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20 dezembro 2025

MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.

 Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil

Publicado em 20/12/2025 - 12:10

Rio de Janeiro

Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o cantor Lindomar Castilho, conhecido como o Rei do Bolero. Além de ser lembrado pelos sucessos da década de 70, Castilho também protagonizou um dos crimes de feminicídio mais emblemáticos do país, quando assassinou a tiros a ex-mulher e também cantora Eliane de Grammont. Após o crime, foi condenado a 12 anos de prisão.

https://www.youtube.com/watch?v=m386p4nY19Y

A informação sobre a morte do cantor foi dada pela filha dele, a coreógrafa Lili de Grammont, por um post nas redes sociais. Ela, no entanto, não divulgou informações sobre a causa ou o local de óbito. Castilho vivia em ostracismo, desde que deixou a prisão, na década de 90, mas gravou um álbum ao vivo nos anos 2000.

https://www.areavip.com.br/famosos/filha-de-lindomar-castilho-relembra-assassinato-da-mae-ao-falar-sobre-a-morte-do-pai/

Lili, filha de Eliane de Grammont com Castilho, comentou sobre o crime em seu post de despedida. “Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”. Ela estava com apenas 2 anos de idade, quando perdeu a mãe.

“Diante de tudo isso, desejo que a alma dele se cure, que sua masculinidade tóxica tenha sido transformada”, escreveu ainda a coreógrafa. 

Carreira e feminicídio

Lindomar Castilho nasceu Lindomar Cabral, na cidade de Rio Verde, no estado de Goiás, em 1940. Gravou seu primeiro álbum Canções que não se Esquecem, em 1962. Logo começou a fazer sucesso cantando boleros e sambas-canções.

Na década de 70, era um dos maiores vendedores de discos no Brasil e passou a ter seus discos lançados também nos Estados Unidos. Seu maior sucesso é a música Você é doida demais, que foi tema de abertura da série de comédia Os Normais, da TV Globo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eliane_de_Grammont

Castilho conheceu Eliane de Grammont, à época uma cantora em início de carreira, nos corredores da extinta gravadora RCA. Casaram-se em 1979 após dois anos de namoro, e logo tiveram a única filha, Liliane.

O casamento, no entanto, acabou no ano seguinte, por causa da agressividade de Castilho, que tinha constantes crises de ciúme, agravadas pelo alcoolismo; ele não aceitava o divórcio.

https://www.youtube.com/watch?v=LZ9Ubz_c1Vo

Em 30 de março de 1981, o cantor matou Eliane com cinco tiros nas costas, quando ela se apresentava na casa de shows paulista Café Belle Epoque, em São Paulo, ao lado do seu namorado, Carlos Randall, também atingido por um dos tiros. Castilho foi preso em flagrante. O julgamento, em júri popular, o condenou a 12 anos de prisão.

 https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-12/morre-lindomar-castilho-rei-do-bolero-condenado-por-feminicidio#:~:text=Morreu%20neste%20s%C3%A1bado%20(20)%2C,como%20o%20Rei%20do%20Bolero.

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UMA HISTÓRIA DE TRAIÇÕES PARA OS NOSSOS LEITORES APRECIAREM.

 Por José Mendes Pereira

História baseada em fatos reais.

Marília Pascoal Lira de Souza nasceu no amado chão mossoroense e era filha de Adailton Gomes de Souza e Esterlina Pascoal Lira de Souza. Apesar de ser de classe baixa, aos cinco anos de idade foi matriculada em uma escolinha que era destinada para filhos de pessoas de classe alta. Desde que começou a tomar conhecimento das coisas do mundo, Marília percebeu que a sua mãe não respeitava o seu amado pai. Quase todos os dias, quando o Adailton saía para trabalhar, e eles, filhos, estavam na escola, Esterlina sua mãe convidava um dos seus amantes, e lá no seu quarto, sozinhos, faziam a festa de traição. Mas como ainda era uma criancinha, era obrigada engolir aquilo sem querer enfrentar para cobrar da mãe o respeito como mulher.

