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23 fevereiro 2016

MUSEU DO SERTÃO


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22 fevereiro 2016

“E ASSIM VOVÔ CONSEGUIU ESCAPAR E SOBREVIVER AO ATAQUE DA FORÇA VOLANTE ALAGOANA À ANGICO, NAQUELA MANHÃ DE 28 DE JULHO DE 1938...


Na fotografia está o ex-cangaceiro Vinte e Cinco (José Alves de Matos) in memorian e suas duas netas.
Meus agradecimentos à amiga Dulce Williams filha do Senhor José Alves de Matos “Vinte e Cinco” por conceder essa imagem para publicação em nossas páginas.
Fonte: facebook

Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)


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O CANGACEIRO “JARARACA”

Por Sálvio Siqueira

É certo de que, quando uma pessoa, na sua adolescência, faz algo diferente, é vítima de alguma coisa e/ou tem algum tic nervoso, colocar-se apelido, referente aquilo que o acomete...

Assim aconteceu com o adolescente Francisco Nicácio da Silva. Jovem cheio de vida que vivia a correr os rincões das terras onde morava. 

Esse jovem, nascido aos 9 dias do mês de dezembro de 1893, na propriedade rural denominada Fazenda Coelho que, hoje localiza-se no município da cidade de São Fernando – RN. “(...) Nicácio vivia com seus pais e quatro irmãos uma infância aparentemente tranquila, caçando nas terras das Fazendas Coelho e na vizinha Saboeiro, nas imediações dos riachos da Roça e da Pitombeira(...)”. (tokdehistoria.com)

Certo dia, em sua andadas no ímpeto de matar uma caça para servir de mistura para o almoço, o jovem descuida-se e ao pisar próximo onde encontrava-se uma serpente, essa reage e o pica.

Ele nota e a serpente que o picou e chegando em casa, relata para seus pais que foi ‘mordido por uma jararaca’. A partir desse instante, seu nome passa a ser “Chico Jararaca”.

Naquele tempo, em Catolé do Rocha nas terras do Estado do Rio grande do Norte, havia um político, Joaquim Saldanha, mais conhecido como Quinca Saldanha, que ‘dominava’ tudo e todos com o poder das armas. Mas, meus amigos, não pensem que esse domínio, essa maneira de dominar, foi exclusividade do município citado. Infelizmente, todo município sertanejo seguia, rigorosamente, essa mesma regra...

Chico Jararaca é de alguma maneira, colocado, a mando de Quinca Saldanha, nas fileiras do cangaço. O ‘coronel’ tinha seu bando de jagunços, mas, usava dos ‘serviços’ do bando chefiado por Antônio Silvino. E Chico Jararaca passa a ser cangaceiro do bando de Antônio Silvino, utilizando a mesma alcunha que lhe deram quando jovem.


“(...) Sobre a entrada do mesmo no cangaço, Carlos Lyra indica, através do depoimento prestado em 1972 pelo ex-cangaceiro, que o mesmo permaneceu nas hostes de Antônio Silvino dois anos, de 1911 a 1913. Já Adauto Guerra aponta, através de entrevista concedida por Chico Jararaca em junho de 1982, que ele teria pertencido ao bando por quatro anos, de 1909 a 1913(...)Quando Quincas Saldanha forneceu seus homens para Antônio Silvino, o chefe quadrilheiro buscava reforçar seu grupo para ajudar um parente de nome Manoel Godê. Este seria irmão de Antão Godê, nome de guerra de Idelfonso Godê de Vasconcelos. Estes irmãos eram parentes de Silvino, homens valentes ao extremo e que buscavam apoio para atacar um grupo de inimigos comuns na região da Serra da Colônia, em Afogados da Ingazeira, Pernambuco. Este local era especial para Antônio Silvino, pois no sopé desta serra existe a Fazenda Colônia, local de seu nascimento(...)O grupo de jovens do Rio Grande do Norte seguiu para o lugar “Santo Agostinho”, nas proximidades da Serra da Colônia. Os inimigos dos Godê, que Chico Jararaca denomina apenas de “negos” ou “mulatos”, eram protegidos do coronel Desidério Ramos, homem poderoso em Afogados da Ingazeira. Em 3 de janeiro de 1897, Desidério matou, juntamente com outros capangas, o pai de Antônio Silvino, Pedro Baptista Rufino de Almeida, conhecido como “Batistão”(...) Ao chegar à região, Chico Jararaca descobriu que o grupo dos “mulatos” tinha 33 homens em armas, enquanto o grupo de Silvino e dos Godê apenas 16 “cabras”.” (blog Ct.)

