Wikipedia

Resultados da pesquisa

07 setembro 2023

MAÇONARIA/FESTA BRANCA E LANÇAMENTO DE LIVRO

 Clerisvaldo B. Chagas, 7/8 de setembro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.958

Uma noite maravilhosa cheia de júbilos, felicidades, alegrias e muitos risos. Tudo de bom aconteceu no templo e no salão de festas da “Respeitável Loja Maçônica Rei Salomão 21”, Gruta de Lourdes, Maceió, AL. A Festa Branca com adoção de Lowtons (crianças e adolescentes adotados pela Ordem), encantou aos novos Lowtons, pais e parentes convidados. Fomos, eu; a minha esposa, professora Irene Chagas; genro, Sandro Andrade; filha, Clerine Chagas e neto Davi José, que iria ingressar na Ordem Maçônica como Lowton. Foi muito gratificante encontrar ali o filho do saudoso amigo e irmão Juca Alfaiate, “Zezinho”, membro de outra loja e que estava ali como visitante. Pensem na alegria e na resenha entre nós e os outros irmãos, contando as aventuras do pai de “Zezinho”, Juca.

Ainda no Salão de Festas relançamos o livro: “O Coice do Bode, Humor Maçônico”, único livro de piadas maçônicas do Brasil, lançado em 1993, com apresentação de Humberto Lucena, então, Presidente do Senado. Algumas piadas foram lidas ali na hora dos autógrafos, provocando risos frouxos e gargalhadas entre os irmãos. Ainda hoje estamos agradecidos ao Venerável da Loja Rei Salomão, Jeime; ao padrinho do Davi José, irmão Alan; e a José Souza, Zezinho, por tantas gentilezas, considerações e carinho conosco. Ótima sequência de autógrafos e fotos que abrilhantaram todos os ângulos da Festa Branca. Os convites para os próximos eventos, tanto na Loja Rei Salomão, quanto da Loja de José de Souza, no Bairro do Prado, nos deixaram honrados e com astral nas nuvens.

Não houve vendas de livros, apenas distribuição gratuita e autografadas. Temos certeza que levaremos por muitos anos essa alegria da magnífica noite maçônica, onde reinava a gentileza, a boa vontade, a esperança de um mundo melhor e a marca imorredoura da Adoção do meu neto Davi José. Serraria, Gruta de Lourdes, Bairros do meu coração, lugares de lutas e vitórias sob os auspícios do Grande Arquiteto do Universo.  E que a “Augusta e Respeitável Loja Simbólica Rei Salomão N0 21, continue sua divina e serena missão de elevar o ser humano, para a Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Dedico essas palavras à memória coletiva dos irmãos da Loja Maçônica Amor à Verdade, de Santana do Ipanema e que nos acompanham invisivelmente do bojo do Universo.

Tríplice e fraternal abraço para todos!

Assim seja.

MEU NETO DAVI JOSÉ E SEU PADRINHO MAÇÔNICO ALAN.

OUTRAS FOTOS, NO ESPAÇO ACIMA DA CRÔNICA.



http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/09/maconariafesta-branca-e-lancamento-de.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

06 setembro 2023

CARACÁRA - 10

 Clerisvaldo B. Chagas, 6 de setembro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.957

Foi muito boa a viagem. Vegetação verde de Santana do Ipanema a Maceió. Neblina suave na estrada e o sol lutando para vencer as nuvens transparentes e esparsas. No trecho Cacimbinhas – Palmeira dos Índios, alegria na fauna. Encontramos 10 carcarás entre ambas as cidades. Individualmente, entre 1 km de um para o outro, esses predadores estavam em alerta, aguardando vítimas de atropelamentos na pista BR-316, principalmente no trajeto Cacimbinhas – povoado Minador do Lúcio. Coincidentemente, na mesma latitude em linha reta para a AL-??/ Batalha – Jaramataia, onde essas presenças são costumazes.  Mas agora não eram apenas dois ou três carcarás, na pista, mas sim 10 indivíduos muito bem contados por nós.