Mas aos 12 anos de idade não deu mais para Marília sustentar a barra e, vez por outra, já enfrentava a mãe, exigindo dela o respeito conjugal com o seu pai, porque o que ela fazia, era ridículo para a sociedade, para eles, para o inocente pai, e muito mais para ela. Como feminina e casada, tinha obrigação de respeitar o esposo e a si mesma. Mas a dona Esterlina não tinha compromisso com a responsabilidade conjugal. Para ela, Marido era apenas uma pessoa encarregada de colocar comida em casa, comprar roupas, pagar papel de luz e água, enfim, pagar todas as contas que aparecessem no decorrer do mês como se fosse um burro de carga.

https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free-asno-com-carga-image10739325

Marília tinha mais dois irmãos. O Jorge Pascoal, o Jorgito como era chamado, o mais velho de 16 anos, e o Paulo Pascoal, com 15 anos apenas. Vendo o desrespeito da mãe, Marília começou incentivar os irmãos para tentar interromper aquele desrespeito da mãe contra o seu pai. Ela e eles já viviam de cabisbaixa no meio da vizinhança, porque todos já tinham tomado conhecimento, e viam as marmotas praticadas por ela, isto é, a infidelidade da mãe dentro do seu próprio lar contra o pai.

https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/13128058-mae-autoritaria-irritada-e-filha-pequena-travessa-gritam-briga-palestra-mae-louca-repreende-filha-mal-comportada-gritando-e-berrando-conceito-de-violencia-domestica-ilustracao-vetorial

Certo dia, pela manhã, Marília sem receio, fortemente discutiu com ela e, até a ameaçou de contar tudo ao pai o que ela fazia, caso continuasse com o seu escandaloso adultério. Mas a mãe nem se importou com que dissera a filha Marília, porque sabia muito bem que o esposo era um verdadeiro bobão. Tinha muita confiança nela, e jamais ele iria acreditar nela ou nos outros dois irmãos. Marília bem decepcionada com a mãe que tinha, disse-lhe:

- Você nem imagina a vergonha que meus irmãos e eu temos de você, em sabermos que a nossa mãe é uma prostituta das mais vagabundas que existem.

A mãe não gostando da maneira como ela frisou as palavras contra si, tentou repreendê-la:

- Você me respeite que eu sou sua mãe! E não admito que venha...

- Se você prestasse eu não diria - atalhou Marília – mulher do seu tipo é mais vagabunda do que se espera. A partir de hoje você deixou de ser minha mãe, aliás, nossa mãe, porque meus irmãos e eu temos vergonha do seu ridículo comportamento. Aqui no bairro a gente só anda de cabisbaixa por causa do seu desrespeito com papai. Infiel!

No dia que debutou, festejando com as colegas, Marília promoveu a sua festa e não quis a presença da mãe em seu maior desejo, que era comemorar o seu dia de debutante com as amigas. Mas no momento em que se divertiam, a mãe entrou com um bolo de alto custo, e vinha caminhando para pô-lo sobre a mesa onde estavam os bolos para a recepção. Ao vê-la chegando com o bolo em mãos, Marília fingiu recebê-lo, e assim que se apoderou dele, jogou na cara da mãe, expulsando-a do recinto. Marília tinha criado uma espécie de nojo da mãe.

Mas não precisou que Marília e os dois irmãos contassem ao pai o pouco respeito que tinha a sua esposa, porque, posteriormente, ele tomou conhecimento que ela mantinha relacionamentos extra conjugais. Enfurecido, Adailton obrigou-a confirmar as suas traições, colocando um revólver em seu ouvido. Assim que ela o confessou, Adailton não teve coragem de apertar o gatilho da arma, e de imediato, entregou a arma a ela e exigiu que ela o matasse. Mas se ele que era o único prejudicado não apertou o gatilho para matá-la, por que ela tinha que o matar? E devolvendo a arma a ele, a adúltera entrou no quarto e se trancou. Lá, Esterlina pôs-se a pensar e depois se perguntando. Por que trouxera aquela sina de trair o seu marido? Um homem bom para ela e para os três filhos. Tudo que ele ganhava em seu trabalho era entregue em suas mão para fazer o que bem entendesse. E por que o traía? Só saía sozinho para ir à casa de um amigo ou jogar dominó lá no bar do Rocha, e lá, todas as paradas eram valendo, mas um valor insignificante que não fazia falta em sua casa.

https://entrementes.com.br/os-jogadores-de-cartas/

Ao entardecer, quando deu sinal de viva o esposo já estava em casa e jogou-lhe o pedido de perdão, prometendo-lhe que se ele deixasse de falar o acontecido, não mais o trairia. Iria ser a sua esposa para sempre.

Mesmo decepcionado, Adailton aceitou o pedido, e continuou dentro de casa como se o casamento estivesse caminhando muito bem. Ele já sabia de tudo e a partir daquele dia, ela o prometera que iria ser fiel e não o trairia mais de jeito nenhum. As coisas andavam bem. Adailton no trabalho, tinha certeza que ela estava cumprindo o que lhe prometera.

Não era um casal que dissesse, que felicidade! Mas aparentemente, não deixava transparecer o ódio do marido. Ele fingia que tudo corria muito bem, só para não deixar os três filhos infelizes.

