizou os bandoleiros no final da tarde. Eles estavam descansando e alguns jogavam cartas, estes perceberam a aproximação da polícia e começaram a despejar uma chuva de bala. A tropa foi massacrada em uma verdadeira chacina. Segundo Rodrigues de Carvalho, em seu livro "Serrote Preto", foram quinze soldados mortos e três bandoleiros (Asa Negra, Guri e Corró). No livro "De Virgulino a Lampião", diz que foram dez soldados e dois oficiais mortos, mais 30 feridos.

Os oficiais mortos foram Francisco de Oliveira e Joaquim Adauto. O terceiro tenente, João Gomes, sobreviveu e bateu em retirada com seus subordinados.” (http://luzdefifo.blogspot.com.br)

Deixava sempre alguns dando parecer que estavam a descansar. Mandava-os jogarem cartas, brincarem e divertirem-se, mesmo com alaridos para que, de longe, os volantes pensassem que os iam pegar de surpresa. Pura ilusão... quase sempre era uma ‘arapuca’ bem armada, bem arquitetada pelo “Rei Vesgo”, para embosca-los... Nas quebradas do Sertão.

Nosso amigo, pesquisador Louro Teles, munido de um detector de metais, foi ao local da batalha e, tantos anos depois, encontra ‘cascas’, capsulas, de balas deflagradas na tarde daquele sábado de carnaval. Atentem para a data, no 'fundo' da capsula, da fabricação do projétil.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero de Araújo Cardoso

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06 fevereiro 2016

LAMPIÃO - O CANGAÇO E SEUS SEGREDOS - SABINO BASSETTI


Através do e-mail sabinobassetti@hotmail.com vocês irão adquirir o mais recente trabalho de José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro como o próprio título já diz, trará em suas páginas alguns segredos e informações, sobre o cangaço e seu representante maior, até então desconhecidas da grande maioria dos simpatizantes e estudiosos do assunto.

Um trabalho que foi desenvolvido através de pesquisas sérias e comprometidas com a verdadeira história, baseado em depoimentos e declarações de testemunhas oculares dos acontecimentos.

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frete já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

Não perca tempo e adquira já o seu!
Texto: Geraldo Junior

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RELAÇÃO DE LIVROS À VENDA (PROFESSOR PEREIRA - CAJAZEIRAS/PB).


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O RAPOSA DAS CAATINGAS E O PESQUISADOR MIRIM PEDRO POPOFF CONTINUAM FAZENDO SUCESSO

Pedro Popoff - Foto do acervo de Carla Motta

O livro "Lampião a Raposa das Caatingas" escrito pelo pesquisador José Bezerra Lima Irmão está sendo lido pelo mais novo pesquisador do cangaço e de Luiz Gonzaga Pedro Motta Popoff. 
  

Tanto o livro "Lampião a Raposa das Caatingas" como o pesquisador mirim "Pedro Popoff", continuam fazendo sucesso, e é que o Pedro Popoff ainda está com 9 anos, mas sabe tudo sobre cangaço e o rei do baião. 


O Raposa das Caatingas já está na 3ª. Para você adquiri-lo, basta entrar em contato com o autor, ou com o professor Pereira lá de Cajazeiras no estado da Paraíba.


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É o maior livro escrito até hoje sobre "Cangaço". Fala desde a juventude  e namoro dos pais de Lampião. Quem comprou, sabe muito bem a razão do "Sucesso a nível nacional do Raposa das Caatingas"
que já está na 3ª. edição.

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

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O CANGACEIRO JOSÉ LEITE DE SANTANA


José Leite de Santana, conhecido por Jararaca em Buíque, no Estado de Pernambuco, no dia 5 de maio de 1901, e foi assassinado em Mossoró no dia 18 de junho de 1927), foi um cangaceiro brasileiro.

Fez parte do bando de Virgulino Ferreira da Silva o afamado e sanguinário Lampião, porém, entre 1920 e 1926, foi soldado do exército, onde participou da Revolta Paulista de 1924[1], sob o comando de Isidoro Dias Lopes, mas deixou a farda para entrar para o cangaço, com uma participação, neste grupo, muito curta, pois no ataque à cidade de Mossoró, em 13 de junho de 1927, foi preso e justiçado (morto sumariamente sem julgamento, após 4 dias de prisão) pelo soldado João Arcanjo.

Acredita-se que o cangaceiro Jararaca é um santo [2], pois antes de morrer, arrependeu-se dos crimes praticados, e depois de morto, credita-se a ele algumas graças alcançadas, portanto, é considerado um santo popular na região de Mossoró.[3] [4] [5]

Referências

Ir para cima José Leite de Santana "O Jararaca" Coluna Geraldo Maia do O Mossoroense.



Ir para cima↑ Biografia de Jararaca Enciclopédia Nordeste.


Fontes biográficas[editar | editar código-fonte].

ALMEIDA, Fenelon, Jararaca: o cangaceiro que virou santo. Recife:Guararapes, 1981.

CASCUDO, Luis da Câmara. Viajando o Sertão. Mossoró. O Mossoroense, Série "B", n° 1138, 1984.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Leite_de_Santana
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UM POUCO SOBRE A CANGACEIRA DURVINHA


Jovina Maria da Conceição Souto (Paulo Afonso1915 - Belo Horizonte28 de junho de 2008), pseudônimo de Durvalina Gomes de Sá, conhecida também como Durvinha. Foi a última sobrevivente mulher e integrante do grupo de cangaceiros de Lampião e Maria Bonita, sobrevivendo por mais de setenta anos depois de escapar do ataque da Polícia de Alagoas ao grupo em 28 de julho de 1938 usando seu nome falso. Faleceu em decorrência de um AVC.

Era casada com José Antônio Souto (nome falso do cangaceiro Moreno cujo nome de batismo era Antônio Ignácio da Silva), falecido em 6 de setembro de 2010.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Moreno_(cangaceiro)
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O CANGACEIRO VOLTA SECA PERDEU-SE QUANDO DISSE QUE TERIA VISTO MARIA BONITA VIVA, E 33 ANOS DEPOIS AFIRMOU QUE ELA MORREU JUNTA COM LAMPIÃO.

   Por José Mendes Pereira Em 7 de abril do ano de 1948, Antônio dos Santos, conhecido no mundo do crime como sendo o cangaceiro "Volta...