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23 janeiro 2016

QUATRO LIVROS DO ESCRITOR SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS





Adquira estes livros através do professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba.

E-mail: franpelima@bol.com.br

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SEBASTIÃO PEREIRA DA SILVA O SINHÔ PEREIRA

Por José Mendes Pereira

Facínora famoso é sempre visto e admirado pela população, mesmo ela sabendo que ele é faca de dois gumes, e não é pessoa confiável, pois basta um olhar desagradável em sua direção, aquele olhar poderá se tornar um bom motivo para uma vingança por parte do marginal.

Veja o que disse Sebastião Pereira da Silva o cangaceiro Sinhô Pereira a um jornalista. (O recorte de jornal que eu apanhei esta informação não tem o nome do repórter e nem o nome do jornal, apenas o endereço do blog que eu o adquiri -  http://meneleu.blogspot.com.br).

"- Todos queriam me ver - dizia Sebastião Pereira da Silva o  ex-cangaceiro Sinhô Pereira.  Achei engraçado! Pra todo lado que eu fosse tinha uns 40 olhos em cima de mim". 

Continua o ex-cangaceiro:

"- Prefiro ficar aqui (aqui que ele referia era o Estado de Minas Gerais) com meus netos, com minha farmácia. Aqui enterrei meu passado. Minha presença em Pernambuco pode reacender velhos ódios".

Sinhô Pereira - http://meneleu.blogspot.com.br

Veja leitor, que o ódio de um facínora famoso permanece sempre consigo. É possível que quando o Sinhô Pereira cedeu esta entrevista a um repórter, ele já estava com a idade avançada (pela foto ver-se que a sua idade já passava dos 70 anos), porque só o encontraram em Minas Gerais depois de várias décadas passadas após o cangaço, mas mesmo assim, ele disse:

"Aqui enterrei meu passado. Minha presença em Pernambuco pode reacender velhos ódios". 

Pesquisador Antonio José de Oliveira lá da cidade de Serrinha, no Estado da Bahia, e Francisco Carlos Jorge de Oliveira lá do Estado do Paraná, vejam que homem valente era o Sinhô Pereira. Mesmo com a idade avançada, tranquilo, comerciante, e quem sabe, feliz, ainda temia reativar novas rixas se voltasse à sua terra natal Serra Talhada!

Continua o depoente:


"- Aqui recebi a notícia sem surpresa, a notícia da morte do compadre Virgolino. Quero morrer aqui com meus parentes e meus amigos. Não quero recordar o tempo do cangaço. Dele só poderia dizer como Virgolino: Só trouxe fome, sede e nudez".

Um pouco sobre a biografia de Sebastião Pereira da Silva o ex-cangaceiro Sinhô Pereira

Sebastião Pereira da Silva mais conhecido como Sinhô Pereira nasceu em Serra Talhada no dia 20 de janeiro de 1896, e faleceu em Lagoa Grande no Estado de Minas Gerais, no dia 21 de agosto de 1979. Era descendente do Coronel Andrelino Pereira da Silva, o Barão de Pajeú, que era tio-avô do empresário João Santos fundador da Fábrica de Cimento Nassau. 

Sinhô Pereira era alfabetizado e trabalhava no campo. Motivos familiares levaram-no a ingressar no cangaço, tendo recebido a insígnia de comandante de tropa. Pressionado politicamente e perseguido por forças policiais, viajou com o primo Luiz Padre para Goiás e Minas Gerais, onde obteve o título de cidadão mineiro. Ao deixar o cangaço, no ano de 1922, Sinhô Pereira entregou sua tropa para o comando de Virgulino Ferreira da Silva.

Sinhô Pereira sentado e Luiz Padre em pé - Dois primos valentes ao estremo

O apelido de Lampião existem duas versões, mas sabemos que a mais provável é a que foi afirmada pelo cangaceiro Sinhô Pereira no ano de 1971, após 49 anos, quando visitou pela última vez sua terra natal "Serra Talhada" e deu entrevista ao seu primo Luiz Lorena e que fora prefeito de lá. - (http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/02/entrevista-c-o-ex-cangaceiro-sinho.html)

Luiz Conrado de Lorena e Sá - www.fundacaocasadacultura.com.br

VEJA O QUE PERGUNTOU LUIZ CONRADO DE LORENA E SÁ AO EX-CANGACEIRO SINHÔ PEREIRA:

Luiz Lorena - "Por que Virgolino Ferreira da Silva ganhou o apelido de Lampião?"