Meses depois, mesmo tendo sido traído pelo seu cônjuge, Adailton estava mais ou menos se sentindo feliz, porque a esposa nunca mais tinha faltado com o respeito. Saía quando precisava e vinha na hora certa, sem nenhum desvio de caminho para praticar adultério contra ele. Mas mesmo ela conservando o respeito, vez por outra, sempre ele tentava acompanhar os seus passos em segredo. No trabalho o Adailton fazia planos para manter o casamento firme e principalmente, cuidar da formação educacional dos três filhos que muito estimavam.

Marília já se pusera moça formosa e já tinha feito a festa de debutante. Uma mocinha atraente e de bom comportamento, e ainda não dava a mínima atenção aos seus pretendentes que enfileirados passavam de 10. Só iria amar um jovem para se casar após os 25 anos de idade, quando a sua cabeça estivesse feita por completa. Não queria escolher qualquer um, só aquele que o seu coração desejasse. Não iria casar só por casar para fazer o que a sua mãe fazia com o seu pai, traindo-o quando ele estava nos afazeres da empresa que tinha carta assinada e com todos os direitos protegidos pela CLT. Era jovenzinha, mas a sua formação de feminina de caráter e de futura mulher, trouxera do berço. Jamais iria decepcionar o seu futuro cônjuge.

O Jorge, o filho mais velho do casal já estava pronto para o trabalho, e até desejava ser no futuro um  policial admirado dentro e fora da corporação. Profissão que o pai sempre batia nesta tecla, que ser policial era um risco de vida, e tinha tido alguns amigos que foram embora desta vida muito cedo, assassinados por bandidos, enquanto tentavam cuidar da população. Muito bonito o uniforme da polícia, mas aquele ofício era um caminho para a morte. Policial sai de casa para o trabalho, mas não sabe se vai voltar com vida.

https://www.blogcardososilva.com.br/capitao-brilhante-sera-o-sub-comandante-do-6o-bpm/

O Jorge já estava preste a concluir o 2º. Grau, e caso não fosse usar o uniforme policial, tentaria ser músico, uma das profissões que guardava em sua mente como segunda opção. Já tinha uma namorada fixa, aliás, a primeira em toda sua vida de jovem, e andava em sua casa duas vezes por semana, e sempre fora bem recebido pelos seus pais e familiares. Tivera contatos, não namoro, com outras donzelas, mas não chegou a sentir amor por nenhuma delas. Mas era um jovem tímido, e a causa desta timidez, nascera quando tomou conhecimento do desrespeito da mãe, quando  manchara a honra do seu pai.  

O Paulo de 15 anos, ainda não havia namorado, porque dedicara-se totalmente aos estudos. Queria ser alguém na vida, e namoro é um passo para o jovem deixar de pensar nos seus ideais. Sabia que um dia teria que colocar uma donzela no seu caminho, ou aliás, na sua companhia, mas por enquanto, não, e temia herdar algo do pai em relação a amor, quando fora traído pela sua mãe. E não tinha certeza se suportaria ou não, se caso um dia soubesse que a sua esposa estava o traindo. O mais correto seria, por enquanto, não se preocupar com namoro de forma alguma. 

Apesar dos pesares, vendo o bom comportamento da mãe, os filhos entraram em acordo que, precisavam analisar e perdoarem o que antes ela tinha feito com o seu pai, e era preciso urgente uma aproximação dos três, isto é, tentarem reconquistá-la, porque só assim, fariam o pai ficar mais feliz ainda. Viam que todas as tardinhas, quando ele chegava do seu emprego e falava com eles, o sorriso na face era do canto da boca ao outro. Então, reconquistá-la era preciso, e sem demora para que a felicidade do pai ficasse implantada em seu rosto. Se ele estava feliz, eles também estariam.

Os dias foram se passando e na certeza que a sua esposa não mais estava o traindo, o Adailton deixou-a a vontade. Depois de tudo que acontecera, agora era preciso manter uma espécie de confiança, já que ela o prometera que não o trairia mais. E a partir dali, o Adailton não mais pegava no seu pé, e ela podia ir para onde quisesse, praias, chopins,  churrascarias etc, mas numa condição: amantes que tivera antes, jamais poderiam  estar em sua companhia, ao seu redor, isto  pensava o Adailton sem nunca ter falado para ela. Assim como ele que saía de casa a hora que desejava igualmente o retorno, porque ela tinha que ficar ali presa, como se fosse um pássaro engaiolado só comento e bebendo? Se ele tinha direito a amigos, a Esterlina também tinha direito de ter as suas amigas.

Mas mulher quando perde o seu respeito de fiel é difícil de se acreditar mais. O Adailton sabia demais que a mulher tem três sentidos: faz, diz e nega, e o homem tem cinco. Dois errados e três perdidos. 