Pois é meus amigos, mais um cangaceiro Jararaca, e antes do pernambucano, nas trilhas sangrentas do cangaço... Nas grotas das quebradas do Sertão.

Fonte/foto tokdehistoria.com

Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira

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PUNHAIS E FACAS CONTEMPORÂNEA DO CICLO DO CANGAÇO.

Salva-vidas e outras maravilhas do tempo do Cangaço, isso é História viva do sertão nordestino - Por Edvagno Cardoso





Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta Nordeste Encantado.

Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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O CANGACEIRO “ANTÔNIO DO GELO”

Por Sálvio Siqueira

O Cangaço tem muito que nos ensinar, em relação a sua historiada... O ‘antes’ do Cangaço, e ‘suas rebarbas’, no durante idem...

Quando vemos acontecimentos ligados ao tema, pensamos nós que são exclusividade do Fenômeno. Esse nosso pensamento está seguindo por uma trilha errônea, equivocadamente, muitas vezes deixamos de ver o que aconteceu fora do cangaço e antes dele... Se não procurarmos saber do que aconteceu anteriormente e extra Fenômeno, não faremos um bom conceito, uma boa análise, sobre tal.

São vários os acontecidos que ao sabermos, por meio de documentos em vários arquivos ‘legais’ e por fontes orais, não se ‘encaixam’. Pessoas que viram, presenciaram e/ou participaram de tais acontecimentos, nos citam uma versão... Já a documentação tida como ‘original’, “oficial”, por diversas vezes, mostra-nos uma totalmente diferente. E ainda há, por vezes, aquela da mídia, que na época, também fez sensacionalismo por ‘n’ motivos, para gerar vendas e/ou, por ordens das autoridades, prevendo dar uma satisfação para população insatisfeita com os ocorridos, verdadeiros.

Juazeiro do Norte, CE, é um centro de visitação anual constante. Hoje, sem a presença física do Sacerdote que a fez mundialmente conhecida, e também quando o mesmo por suas ruelas caminhava.

Naquele tempo, com ele ainda vivo, tinha essa visitação anual. Os romeiros faziam seus afazeres durante quase todo o ano, só que, deixavam sempre o espaço da visitação ao ‘Padim Pade Ciço’. Lembramos aos amigos que transporte, na época, de quem tinha posses era a tração animal, de quem nada possuía, era no pé. Para esses a caminhada era dura, cansativa, e faltavam víveres durante o percurso... Mesmo em anos em que na estação chuvosa não chovia, para, talvez, implorarem clemência, ou quando havia fartura, para fazerem seus agradecimentos e/ou ‘pagarem’ suas promessas.

Certa feita, um retirante, vindo das bandas das Alagoas, com sua família inteira em função de visitar ‘o santo padroeiro’, em busca de salvação, não só espiritual, mas, de alimentação mesmo, devido a seca que corroía o sertão nordestino.

Dentre seus filhos, já bastante cansado e, com certeza, doente, havia um garotinho que não queria ou não podia acompanhar o ritmo dos demais... Seu nome era Antônio Rosa.


Ao passar pela propriedade do Sr. José Ferreira, pai dos meninos Antônio, Livino, Virgolino, João e outros, chegando na moradia, pediu ao patriarca para que ficasse com a criança. José Ferreira, acreditamos que compadecido com a situação do mesmo, aceita e fica com o rapazinho. Passa Antônio Rosa a viver e conviver com seus filhos. É criado igualmente aos seus filhos legítimos, biologicamente, e ao primogênito da sua senhora, Antônio Ferreira, que não era seu filho legítimo... E assim a vida seguiu nas terras do sítio Passagem de Pedra, na vastidão do Pajeú, na Região nordestina.

Derrubar a mata com foices e machado, limpar o mato nos roçados, buscar água em galão ou em costas de animais, pastorar as reses e/ou as criações, montar e amansar burros e cavalos bravios, fazer viagens como almocreves , em fim, tudo o que os filhos de José Ferreira faziam, o adotivo também fazia. Tornando-se parte da família... Transformando-se em irmão dos demais.

