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Resultados da pesquisa

28 janeiro 2016

O CANGACEIRO JARARACA

Por Luiz Veras

Jararaca é uma cobra venenosa e agressiva, daí o apelido casado a personalidade do cabra.


Em 1982, dirigindo caminhão por Mossoró, encontrei uma família que ia pagar uma promessa a Jararaca, morto e sepultado ali...nunca esqueci da fé que eles tinham no perverso e valente Jararaca...passei esses anos pesquisando sobre o tema.

Jararaca foi ferido no fracassado ataque a Mossoró, o bando dispersou-se na caatinga e ele ficou em um acampamento da construção da estrada de ferro. Denunciado foi capturado, torturado, sem direito a julgamento, já combalido pelas infecções e foi enterrado vivo... contam que sofreu mais do que fez aos outros sofrerem. O povo sabia das maldades e de algumas poucas bondades de Lampião e suas cabras...,mas tal fato fez de Jararaca um ídolo junto ao povo, sendo seu túmulo o mais visitado no cemitério de Mossoró.

Fonte: facebook
Página: Luiz Veras Veras

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MOMENTO UERN

Por José Romero de Araújo Cardoso

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso.

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ENCONTRO COM O MESTRE FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELLO

Por Rostand Medeiros

Normalmente as pessoas que gostam de um determinado tema histórico possuem em suas casas livros sobre o assunto de sua preferência. Certamente que nestas estantes alguns destes livros se destacam de outros pelo constante manuseio e a frequência com que seus proprietários vasculham suas páginas em busca de respostas para certas indagações. São aqueles livros que se tornam referência. Evidentemente que diante dessa situação, surge naturalmente uma positiva admiração pelos autores destes maravilhosos trabalhos.

Na minha estante sobre livros do cangaço, que nem é tão numerosa assim, existem alguns poucos livros que se enquadram perfeitamente nesta situação, cujos autores são verdadeiros Mestres para mim. Um deles é “Guerreiros do Sol”, de Frederico Pernambucano de Mello.

Nessa minha busca pelo conhecimento do que significa o fenômeno do cangaço, sem dúvida alguma esta obra é uma grande ferramenta que me ajuda a ampliar o meu conhecimento sobre o tema.

Com o tempo fui incorporando ao meu acervo outros interessantes livros de Frederico Pernambucano de Mello, todos de alto nível.

E hoje, em Recife, eu tive o privilégio de conhecer Mestre Frederico.

Fui recebido de maneira extremamente atenciosa, em um momento muito agradável, muito salutar, onde pudemos debater de maneira tranquila e aberta sobre o universo do cangaço e da história de nossa região.

Conheci um homem com amplo conhecimento sobre esse tema, mas com uma natural simplicidade, enorme fidalguia e extrema atenção a este seu admirador.

Eu só tenho o mais franco agradecimento ao Mestre Frederico por este agradável encontro.


Rostand Medeiros

http://tokdehistoria.com.br/2016/01/28/encontro-com-o-mestre-frederico-pernambucano-de-mello/
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FLORESTA UMA TERRA UM POVO FERRAZ NAZARENOS DE PERNAMBUCO

https://www.youtube.com/watch?v=lk60CQAgjUE&feature=youtu.be

Publicado em 24 de jan de 2016
Floresta Pernambuco, uma terra, um povo - História da família FERRAZ em fotografias - O povo Nazareno de Pernambuco
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27 janeiro 2016

ESCRITORA BAIANA LANÇA EM LAGARTO LIVRO SOBRE LAMPIÃO


Fruto de uma pesquisa de seis anos no chamado Polígono das Secas, no Norte da Bahia, e a partir da análise dos romances Pedra Bonita (1973) e Cangaceiros (1999), de José Lins do Rego, a escritora nordestina radicada em São Vicente Gelza Reis Cristo lança o livro Lampião é Filho do Santo Conselheiro - Cangaceirismo e Misticismo.

