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11 janeiro 2016

O RAPOSA DAS CAATINGAS É SUCESSO NACIONAL E JÁ ESTÁ NA 3ª. EDIÇÃO


Se você ainda não comprou este fantástico trabalho do escritor José Bezerra Lima Irmão adquira-o agora. Saiu a 3ª Edição. Lembre-se que quando lançam livros sobre cangaço os colecionadores arrebatam logo para suas estantes. Seja mais um conhecedor das histórias sobre cangaço, para ter firmeza em determinadas reuniões quando o assunto é "cangaço".

São 736 páginas.
29 centímetros de tamanho.
19,5 de largura.
4 centímetros de altura.
Foram 11 anos de pesquisas feitas pelo autor

É o maior livro escrito até hoje sobre "Cangaço". Fala desde a juventude  e namoro dos pais de Lampião. Quem comprou, sabe muito bem a razão do
"Sucesso a nível nacional do Raposa das Caatingas"
que já está na 3ª. edição.

O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:

Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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ALUNOS VISITAM LOCAL ONDE CANGACEIRO FOI MORTO EM ITAPETIM.


Publicado por Itapetim.net em 28 de dezembro de 2014 | Categoria: * Coisa de Itapetim e Região* Itapetim Notícias

Hoje (27/05), alunos do EREMTT (Escola de Referência em Ensino Médio Teresa Torres), acompanhados pelo professor Vicente di Paula e outras pessoas, visitaram dois lugares no Sítio Mocambo – município de Itapetim: O local onde foi morto um cangaceiro e uma área que segundo o professor está ficando desertificada.

O primeiro a ser visitado foi o local onde foi morto o Cangaceiro Zezé Patriota aos 31 anos de idade na divisa entre Pernambuco e Paraíba. O fato ocorreu em 30 de agosto de 1927 pela volante do tenente Alencar.

https://www.youtube.com/watch?v=ZuzQVKLE0QM

O tenente Alencar fazia diligências para pegar o cangaceiro quando em um dia de feira ao chegar na feira de Umburanas (Itapetim) entre os feirantes encontrou Caboclinho (um irmão de Zezé). Ao ser interrogado se era Caboclinho Patriota o mesmo respondeu que não falando seu nome de batismo, por ser Caboclinho um apelido, o tenente liberou-o. Ele aproveitando o descuido fugiu, mas, em seguida o tenente encontrou o outro irmão do cangaceiro, desta vez, Levino Patriota. O jovem foi espancado e forçado a dizer quais eram os lugares percorridos pelo seu irmão Zezé Patriota. O tenente seguiu com o grupo até a fazenda São Pedro. Os cangaceiros foram cercados e o tiroteio foi intenso morrendo Bernardo Nogueira (apelidado de Repentista). O tenente continuou sua busca indo ao Sítio Mocambo.

 https://www.youtube.com/watch?v=D5nisSngAP8

 Mesmo sabendo que a polícia estava a sua procura, depois de ter sido avisado, o Cangaceiro mandou seus homens irem embora falando para seu grupo de cangaceiros que ia ficar ali para ser morto pelos policiais, pois, em uma troca de tiros numa fazenda, tinha sido alvejado na perna, por causa desse tiro, ele estava com uma doença que em questão dias ou horas morreria. Os policias comandados pelo tenente Alencar ao chegar no local encontrou Zezé Patriota, certificando-se como o mesmo que se tratava do cangaceiro procurado, deu ordem para os soldados efetuarem vários disparos contra a Zezé que morreu no local sem reagir. Seu corpo foi buscado por seus familiares dois dias depois e enterrado no Cemitério João XXIII em Itapetim (antiga Umburanas).

