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Resultados da pesquisa

20 março 2016

SOCIEDADE AMIGOS DA PINACOTECA


SALÃO DORIAN GRAY DE ARTE POTIGUAR
INSCRIÇÕES ATÉ 31 de MARÇO 

em:amigosdapinacoteca@gmail.com
EDITAL: https://onedrive.live.com/redir…

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SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA IMPRENSA DE MOSSORÓ II - 13 DE MARÇO DE 2016

Por Geraldo Maia do Nascimento

Continuando a nossa jornada no levantamento de subsídios para a história da imprensa de Mossoró. No artigo anterior, terminamos falando do jornal “O Espião”, que circulou em 1954.
               
“A Palavra” era um jornal literário e noticioso, que tinha como diretor Abílio Xavier de Almeida. O número 7, ano I, circulou em 15 de agosto de 1926. Esta edição trazia artigos sobre a visita do presidente Washington Luís ao Nordeste, notícia sobre o deputado federal Rafael Fernandes, soneto de Luís Cândido, notas do Conselheiro Andrade, artigo de Elice, além de outras matérias. Era composto e impresso no Atelier Otávio. A Palavra era impressa em máquina Koenig & Bauer. Seu corpo redacional era composto de Abílio Xavier de Almeida, diretor; Abel Coelho, secretário; José A. Rebouças, gerente; Duodécimo Rosado e Manoel Luz, redatores.
               
Jornal do Oeste, quinzenário político e noticioso. Registrado no Departamento Estadual de Imprensa. Não conhecemos o primeiro número do jornal, mas o número 3 circulou em 4 de julho de 1948 e tinha como diretor e gerente o deputado Walter Wanderley, pertencente a bancada do Partido Social Democrático, na Assembleia Legislativa do Estado. Tinha redação à rua Cel. Vicente Saboia, 49 – 1º andar e oficinas, na mesma rua, nº 17. No nº10 houve uma reforma da redação ficando o corpo redacional constituído por: diretores e gerentes, deputados Mota Neto e Walter Wanderley; redator-chefe, deputado Cosme Lemos; redatores, deputados Aderson Dutra, Israel Nunes e Dr. Luís Fausto. Do corpo de colaboradores faziam parte: Walter Wanderley, Luís Fausto, Cosme Lemos, Gurgel Filho, Cícero Lucas de Lima, padre Huberto Bruening, Luís da Câmara Cascudo, além de outros.
               
Poliantéia foi uma revista comemorativa do primeiro aniversário de falecimento do jornalista Martins de Vasconcelos. Composta e impressa nas oficinas de O Nordeste, pertencente à firma F. Vasconcelos & Irmãos. Esta Poliantéia circulou no dia 22 de dezembro d 1948, data do falecimento do jornalista José Martins de Vasconcelos. A edição tinha 48 páginas não numeradas, fora a capa. Tinha colaboração de F. Vasconcelos & Irmãos, Joaquim Ribeiro, Raimundo Nonato, Raimundo Rocha, Tércio Rosado Maia, Café Filho, Vingt-un Rosado, Cosme Lemos, José de Sá Nunes, F. Rodrigues Alves, Amâncio Leite, Iris, deputado Mota Neto, deputado Walter Wanderley, Luís da Câmara Cascudo além da matéria redacional, noticiário da imprensa, mensagens de pêsames, discursos e publicações póstumas do homenageado.
               
O Movimento era órgão do Centro Estudantil Mossoroense. Não vimos o primeiro número. O número 7, ano II, circulou em 6 de abril de 1949 e tinha como diretores Apolônio C. Filgueira e Lauro da Escóssia Filho. Redatores: Jaime Hipólito Dantas, Dorian Jorge Freire e Wilson Lemos. A gerência ficava a cargo d Nilson d Medeiros Chaves e tinha como colaboradores: Ademar Tavares, Nero Sena, Carlyle Martins, Adigar de Alencar, Wilson Lemos, Dorian Jorge Freire, Edmilson Aires, Rafael Negreiros, Jaime Hipólito Dantas e outros.
               