Sinhô Pereira respondeu:

- "Num combate, à noite, na fazenda Quixaba, o nosso companheiro Dê Araújo comentou que a boca do rifle de Virgolino mais parecia um lampião. Eu reclamei, dizendo que munição era adquirida a duras penas. Desse episódio resultou o Lampião que aterrorizou o Nordeste".

O que disse Sinhô Pereira que era seu comandante, sobre o apelido de Virgulino Ferreira da Silva para Lampião, não há mais dúvida, quem prevalece é a primeira versão, pois ela foi afirmada pelo poderoso cangaceiro, e não é mais necessário falar  na 2ª, para evitar que complique a mente dos estudantes do cangaço que estão começando agora. 

Sebastião Pereira da Silva Sinhô Pereira faleceu numa manhã no final do ano de 1979, em Lagoa Grande, Estado de Minas Gerais, deixando para trás uma vida e uma história marcadas de angústia, dores e vontade de viver feliz com sua família e amigos.

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22 janeiro 2016

A MARCHA DO RIO MACHO

Por Clerisvaldo B. Chagas, 22 de janeiro de 2016 - Crônica Nº 1.501

Foi muito bom saber notícias sobre os efeitos das últimas chuvas nos sertões nordestinos. Cansado da longa estiagem em Alagoas, o sertanejo regozijar-se-á vendo escorrer água barrenta pelas ribeiras do Ipanema, Traipu, Dois Riachos, Desumano, Riacho Grande e Capiá. A flora se enverdece, as abelhas se agitam, a terra se perfuma e o gado escaramuça. Nas serranias os matos se cruzam, murmuram os córregos, a lua se lava. Na planície os homens gargalham, chota a raposa, encolhe-se o carcará. O rio Ipanema se renova, incha, desfila e marcha pelas areias grossas e meandros infindáveis.


E, lá no cantinho de comentário do blog, vejo a Guardiã da Mata, Diva Correia relatar de Capelinha (povoado de Major Isidoro-AL): “Amigo Clerisvaldo, seu livro nos ajudou muito no Projeto Água para Futuras Gerações. Aqui em Capelinha, nós, Guardiões da Mata lemos seu livro sem parar e discutimos muito a riqueza de detalhes para que pudéssemos conhecer o Ipanema de montante a jusante. Deus o abençoe ricamente. Muito tem sido emprestado aos professores e alunos. Abraços. Diva Correia sobre Ipanema um rio macho”.


Quanta honra em poder servir a uma população inteira!

Passamos ao amigo leitor mais uma informação de outras tantas boas notícias por onde o livro “Ipanema, um rio macho” tem palmilhado. Poderá ajudar historicamente ao IPHAN a tombar a igrejinha de Nossa Senhora dos Prazeres localizada em um morro do rio São Francisco, na foz do Ipanema, Belo Monte; pois foi ele que deu origem também ao nosso mais novo livro escrito: “Barra do Ipanema – Um povoado alagoano”, cuja capa será da artista plástica filha daquele povoado, Girlene Monteiro. É esse o livro que poderá cooperar para o tombamento.


Enquanto isso, santanenses, cuidado com as novas águas da corrente, pois dizem os mais velhos: “Quando o Ipanema enche, o inverno é bom”;  Mas também: “Ipanema botou cheia, leva um”.
(Fotos: Arquivos do autor).


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CRUCIFIXO DE LAMPIÃO QUE PERTENCEU À BARONESA DE ÁGUA BRANCA/ALAGOAS.


Esse objeto foi obtido durante o ataque promovido por Lampião e seu bando à casa da Baronesa de Água Branca/Alagoas no dia 26 de junho de 1922.

Nesse assalto roubaram da casa da Baronesa grande quantidade em joias e dinheiro.