Os alunos presenciaram depoimentos do Senhor Bernardo que na época morava próximo do local do acontecido e tinha nove anos de idade. O Senhor Bernardo relatou o que ouvia de pessoas sobre a morte de Zezé. Em seguida, os alunos foram levados pelo professor Vicente até uma área onde por ser declinada, a água na época das chuvas, leva o solo deixando apenas pedras e um resto de solo branco e arenoso infértil pra criação da caatinga.

http://www.itapetim.net/2014/12/alunos-visitam-local-onde-cangaceiro-foi-morto-em-itapetim/

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SEU RAIMUNDO JANUÁRIO ERA COMERCIANTE NO MERCADO PÚBLICO CENTRAL DE MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira

Não tenho muito o que falar sobre seu Raimundo Januário, isto é, se era mossoroense, ou se chegara aqui e aqui ficou, mas o conheci muito, e sei que durante muitos anos foi comerciante no Mercado Público Central de Mossoró, vendendo cereais, enlatados e outras mercadorias. Era esposo da capacitada professora "Laís", que era professora na "Casa de Menores Mário Negócio".

Seu Raimundo Januário tinha uma cor clara, de estatura média, meio grosso, mas não tanto, e nesse período, suponho que ele já passava dos 50 anos. Residia no centro da cidade, à Rua Melo Franco, em frente à "Estação Ferroviária de Mossoró" que nos dias de hoje, funciona a "Estação das Artes Eliseu Ventania".

www.mossoroemfoco.com

Seu Raimundo Januário era um dos que forneciam mercadorias à "Casa de Menores Mário Negócio" mantida pelo o Governo Estadual com parceria do Governo Federal, administrada pelo -"SAM - Serviço de Assistência ao Menor", hoje é a "FEBEM".

Lembro-me que quando a vice-diretora me incumbia para fazer algumas comprinhas de mercadorias na sua mercearia, geralmente ele me perguntava: "- E como anda com as princesinhas?"

Princesinhas que ele se referia eram as mocinhas novinhas, porque eu ainda estava com pouco mais de 16 anos. Mas eu o respondia que os seus pais eram bravos.
  
http://telescope.blog.uol.com.br

Ele sorria e me dizia que, no seu tempo, para se namorar, era muito difícil, porque as mães não arredavam os pés um só instante das filhas quando elas estavam com namorados. Ficavam ali grudadas ao casal. Não rolavam beijos, só uma pegadinha de mãos e mais nada. E ai daquele que tentasse dar um abraço na namorada! O jovem já era considerado um canalha, e o pai da donzela já o rejeitava como futuro genro. E alguns deles chegaram até ser expulsos da casa da namorada.

Seu Raimundo Januário era uma excelente pessoa, gostava de prosear, de contar histórias sobre mocinhas novas no seu tempo, mas que nunca se aproveitou de nenhuma. Mantinha o respeito para não passar por gaiato, ou elemento desprestigiado pelos pais das suas namoradas. A sua esposa, dona Laís, que ainda está viva, também é uma grande figura humana.  

Apenas quero registrar neste blog a passagem do comerciante Raimundo Januário em nosso planeta, já que o conheci na batalha pela vida. Mas ele não era desarranjado. Apesar da simplicidade que lhe acompanhava, era dono de muitos panos para as mangas.  

Minhas simples histórias


Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

Se você gosta de ler histórias sobre “Cangaço” clique no link abaixo:

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http://blogdodrlima.blogspot.com

http://josemendespereira.potiguar.logspot.com

10 janeiro 2016

COMPRE DIRETO COM O AUTOR


O LIVRO:

O romance “A Volta do Rei do Cangaço,” de Junior Almeida, mantém vivo o mito de Lampião.

Neste livro de sabor regional o mais famoso cangaceiro nordestino não foi morto pela polícia em Sergipe, em 1938. Alguém foi assassinado em seu lugar mas prevaleceu a versão das “volantes” e do governo.

Lampião, na verdade, foi atingido por uma espécie de maldição e ainda está vivo, sem nem ao menos envelhecer. Já morou em vários lugares do Nordeste e usou diversos nomes. Atualmente usa o nome de Luiz Ribeiro, é coronel da Polícia Militar de Pernambuco e mora num recanto escondido no município de Capoeiras, no Agreste do Estado.

