Wikipedia

Resultados da pesquisa

19 fevereiro 2016

LINDA PIRANHAS


... DEIXO ESSA MAGNÍFICA FOTOGRAFIA ONDE PODEMOS VER UMA VISÃO PANORÂMICA DA CIDADE HISTÓRICA DE PIRANHAS/AL. CIDADE QUE FOI PALCO DE INÚMEROS ACONTECIMENTOS NA ÉPOCA DO CANGAÇO.

Foto: Jorge Remígio (João Pessoa/PB)

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)


http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br 

BIOGRAFIA DO CANGACEIRO ZÉ BAIANO


Zé Baiano (? — 7 de julho de 1936) foi um cangaceiro que integrou o bando de Lampião. Conhecido por sua crueldade, tinha o costume de marcar com um ferro em brasa as iniciais "JB" no rosto ou no púbis de mulheres de cabelo curto ou por estarem usando vestidos cujo comprimento ele considerava inconveniente, passando a ser conhecido por isso como o "ferrador de gente". Devido à cor de sua pele, foi apelidado também de "pantera negra dos sertões".[1] Liderou seu próprio bando, em companhia do qual foi morto em 1936 após uma emboscada em Alagadiço, povoado do município de Frei Paulo.[2]

Lampião e seu bando invadiram Alagadiço pela primeira vez em 1930, arrombando casas e roubando pertences dos moradores. Pelo povoado estar em uma posição estrategicamente privilegiada, e por não contar com destacamento reforçado de polícia, os cangaceiros transitavam livremente pela região. Lampião voltou mais três vezes à Alagadiço; na segunda ocasião, procurou o coiteiro Antônio de Chiquinho, querendo informações sobre um destacamento policial que perseguia seu bando.[3]

A última visita de Lampião ao povoado foi em 1934, quando deixou Zé Baiano no comando da região. Acompanhado de seus comparsas Demudado, Chico Peste e Acelino, ele aterrorizou a localidade, cometendo atrocidades, saqueando e impondo sua própria lei em Frei Paulo e vizinhanças. O bando costumava esconder-se da polícia nas casas de fazendeiros, ou então na mata, mas foi o coiteiro Antônio de Chiquinho que acabou pondo um fim ao reinado de criminalidade de Zé Baiano.[3]

Cansado de ser perseguido pelos policiais devido ao envolvimento com o cangaço, o comerciante armou uma emboscada aos criminosos. Durante uma entrega de alimentos em 7 de julho de 1936, acompanhado dos conterrâneos Pedro Sebastião de Oliveira (Pedro Guedes), Pedro Francisco (Pedro de Nica), Antônio de Souza Passos (Toinho), José Francisco Pereira (Dedé) e José Francisco de Souza (Biridin), Antônio deu fim a Zé Baiano e seu bando. Manteve segredo do fato durante quinze dias, temendo represálias de Lampião. O cangaceiro, contudo, decidiu não se vingar após ser convencido por Maria Bonita que o empreendimento poderia ser perigoso, pois o povoado contava com a presença de um canhão.[3]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Baiano
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br

DESPEDIDAS, SENTINELAS E INCELENÇAS

Por Rangel Alves da Costa*

A morte é um fato triste, angustiante demais. Os povos se despedem dos seus segundo suas próprias crenças, tradições e costumes. Há sociedades que festejam ao invés de prantear, não significando alegria, mas na crença de que assim o ente querido não levará consigo o remorso da ausência terrena. Noutras sociedades os prantos e os rituais se prolongam por semanas inteiras, até que o morto esteja devidamente preparado para enfrentar o além.

No Brasil não há muitas variações de despedidas. Comumente a tristeza pelo acontecido, o último adeus no velório e os lamentos incontidos durante o cortejo fúnebre e a descida ao último leito. Nem sempre acontece missa de corpo presente nem acompanhamento de toda a família. Também pelo fato de que os velórios saíram das residências para os velatórios que se espalham pelas cidades.