A mulher faz, diz a sua amiga, e quando a amiga conta para a amiga, ela  nega com todas letras. Já o homem é totalmente diferente e perde para a mulher, porque os cinco sentidos que ele tem, dois são errados e os outros três últimos são perdidos. Então a mulher é sempre a beneficiada e poderosa.

Assim que o Adailton abriu espaço para liberá-la e confiando desconfiando ao mesmo tempo, a Esterlina começou a querer voltar aos velhos tempos de traição. Agora não era mais aqueles amantes de antes que os levava para casa, e lá, praticava o adultério contra o seu marido. e sim, jovens com mais ou menos de 20 a 25 anos. O salto para o outro galho é que, saindo com eles acreditava que se caso o Adailton o visse com algum rapaz desta idade, jamais iria pensar que ela estava de caso com jovem que tinha idade para ser seu filho.

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Certo dia, já ao entardecer, em uma rua que passava todos os dias quando ia  e vinha do trabalho, o Adailton percebeu que uma mulher tendo os traços e uniformes da Esterlina, seguia à frente acompanhada com um jovem. O Adailton acelerou o carro para chegar mais rápido, fazendo uma espécie de corte para alcançá-la, e ver se na verdade era ela. Naquele dia ele se enganara. Não era a Esterlina, e pôs-se a pedir perdão a Deus, porque estava blasfemando contra a sua companheira.

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O casal continuava bem, mas o Adailton sempre estava sentindo que uma pulga cochichava em seu ouvido, que Esterlina não estava cumprindo o que lhe prometera, que não mais o trairia. Mas enquanto não visse a sua infidelidade, não tinha como reclamar dela. O certo era aguardar sem falar nada. Suspeitava, mas por enquanto, para isso, os seus olhos estavam totalmente cegos, só a sua mente que não queria ficar quieta.

A Marília e os dois irmãos já suspeitavam que a mãe havia voltado ao velho e vergonhoso tempo passado, porque, certo dia, quando eles pegaram um táxi que vinham de um Shopping, viram a mãe em uma rua que não era do costume nem dela e nem deles passarem por lá. Ela vinha acompanhada de um jovem de pouca idade. Mas ao chegarem em casa, ficaram aguardando a chegada da Esterlina. E assim que ela pôs os pés dentro de casa, os três filhos se revoltaram contra ela, usando as mais baixas palavras para ela. Vendo o desconforto entre os filhos, ajoelhou-se diante deles, pedindo perdão pelo seu mal comportamento. Mas eles não a perdoaram de forma alguma. 

A confusão só terminou quando o pai chegou em casa e ao entrar, nenhum deles teve coragem de repassar para o pai, que a mãe havia voltado usar os seus escândalos contra ele. E ao cumprimentarem o pai, cada um tomou rumo para o seu quarto. Lá no quarto, a Marília ficou encucando se contava ou não ao pai. Imaginou que se ela contasse e se ele a  agredisse, poderia acontecer um assassinato. 

Felizmente, o pai quando chegou em casa não deu para saber o que significava aquela discussão. E de imediato, chamou a esposa e pediu o seu jantar. Ela foi às pressas fazer. Mas Esterlina estava meio cismada, temendo que a Marília contasse ao pai, o seu desrespeito para com ele. E assim que pôs o jantar, convidou-o à mesa, e em seguida, foi ver um pouco alguns programas de televisão. 

Adailton não tinha muita certeza que a mulher estava quietinha, isto é, sem amores. E, nessa noite, os filhos saíram para a praça. Ele foi ao encontro dos amigos que ficavam em um bar para  jogarem cartas e dominós. E enquanto ele se divertia, a Esterlina fez convite a um dos seus amores jovens, que fosse até à sua casa, porque ela estava só. Quando os filhos saíam, demoravam bastante, passeando lá pela praça, igualmente o Adailton que permanecia por um bom tempo por lá. 

Mas nesse dia o  Adailton voltou logo, porque não encontrara no bar os amigos. Tinha havido um assalto e o proprietário naquela noite resolveu fechar as portas do ambiente cedo. 

A Esterlina não esperava que seu esposo chegaria cedo. E ao entrar, a viu sobre a sua cama em demasiados amores. O Adailton não suportando aquela cena, mandou que o jovem se levantasse, vestisse a roupa e fosse embora, mas a Esterlina ficaria deitada para pagar o seu feito. E arrastando o revólver, atirou 6 vezes à queima-roupa, deixando-a no meio de um lençol de sangue. Não deu nem tempo para a Esterlina pedir ao esposo traído o perdão. O Adailton foi preso, e sim, absolvido, pois Marília e os irmãos foram suas testemunhas de defesa, o que facilitou o processo.

