Por José
Mendes Pereira
Para Deus valemos muito, e muito, mas para nós mesmo, nada valemos. Vivemos
ambiciosamente em prol das coisas materiais. Somos uns verdadeiros acumuladores
de riquezas, e não nos lembramos dos que vivem miseravelmente mendigando, pelo
menos um resto de comida.
midiaindependente.org
Nada levamos
em nossa viagem, viagem que apenas imaginamos para onde, mas não temos certeza
se esta ida tem uma parada, alguma coisa que nos fará parar, um lugar para
ficarmos, se é que é eternamente.
O fim de cada
um de nós é semelhante ao fim de todos nós. Vivemos mastigando a vida, vivemos
em pé, vivemos caminhando, mas um dia, cada um de nós deitará em qualquer lugar
para morrer,
paraibahoje.wordpress.com
e é nessa
deitada que não se levantará nunca mais; irá para um quadrado que nenhum de nós
deseja ser proprietário ou tê-lo como bem material. É uma das propriedades que
jamais será invadida por quem quer que seja. Ninguém se arriscará em dizer:
“Esta é minha propriedade e ninguém toma”.
Vivemos em prol do luxo, enfiados em lindas vestes, carros dos mais lindos modelos, mas ninguém os levará para lugar nenhum.
Vivemos em prol do luxo, enfiados em lindas vestes, carros dos mais lindos modelos, mas ninguém os levará para lugar nenhum.
carros-rebaixados.com
Divertimo-nos
com tudo e com todos, mas na viagem, apenas o seu velho e cansado espírito
caminhará sozinho pelas trilhas do universo. Casarões, aviões, navios, metrôs,
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tudo
quanto lhe pertencia, ficou para dar continuidade a outros que também
almejam desfrutar do que o mundo oferece.
E o seu velho
corpo e bem moldado pela natureza, onde ficou? Depois que a gente passa desta,
nosso corpo perde suas defesas e começa a ser atacado por bactérias,
animais e até substâncias produzidas por nós mesmos, dão início ao fim, e cada
um deles, mais faminto do que outro.
Naquela cova, que lá dentro o corpo será consumido por um batalhão de bactérias e animais, acontece um corre, corre deles, entre as carnes se decompondo, e os que já estão se alimentando, apressam a refeição, tem que ser logo, o mais rápido possível, que mais e mais bactérias e animais chegarão famintos.
As bactérias nascem, crescem e vivem debaixo do chão à espera de quem morreu ou está para morrer. Cada um que chega lá, elas fazem uma grande festa, um banquete, e não saberão quando será realizada uma nova festa.
Naquela cova, que lá dentro o corpo será consumido por um batalhão de bactérias e animais, acontece um corre, corre deles, entre as carnes se decompondo, e os que já estão se alimentando, apressam a refeição, tem que ser logo, o mais rápido possível, que mais e mais bactérias e animais chegarão famintos.
As bactérias nascem, crescem e vivem debaixo do chão à espera de quem morreu ou está para morrer. Cada um que chega lá, elas fazem uma grande festa, um banquete, e não saberão quando será realizada uma nova festa.
O homem é
ambicioso mesmo, acumula bens, e por eles é capaz de matar, de roubar, de
odiar, e amor, muito pouco, mas nada levará em sua partida. Todos nós, um dia
teremos que pegarmos esta estrada, aliás, a estrada de cada um, talvez, quem
sabe, poderá ser diferente, mas o caminho será sempre o mesmo.
Que bom que cada um de nós olhasse com amor o seu semelhante.
Que bom que cada um de nós olhasse com amor o seu semelhante.
Minhas
simples histórias
http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2012/03/quem-somos-nos.html
http://josemendespereirapotiguar.blogsot.com.br
Pois é companheiro Mendes, a estrada da vida em direção à morte é a única coisa que temos por certo. É uma estrada onde não há interrupção. Cada um vai passando por ela - chegando ao fim, mas, ela mesma não tem fim: está sempre aberta - livremente. Contudo, há uma promessa: nova vida que será eterna para quem preservar fiel até o fim. O que não é tão fácil é essa PRESERVAÇÃO.
ResponderExcluirAbraços "nesta longa estrada da vida".
Antonio Oliveira
Verdade, pesquisador Antonio José de Oliveira!
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