Há de se considerar ainda que o sentimento pelo desaparecimento de um parente ou amigo não mais possui o pesar de outros tempos. Ao menos exteriormente, as feições dos que ficam não se mostram tão carregadas de consternações. Constata-se isso nos velórios que mais parecem silenciosas reuniões do que mesmo um momento de expressão maior de tristeza. Logicamente que nem sempre ocorre assim, pois situações existem onde familiares só faltam mesmo querer tomar o lugar do defunto.

Foi-se o tempo das vertigens, das agonias, dos gritos incontidos, dos descabelamentos, dos adormecimentos por força de remédios, do quase enlouquecimento, do choro incontido, das faces feridas pelo sofrimento, da descrença momentânea na divindade, dos lenços e roupas encharcados, do mundo parecendo querer acabar. Há pranto, há dor, há sofrimento, mas não mais expressado como noutros tempos. Talvez a concepção da morte como destino e não como um fim, tenha possibilitado uma nova forma de enfrentamento dessa dura realidade.

O sertão nordestino caminha para essa nova realidade do enfrentamento da morte, ao menos nos centros urbanos das cidades mais desenvolvidas. Nestas, poucos são os velórios feitos ainda nas residências familiares, pois mesmo uma cidade pequena não deixa de ter um ou dois velatórios. Na ausência de missa de corpo presente - pois tal ofício se volta apenas para defuntos mais importantes histórica ou socialmente -, geralmente o caixão é levado até a igreja e daí segue em cortejo até o cemitério. Nas cidades menores permanece o ecoar pesaroso dos sinos, dobrando melancolicamente para anunciar os falecimentos.


Tornou-se raridade, mas nas lonjuras nordestinas ainda se proporciona uma despedida decente e ao modo dos antepassados. Nas distâncias sertanejas ainda se reverencia o morto com todas as honrarias matutas. Os amigos logo chegam, choram a despedida, tecem recordações de amizade e permanecem pela noite inteira e madrugada adentro na residência do pranteado, só que do lado de fora, ao redor de fogueiras, bebendo o morto. Lá dentro, ao redor do caixão, iluminados pelas velas que crepitam entristecidas, familiares e amigas, principalmente as mais idosas, entoam cantos fúnebres até o momento da partida.

A sentinela de adeus se transforma então no ecoar aflitivo e triste de ladainhas e rezas de encomendação da alma. Os cantos são tão compassados e melancólicos que tudo ao redor parece se transformar num manto de dor. As velas chamejam, os lenços são levados aos olhos, os olhos descem sobre o caixão, a boca se abre para a ladainha, e assim a estrada do falecido vai sendo aberta rumo ao lugar merecido. Até que o sol surge para mostrar olhos já quase sem lágrimas para molhar a terra enquanto a pá vai jogando areia sobre o caixão.

Daí todo o encanto, embora por dolorosos motivos, dos autênticos velórios sertanejos. Mas nada mais comovente que as sentinelas que adentram a noite e varam a madrugada com aquelas vozes ecoando lamentos. Mesmo ao longe, as preces, rezas e orações são ouvidas numa plangência de cortar coração. Velhas senhoras com seus terços e rosários, seus véus negros e feições entristecidas, encomendando a alma do morto através das incelenças. Estas são cânticos recolhidos do tempo para ajudar na passagem do morto.

Então as incelenças ecoam em triste plangência: “Uma incelença de Nossa Senhora/ Pega essa alma, entrega na glória/ É de levar, é de levar/ Esse presente pra Nossa Senhora/ Duas incelença de Nossa Senhora/ Pega essa alma, entrega na glória...”. E também no caminho do velório, já arribando em direção ao cemitério: “Lá se vai a alma/ Vai junto nosso pranto/ Nada mais acalma/ Oh triste desencanto/ Alma tão bondosa/ Que triste desencanto/ Oh Mãe Graciosa/ Cubra com seu manto...”.