O romance faz uma viagem ao passado, relembrando os tempos do cangaço e da violência, tanto por parte dos bandoleiros como da polícia. No presente, Virgulino Ferreira, com outro nome interage com militares de alta patente e até com o governador do Estado.

Um historiador, obcecado pela vida misteriosa dos cangaceiros, desconfia que Lampião não morreu em Angicos e começa a fazer investigações por conta própria, enfrentando a descrença de muitos e os perigos dessa busca pela verdade.

“A Volta do Rei do Cangaço” retrata o interior das pequenas cidades do Nordeste, mostra as ligações de Lampião com o padre Cícero Romão e nos apresenta o cangaceiro como uma espécie de justiceiro, capaz ainda hoje de recorrer a violência quando é preciso enfrentar uma desfeita ou punir algum bandido.

Um livro que vai dar o que falar.

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INVESTIGADORES DA HISTÓRIA CANGACEIRA... SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS


Pesquisador e Escritor autor dos Livros:

- Lampião e o Rio Grande do Norte - A história da grande jornada.
- Antônio Silvino - O Cangaceiro, o Homem, o Mito.
- Corisco - A Sombra de Lampião (2015), além de outros trabalhos relacionados ao assunto.
No registro fotográfico acima podemos ver um encontro entre Sérgio Dantas e Antônia que foi a primeira companheira do cangaceiro Gato (Santílio Barros).

Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)

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09 janeiro 2016

ANTONIO SILVINO


Fotografia tirada pouco tempo após ter se entregado à polícia em novembro de 1914 quando na ocasião já trajava o uniforme de presidiário.

Antônio Silvino se tornou o prisioneiro número 1122, da cela 35, do Raio Leste. Por vários processos, pelos vinte anos de opção pela vida no cangaço, foi condenado a 239 anos e 8 meses de prisão.

Na cadeia, teve um comportamento exemplar e decidiu aprender a ler e escrever, aproveitando as horas do dia para fazer algo útil. Nos intervalos das aulas, fabricava abotoaduras, brincos e pequenos artefatos de crina de cavalo, ganhando algum dinheiro com a venda desses produtos.

Passou a ser objeto de estudos e pesquisas, principalmente de alunos da Faculdade de Direito do Recife. Entretanto, não gostava de recordar o seu passado.

Em certa ocasião, recebeu a visita de José Lins do Rego, um jovem advogado cujo desejo era o de se tornar um romancista. Outras vezes, foi procurado por Luís da Câmara Cascudo, Nilo Pereira, José Américo de Almeida, entre várias personalidades importantes. Quanto aos jornalistas, o ex-cangaceiro se recusou, sistematicamente, a recebê-los.
Antônio Silvino passou vinte e três anos, 2 meses e 18 dias recluso. Mas, após esse período, recebeu um indulto do Presidente Getúlio Vargas. Na época, ele declarou:

Minha vida todo mundo conhece. Vinte e três anos de reclusão alteraram o meu destino. Mas, diga lá fora, que eu nunca roubei, nem desonrei ninguém, e, se matei alguma pessoa, foi em defesa própria, evitando cair nas mãos de inimigos.

Saiu feliz da vida da prisão, como um passarinho que escapou da gaiola. Tinha 62 anos de idade.

Liberto, ele decidiu andar pela rua Nova, olhar as vitrines, ir até à Sorveteria Pilar, conhecer a praia de Boa Viagem, admirar Recife e Olinda. Chegou, inclusive, a conhecer o Rio de Janeiro e o Presidente Vargas.

Desejando se estabelecer no interior do Estado, Antônio Silvino resolveu mandar uma carta para José Américo de Almeida, um político de renome na Paraíba, solicitando-lhe um emprego, por conta dos "seus serviços prestados ao Nordeste". Mas, o escritor e político jamais lhe respondeu a carta.