Após alguns anos, o Jorge foi morar em outro Estado do Brasil e por lá,  incorporou na polícia e nunca mais deu notícia para os seus familiares maternos que ficaram todos contra eles, por terem ficado ao lado do pai. O Paulo obteve sucesso nos clubes de futebol. A Marília casou-se e teve filhos. Vivia de vendas ambulantes. O pai casou-se novamente e foi muito feliz com a nova esposa. 

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19 dezembro 2025

O INFELIZ CANGACEIRO CHICO PEREIRA.

 Por José Mendes Pereira

Colorizado pelo saudoso professor e pesquisador do cangaço Rubens Antônio.

Diz o pesquisador e colecionador do cangaço Dr. Ivanildo Alves da Silveira que Chico Pereira foi um dos homens mais destemidos do sertão paraibano, que fez justiça com as próprias mãos. Quando foi julgado pela morte do assassino do seu pai, foi absolvido em júri popular, lá no Estado da Paraíba. 

Dr. Ivanildo Alves Silveira

Mas infelizmente, foi acusado pelas autoridades de um crime que não cometeu no Rio Grande do Norte. Apesar de sempre cair em falha contra as autoridades, e geralmente apadrinhado pelo governador da Paraíba, mesmo assim, infelizmente, trazido para o nosso Estado, e aqui foi entregue à justiça para ser julgado. 

Clique no link para ver a família Pereira Dantas:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2015/07/familia-pereira-dantas-de-nazarezinhopb.html

Dr. Café Filho, único potiguar a ser presidente do Brasil.

No período em que Chico Pereira foi morto, já havia completado vinte e oito anos de idade. Dona Maria Egilda -  sua mãe, não teve pelo menos o desprazer de enterrar o seu filho, tendo recebido orientação do advogado da família, Doutor João Café Filho, fazendo grande alerta aos familiares, que não fossem pisar em terras do Estado do Rio Grande do Norte, para ser apanhado como vingança por parte das autoridades que chacinaram o Chico Pereira. 

Aproniano Pereira Dantas

Diz ainda o Doutor Ivanildo Alves da Silveira, que a tragédia continuou com o assassinato inesperado do irmão de Chico Pereira, o Aproniano. E a morte do outro irmão, Abdon, que estudava medicina no Estado do Rio de Janeiro, e faleceu de tuberculose. 

Abdon Pereira Dantas

Conversas entre os dentes, diziam que os mandantes da morte do coronel João Pereira, o pai de Chico Pereira, eram pessoas importantes da sociedade de Sousa. 

Principal responsável pelo ataque do bando de Lampião à cidade paraibana de Sousa. Fato ocorrido no dia 27 de julho de 1924. Um deles, um senhor que era destacado cidadão de nome Otávio Mariz. 

Leia o que escreveu o pesquisador do cangaço Geraldo Júnior, sobre este senhor chamado Otávio Mariz.

https://www.instagram.com/p/CnuB2aGOzDD/

"Ataque que foi provocado após Otávio Mariz (Foto) ter chicoteado (Surrado) um aliado de Chico Pereira de Nazarezinho, que segundo consta nos anais da história, teria um irmão participante do bando de Lampião e que após o episódio, buscando vingança, teria se deslocado até o município de Princesa (Paraíba), onde o bando se encontrava acoitado naquele momento, para pedir auxílio para se vingar da desonra sofrida em meio à feira da cidade de Sousa.

Ao amanhecer do dia 27 de julho de 1924 a cidade de Sousa, Paraíba, foi invadida e saqueada por elementos pertencentes ao bando de Lampião, restando a Otávio Mariz e sua gente fugirem da localidade e ao juiz, Doutor Archimedes Souto Mayor, a humilhação de ter sido retirado em trajes menores de sua residência e servido como "montaria" para o cangaceiro Paizinho que tinha como objetivo matar o magistrado, tendo sido impedido de executar o ato por Chico Pereira de Nazarezinho que viria a se tornar cangaceiro a partir desse momento.

Entre os elementos (Cangaceiros) que participaram do ataque à Sousa destaque para Chico Pereira (Nazarezinho/PB), Sabino das Abóboras, Antônio Ferreira, Livino Ferreira, Meia-Noite (Primeiro), entre outros.

A história é extremamente complexa e repleta de detalhes, porém através desse resumo tento trazer a vocês um pouco de conhecimento sobre esse fato envolvendo o bando de Lampião que marcou para sempre a história da "cidade sorriso" (Sousa) no nosso amado sertão paraibano.

A fotografia anexada a essa matéria é parte integrante do acervo do Memorial Antônio Mariz localizado na cidade de Sousa, Paraíba.