Meeting era um mensário independente em prol da cultura de Mossoró. Tinha como diretores responsáveis: Dorian Jorge Freire, Jaime Hipólito Dantas e José de Aragão Mendes. O primeiro número circulou em julho de 1953, tendo como colaboradores: D.J.F, José Condé, Luís da Câmara Cascudo, Rafael Negreiros, Paulo Eduardo, Helen Ingersoll, Jorge Freire, Aluísio Alves, Edgard Allan Poe, D.J.F., J.H.D., Jorge Fernandes, Murilo Mendes, João Batista Pinto, Zila Mamede e muitos outros.
               
Em 30 de setembro de 1969 passou a circular a revista Expressão, órgão da Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte. Tinha como diretor, João Batista Cascudo Rodrigues; diretor-assistente, Raimundo Gurgel do Amaral; secretário, Ramiro Augusto Nunes; secretário-assistente, José Gomes Neto; comissão de redação: Maria do Carmo Zenah Duarte Dantas, Teódulo Taciano Dantas Filho e Francisca Ida Fernandes d Oliveira. Composta e impressa na Imprensa Universitária do Ceará, Expressão apresentava-se em edição de 172 páginas, fora o índice, em papel de 24 quilos.
               
Na próxima semana continuaremos com essa coletânea de informações sobre a imprensa de Mossoró.

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Autor:
Jornalista Geraldo Maia do Nascimento
Fontes:
http://www.blogdogemaia.com

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18 março 2016

PAPO AMARELO – O PRIMEIRO TIRO –--FILME / DOCUMENTÁRIO

Por Xaxado Cabras DE Lampião

A Fundação Cultural Cabras de Lampião, que este ano celebrou 20 anos, tendo nascido como Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, vem ampliado suas ações e eventos culturais e se tornou O BANDO DA CULTURA DO NORDESTE, o que levou a embarcar esse ano numa nova empreitada, o áudio visual, com o filme de curta metragem PAPO AMARELO – O PRIMEIRO TIRO, com roteiro e direção de Anildomá Willans, pesquisador e historiador do cangaço, usando toda a mão de obra local, dos técnicos aos artistas que compõem o elenco dessa obra que é baseada em fatos reais. 














Projeto Incentivado pelo FUNCULTURA áudio visual da Secretaria de Cultura Estadual/FUNDARPE.

Fonte: Xaxado Cabras DE Lampião
2ª fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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EQUIPAMENTOS QUE PERTENCERAM AO CANGACEIRO “ARVOREDO” (HORTÊNCIO)


EQUIPAMENTOS QUE PERTENCERAM AO CANGACEIRO “ARVOREDO” (HORTÊNCIO)

Arvoredo foi morto no dia 26 de maio de 1934, na serra, próximo à estação ferroviária da Barrinha, por então conhecida como Angicos.

Os dois matadores foram Cícero José Ferreira, o Xisto, que nasceu em 1911, e João Biano da Silva, que nasceu em 1913.

Informações obtidas no Blog Cangaço na Bahia Rubens Antonio – Salvador/BA)
Foto/Imagem: Jornal A NOITE (Rio de Janeiro/RJ)
Fonte: facebook
Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=558106297686604&set=gm.1182337535112696&type=3&theater

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17 março 2016

FOTOGRAFIA HISTÓRICA...


... de Lampião e seu bando tirada durante o segundo semestre do ano de 1922 na Fazenda Pedra localizada entre os municípios de Triunfo/PE e Princesa Isabel/PB. 

Essa fotografia foi registrada após a saída do célebre cangaceiro Sinhô Pereira do cangaço, o qual passou a liderança do bando para o jovem Virgulino Ferreira "Lampião" que começaria daí em diante a escrever seu nome definitivamente na história do cangaço brasileiro.

Fonte: facebook.

Página: Geraldo Antônio de Souza Júnior Administrador do grupo O Cangaço.
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=556776461152921&set=gm.1180356771977439&type=3&theater

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16 março 2016

VOLANTES CAÇADORAS DE CANGACEIROS X PM ATUAL - COMPARATIVO


A aqueles que lerem esse artigo, quero dizer que tanto os cangaceiros do passado quanto os bandidos atuais, foram e são pessoas violentas e que não se pode combate-los com palavras e sim com a força da lei, usando para isso de armas letais.

Quero aqui fazer um comparativo, do comportamento de pessoas dentro das comunidades, nos tempos dos cangaceiros e comunidades atuais, em relação às forças públicas que combatem o banditismo.

Não critico. Apenas avalio o comportamento daqueles que se encontraram e se encontram espremidos entre essas duas forças.