O tempo passa... Quando os irmãos Ferreira começam suas encrencas com Zé Saturnino, Antônio Rosa, também está ali, firme e forte, sem medo algum, ao lado de seus irmãos.

O tempo avança ainda mais, e Antônio Rosa se mostra astuto, valente e destemido... Passando a ser chamado pela alcunha, já cangaceiro, “Antônio do Gelo”. Talvez pela ‘frieza’ que expressa em suas ações.

Certo dia, no povoado de São João do Barro Vermelho, isso lá pelos idos de 1924, Antônio encontra-se com um cidadão chamado ‘Constantino’. Esse Senhor, sabendo das astúcias de Antônio Rosa, o “Antônio do Gelo”, com as armas, mostra-lhe uma que possuía. Antônio apaixona-se por ela e quer por quer comprar a arma. Constantino não quer vender. Passando alguns dias do acontecido, Antônio, volta ao povoado e assassina Constantino, roubando-lhe a arma.

Naquele aglomerado de casebres moravam várias pessoas que gostavam e admiravam Virgolino, o Lampião. Dentre elas, uma destaca-se mais por ser ‘comadre’ dele. Era a dona Especiosa.


A população do povoado reuniu-se e formam um grupo de ‘vigilantes’ para irem a busca de Antônio do Gelo a fim de matá-lo, como vingança pela covardia que fizera com Constantino. Tendo amigos, admiradores entre eles, os mesmos procuram o chefe mor do cangaço e o deixam a par do ocorrido e do que está para acontecer.

O cangaceiro “Vassoura”, Livino Ferreira, segundo filho de José Ferreira, irmão de Lampião, escuta o que eles dizem ao irmão comandante. Antes dos mesmos partirem, o chama em um recanto e faz-lhes uma proposta: “... de que se a família do finado Constantino e o povo de São João do Barro Vermelho, lhes paga-se 10 mil réis, o mesmo o mataria e nunca mais ouviram falar nele, nem veriam “Antônio do Gelo”, (o seu irmão de criação Antônio Rosa, por aquela ribeira) (...)”. ( " Lampião, nem herói nem bandido - a história "- SOUSA, Anildomá Willians de. )

Proposta feita, trato acordado...

O “Rei Vesgo” leva sua trupe para terras alagoanas. Depois de certo tempo fazendo ‘escaramuças’ por lá, resolve voltar e esconder-se por um tempo em seu Estado natal.

No dia 8 do mês de Santana do ano de 1924, Lampião chega a fazenda “Situação”, propriedade do coiteiro Francisco Baião, fincada nas terras da região onde se localiza a Serra Vermelha.

Todos estão enfadados da dura viagem. Foram vários dias caatinga adentro a pé.

Chegando próximo ao ocaso do mesmo dia, Antônio do Gelo pega sua rede e, no alpendre da casa sede da fazenda, procura tornos para armá-la. Encontra um trono num recanto que acha um bom local. Ao passar a corda do punho da rede no torno, tendo que erguer os braços para isso, e alvejado por tiros pelas costas.

O “cangaceiro Vassoura” chama o companheiro do cangaço Enéas, e de olho nos movimentos de Antônio do Gelo, procura a melhor ocasião para por em prática seu plano. Notando o que o seu irmão de criação pretendia, espera o momento certo, que surge quando o mesmo ergue os braços para colocar a corda do punho da rede no torno. Junto com o ‘cabra’ que escolhera, atiram, simultaneamente nas costas de Antônio do Gelo, que cai sem dar um gemido. Tomba morto Antônio Rosa, seu irmão de criação... No chão do alpendre da casa sede, na Fazenda Situação, nas quebradas do Sertão do Pajeú.



Fonte: facebook
Página: Sálvio Siqueira
Grupo: ‎OFÍCIO DAS ESPINGARDAS

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EXPOSIÇÃO COLUNA PRESTES


Enviado pelo escritor Luiz Ruben F. de A. Bonfim

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21 fevereiro 2016

DOM ELISEU MENDES - 21 DE FEVEREIRO DE 2016

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 20 de fevereiro de 1954, num dia de Sábado, tomava posse como 3º Bispo da Diocese de Mossoró, Dom Eliseu Simões Mendes.
               
Nascido no Estado da Bahia, a 18 de maio de 1915, na cidade do Salvador, onde ordenou-se a 4 de dezembro de 1938. Exerceu, na capital baiana, cargos eclesiásticos de Grande Chanceler da Cúria Arquidiocesana e Secretário Geral do 1º Congresso Nacional de Vocações Sacerdotais, em 1949.