Esse ousado ataque deu enorme notoriedade à Lampião e repercutiu em vários jornais de circulação na época.

Essa foi a primeira vez que Lampião comandou o bando de cangaceiros herdado de Sinhô Pereira.

Lampião dava início à construção de seu reinado no cangaço.

NAS QUEBRADAS DO SERTÃO.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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VESTIDO E CHAPÉU QUE PERTENCERAM A MARIA BONITA

Foto: Jornal “A NOITE” (Rio de Janeiro/RJ)

Vestido e chapéu que pertenceram a maria bonita e que foram encontrados entre seus pertences logo após a sua morte.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo: O Cangaço administrado por Geraldo Antônio de Souza Júnior

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ENTREVISTA COM O EX CHEFE CANGACEIRO "SINHÔ PEREIRA"


Faleceu hoje, 26 de Fevereiro, em Serra Talhada-PE, o Sr. Luiz Conrado de Lorena e Sá. Lorena como era conhecido, foi prefeito do município de Serra Talhada durante três mandatos: 1945/47, 1955/59 e 1964/68.

Os cangaceiros Sinhô Pereira e Luiz Padre primos entre si

Era parente próximo dos famosos cangaceiros Sinhô Pereira e Luiz Padre, pois o avô de Lorena que também se chamava Sebastião era primo legítimo de Sinhô e Luiz Padre.

O sepultamento ocorreu hoje às 17:00 hs no cemitério municipal da cidade.


Conheçam a entrevista concedida pelo lendário chefe de Lampião ao Sr. Luiz Lorena , em 1971


Seu nome na pia batismal deve-se ao fato de ter nascido no dia de São Sebastião, 20 de Janeiro de 1896.


Sebastião Pereira da Silva "Sinhô Pereira" (Foto) nasceu em Vila Bela, em meio à uma áspera guerra entre as famílias Pereira (a sua) e Carvalho. Foi chefe de cangaceiros e das suas mãos Lampião recebeu o bando.

Sinhô Pereira foi embora para Goiás no ano de 1922 e só voltou beber das águas límpidas e saborosas do Pajeú no ano de 1971 (mês de junho), quando veio visitar a família em Serra Talhada, PE.

Naquela ocasião Luiz Lorena e Sá, da família Pereira, travou o seguinte diálogo com seu brioso parente, que fora no passado o braço armado do clã:

Lorena - Qual o momento que marcou sua vida de maneira indelével?

Sinhô - Foram tantos os momentos dramáticos no meu trajeto que seria impossível escolher um.

Lorena - Qual seu dia de maior alegria?

Sinhô - Chegar a Serra Talhada 50 anos depois e ser recebido por todos os parentes com carinho que me dispensaram, foi na verdade motivo de muita alegria.

Lorena - Qual seu dia de maior tristeza?

Sinhô - Estando eu em Lagoa Grande, distrito de Presidente Olegário/MG, recebi a notícia do falecimento de Luiz Padre, em Anápolis, Goiás. Nem ao sepultamento compareci.

Lorena - Você tem alguma grata satisfação do seu tempo de guerrilheiro?

Sinhô - Não. Nasci para ser cidadão, casar-se e constituir família. Fui namorado da moça mais bonita do Pajeú.

Lorena - Por que se envolveu nessa tragédia?

Sinhô - A impunidade em Vila Bella teve seu auge em minha juventude; do assassinato de seu Né - meu irmão - nem inquérito policial foi aberto.

Lorena - Você reconhece o que seus contemporâneos dizem sobre o seu espírito guerreiro e de ser você o mais valente entre esses?

Sinhô - havia homens valentes até quase a loucura, entretanto, brigavam para matar. Na hora de morrer, até fugiam do campo de luta. Naquelas circunstâncias matar ou morrer para mim, seria a mesma coisa; daí a diferença.

Lorena - Desses confrontos, qual o que você teve mais proveito?

Sinhô - A família Pereira (minha família) vivia atormentada em face de minhas ações. Era imperativo mudar a face da história.

Lorena - Quais os fatos que mais perturbavam você?