Garranchos: Geraldo Antônio De Souza Júnior"

Abdias Pereira Dantas

Dos quatro filhos do coronel João Pereira, o único que sobreviveu e viveu muito, foi o Abdias, que veio a falecer no dia 28 de julho de 2004, com cento e três anos de idade. 

“Minhas Dúvidas:"

1 - Se analisarmos cuidadosamente, é provável e óbvio que Café Filho não participou da tragédia de Chico Pereira, mas com certeza, muito antes deste dia, ele já sabia da trama e o que poderia acontecer com o seu cliente, e tinha razão de não ficar contrário às autoridades policiais. 

2 - Se Café Filho achava que o seu cliente poderia ser morto naquele dia, como foi que ele tomou conhecimento, se não era detetive, psicólogo ou outra coisa parecida, apenas advogado do facínora? 

3 - Se ele iria no seu carro atrás da escolta para acompanhar o seu cliente, por que lhe causaria medo, já que era apenas o defensor do infeliz perante a lei? 

4 - Qual o motivo da Dona Maria Egilda, mãe de Chico Pereira ser alvo dos militares, se ela tivesse ido apanhar o cadáver do seu filho, já que o verdadeiro marginal era ele, e não ela? 

Desculpa-me Dr. Café Filho, mas o senhor conhecia bem o malabarismo dos policiais. No meu entender, o senhor estava sabendo de toda trama das autoridades policiais contra o seu cliente. Essa é que é a verdade. E sendo o senhor advogado, saiu-se muito bem, obrigado! O cangaceiro foi quem pagou o que não devia, e talvez, nunca veio ao Rio Grande do Norte.

Lembrando aos nossos leitores e amigos, que as minhas opiniões sobre cangaço não têm nenhum valor para a literatura lampiônica. 

São apenas as minhas inquietações, como dizia o escritor e pesquisador do cangaço  Alcino Alves Costa. 

O que eu escrevi, nada prejudicará os escritores, pesquisadores e cineastas do cangaço.

José Mendes Pereira.

Fontes de pesquisas: Ivanildo Silveira, Romero Cardoso e Wolney Liberato.

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte. Calma! Calma!

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" siga o nosso blog. 

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18 dezembro 2025

LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E

Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baiano e buscar armas e munição. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Parcerias: narotadocangaco@gmail.com #lampiao #cangaço #maria bonita #cangaceiros

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15 dezembro 2025

NEGROS EM SANTANA.

 Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3329

Uma panela de alumínio, vertical e comprida, pelas ruas de Santana do Ipanema, vai remando no alto de dois metros do negro Fubica. A meninada já sabe. O brilho do metal anuncia um produto não inflacionado que resiste ao tempo. As crianças, os velhos, os adultos esticam as bochechas com apenas cinquenta centavos de fubá. O jovem, preto, fino e atlético é calado e paciente. Serve a sua eterna clientela o “pão” de cada dia. É a fubá trabalhado com capricho que sai limpo, cheiroso para alegria dos citadinos. Pode ser comido puro, com açúcar ou com leite. Este é um quadro da última década do século XX. O negro Fubica vem de longe. Lá do povoado Jorge, ou melhor, da antiga Tapera do Jorge. Nada existe de especial no quadro urbano apresentado.

NEGROS

Não existe nada de especial para os olhos populares porque a cena é rotina nas ruas ensolaradas de Santana., cidade ladeirosa construída em patamares e colinas. Mas, para os pesquisadores de Negros em Santana, Fubica é protagonista de movimento histórico. Uma cena do Brasil antigo na tela de um pintor francês. É Santana do Ipanema, terminando o milênio com a presença negra e simpática dos seus alforjes históricos.

CHAGAS, Clerisvaldo B. Negros em Santana. Grafpel, Maceió, 2003. Pag.34.

Este livro foi produzido em parceria pelos escritores Clerisvaldo, Marcello Fausto e Pedro Pacífico V. Neto, adaptado do TCC do autores, em curso de especialização de Geo-História do CESMAC, em Santana do Ipanema, AL.

NEGROS EM SANTANA, no texto acima, refere-se ao povoado Tapera do Jorge, comunidade quilombola situada à margem direita do rio Ipanema, no município de Poço das Trincheiras. O negro Fubica apresentado acima, é personagem real com nome trocado propositadamente. E o fubá, iguaria do milho, era muito comum na alimentação, principalmente rural, tanto o fubá quanto o xerém. A formação da comunidade Tapera do Jorge, perdeu-se no tempo e nem a pessoa mais velha do núcleo, soube precisar.  Provavelmente foi formada por negros fugidos do cativeiro.

https://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2025/12/negros-em-santana-clerisvaldo-b.html

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14 dezembro 2025

CONVITES DAS FORMATURAS EM MEDICINA DA MINHA FILHA MARIA PRYCYLLA PAIVA PEREIRA E DOS MEUS DOIS FILHOS NETOS, ANTHONY D'KARLOS MENDES E PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA MENDES.