As Volantes eram grupos de soldados ou contratados que percorriam as caatingas em busca de grupos de cangaceiros. Alguns ficaram famosos por sua perversidade contra civis.

Dentre as Volantes famosas temos a do mais perigoso e valente matador de cangaceiros, Zé Rufino.



Pertences e cabeças dos cangaceiros Mariano, Pai Veio e Zeppelin, mortos em combate no local chamado Cangaleixo (SE), pela volante Baiana de José Rufino, em 1936.

ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"Nobre pesquisador Raul Meneleu Nascarenhas, sei que o senhor é compreensível e sabe bem que eu não estou com intensões de críticas, apenas repassando informações que recebi de um dos grandes pesquisadores e colecionadores sobre a foto apresentada, e está  legendada como sendo o da direita o cangaceiro Zeppelin. 

Realmente a foto acima indica que o primeiro da direita é o cangaceiro Zeppelin, mas na verdade, quem foi assassinado neste dia com os demais foi o cangaceiro Pavão. No dia 10 de Outubro de 1936, morreram em combates: Pavão, Pai Velho, Mariano-esposo de Rosinha, todos, cangaceiros de Lampião. Ver neste site -Fonte: http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2010/02/terrivel-morte-do-cangaceiro-mariano.html.

O cangaceiro Zeppelin foi assassinado em data diferente, no dia 22 de Abril de 1937, na fazenda Arara, Porto da folha, no Estado de  Sergipe, pelas armas do tenente José Rufino . Ver informação neste site: - Fonte: - http://www.conexaopenedo.com.br

Rubinho Lima e Ivanildo Alves da Silveira

Segundo o pesquisador e colecionador do cangaço Dr. Ivanildo Alves da Silveira informou-me através de um e-mail, e comprovado pelo blog do Kiko Monteiro, http://lampiaoaceso.blogspot.com, que no último Seminário Cariri Cangaço (possivelmente 2009) a maioria dos pesquisadores presentes, analisando fatos posteriores concordou que esse último seria o cangaceiro "Pavão" e não Zeppelin, como identificado na legenda. Atualizada em 07 de Outubro de 2010".

 
Força volante de Alagoas, comandada pelo sargento Aniceto, trazendo como troféu a cabeça do cangaceiro Pontaria. Alagoas/1938. As volantes usavam trajes semelhantes ao dos cangaceiros.

 
Meninos de 15 e 16 anos faziam parte da volante conhecida como Nazarenos. Eram chamados assim por morarem na Vila de Nazaré (PE). Maiores perseguidores do bando de Lampião.

A mistura entre bandidos e soldados era e ainda é muito grande na cultura popular, o que pode explicar pelo fato de que bandidos e soldados são, ambos, indivíduos deslocados. Esse deslocamento os levam a pertencer simultaneamente a diferentes grupos, cujas relações foram historicamente marcadas pela dominação de um sobre o outro. 

Assistimos, então, a uma "guerra de lugares", sobretudo em tempo de seca e miséria, quando os soldados ganhavam mais ao se tornarem cangaceiros que ao continuarem policiais. Conhecendo o ódio e o desprezo que os sertanejos alimentam contra a polícia, em particular, e contra as "autoridades", em geral, essa mutação social era carregada de conseqüências e, em relação à população, não era neutra nem inocente. 

Um dos exemplos mais demonstrativos é o de Jararaca, ex-policial que se tornou cangaceiro: "Vira-folhas. Houve soldados que se fizeram cangaceiros, como Vicente José dos Santos; e cangaceiros que se fizeram soldados, como Quelé" 

Existe uma grande diferença entre a violência e a crueldade de uns e de outros, disse uma testemunha dessas atrocidade. "Os cangaceiros, sempre em movimento, matavam rapidamente suas vitimas; já os macacos, protegidos na cadeia ou nas cidades... que Deus os perdoe!... tinham o tempo de fazer durar o sofrimento!"

A história da cangaceira Otília, contada por ela e por Dadá, como também por Amaury Corrêa de Araújo, foi confirmada pelo vaqueiro Seca do Brejo, na Missa do Vaqueiro (Serrita, PE), em julho de 1989. 