E muitas vezes o luto, muitas vezes a dor demorada, difícil de acabar. É também um sentimento diferenciado, verdadeiro, de um amor profundo que se prolonga além da morte. Os dias de finados sintetizam bem esse querer preservado no tempo, mesmo que muito tempo já havia se passado da despedida. Nos cemitérios, perante as covas, as flores e as velas adornam a saudade, enquanto os olhos se derramam em lágrimas. E o coração ainda chama, ainda deseja a presença.

Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com.br

MORENO (ANTÔNIO IGNÁCIO DA SILVA)


Uma fotografia inédita do ex-cangaceiro Moreno companheiro de Durvinha que me foi cedida gentilmente pela amiga Neli Conceição, filha do casal cangaceiro.

Moreno foi um cangaceiro que participou de diversos confrontos com as policias e praticou inúmeros assassinatos durante o período em que esteve no cangaço. Após abandonar a vida das armas no ano de 1940, ele junto com Durvinha fugiram da região Nordeste e atravessaram vários estados se passando como romeiros até chegarem ao estado de Minas Gerais, onde se estabeleceram definitivamente e mantiveram suas vidas passadas em segredo de todos, inclusive dos filhos que nasceram no novo lugar escolhido para morarem.

Durvinha sempre foi uma mulher doce, meiga e foi a responsável direta pela criação dos filhos ao contrário de Moreno que se ocupava em seu novo ramo de atuação e sempre se orgulhou ao falar sobre sua vida passada e lembrava com entusiasmo seus antigos feitos realizados durante o período que trilhou pelas veredas do cangaço, segundo informações de familiares.

A fotografia de Moreno (acima), já em idade avançada, passa a impressão de que nem mesmo o passar dos anos foi suficiente para tirar a altivez e a imponência do antigo “Cabra” de Lampião.

Moreno enfrentou diversos inimigos e sobreviveu a inúmeros combates sem levar um único tiro, mas perdeu a batalha final para aquele que de tudo se encarrega. O tempo.

No dia 06 de setembro de 2010 em Belo Horizonte/MG, Moreno falecia deixando seu nome e sua história registrada para sempre nas páginas da fabulosa, fascinante e sangrenta história do cangaço.

Fotografia gentilmente cedida por: Lili Neli Conceição
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Fonte: facebook
Grupo: O Cangaço

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DOS PRINTS DE BENJAMIN ABRAHÃO...


O capitão Virgulino Ferreira e seus cabras pegando a “boia” em meio à caatinga... Afinal “saco vazio” não para em pé e a cabroeira precisava estar fortalecida para fugir quando preciso e combater os seus perseguidores quando necessário.

Na cumbuca é claro que não podia faltar um pedaço de carne seca, farinha, rapadura...

Nas quebradas do sertão.
Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com

FAZENDA ENXU (PORTO DA FOLHA/SERGIPE)


FAZENDA ENXU (PORTO DA FOLHA/SERGIPE)
Nesse local em 13 de setembro de 1932 nasceu Expedita Ferreira, filha de Lampião e Maria Bonita.

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior 
Grupo: O Cangaço

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 
http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com

ATENÇÃO! - PRÓXIMA Visita ao Museu do Sertão em Mossoró


ATENÇÃO! Próxima visita ao Museu do Sertão será no dia 12 de março do corrente ano (sábado), de 7:00 às 12:00 horas. Não esquecer de entregar no Lar da Criança Pobre (Irmã Ellen) um quilo de alimento não perecível.

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço Benedito Vasconcelos Mendes

http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://josemendespereirapotiguar.blogspot.com

MORRE LINDOMAR CASTILHO, REI DO BOLERO CONDENADO POR FEMINICÍDIO.

  Por Tâmara Freire - Repórter da Agência Brasil Publicado em 20/12/2025 - 12:10 Rio de Janeiro Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o can...