CARCARÁ (AUTOR NÃO IDENTIFICADO)

Esse claro sinal de tantos carcarás no ambiente de origem  representa a resistência que está sendo vitoriosa. O carcará é uma espécie de ave de rapina, família dos falcões, mede 50 a 60 centímetros de comprimento e sua envergadura fica em torno de 123 centímetros. O carcará come carcaças, répteis, anfíbios, aves, restos de lixo, frutos e grãos. Ataca bezerros e borregos novos. A denominação vem do tupi, caracará, por causa do som parecido cuja ave, emite. De qualquer maneira, é prazeroso saber que a espécie ameaçadas de extinção, voltou a povoar o espaço sertanejo.

O carcará ficou melhor conhecido No Brasil, quando o escritor e compositor santanense José Cândido, lançou a música “Carcará”, com letra sua e musica de João do Vale, causando grande sucesso no país e cantada por vários astros de primeira magnitude da música popular brasileira. Quem não se lembra da estrofe: “Carcará... Pega, mata e come...”? Carcará é bicho malvado e temido, porém, ao mesmo tempo amado por ser bicho da nossa fauna e lutador tal qual o homem do semiárido.  Fica, portanto, registrado a boa notícia de expansão de um bicho do bioma Caatinga, tão maltratada quanto a própria sofrença do bioma.

Eles, os carcarás, apareceram tanto que chegou a vontade de jogar no bicho, mas no jogo proibido não existe o carcará. O que fazer? Jogue na águia que também é parente do matador de borregos. Mas, jogar nos bichos é tão proibido quanto o tiro matador. Deixemos viver também o Carcará.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/09/caracara-10-clerisvaldo-b.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

05 setembro 2023

LAMPIÃO VISTO POR OUTRAS LENTES

 Por Capitão Alfredo Bonessi

Amigo José Mendes:

Abaixo envio- te um vídeo sobre Lampião, muito interessante, onde o cronista Tiago Pavinato  mostra como vê o Cangaceiro Lampião sob outro  prisma, diferente do que já foi escrito sobre ele.

Alguns escritores trataram o Cangaço sob o aspecto histórico do fenômeno; outros abordaram a figura magistral de Lampião; outros pesquisadores preferiram enaltecer as volantes e seus abnegados policiais.

Os estudos sobre o tema cangaço - regionalismo - nordeste é fascinante, e muito rico em imaginação e belezas naturais, e com histórias religiosas que beiram a um fanatismo fervoroso e sanguinário.

Creio que o Tiago Pavinato acendeu uma nova luz sobre os estudos de Lampião, quando esse é resumidamente tratado, o que concordamos, como um herói sem bandeira, sem causa, um existir sem ninguém saber o porquê, sem uma razão, sem haver um motivo, uma finalidade.

Nessa altura concordo com o nobre escritor e pesquisador pernambucano o meu amigo Frederico Pernambucano de Melo - do qual sou também admirador - quando ele afirma que o cangaço de Lampião era “ como meio de vida “ - não por vingança, nem por justiça, essas duas outras formas de atuação dos grupos.

Discordo do Tiago Pavinato quando ele se refere a Maria, Maria do capitão, Maria bonita - Maria de Déia, e para mim comadre  Maria.

Ele foi duro com relação a ela, taxando-a de bandida, feia, de atitude irrelevante no grupo.

Acho também que o volante Joaquim Góis em seu livro Lampião o último cangaceiro também foi muito rude com a Maria, ofuscando muito a sua beleza natural.

Como idealizador - criador e fundador do GEC- Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará aproveito esse momento Histórico para anunciar a todos e a todas correspondentes desse importante Blog que esse grupo de estudos foi fundado para enaltecer a mulher brasileira, principalmente a mulher nordestina da qual sou um admirador perpétuo, na pessoa de Maria Bonita, a qual na ocasião da fundação do grupo, fora colocada em um pedestal nobre, ao nível de outras heroínas brasileiras, como Bárbara de Alencar, Jovita Feitosa, Ana Neri, e muitas outras aos milhares,  que ao longo da História do Brasil escreveram suas páginas de honra, de glória, exemplar, com dignidade na vida e na morte.

Como afiliado da cangaceira Cila, sinto- me honrado em ser acolhido no seio do cangaço, como macaco - lógico - e sob as bençãos dessa madrinha querida que muitas saudades no deixou. Prefiro ver o cangaço festivo, alegre, das carnes assadas nas trempes, nos arrasta pés, do suor, dos perfumes almiscarados, das alegrias inocentes, do ronco dos foles, até “pegar o sol com a mão”. 