  Por José Mendes Pereira



A batalha foi grande, mas minha filha e meus netos  estão chegando ao final do curso de medicina no dia 17 deste mês de dezembro de 2025. Em fevereiro, no dia 11 de 2026, serão realizadas as formaturas de todos os três. Sintam-se convidados todos os nossos parentes, amigos e leitores deste nosso blog.

Temos ainda minha filha Adryanna Karlla Paiva Pereira de Freitas, que está cursando ainda o 2o. ano de medicina na Facene de Mossoró.

Agradecemos a Deus todo poderoso!

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FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO REVELA O VERDADEIRO AUTOR DA MORTE DE LAMPIÃO.

  Por Academia Pernambucana de Letras

https://www.youtube.com/watch?v=KeDyd5WjKAA

Na próxima segunda-feira, dia 26 de agosto, às 15h, haverá, na sede da Academia Pernambucana de Letras, a apresentação do livro "Apagando o Lampião: Vida e Morte do Rei do Cangaço" (São Paulo, Global Editora, 2018-19, Valor: R$ 60, 00 reais) de autoria do acadêmico Frederico Pernambucano de Mello. Logo em seguida, a obra será lançada, a partir das 17h, com vendas por cartão no local (crédito ou débito). O livro resulta de uma pesquisa detalhada de quinze anos de estudos do escritor e aponta o verdadeiro autor material da morte de Lampião, decorridos oitenta anos de dúvidas acerca do episódio de 1938, na Grota do Angico, Sergipe. “Apoiada em testemunhos diretos, em documentos e até mesmo em perícia balística, a biografia de mais de trezentas páginas e cem imagens de época inovará muito do que se conhece até hoje sobre a vida do maior dos bandoleiros do Brasil”, afirma Frederico Pernambucano de Mello.

Trata-se do décimo segundo livro de Frederico Pernambucano, historiador direcionado pessoalmente pelo escritor Gilberto Freyre – seu ex-chefe na Fundação Joaquim Nabuco durante quinze anos – para o estudo de aspectos à sombra na história do Nordeste profundo. Na obra "Apagando o Lampião: Vida e Morte do Rei do Cangaço", o autor consegue traçar o perfil de uma das figuras mais polêmicas de nossa história regional, não sendo à toa que autores do Sudeste tenham vindo aqui para estudá-la ainda em vida, a exemplo de Mário de Andrade, autor de um “Romanceiro de Lampião”, publicado em São Paulo, em 1932. Para não falar dos jornais The New York Times e Paris-Soir, que lhe acompanharam os passos ao longo dos Anos 1930, sem esquecer a imprensa brasileira em peso, inclusive a do Sudeste.

Frederico descortina a verdade de modo especial sobre:
A) o primeiro conflito cruento em que se envolveu o jovem Virgulino Ferreira, em 1916, em seu berço natal no Pajeú pernambucano;

B) o modo como o comerciante, industrial e exportador Delmiro Gouveia, introdutor da mentalidade capitalista em nossos sertões, influenciou o Virgulino, tropeiro a seu serviço em anos verdes, levando-o, uma vez nas armas, a reformular o cangaço tradicional e a dar vida ao cangaço-empresa que organizou e conduziu por quase vinte anos;

C) as razões que levaram o já então famoso cangaceiro Lampião a deixar momentaneamente os estados ao norte do rio São Francisco e atravessar para a Bahia e Sergipe, em 1928, expandindo seu império e alcançando uma sobrevida de dez anos, sob as bênçãos secretas do governo de Pernambuco;

D) o plano de abandonar o Nordeste no meado de 1938 e se destinar ao oeste de Minas Gerais com todo o bando, onde iria “desempatar” a pesada questão política entre as famílias Borges e Maciel, plano abortado pelo revés do Angico, na madrugada de 28 de julho.
Outro ponto de destaque no livro, é o emprego por Frederico da rica poesia popular sertaneja de época, cantada ou impressa por violeiros e cordelistas celebrados junto ao homem simples da chã da caatinga, das ribeiras e dos pés de serra, em que se reportam as façanhas de amor e de guerra levadas a efeito pelos capitães de cangaço mais notórios; ou na demonstração de como o grande cangaceiro, exímio na costura e no bordado em pano e em couro, pilotando tanto a agulha quanto a sovela ou a máquina Singer de mesa, conduziu a revolução estética que o sertão pôde ver no imaginário do cangaço, a partir do traje da cabroeira; ou ainda na apresentação das várias etapas de vida do maior dos cangaceiros não como fases isoladas, porém unidas, muitas vezes, por motivos ocultos somente agora revelados.