O ex-detento viaja para o sertão da Paraíba. Ficou vagando de cidade em cidade, se hospedando nas casas de alguns amigos antigos, porém jamais obteve recursos financeiros para comprar a tão sonhada pequena propriedade e dedicar-se de corpo e alma à agricultura.

Terminou indo viver com uma prima, Teodulina Alves Cavalcanti, que morava com o seu esposo em uma casa modesta na rua Arrojado Lisboa, em Campina Grande, na Paraíba.

Considerando-se que Antônio Silvino permaneceu vinte anos arriscando a vida e enfrentando o perigo no cotidiano, é possível afirmar que o ex-cangaceiro teve uma vida longa. Lampião, por exemplo, foi morto em Sergipe no ano de 1938, aos 41 anos de idade. Na ocasião de sua morte, Antônio Silvino estava cumprindo a sua pena e, quando indagado acerca do ocorrido, ele declarou:

Não me causou admiração porque a vida é incerta, mas a morte é certa. Não me interessam mais esses assuntos de cangaço, pois sou um homem regenerado. Só quero, agora, descanso na minha velhice.

Do perigoso cangaceiro que fora no passado, ele era hoje um homem idoso, mas que possuía uma mente esclarecida e respondia bem à todas as perguntas que lhe faziam. Dele, foi esse depoimento:

Nunca tive medo de morrer em pé, quando campeava pelo Nordeste, mas, agora, deitado, não quero morrer, se bem que não tenha medo do inferno, pois se para lá for, disputarei um lugar de chefe, um posto de comando qualquer. Pro céu é que eu não quero ir, pois, ao que me consta, lá não há campo pra luta, nem lugar para Capitão de mato como sempre fui. Quero viver mais um pouco, mesmo com esta agonia que estou sentindo, com esta falta de ar, com esta falta de conforto.

E acrescentou:

A justiça dos homens me condenou. A justiça da Revolução de 30 me absolveu, dando-me liberdade. A doença agora me prende e eu tenho que aguardar o pronunciamento da justiça de Deus. É ela maior de que todas as justiças da terra.

Antônio Silvino teve oito filhos: José, Manoel, José Batista, José Morais, Severino, Severina, Isaura e Damiana. Ele morreu na casa de sua prima Teodulina, no dia 30 de julho de 1944. Ao lado de uma multidão de curiosos, procurando vê-lo pela última vez, o ex-cangaceiro foi enterrado no Cemitério de Campina Grande. Uma senhora idosa depositou uma coroa de flores sobre a sua sepultura e, uma jovem, um cacho de angélicas e cravos.

Passados dois anos e meio do seu falecimento, nenhum familiar apareceu para a retirada dos ossos de Antônio Silvino. Sem alternativa, os coveiros enterram os restos mortais em um outro lugar do cemitério. Hoje, não se sabe mais aonde.

O que sobrou do Capitão Antônio Silvino, do célebre Rifle de Ouro, se perdeu, em meio a tantas outras ossadas que nunca foram reclamadas. A sua fama, no entanto, registrada pelos poetas populares em literatura de cordel e, por muitos intelectuais, em vários livros e periódicos, permanece viva e intacta em todo o Brasil.

Fonte Texto: VAINSENCHER, Semira Adler. Antônio Silvino. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife.
Foto: O MALHO
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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CASARÃO QUE PERTENCEU AO CORONEL IZAIAS ARRUDA LOCALIZADA NA CIDADE DE MILAGRES/CEARÁ.


CASARÃO QUE PERTENCEU AO CORONEL IZAIAS ARRUDA LOCALIZADA NA CIDADE DE MILAGRES/CEARÁ.

Izaias Arruda foi um dos principais coiteiros de Lampião no estado do Ceará.

A relação de “amizade” e negócios entre ambos findou após a tentativa de envenenamento de Lampião e seu bando, por parte do Coronel/Coiteiro em julho de 1927.

Fotografia: Sousa Neto (Barro/CE)

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)


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MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.

  Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil Publicado em 20/12/2025 - 12:10 Rio de Janeiro Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o can...