Meu irmão Mendes veja e publique tudo - porque a saudade do sertão e dos amigos e amigos está fazendo doer o meu cansado coração.

Abraço forte

Saúde

Recomendações

Capitão Alfredo Bonessi - o afiliado macaco da Sila


Vídeo:


Enviado pelo capitão Alfredo Bonessi.

http://blogodmendesemendes.blogspot.com

04 setembro 2023

A ÍNDIA KATHAUÃ COBRA DE FILHO QUE MALTRATA SEUS PAIS - FICTÍCIO E NÃO PRECISA QUE O AMIGO LEITOR DO CANGAÇO FAÇA ESTA LEITURA.

  Por José Mendes Pereira

 Fonte da imagem: https://publicdomainvectors.org

Boatos espalham-se de repente. Se for bom, demora mais um pouquinho chegar à boca de fofoqueiros de calçadas, mas se o boato for ruim, ele corre o mundo mais rápido, e não escolhe as classes, atingindo até as sociais.  

http://galeria.colorir.com/contos-e-lendas/indios-e-vaqueiros/indio-pintado-por-ma-183069.html

O índio “Piatã” era um dos que vivia da caça e da pesca às margens do rio Mossoró, mas não gostava de respeitar o seu pai “Kauê”, um índio conhecido em toda região mossoroense e comunidades adjacentes como bondoso, mas vez por outra, o filho “Piatã” dava-lhe chicotadas sem olhar para o lugar que iria bater. 

http://www.colorir.blog.br/desenhos-para-colorir/desenhos-de-idosos-para-colorir

O velho “Kauê” tentava  se defender de todas as maneiras dos maus tratos praticados pelo filho, implorava até pelo amor de Deus para não ser maltratado, mas não tinha jeito, ou merecendo ou não, “Piatã” batia sem piedade no velho pai “Kauê”.

https://tudorbrasil.com/2014/04/16/a-roupa-da-classe-baixa-e-media-no-periodo-tudor/

A índia “Thaynara” mãe do Piatã e companheira do Kauê, quando via a brutalidade do filho com o pai, partia para cima do “Piatã” com gosto de gás, e em suas mãos, um pedaço de pau, e, com toda sua força feminina, fortemente o batia, pois o que ela queria era defender o seu companheiro dos maus tratos daquele animal produzido por eles dois. Mas, geralmente, mãe e filho apanhavam um do outro, isto é, de igual para igual.

Aquela restrita vizinhança indígena temia defender o velho “Kauê” dos maus tratos praticados por “Piatã”, porque a sua violência poderia acontecer contra ela, e ali, viraria uma comunidade indígena sem código, sem ética, sem rumo e sem respeito.

Ninguém sabia explicar o porquê de tanto ódio armazenado na mente do “Piatã” contra o seu genitor Kauê, que o velho sempre estava ali, na hora em que aquele infeliz precisava, mas como pagamento, recebia fortes chicotadas daquele amalucado, um satanás em forma de gente.

A índia "Thaynara" chorava e se lastimava da má sorte que ganhara do mundo. Um filho totalmente desequilibrado, que não tinha um tico de dó do velho seu pai “Kauê”, com a idade avançada, andando devagar, e com poucas chances de se defender, quase diariamente, ter que passar por violentas surras. O ódio do “Piatã” contra o pai era permanente, sempre, o velho “Kauê” estava sujeito a levar boas lapadas, e também reclamava da péssima vida que ganhara:

- Um inferno surgiu em minha cabana assim que o meu filho “Piatã” engrossou a voz, o pescoço e braços! - Dizia o velho “Kauê”. 

- Calma, Kauê! Calma! Se Deus nos trouxe ao mundo para sofrermos, vamos aceitar o mundo do jeito que o Deus preparou para nós! Mas enquanto eu tiver forças para te defender dos maus tratos do Piatã, mesmo apanhando também dele, te defenderei. - Dizia a índia "Thaynara".

Mas o “Kauê” só apanhou até o dia em que a índia “Kathauã” "antes", não tinha tomado conhecimento dos maus tratos praticados pelo filho “Piatã”.