Em 21 de agosto de 1950 foi eleito Bispo auxiliar de Fortaleza, no Estado do Ceará, recebendo a sagração episcopal a 3 de dezembro do mesmo ano. Era um ano de seca no Nordeste, e Dom Eliseu conheceu de perto os efeitos da estiagem. Resolveu colocar-se a frente de todas as campanhas de âmbito social que foram surgindo na capital cearense. Promoveu obras sociais de emergência, fundou centros sociais e pequenas maternidades, estando sempre ao lado do seu povo. E assim forjou seu estilo.
               
Em 20 de fevereiro de 1954 foi nomeado pelo Santo Padre Pio XII, Bispo residencial de Mossoró. E a cidade recebeu em festa o seu terceiro Bispo Diocesano. Dom Eliseu viajou de automóvel de Natal para Mossoró, onde chegou às 16 horas. No Alto de São Manuel, autoridades eclesiásticas, civis e militares do município o aguardavam. Formou-se então uma grande carreata que o acompanhou até o centro da cidade. Na Catedral de Santa Luzia foi recebido pelo Monsenhor Luiz Mota, Vigário Capitular da Diocese. Cumpriu-se, em seguida, o que prescreve o cerimonial católico para tal ocasião. Dom Eliseu entregou então aos Paraninfos, as Bulas de sua nomeação que foram entregues depois, ao Vigário Capitular e Consultores Diocesanos, para verificação de sua autenticidade. E só então foi feita a leitura da Bula, em latim e português, lavrando-se posteriormente a ata de posse.
               
O lema de Dom Eliseu Simões Mendes era: “Salvação do Rebanho”. E em sua “Carta Pastoral” de saudação aos diocesanos, distribuídas por ocasião de sua investidura, delineava o seu programa de governo: Clero e vocações, Família, Ação Católica, Questão Social e Ação Social Rural.
               
Naquela época, havia um movimento ruralista que visava a retomada do desenvolvimento do Vale do Açu. Dom Eliseu Simões Mendes abraçou a causa, já que o seu Bispado tinha jurisdição sobre a Paróquia de Açu. Os problemas da região começaram a serem discutidos e analisados em seminários e cursos. Foi dele a ideia de irrigação do vale, que o tornaria mais produtivo. Mas para isso, precisavam de financiamento, pois a população do vale era pobre. A solução era procurar o Governo Federal. E Dom Eliseu foi pessoalmente procurar o Presidente da República, Juscelino Kubistchek de Oliveira, e dele conseguiu arrancar compromisso, apoio e presença governamental no desenvolvimento dos seus projetos para o Vale do Assu. E através desse contato, os motores bombas começaram a chegar para serem vendidos a longo prazo, beneficiando a todos, principalmente aos pequenos agricultores. Começaram a chegar também os agrônomos e os técnicos agrícolas para a orientação das plantações, os veterinários para controlar a pecuária através da defesa animal, os cacimbões e os canais de alvenaria foram construídos, deram início a mecanização do solo e as sementes e mudas foram então produzidas. As cooperativas começaram a serem criadas, criavam-se sindicatos rurais, postos telefônicos, postos de saúde, etc. Era o sonho de muitos que se realizava através de Dom Eliseu.
               
Foi Dom Eliseu quem fundou no Açu, a Maternidade Mário Pinotti, que depois veio a ser Hospital da FSESP, hoje Dr. João Carlos Wanderley. Foi também pelas mãos de D. Eliseu, que foi instalado em Pendências um posto de puericultura, em favor das crianças daquele lugar. Podemos dizer, por fim, que Dom Eliseu foi, por excelência, o Bispo da Assistência Social, notadamente ruralista, conseguindo dos altos mandatários da Nação as providências mais diferentes em proveito da nossa terra.
               
A 28 de outubro de 1959, foi transferido pela Santa Sé para a Diocese de Campo Mourão, no Estado do Paraná.
               
Dom Eliseu Simões Mendes morreu no dia 02 de março de 2001, aos 86 anos de idade, em Feira de Santana/BA.
               
Em Mossoró, o prefeito interino Antônio Capistrano decretou luto oficial pela morte de Dom Eliseu Simões Mendes. 

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Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento
Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

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