A cangaceira Otília, presa em Jeremoabo, na Bahia, foi estuprada durante muitas semanas. Otília, a companheira de Mariano, "quando ficou presa em Jeremoabo, era retirada à noite da cadeia e tinha que 'servir' aos companheiros dos seus raptores"; lá pela madrugada, após terem batido e humilhado a pobre coitada, os macacos jogavam a cangaceira na sela, abandonando-a no chão, como um bicho espantado.

O destino das cangaceiras capturadas era pior que o das vítimas dos cangaceiros. A polícia, ao contrário dos cangaceiros, "não respeitava nem mesmo os cadáveres" - (Daniel Lins, Lampião: o homem que amava as mulheres).

Muitos são os casos de atrocidades perpetradas pelos comandantes e seus soldados, em busca de obterem informações dos cangaceiros. Basta dizer que usavam do artificio da tortura e foi nos últimos momentos de Lampião que essa tortura foi utilizada quando foram arrancadas unhas do coiteiro Pedro de Cândido. (Alcino Alves - Lampião Além da Versão)

Muitos e muitos casos de perversidade poderiam aqui ser citados. Isso fazia que a população sertaneja, vivesse amedrontada com as forças policiais as quais os cangaceiros apelidaram de "macacos" e só mantivesse respeito por eles na presença ameaçadora das armas. Preferiam muitas vezes ter tratos com os cangaceiros.

Nesses tempos atuais, acontece no seio da população o mesmo receio pela Polícia Militar, pois abaixo como veremos, os motivos são os mesmos: Violência, falta de respeito pela própria lei que representam e corrupção. Vejamos em artigos de meios noticiosos e como exemplo, a PM do Rio de Janeiro, cujos links direcionam para tais:



POLÍCIA ATUAL

Dois terços da população tem medo de sofrer agressão da PM - Levantamento do Fórum de Segurança Pública ouviu 1,3 mil pessoas em cidades com mais de 100 mil habitantes, conforme reportagem da Gazeta do Povo a respeito do texto publicado na edição impressa de 01 de agosto de 2015.

Quase dois terços dos moradores de cidades com mais de 100 mil habitantes têm medo de sofrer agressão da Polícia Militar, segundo pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública ao Datafolha.

Levantamento semelhante realizado pelo mesmo instituto, em 2012, revelava que 48% dos entrevistados tinham esse temor, percentual que cresceu para 62% na nova pesquisa. Foram ouvidas 1,3 mil pessoas em 84 municípios brasileiros. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Jovens, pobres, negros e moradores do Nordeste formam o perfil daqueles que mais têm medo da PM. O levantamento apontou, ainda, que 81% dos entrevistados temem ser assassinados. É um índice maior do que o registrado em 2012, quando 65% relataram o temor de serem mortos.

POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO

Malvistos pela população e caçados pelos criminosos, os policiais militares do Rio de Janeiro estão abalados como soldados em guerras e mais suscetíveis a cometer erros fatais. Esse é um artigo de HUDSON CORREA E RAPHAEL GOMIDE em 04/02/2016 na revista semanal ÉPOCA.

Só no primeiro semestre de 2015, policiais das UPPs do Complexo do Alemão e da Penha estiveram envolvidos em 260 tiroteios, mais de um por dia. Na favela Nova Brasília, o clima entre policiais e moradores é de animosidade. A polícia é tratada como mais um inimigo, não um aliado.

É comum entre os PMs a percepção de que a população sente medo, repulsa e até certo desprezo por eles, como mostra a pesquisa UPPs: o que pensam os policiais, feita recentemente pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes. Para a maioria dos policiais entrevistados, os sentimentos dos moradores em relação a eles são de ódio, raiva, aversão, desconfiança, resistência e medo.

Barbaridades cometidas por alguns PMs ao longo dos anos, como tortura, agressões, execuções de inocentes e fraudes para camuflar assassinatos a sangue-frio, criaram essa rejeição em parte da população. Para ficar em um exemplo rumoroso, desde julho de 2013 não se sabe o que aconteceu ao pedreiro Amarildo, que desapareceu depois de ser levado para a sede da UPP da Rocinha. Vinte e cinco policiais da unidade são acusados de participar da tortura, morte e do sumiço do corpo.

PM do Rio precisa ser pacificada, diz promotor

Para Paulo Roberto Cunha, da Auditoria Militar, polícia deve ter mais mecanismos de controle, treinamento e fiscalização.