Toda comunidade fora chamada a atenção pela índia “Kathauã”, dizendo ela que quem se omite, é cúmplice. Soubera dos maus tratos que sofria o “Kauê”, feito pelo filho, através de pessoas que nem faziam parte daquela comunidade indígena.

No silêncio, a índia “Kathauã” em seu cavalo percorria toda a região, ali, só na finalidade de encontrar o “Piatã”, para um possível castigo, acusado de bater no pai. Ninguém ali abriria a boca para dizer que ela procurava o “Piatã”. A índia mantinha ordem e era respeitada em toda região mossoroense. E quem era capaz de dizer a “Piatã” que “Kathauã” andava a sua procura? Só se fosse louco, mano!

No dia seguinte, “Piatã” foi encontrado pescando no rio Mossoró. De pressa, “Kathauã” chamou-o até a sua presença, pois precisava conversar com ele. Inocente, porque até aquele momento ele não sabia que a índia andava a sua procura, “Piatã” foi se aproximando, mas sempre receoso, vez que ele sabia muito bem quantos quilos pesava o chicote da “Kathauã” em suas mãos, e era uma verdadeira justiceira, sua volta era por dentro mesmo.

- Pronto senhora Kathauã, o que deseja de mim? – Perguntou ele com uma tremura nas pernas.

- Tenho conhecimento que você anda açoitando o seu velho pai “Kauê”, verdade, malandro?

E com um chicote ela o laçou, e com o outro o acoitava com muita violência.

Sendo justiçado pelo chicote da índia “Kathauã”, “Piatã” chorava desesperadamente, pedindo por todos os santos que ela  parasse com aquele castigo. E ainda lhe alertava:

- Dona “Kathauã”, bata devagar para não quebrar as minhas costelas...!

- Malandro, quando você açoita o seu velho pai se lembra que ele tem costelas também, e podem ser quebradas? – Perguntava ela o surrando como se fosse um animal.

Após muitas chicotadas sobre o largo lombo do “Piatã”, finalmente, “Kathauã” terminou o seu castigo, resolveu soltá-lo, dizendo-lhe:

- Vá embora e não quero mais ouvir falar que você açoita seu velho pai “Kauê”! Está me ouvindo bem? – Perguntava-lhe com voz poderosa de autoridade mesma.

- Sim senhora, estou!

“Piatã” entrou nas matas e nem quis mais ir atrás dos peixes que havia pegado ali, naquela pescaria, e nunca mais, na comunidade, se ouviu falar que ele tivesse batido no pai. 

Um exemplo para aqueles que pensam bater nos seus pais também. A índia “Kathauã” nasceu em Mossoró para justiçar malandros!

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

03 setembro 2023

LIVRO

   Por Célia Maria Silva

Do maravilhoso livro: O Cangaceiro X O Padre, obra do grande escritor e amigo Bismarck Martins de Oliveira, veio a inspiração para a história em cordel pela Cordelista Célia Maria. Trata da última passagem de Antonio Silvino pela cidade de Pocinhos na Paraíba em 28 de novembro de 1914. 

Vale a pena adquirir pelo email: cellia2012@gmail.com

https://www.facebook.com/photo/?fbid=6362861260487989&set=a.300095760097933

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

01 setembro 2023

300 QUILÔMETROS DE AMOR - AUTOR: CÍCERO VIEIRA - CANTA: JOSÉ DI ROSA MARIA

  Por José Di Rosa Maria

https://www.youtube.com/watch?v=t66ydbY0_0c&ab_channel=Jos%C3%A9DiRosaMaria

Letra: Cícero Vieira - Voz: José Di Rosa Maria Acompanhamento: Macote

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

31 agosto 2023

TEMPO PASSADO

  Rangel Alves da Costa

AO LONGE. De um tempo que passou... Caminha destino sem olhar pra trás, pois a visão do passado causa saudade e dor. De um ontem que passou. Segue sem querer retornar, pois a janela da memória possui punhal afiado e fere no que lembrou... 

De tudo que em mim restou, de todo o tempo que passou, desejo imenso de ser poeta e gritar à brisa que passa ao vento perdida: “Ai que saudade que tenho da aurora de minha vida!...”.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=6899132040106549&set=a.476409229045561

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

   Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...