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18 fevereiro 2016

CARIRI CANGAÇO FLORESTA 2016 - 26 A 28 DE MAIO.


Estamos encaminhando as informações adicionais sobre hospedagem: 
Hotel oficial: Floresta Hotel.

Preço da diária:
01 APTº. IND. R$ 79,00
01 APTº. DUPLO R$ 114,00 
01 APTº. TRIPLO R$ 137,00

Obs: Caso faça a opção de ficar no Hotel Oficial, a reserva deverá ser feita por email e indique que é a tarifa especial do Cariri Cangaço:

Floresta Hotel - Fone: (87) 3877-1335 Email: florestahotel@gmail.com Maria das Graças - Gerente do Hotel: (87) 9. 9902-6454 (TIM).

Esperamos a todos.
 Abração e até lá, Manoel Severo Barbosa

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EVARISTO... O LÁTEGO DO SOBREVIVER.

Por Rubens Antonio

Evaristo Carlos Costa seguiu uma vida cabisbaixa e penumbrosa, entre Queimadas e Santa Luzia, onde se fixou mais, após a tragédia.

Em agosto de 1939, foi promovido a 1° sargento, posto no qual veio a encerrar sua trajetória na polícia, pouco depois.

Viu Santa Luzia tornar-se Santaluz, em 1943, com o olhar obscurecido e a marcha taciturna dos que sofreram o drama, o trauma, o assombro e a tragédia de sobreviver. Mais arrastava-se que vivia.

Na década de 1960, em Santaluz, numa manhã, foi encontrado empalidecido, apavorado, trêmulo, na vendinha que, ali, abrira. A todos contou que Virgulino Ferreira da Silva, o Lampeão, acabara de pedir e beber uma dose de pinga, olhá-lo nos olhos com o seu olho cego... e sair.

Correu à rua. Rodou a cidade. Procurou o quanto pôde. Foi muito difícil acalmá-lo.

Faleceu aos 86 anos de idade, sem jamais se livrar dos seus incontáveis e indesvanescíveis fantasmas. Está sepultado no cemitério de Santaluz.

Recorte do livro "SILVA FILHO, Rubens Antonio. "Cangaço na Bahia.", volume 1, no prelo.

Extraído do blog Cangaço na Bahia do professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio.

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HILDA GOMES DE SÁ IRMÃ DE DURVALINA


DONA HILDA GOMES DE SÁ IRMÃ DA EX-CANGACEIRA DURVINHA (DURVALINA GOMES DE SÁ).

Foto: Lili Neli Conceição

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior
Grupo: O Cangaço

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17 fevereiro 2016

ALBEIRO VARGAS ROMERO - UM EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE

Por Antonio de Oliveira - Serrinha - Bahia.

Um garoto colombiano, criado num bairro pobre da Cidade Bucamaranga, na tenra idade (aos nove anos), sentindo a necessidade de assistência aos velhinhos desamparados pelos governantes e até mesmo pelos familiares, convidou outras crianças e fundou uma associação de caráter assistencial aos idosos.


Junto com seu grupo de aproximadamente doze coleguinhas: meninos e meninas, com as idades aproximadas à sua, visitavam os velhinhos das favelas, levando alimentação e até cuidando da higiene dos que estavam acamados. Porém o seu desejo era construir uma instituição para abrigar os mais necessitados. Após uma TV local elaborar e exibir um documentário sobre o trabalho realizado por um grupo de crianças de menos de dez anos, a França tomou conhecimento e enviou verba para Albeiro cumprir o seu objetivo: construir o desejado abrigo para idosos.


Albeiro (que chamamo-lo de Alveiro aqui no Brasil), construiu uma grande Instituição que hoje abriga cento e quarenta velhinhos, homens e mulheres, onde ele mesmo vive ali proporcionando toda assistência necessária para a boa qualidade de vida de um povo necessitado.

Formou-se em Medicina, tendo como especialidade Gerontologia, que sempre fora o seu sonho.

Na verdade o MENINO ALVEIRO é um exemplo de solidariedade num mundo de tanta indiferença com os idosos, especialmente ao observarmos o sentimento de uma criança de nove anos enfrentando um trabalho filantrópico tão delicado e árduo em meio a uma comunidade carente.


Enquanto muitos políticos da nossa terra estão "fazendo uma buraqueira nas finanças do País", conforme afirma o poeta Carlos Araújo, vemos no País vizinho (Colômbia), um menino de menos de dez anos interessado em curar as "feridas" dos pobres velhos da sua Comunidade.

Suministrada / VANGUARDIA LIBERAL

Hoje, Alveiro Vargas está com 35 anos e feliz da vida por haver realizado um sonho de criança: cuidar dos velhinhos de Bucamaranga - sua Cidade Natal.