Pode um homem matar e matar por diversas vezes; durante 21 anos como um fugitivo e ainda permanecer um líder imortal para o seu povo?

Com a leitura atenciosa de mais de 30 livros jornais e revistas encontramos no acervo sobre Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, mais de 170 obras sobre o cangaceirismo no Brasil. Os melhores documentos sobre o assunto não investigaram o fato da herança de Lampião ter vindo de um povo carente um século antes do cangaceirismo. E porque a mesma região do Nordeste do Brasil necessitava tanto de um líder? A maioria dos autores se preocupou na divulgação do enredo sobre a violência e em que localidade a atrocidade ocorria.

Porém encontramos o livro mais confiável sobre o General do Sertão: LAMPIÃO O REI DOS CANGACEIROS de Jaynes Billy Chandler com uma documentação vasta e preciosa.

No entanto o diferencial do livro dessa autora nordestina do "polígono das secas" se apresenta pelo fato de 76 anos depois da morte do ícone sertanejo, ela apresentar ineditismos e um movimento contado da realidade a ficção por meio de duas obras de ficção de um autor regionalista que viveu o movimento e era natural do Nordeste no centro do movimento. Pesquisas, fotos e depoimentos marcam o relato científico dessa autora que é fonte de Lampião e seu bando.

Em 2013 publicou pela APED, Rio de Janeiro, a sua antologia poética Maré da Lua com reconhecimento literário em jornais e programas televisivos.

Em 2011 concluiu o curso de pós-graduação, uma especialização em Língua Portuguesa pela UNICAMP de Campinas São Paulo. É formada em Letras pela UNISANTOS.

Participou ao longo de sua carreira de vários programas de televisão com o propósito de divulgar a sua literatura.

Tem trabalho publicado no AMAZON SAT: uma análise completa do poema em linha reta de Fernando Pessoa.

Em 2008 lançou um livro de culinária com uma novela ficcional. Esta obra é uma experiência profissional da autora contendo dezoito anos no mercado informal de quitutes e triviais.

Em 1999 editou independente seu primeiro livro "Meu Universo Interior I" Ed. Scortecci. No dia 11 de setembro de 1999 durante o lançamento do mesmo iniciou uma campanha individual contra a AIDS que percorreu litoral e também o Nordeste

Iniciou carreira literária em 1996, com a publicação de poemas e crônicas na antologia "A Lua e a Pena", a qual teve quatro edições. Outras produções e antologias, tais como: "Momento do Poeta" Secretaria de Cultura de São Vicente Coletânea Acalanto Ed. Taba Cultural - RJ Coletânea Almas Densas Barra Bonita/SP e Antologia de Poesias, Contos e Crônicas Ed. Scortecci.

Portanto, todo o currículo da autora é fruto dos seus esforços; com exceção de várias apresentações em tvs locais na época dos lançamentos assim como divulgações em jornais. Em todos os lançamentos a autora realiza performances para o seu público. Nas escolas públicas onde a professora escritora já realizou vários projetos e apresentações teatrais com os seus alunos. Divulga o seu trabalho também pela Academia Vicentina de Letras Artes e Ofícios "Frei Gaspar de Madre de Deus" onde é membro efetivo.

Com informações do Blog da autora

http://www.lagartense.com.br/40815/

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MORREU SOLITÁRIO O HOMEM QUE LAMPIÃO MAIS TEMIA.


Manoel de Souza Neto nasceu no dia 01 de novembro de 1901, num lugar denominado Ema no município de Floresta dos Navios. Não tendo estudado no período de infância em virtude da falta de professores no Sertão, dedicou-se ao trabalho agrícola. Era destemido, demonstrando desde cedo tendências para a vida militar. Apreciava com muita curiosidade o movimento de tropas e cangaceiros na região, transformando-se mais tarde num justiceiro, que combatia impiedosamente os cangaceiros que assolavam os sertões nordestinos.