“A questão fundamental é o controle da atividade policial com devido treinamento, a fiscalização do Ministério Público e a atuação do Poder Judiciário”, disse o promotor de Justiça da Auditoria Militar Paulo Roberto Cunha Júnior. Ao lado da juíza estadual Patrícia Acioli, Cunha investigou dezenas de homicídios cometidos por policiais militares em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Em represália às investigações, em agosto de 2011, dois policiais militares assassinaram a juíza na porta de casa, com 21 tiros. Segundo o promotor, o Estado falha em treinar bem policiais e coibir os abusos da PM que vêm à tona desde a década de 90. “Não se pode falar verdadeiramente em segurança pública, se a própria polícia incide na prática de crimes gravíssimos”, disse.

Instrutores do curso de formação preparam os alunos para o pior em termos de autoestima. “Ninguém gosta de você, só seu cachorro!”, diz o instrutor, aos gritos. “A cidade vai odiar você: o porteiro te dá café, a moradora oferece um lanche à tarde, mas todo mundo te odeia, só dá porque você está de farda.” Em vez de aprender o convívio com a sociedade, o policial sai preparado para o confronto. “A PM não é feita para matar, não deve matar, a não ser em absoluta defesa pessoal ou de terceiros”, diz o coronel Robson Rodrigues, até dezembro chefe do Estado-Maior da corporação. “Mas morremos muito e matamos muito.” O Brasil é um dos países com o maior número de policiais mortos em confronto. Em 2014, último ano disponível na estatística, 352 policiais foram mortos no país – só para comparar, foram 96 nos Estados Unidos e apenas oito no Reino Unido. Segundo um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Rio de Janeiro  é o Estado com o maior número de policiais assassinados em confrontos, com 93 em 2013 e 95 em 2014.

Dessa forma vemos que a questão de conduta de determinados policiais não mudou muito daqueles do tempo do cangaço, a não ser em armamentos mais modernos. Sabemos que a sociedade necessita e muito, ter forças de repressão ao banditismo. Aqui cabe a máxima: é preferível ter que não ter.

Acontece que os governos atuais, mesmo preocupados com a violência, não investem em muitos recursos para a formação policial no trato com as comunidades.

Nessa reportagem da Revista Época, vemos uma policial, a Capitã Bianca, que perdeu o marido, também policial, o capitão da PM Uanderson Silva, que foi morto aos 34 anos durante um confronto com traficantes no Complexo do Alemão, tentar investir no social e vir a sentir o clima entre policiais e moradores, que é de animosidade.

A polícia é tratada como mais um inimigo, não um aliado. Para amainar a situação, no passado a Capitã Bianca considerou criar um programa de distribuição de presentes no Dia das Crianças. Mas o projeto minguou, segundo ela, pela resistência da população local. “Sentia o medo das crianças em falar comigo”, diz. “Elas crescem com a visão de que o policial é violento.”

Dessas considerações vemos que os policiais vivem em uma fronteira de violência, e em osmose absorvem a tal.

Quando teremos uma polícia eficiente no trato com os cidadãos em usar a mão pesada da lei, obedecendo a essa com justiça?

Respondo: Quando mudarmos a formação dos programas preparatórios e darmos condições psicológicas, sociais e materiais àqueles que vestem uma farda, ou não, para proteger os cidadãos e ter respeito por eles.

http://meneleu.blogspot.com.br/2016/03/volantes-cacadoras-de-cangaceiros-x-pm.html

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LEMBRETE!

Por Benedito Vasconcelos Mendes

ATENÇÃO, não esqueça de me fazer feliz sexta-feira. Meu discurso de Elogio ao Patrono da ACJUS será às 19:30 horas da próxima sexta-feira, 18-3-2016, na OAB-Mossoró. Venha me dar um abraço.

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O CANGACEIRO VOLTA SECA PERDEU-SE QUANDO DISSE QUE TERIA VISTO MARIA BONITA VIVA. ENCONTROU-A EM UMA DAS SUAS FUGAS DA PENITENCIÁRIA DE SALVADOR, NO ESTADO DA BAHIA. E 33 ANOS DEPOIS, AFIRMOU QUE ELA MORREU JUNTA COM LAMPIÃO.

   Por José Mendes Pereira Em 7 de abril do ano de 1948, Antônio dos Santos, conhecido no mundo do crime como sendo o cangaceiro "Volta...