Sinhô - Vários. No começo tudo o que eu fazia errado dava certo. Com o passar do tempo tudo o que eu fazia certo dava errado.

Lorena - Entre estes, você poderia destacar um?

Sinhô - Sim. A morte de João Bezerra, em Bom Nome. Na forma como eu procedi, acelerou minha decisão. O meu estado de espírito estava de tal forma desajustada que já não tinha condição de conduzir as ações do grupo que comandava.

Lorena - Em que circunstância Lampião apareceu em sua vida?

Sinhô - Ele e os irmãos chegaram de Alagoas depois do assassinato do pai, dispostos a confrontar com José Saturnino, seu inimigo comum. Não tinham condições financeiras nem experiências. Procuraram-me e participaram com muita bravura de alguns combates.

Lorena - Por que Virgolino Ferreira da Silva ganhou o apelido de Lampião?

Sinhô - Num combate, à noite, na fazenda Quixaba, o nosso companheiro Dê Araújo comentou que a boca do rifle de Virgolino mais parecia um lampião. Eu reclamei, dizendo que munição era adquirida a duras penas. Desse episódio resultou o Lampião que aterrorizou o Nordeste.

Lorena - Você não quis Lampião em sua viagem para Goiás?

Sinhô - Ao despedir-me dele na Fazenda Preá, no município de Serrita/PE, pedi para não molestar ninguém da família Pereira. Ele prometeu e cumpriu. Não quis, entretanto, seguir viagem comigo.

Lorena - Depois de instalado em Goiás você convidou Lampião para ir morar naquela região?

Sinhô - Sim. Quintas (meu irmão) foi o portador da carta. Ele respondeu verbalmente, dizendo que não aceitava o convite para não me criar embaraços.

Lorena - Você recebeu o convite de alguém para atacar Antônio da Umburana em Queixada (Mirandiba)?

Sinhô - Não. Tudo aconteceu por minha conta e risco.

Lorena - E o seu problema com Isnero Ignácio, como aconteceu?

Sinhô - Naquele tempo chegou para se agrupar comigo o meu parente Luiz Pereira Nunes (Luiz do Triângulo) acompanhado dos primos Chiquito e Teotônio do Silveira, valente ao extremo. Depois de várias refregas, explicou-me que estavam comigo por que foram escorraçados da sua propriedade na região de Santa Rita pelo primo Isnero Ignácio. Estavam se preparando para desforra e esperava o meu apoio.

Lorena - Qual foi sua reação?

Sinhô - Ponderei que já bastavam as inimizades já existentes e que Sinharinha, mãe de Isnero, era filha de tia Donana, figura considerada sagrada pela minha mãe.

Lorena - E Luiz do Triângulo, como reagiu?

Sinhô - Ficou contrariado, sem aceitar minhas ponderações. Entretanto, concordou que eu fosse com Luiz Padre pedir a interferência de Antonio Inácio de Medeiros também primo de Isnero, Sr. Sebastião Inácio de Oliveira, concordou. Isnero e mãe Sinharinha foram radicais, não aceitaram qualquer forma de reconciliação, inclusive proibiram o parente Luiz do Triângulo de voltar à sua propriedade.

Lorena - E daí, o que aconteceu?

Sinhô - Foi uma estupidez o que fizemos. Ateamos fogo na Fazenda Santa Rita, deixando em cinzas o roçado, o canavial, o engenho, os currais e a casa da fazenda.

Lorena - Dos oficiais da polícia militar que o combateram, qual o de maior respeito?

Sinhô - O capitão José Caetano era um bravo. Intrépido e leal no mais duro da refrega.

Lorena - Qual o combate mais dramático que você participou?

Sinhô - Foi na Serra da Forquilha, numa semana em que estávamos repousando. Éramos doze homens, cercados num casebre, por cento e vinte policiais. Sem outra alternativa bradamos para que segurassem as armas porque iríamos para a luta de corpo-a-corpo e de corpo a punhal.

Lorena - O que aconteceu?

Sinhô - O que aconteceu? Saltamos e fugimos ilesos.