Durante toda a adolescência conservou-se um rapaz igual aos outros sertanejos, cuidando da agricultura, do gado e comovendo-se com a paisagem e o pôr-do-sol. Um dia, no entanto após uma caminhada a pé pelo município de Rio Branco, consegui uma passagem para vir ao Recife, onde com a ajuda de Antônio Boiadeiro, ingressou na Força Pública.

Inicialmente foi destacado para servir em Santo Amaro, bairro conhecido na época, pelos altos índices de criminalidade e onde prestou relevantes serviços.

No dia 24 de janeiro de 1925 foi mandado para Vila Bela atualmente Serra Talhada/PE, a fim de participar da Força Volante naquele município para dar combate ao cangaço.

OS PRIMEIROS COMBATES

Dias após ter chegado à Vila Bela o então Soldado Manoel Neto comandado pelo Pedro Cavalcanti foi a cidade de Triunfo/PE, onde Lampião e seu bando havia cercado a Fazenda de Clementino de Sá. Destacando-se no combate. Manoel Neto foi elogiado por seu superior e considerado o Soldado mais corajoso da Volante. Nessa batalha Lampião foi obrigado a fugir, sendo perseguido até a fronteira da Paraíba, de onde a Volante teve de regressar, pois o governo paraibano não permitiu que os Soldados pernambucanos entrassem em seu território, o fato que contribuía para Lampião se reorganizasse e voltasse a atacar.

Em 10 de novembro de 1925 na localidade Cachoeira, distrito de São Caetano, ocorreu outro combate contra Lampião. Na ocasião morreram ou fugiram da luta o Sargento José Leal e o seu auxiliar direto José Terto. Manoel Neto assumiu então o comando da Volante, conseguindo uma vitória surpreendente contra Lampião que passou a se interessar pela valentia do “macaco” que conseguira lhe infligir tão grande derrota. Em função da façanha, Manoel Neto foi promovido ao posto de Anspeçada, isto é, intermediário entre Soldado e Cabo.

OUTRAS BRAVURAS

A partir desse episódio, Manoel Neto passou a ser o terrível perseguidor de Lampião, sempre lhe mandando recados, desafiando-o para que lutassem de homem para homem numa batalha para pôr fim aos crimes no Sertão.

No tiroteio da Fazenda Favela, localizada no município de Floresta, Manoel Neto foi emboscado pelo bando de Lampião, ficando gravemente ferido, com duas pernas quebradas. Segundo contam, sempre ia à frente de seus comandados, alegando que como comandante cabia a ele receber ou disparar o primeiro tiro.

Certa ocasião, foi chamado pelo Tenente João Bezerra da Policia Militar de Alagoas, para arquitetarem o plano da morte de Lampião por envenenamento. (Fato que carece de maiores esclarecimentos).

Manoel Neto mostrou-se imediatamente contrário àquele tipo de assassinato. Dizendo para o Tenente:

- Lampião é meu inimigo pessoal e ele também me considera assim. Se eu puder pegá-lo no ponto do meu Mosquetão, acabarei com ele. Porém não o matarei envenenando a água que beba, pois Lampião sabe que o rastejo e nunca envenenou a água que eu bebo, mesmo lhe perseguindo.

Certa vez no município de Triunfo, vários bandoleiros que habitavam uma serra, resistiram a ação da Policia Militar. Sem condições de subirem a montanha, os Soldados eram duramente repelidos a tiros de rifles. Ao tomar conhecimento do fato, o Capitão Manoel Neto, fazendo acompanhar de oito Soldados subiu a serra e aproveitando o silêncio da noite, foi invadindo casa por casa. Ao amanhecer todos estavam amarrados e desmoralizados.

