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28 fevereiro 2016

LIVROS DO ESCRITOR ANTONIO VILELA DE SOUZA


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O CASAMENTO DE CORISCO E DADÁ

Por Sálvio Siqueira

Na vida “aperreada” que levavam os cangaceiros, naqueles idos tempos, surgia, de quando em vez, uma brechinha para que se amassem.

Claro que era naquelas agonias, vendo a hora a volante chegar e o tiroteio começar. No entanto, parece-me que aquela tensão só ‘dava’ mais vontade naqueles jovens que a caatinga escolheram como casa, folhas e lajedos como camas e a luz das estralas como lamparinas.

Inevitavelmente as cabrochas engravidavam e, durante o período de gestação, tinham que movimentarem-se no solo irregular do Sertão. Há citações que foram muitos os abortos. Talvez por esforços em demasia, exagerados. Já que uma atividade física, regular, faz bem ao corpo, ao feto e ajuda no momento do parto. Mas, também temos informações que as mulheres tomavam ‘garrafadas’ para provocarem o aborto. As ‘garrafadas’ eram compostas de variadas raízes, juntas e misturadas com cachaça, dentro de um recipiente, uma garrafa normalmente, mas, também utilizavam panelas de barro.


Corisco e Dadá são pais de um garotinho aos 29 dias de agosto de 1935. Dadá pariu, tendo a companheira, já viúva, Moça, como parteira, quando o bando de Corisco estava acampado em um “lajedo fincado na solta da fazenda Detrás da Serra, no município alagoano de Pão de Açúcar”. (Sérgio Augusto de Sousa Dantas).


O casal fica com a criança até princípios de setembro do mesmo ano, enviando a mesma para que um sacerdote da cidade de Santana do Ipanema, AL, Padre José Bulhões, a cria-se.

Nas comunicações, através de cartas, que tiveram o Padre sempre os alertava no sentido que se casassem, principalmente na Igreja.

O Padre, constantemente dizia para o casal que com a ‘vida’ que levavam a qualquer momento poderia acontecer o pior. Insistente, o vigário sempre os alertava para que se os dois morressem, seu filho, o qual tinha lhe dado o nome de Sílvio Hermano de Bulhões, poderia não ser considerado. “(...) quando o menino crescesse, ninguém o iria respeitar chamando-o filho de uma puta. É que só era considerada casada, a pessoa que tivesse o sacramento da Igreja(...)”. (Clerisvaldo B . Chagas).

Dadá, forte cabocla pernambucana, decidida, começa a ‘cozinhar’ os miolos de Corisco.

Termina por conseguir que ele concorde com o pedido.

Certo dia, Corisco manda um emissário, apaisana, até a cidade de Gararu – SE, com a missão de chamar o vigário daquela cidade para que viesse dar a “extrema-unção na irmã enferma em uma fazenda à meia noite (...)” (Clerisvaldo B . Chagas).

Sabedor de que o sacerdote jamais deixaria de vir e encomendar a ‘alma’ de um de seus seguidores, Corisco arma essa armadilha para ele.
O vigário prepara-se, pegando o material necessário para o ato sagrado e partem a cavalo na direção da fazenda. Seguem por vários e vários caminhos, estradas desertas aquela hora, e por fim, já bastante cansado o Padre indaga para o rapaz que o guia onde, realmente, situava-se a fazenda, pois já estava de bunda machucada. O rapaz ligeiramente responde que, agora faltava muito pouco, poucos minutos de cavalgada e chegariam à dita cuja. Porém, o caminho se elastecia mais e o vigário novamente insiste que o rapaz o diga onde raios ficava a tal fazenda. O rapaz então resolve dizer para ele o que realmente iria fazer.

Recebeu a notícia de supetão e não gostou nada. Bravamente diz para o rapaz que não irá fazer aquilo e que voltaria dali mesmo. O enviado de corisco alerta o vigário que eles já haviam passado por vários cangaceiros escondidos no mato, uma forma de proteção, que se ele volta-se poderia ir de encontro aos punhais dos mesmos. O Padre ‘resolve’ prosseguir então.

Naquele momento, no mesmo local em que estavam, de dentro do mato, surgem Corisco e Dadá.