VALOR DO LIVRO: R$ 60, 00 (sessenta reais) DATA: 26 de agosto (segunda-feira). HORÁRIO: 15h.
LOCAL: Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596, Graças, Recife-PE. Estacionamento: entrada pela Av. Dr. Malaquias).

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13 dezembro 2025

HOJE É O ANIVERSÁRIO DE SANTA LUZIA, POR ESTA RAZÃO, DIA CORRIDO, FALTOU-ME TEMPO PARA POSTAGENS.

  Por José Mendes Pereira


A padroeira de Mossoró é Santa Luiza, por esta razão, hoje, não tive muito tempo para fazer as nossas postagens sobre cangaço, mas amanhã continuarei assim seja permitido por Deus e Santa Luzia.

ALERTA AOS NOSSOS LEITORES!

Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas. Desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional. Você poderá ser vítima. 

As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
 
Você poderá não conduzir arma, mas o outro conduzirá uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.

Guarda na mente este lembrete quando estiver no trânsito. Não se exalte. Calma! Calma!

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" siga o nosso blog. 

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11 dezembro 2025

MARIA BONITA E ESTAS DUAS MULHERES QUE APARECEM NA VOTO, VIERAM COM OS CANGACEIROS PARA MOSSORÓ, NO ANO DE 1927, QUANDO LAMPIÃO TENTOU INVADIR A CIDADE?

    Por José Mendes Pereira


Assim como eu, que quando comecei a estudar cangaço, acreditava que Lampião tinha morrido aqui em Angico, no Estado do Rio Grande do Morte. Alguns estudiosos do cangaço que estão começando a gostar do tema, também pensam coisas que na verdade, elas não têm procedências, e fazem perguntas da seguinte maneira: 

- Maria Bonita e estas duas mulheres que aparecem na foto, também estavam no bando de Lampião, quando do ataque à Mossoró?

- Não. Não estavam. 

- E o que justifica a presença delas no Memorial da Resistência de Mossoró, se elas não estiveram no ataque da cidade feito pelo capitão Lampião e seu bando?


É simples, creio eu. A presença destas cangaceiras no Memorial, é que elas fizeram partes do cangaço, e não do ataque à cidade de Mossoró. Então, alguns pesquisadores e escritores de Mossoró, que estudam "cangaço" e participaram da criação do Memorial, talvez, acredito eu, acharam por bem colocá-las, como participantes do cangaço, e não como cangaceiras vindas à Mossoró em companhia do bando de facínoras. Acredito que está mais ou menos explicada a pergunta.

Memorial da Resistência de Mossoró

A rainha Maria Bonita, Neném do Ouro e a suçuarana Dadá, nunca pisaram em terras mossoroenses, porque, quando entraram para o cangaço, principalmente Maria Bonita que foi a primeira cangaceira a fazer parte do movimento social de cangaceiros, da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia.", já faziam mais de dois anos que houve a invasão  à Mossoró, feita por Lampião e seu grupo. Mossoró teve o desprazer de receber o facínora na tarde do dia 13 de junho de 1927.


Observe leitor, que na foto acima do Memorial da Resistência de Mossoró aparecem três mulheres, as quais são as cangaceiras: "Neném do Ouro", companheira do cangaceiro Luiz Pedro. E a outra cangaceira que aparece à frente, ao lado direito da foto, é "Dadá" esposa do cangaceiro Corisco, conhecida como a verdadeira suçuarana do cangaço do capitão Lampião. Ao lado direito aparece a Maria Bonita, companheira do afamado cangaceiro capitão Lampião. É considerada a rainha do cangaço do nordeste brasileiro. Ela só esteve em 4 Estados do Nordeste, foram eles: Bahia, sua terra natal, sendo lá de Paulo Afonso. Alagoas, Pernambuco e Sergipe. Neste, ela foi assassinada juntamente com o seu companheiro. Dos 9 Estados do Nordeste, o compadre Lampião só não visitou Maranhão e Piauí. 

https://www.youtube.com/watch?v=rlo0A2bMKZU&ab_channel=CEEC-CentrodeEstudosEuclydesdaCunha

Então, para conhecimento dos que estão começando a estudar cangaço, no tempo do cangaço, nenhuma cangaceira esteve em Mossoró. Somente a ex-cangaceira Sila veio aqui como palestrante do cangaço em 1994, e recebeu da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC, o título de Sócia-Honorária, das mãos do sócio fundador Raimundo Soares de Brito.

Não tenho o dia e mês da sua visita à Mossoró.

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MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.

  Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil Publicado em 20/12/2025 - 12:10 Rio de Janeiro Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o can...