Texto: Marco Túlio
Transcrito por: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Texto: Marco Túlio
Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo: O Cangaço

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O PADRE CANGACEIRO

Por Cid Augusto da Escóssia Rosado

Padre Longino era o cão chupando manga. Casava e batizava, fosse literalmente ou no sentido figurado da expressão. A ele, primeiro mossoroense ordenado pela Santa Madre Igreja, atribuem-se ações criminosas diversas, todas sem castigo. O rol dos delitos contempla investidas contra o patrimônio alheio, contra a dignidade sexual e contra a vida.



Há poucos registros sobre o vigário. Em 1949, Vingt-un Rosado publicou anotações de Francisco Fausto de Souza, assumindo, porém, a responsabilidade pela impressão da brochura, ante ameaças de retaliação. A edição de 40 exemplares mimeografados recebeu o título “Apontamentos históricos sobre o Padre Longino Guilherme de Melo, 1802-1878”.

Sabe-se que nasceu no arraial de Santa Luzia do Mossoró aos 15 de março de 1802, filho do capitão Simão Guilherme de Melo e de Inácia Maria da Paixão, pessoas ordeiras e respeitadas. Recebeu ordens no seminário de Olinda-PE, em novembro de 1826, voltando logo a seguir para a terra natal, onde só não fez chover, mas ainda preparou o tempo.

No início da década de 1950, contratado pela prefeitura para fazer Notas e Documentos para a História de Mossoró, Luís da Câmara Cascudo ampliou os estudos de Fausto. O primeiro indivíduo, no entanto, a escrever sobre Longino foi outro ministro católico, José Antônio Silveira, inimigo implacável do colega de batina a quem dedicou versos ferozes.

O “poeta improvisado” acusa o desafeto de quebrar o celibato em pleno confessionário, deflorar menores impúberes, entre as quais uma sobrinha, celebrar missas para o diabo na capela de Santa Luzia, badernas, porte de arma, tentativas de homicídio e assassinatos consumados. A casa paroquial e o próprio templo serviram de trincheiras em tiroteios.

O maior deles envolveu Longino e seus cabras contra a capangaria liderada por Antonio Basílio, tocador de viola e baderneiro das bandas do Assú, além de genro do comandante Félix Antonio de Sousa Machado, descendente dos fundadores de Mossoró. Na chuva de bala, morreu um dos asseclas do padre, o célebre pistoleiro Tempestade Ventania.

Os dois se tornaram desafetos após casamento celebrado por Longino. A briga envolveu de início o vigário e Pedro Ferreira. Basílio saiu em defesa de Pedro, ameaçando Longino com uma arma branca, que lhe foi tomada por circunstantes. Irritado, o ministro de Deus arrastou outra faca, desferindo seis golpes no adversário. Ambos estavam bêbedos.

Transportada para a sede do município numa rede, após exame de corpo de delito realizado in loco pelo juiz de paz Domingos da Costa Oliveira, na presença de testemunhas convocadas para o ato, a vítima sobreviveu e fugiu. Não está claro se chegou a cumprir a pena de um mês de prisão sumariamente estipulada pelo crime de “porte ilegal de arma”.

O acusado recebeu o benefício do livramento ordinário no mesmo documento que determinava sua prisão e nunca foi julgado. Anos depois, o corregedor Luís Gonzaga de Brito Guerra declarou a prescrição da pretensão punitiva. A Igreja suspendeu as ordens de Longino, mas, seis anos depois, o bispo Dom João Marques Perdigão revogou a pena.

Aconselhado a deixar a cidade, viveu no Piauí e no Maranhão. Voltou para Mossoró 28 anos depois, cansado e cego. Quando alguém perguntava sobre a deficiência visual, respondia: “É verdade, ceguei. Ceguei de ver gente ruim”. Morreu aos 30 de março de 1876, contando 74 anos de idade, e teve o corpo sepultado na capela do Cemitério Velho.

Cid Augusto da Escóssia Rosado. Advogado. Escritor. Redator-chefe do Jornal O Mossoroense.

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MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.

  Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil Publicado em 20/12/2025 - 12:10 Rio de Janeiro Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o can...