Dadá apresenta-se, assim como faz a apresentação do companheiro ao Padre. O pobre do vigário tremia tanto nesse momento que a ‘noiva’ teve que estirar sua mão, pegar na dele para concretizar a cumprimentação formal. 

“(...)Dadá se divertia brincalhona, e Corisco passava-lhe o rabo do olho recriminando as brincadeiras (...) Após as devidas declarações e o casamento, o padre estava de alma nova. Confessou que pela fama de Corisco, preferia ver o cão à sua frente. E achando o casal cortês e educado, prometeu jamais tremer diante do desconhecido. Disse Dadá que ”chegara um homem tremendo e saíra um homem de verdade”. Era o dia dezesseis de fevereiro de 1940(...) ”. (Clerisvaldo B . Chagas).

O Padre que realizou o casamento do casal de cangaceiros, Corisco e Dadá, em meados do ano de 1940 era chamado Bruno, padre Bruno... na madrugada das quebradas do Sertão.

Fonte “Corisco – A Sombra de Lampião”
“Lampião em Alagoas”
Foto acervo da família
Benjamin Abrahão
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PS// A foto do casal, corisco e Dadá, foi colorizada pelo “Mago dos Pincéis”, Rubens Antonio

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DEPOIMENTO do ex-cangaceiro “VINTE E CINCO“

Fotos: Google


DEPOIMENTO do ex-cangaceiro “VINTE E CINCO“ ao Jornal A NOITE/RJ, Edição..., 14-11-1938, quando o mesmo, se encontrava preso, em Maceió, logo após as ENTREGAS...

Chama-se JOSÉ ALVES DE MATOS. Moreno escuro, quase preto, cabelos ruins, estatura regular. Usa óculos por vaidade. É filho de José Alves de Matos, já falecido, e de Marisa Matos. Nasceu em Cuité-Bahia. Tem 03 anos de cangaço.

Disse que ingressou no grupo de “Corisco“, passando depois para o de Pancada, até que se “entregou“. Já se bateu diversas vezes com as forças armadas, saindo sempre sem ferimento.

Afirma, ele: 

“ - Gostei muito da vida caatinga. Sei que não me acostumo na cidade. Quando o “Capitão/Lampião“ era vivo, a vida era outra. Agora, não. Nem o diabo aguenta. Tudo agora é difícil, até os coiteiros não querem mais ser. A munição da gente, era fornecida pelo “Capitão“, embora a gente pagasse quando fazia um saque. No saque o produto era para todos, mas o “Capitão“ era mais sabido e embrulhava a gente".

Falando sobre “Corisco“ disse que ele é meio covarde:

" - Não acredito, disse-nos, que Corisco se entregue. Aquilo é homem danado de teimoso. Ele será preso porque gosta muito de “pinga“. A DADÁ é uma cobra assanhada. Quando ele se embebeda ela mete-lhe o “cacete“. 

O cangaceiro de alcunha VINTE E CINCO é tio de Santa Cruz.

0BS: A acunha “VINTE E CINCO“ foi porque ele entrou no bando de cangaceiros no dia 25 de dezembro..., (adendo por: Volta Seca)

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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O CANGACEIRO CANÁRIO


Oriundo de Poço Redondo, Sergipe, este cangaceiro foi também conhecido como cangaceiro Rocha.

Ele foi o responsável de levar sua namorada Adília para a vida no cangaço, e quando lhe perguntou se queria mesmo seguir com ele, Adília respondeu: "Com você eu vô pra qualquer lugar, até pro inferno". Fonte: Antônio Amaury Corrêa de Araújo.

Canário foi um dos cabras mais valentes e conhecidos no cangaço. Fonte: Aglae Lima de Oliveira.

Canário fez parte do grupo de Lampião. Fonte: João Gomes de Lira.

Canário pertencia ao bando de Zé Sereno, sendo considerado o mais feio de todos os cangaceiros. Sergipano, natural de Poço Redondo, formou seu próprio bando. Sua companheira era cangaceira Adília que foram conduzida à casa de parentes, já que estava em adiantado estado de gravidez. Foi covardemente assassinada pelo cangaceiro Penedinho, que havia passado para o lado da polícia. Fonte: Bismark Martins de Oliveira.