Gostaria que os leitores do blog do Mendes assistissem o documentário ALBEIRO - O ANJO DA COLÔMBIA.

https://www.youtube.com/watch?v=rE8Phg3lL44
Grato,

Antonio José de Oliveira reside em Serrinha no Estado da Bahia. É pesquisador do cangaço

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EM MEMÓRIA DE UM CANGACEIRO

Acervo do pesquisador Antonio Corrêa Sobrinho

Por Sodré Viana

Aqui estou hoje para tirar o meu chapéu de couro, o meu chapéu de jagunço, em reverência à memória do cangaceiro Antonio Silvino, morto de morte natural em Campina Grande, na Paraíba.

Ele foi o último legítimo cavaleiro andante do sertão. Erra – e erra iniquamente – quem o inclui no rol dos bandidos. Não se pode julgar um homem senão em função do meio em que lhe coube viver. Antonio Silvino, qualquer que tenham sido os seus atos, foi apenas uma expressão do grupo humano a que pertenceu. O Nordeste do seu tempo estagnara-se em plena Idade Média. A vontade onipotente dos coronéis correspondia, em essência e de fato, à onipotente vontade de um senhor feudal da era dos Mendes e Moniz portugueses. O povo, desamparado, devia escolher entre a submissão total ou a revolta declarada. Escolhia a primeira – porque não é impunemente que se traz no costado quatro séculos de servidão. Mas, nas escuras, fétidas palhoças de vaqueiros, de tropeiros, de trabalhadores dos eitos, nunca deixou de lavrar, surda e tenaz, a amargura em face de tanto arbítrio.

Dos lenhos que se consomem nas fogueiras costumam saltar fagulhas. Também saltam fagulhas das comunidades opressas. Algumas se perdem, apagam-se na trajetória. Outras, no entanto, ateiam incêndios.
Antonio Silvino foi uma destas. Ergueu-se do seio torturado da sua gente, vagalumeou pelo escuro da noite social sertaneja, a princípio indecisamente, depois mais forte e mais forte, até se converter num foco tão ardente e tão rubro que se diria uma estrela de sangue no céu impassível da caatinga.

Matou, sim. Pilhou. E qual o guerrilheiro que jamais se viu na contingência de pilhar para prosseguir na luta?

Mas nunca se soube que ele houvesse cometido uma atrocidade deliberada contra os humildes e fracos. Tomem os folhetos em que os cantadores narram a sua vida: a aura de simpatia que unge esses versos rudes e belos é um testemunho expressivo.

O mesmo não se pode dizer quanto à altitude dos vates caboclos em face das volantes policiais que o perseguiam. Eis como um deles narra o desfecho de combate de Santa Luzia, travado a 19 de fevereiro de 1901:
“No mesmo dia prenderam

Dois que vinham desarmados,
Que eram dos cangaceiros
Os dois mais desanimados.
Não fizeram resistência
Rendendo obediência
Aos perigosos soldados.
Aqui estiveram calados
Sem falar mal de ninguém,
Até que foram levados
Por ordem não sei de quem.
Foram entregues ao Talentino
E no outro dia o sino
Rezou por eles também...”

Não me parece preciso pôr mais na carta. Para a massa – os soldados é que eram perigosos...

Bandidos foram os “Cacundos”, foi Lucas da feira, foi Zé Baiano – monstros ávidos de dinheiro e de carnagem. Antonio Silvino, como Jesuíno Brilhante, com tantos outros, encarnou uma daquelas “forças desvairadas” que, de volta de Canudos, Euclides denunciou inultimente à atenção, ao estudo e à boa vontade dos idólatras da civilização litorânea, idólatra que agora, felizmente, sofreu alguns golpes mortais.


São esclarecimentos necessários. Porque a maioria dos homens do Sul ainda é capaz de supor que “entende de Nordeste” – porque ouve as emboladas do Sr. Manezinho Araújo...

Fonte: facebook

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CONHEÇAM O MUSEU DO SERTÃO - MOSSORÓ

https://www.youtube.com/watch?v=igna8hjzX9Q&feature=youtu.be&app=desktop

Enviado em 26 de out de 2015
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Enviado pelo poeta, escritor e pesquisador do cangaço José Edilson de Albuquerque Guimarães Segundo

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OBJETOS DO CANGAÇO


Facão com extremidade do cabo em formato de cabeça de Águia que pertenceu a Lampião.

Peça que foi encontrada entre os pertences do Rei do Cangaço após o episódio de Angico em 28 de julho de 1938.

Foto: Livro ESTRELAS DE COURO – A ESTÉTICA DO CANGAÇO de Frederico Pernambucano de Melo.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Grupo: Cangaço

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MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.

  Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil Publicado em 20/12/2025 - 12:10 Rio de Janeiro Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o can...