Lorena - Por que a ideia de avisar aos sitiantes, nessa e em outras oportunidades, que continuariam a luta, mas, na verdade, abandonavam o refúgio?

Sinhô - Enquanto aqueles procuravam entrincheirar-se, nós fugíamos.

Lorena - Você viajou para o Planalto Central desprovido de recursos financeiros?

Sinhô - Não. Isidoro Conrado e Né da Carnaúba financiaram a nossa viagem com dinheiro que compraríamos duzentos bois.

Lorena - Em Dianópolis, onde se instalaram, tudo correu bem?

Sinhô - Vivemos uma epopeia mais dramática do que aqui, expressar numa entrevista nem vale a pena...

Lorena - Por que essa expressão! "minhas navegações" quando sabemos que navegar é próprio do oceano?

Sinhô - Ouvíamos dizer que o mar é uma imensidão de água, e como a extensão de nossa desgraça não tinha limites, usávamos a expressão "nossas navegações".

Lorena - É verdade que você anteviu a genialidade de LAMPIÃO?

Sinhô - Dos homens que deixei em armas no Pajeú, só Virgolino podia chegar à celebridade. Os demais eram formiga sem formigueiro. Minha profecia foi cabalmente comprovada. Lampião nada aprendeu comigo. Já nasceu sabendo".

Sinhô Pereira faleceu numa manhã no final do ano 1979, em Lagoa Grande - Estado de Minas Gerais -, deixando para trás uma vida e uma história marcadas de angústia, dores e vontade de viver feliz com sua família e amigos.

"Sinhô Pereira era uma baraúna"!

Créditos da nota de falecimento: Hildebrando Neto "Netinho".
Transcrição da entrevista Ivanildo Silveira.

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2009/02/entrevista-c-o-ex-cangaceiro-sinho.html

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HÁ 120 ANOS NASCIA SEBASTIÃO PEREIRA DA SILVA O CÉLEBRE CANGACEIRO “SINHÔ PEREIRA” ANTIGO COMANDANTE DE LAMPIÃO.

Sinhô Pereira e esposa

CONHEÇAM UM POUCO SOBRE A SUA HISTÓRIA.

Sebastião Pereira e Silva “Sinhô Pereira” nasceu em Vila Bela, atual Serra Talhada/PE, em 20 de Janeiro de 1896.

No dia 15 de outubro de 1907, o Padre Pereira é assassinado. A mãe de Luiz Padre, dona Chiquinha Pereira, clama por vingança.

O homem encarregado da vingança é o Né Dadu, irmão de Sinhô Pereira.

Poucos dias depois é assassinado membro do clã dos Carvalho. Em 1916 Né Dadu é assassinado por um membro do seu bando.

Dona Chiquinha convoca o seu filho para se juntar a Sinhô Pereira para vingarem a morte de Padre Pereira e Né Dadu. Vão para a região do Barro-CE e lá com apoio do major José Inácio de Souza, que tinha uma filha casada com um Pereira, formam um pequeno bando.

Ficam na região do Barro/CE de 1917 a 1919. Neste período conseguem matar os assassinos do Padre Pereira e de Né Dadu.

No final do ano de 1919, o Padre Cícero do Juazeiro do Norte/CE manda uma carta para o major José Inácio do Barro/CE pedindo para auxiliar Luiz Padre e Sinhô Pereira a abandonarem a região, e tentar nova vida.

Viajam em direção ao estado do Piauí, a certa altura da viagem Sinhô se separa de Luiz Padre.

Sinhô é perseguido e não consegue seu intento. Volta em janeiro de 1920 para o sertão de Pernambuco e recomeça a guerra contra os Carvalhos.

Em 1922, tenta pela segunda vez largar aquela vida. Passa o seu bando para o comando de Lampião, e deixa de vez a vida do cangaço.

Sinhô Pereira faleceu no dia 21 de agosto de 1979 na cidade de Lagoa Grande/MG, onde residia.

Sinhô Pereira e esposa (Foto)
Foto: Acervo de Antônio Amaury Corrêa de Araújo
Adendo: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo:O Cangaço

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MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.

  Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil Publicado em 20/12/2025 - 12:10 Rio de Janeiro Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o can...