Nota de Renato Luís Bandeira: Há outra informação da mesma fonte dando conta que Canário foi morto por Quixabeira.

Fonte: Dicionário Biográfico Cangaceiros & Jagunços, Renato Luís Bandeira, Edição do Autor, Salvador, 2014.

http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Can%C3%A1rio&ltr=c&id_perso=7001

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27 fevereiro 2016

EXPOSIÇÃO PERMANENTE FINAL

Por Luiz Ruben F. de A. Bonfim


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EXPOSIÇÃO PERMANENTE

Por Luiz Ruben F. de A. Bonfim

Caros amigos,

Se possível ajudem na divulgação das exposições em anexo sobre Delmiro Gouveia, Padre Cícero, Lampião e a Estrada de Ferro Paulo Afonso, instaladas no Complexo de Angiquinho em Delmiro Gouveia-AL. O acesso é em frente ao povoado Jardim Cordeiro.

O local é aberto diariamente à visitação pública e a entrada é franca.
Segue no anexo os cartazes com as informações.

Saudações,
Luiz Ruben



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A PRINCESA ENCANTADA QUE LAMPIÃO ENCONTROU

Por Paulo Coethe

Confira reportagem sobre a entrada das mulheres no cangaço, publicada em 1966 no Diário de Pernambuco, em http://diariode.pe/bya1

"Quando, em 1926, o então capitão Virgulino desceu do Juazeiro do Padre Cícero, mais de 20 mulheres acompanhavam os bandoleiros. Agora o Rei do Cangaço tinha sua rainha".

ADENDO
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"O pesquisador João de Sousa Lima afirma que Maria Bonita entrou no cangaço com 18 anos, “no finalzinho do ano de 1929”, e morreu menos de nove anos depois, em 28 de julho de 1938, junto com Lampião e mais nove cangaceiros na Grota do Angico, em Poço Redondo, Sergipe.".

Há 50 anos, o repórter Severino Barbosa publicava no Diário de Pernambuco um longo texto sobre a entrada das mulheres no cangaço, destacando o papel de Maria Déa, a baiana da Fazenda Malhada do Caiçara, em Jeremoabo (terras hoje pertencentes ao município de Paulo Afonso), que enfeitiçou o pernambucano de Serra Talhada.

Tornou-se a rainha de um Sertão violento até cair junto com o companheiro no dia 28 de julho de 1938, na Grota de Angico, em Poço Redondo, Sergipe. A relação de 12 anos gerou uma filha - criada em segurança à distância - e ferimentos.

ADENDO
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"A relação amorosa de Maria Bonita com o rei do cangaço Lampião durou apenas um pouco mais de 8 anos e alguns meses, e não 12 anos". 

Num ataque de Lampião à Vila Serrinha, interior de Sergipe, Maria Bonita foi baleada na perna. Saiu do local da luta nas costas de Virgulino, dentes cerrados para não gemer.

Imortalizada nas imagens de Benjamin Abrahão, o sírio destemido que fez fotos e filmes com o casal posando com cachorros, jornais e armas, Maria Bonita personificou a presença feminina no cangaço. Outras sofreram tanto como ela, vivendo na caatinga, a morte como ameaça constante.

O texto de Severino Barbosa lembra outras cangaceiras e usa o recurso da poesia de cordel para pontuar uma história fabulosa, registrada desde o início pelo Diário de Pernambuco. Como o repórter destaca quase no final: "É o amor vivido nas matas cheias de espinho do Nordeste".

Crédito: Benjamin Abrahão

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/diretodaredacao/2016/02/26/a-princesa-encantada-que-lampiao-encontrou/

Fonte II: facebook
Página: Djalma Albuquerque

Grupo: O Cangaço

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O CANGACEIRO VOLTA SECA PERDEU-SE QUANDO DISSE QUE TERIA VISTO MARIA BONITA VIVA, E A ENCONTROU EM UMA DAS SUAS FUGAS DA PENITENCIÁRIA DE SALVADOR, NO ESTADO DA BAHIA. E 33 ANOS DEPOIS AFIRMOU QUE ELA MORREU JUNTA COM LAMPIÃO.

   Por José Mendes Pereira Em 7 de abril do ano de 1948, Antônio dos Santos, conhecido no mundo do crime como sendo o cangaceiro "Volta...