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19 novembro 2018

COMO SE FAZ UM ROMANCISTA (I)

Clerisvaldo B. Chagas, 19 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.009


Povoado Pedrão

 Idas e vindas e a paisagem geográfica do povoado Pedrão, me fez romancista do Ciclo do Cangaço. Dali nasceram “Ribeira do Panema”, “Defunto Perfumado”, “Deuses de Mandacaru”, “Fazenda Lajeado” e “Papo-Amarelo”. Povoado Pedrão pertencia à vila de Olho d’Água das Flores em que íamos a carro de boi com tolda de esteira, ou em garupa de cavalo.     


Quando em carro de boi, íamos pelo Bebedouro, sítio Jaqueira, e, mais em baixo, cruzava o rio Ipanema, seco, entrava pelas terras de Capim (Olivença) e saía no Pedrão, de Olho d’Água. Em carro de boi, ia com minha tia Delídia, que sempre estava a reclamar dos solavancos do carro. Quando o carreiro não era o branco Firmino, era o preto bem humorado Ulisses. Eu me deleitava com tudo que via e ouvia. Os bois eram chamados de Paraná, Ouro Branco (coice), Sombrante e Caçula (cambão).
Às vezes seguia na garupa do cavalo de quem eu chamava meu tio, Manoel Anastácio.
De qualquer maneira tínhamos que vencer quatro léguas (24 km) da minha cidade ao povoado Pedrão.
Ali o meu tio era o mandachuva. A melhor residência (casarão), muito gado, muitas terras, armazéns, bodega, casa de-farinha, pomar e muita autoridade sem ser autoritário.
O povoado, a igreja, o cemitério, a lagoa e o poeirão na única rua, cabeça para olho d’Água, cabeça para o Capim.
Nunca fui à pedra enorme que dá o nome ao povoado. Além de ficar afastada da rua, ninguém falava sobre ela.
A grande lagoa, quando secava, servia com o solo cinzento de pista para corridas de cavalo.
Os Terços e Ofícios eram rezados na bela igreja do lugar que possuía um cruzeiro de madeira, antes da calçada larga. Periodicamente chegava o padre da vila ou o padre Luís Cirilo Silva, de Santana, para celebrar casamentos, crismas e batizados coletivos. Hospedavam-se na casa da minha tia, onde descansavam em redes e preguiçosas. Cirilo chegava com seu sacristão Jaime, em cavalgaduras.
(CONTINUA).


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18 novembro 2018

SÍTIO SÃO FRANCISCO

Por José Mendes Pereira

Fotos do Sítio São Francisco pertencente ao meu pai Pedro Nél Pereira (Barrinha dos Néo em 11-11-2018. 

Aliás, atualmente o sítio é nosso, porque meu pai faleceu em 2011, mas nós ainda não fizemos inventário.

Nesta foto está à esquerda Sobrinho meu irmão, no meio o Nilton também meu irmão e por último à direita sou eu. Retratista: Aldeir Carlos da Silva. 

Nesta outra: O que está em pé é o Sobrinho meu irmão. O que está sentado à direita é Nilton meu irmão, e o que está à esquerda. sou eu. - Retratista: Aldeir Carlos da Silva. 

Retratista: Aldeir Carlos da Silva.

Nesta o que está em pé é o Sobrinho meu irmão e o que está lá dentro sou eu. 
Retratista: Aldeir Carlos da Silva.

A capelinha foi construída pelo meu pai Pedro Né Pereira em 1960, e durante muitos anos, neste mesmo local, no aniversário do São Francisco de Assis  tinha leilão, e após este, a sanfona roncava até o dia amanhecer. Era uma festa tradicional. 

Devido a idade já avançada o meu pai deixou de promover as festividades da igreja, sendo que nenhum dos filhos quis continuar as comemorações.

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17 novembro 2018

ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO CONVITE DA EDITORA SARAU DAS LETRAS/ACJUS ao “LANÇAMENTO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza” - OF. Nº 068/201

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ASCRIM/PRESIDENCIA – CONFIRMAÇÃO E RETRANSMISSÃO CONVITE DA EDITORA SARAU DAS LETRAS/ACJUS ao “LANÇAMENTO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza” - OF. Nº 068/2018.

MOSSORÓ-RN, 15 de NOVEMBRO de 2018.
“REENVIADO A PEDIDOS”

RECEBES ESTE EXPEDIENTE PORQUE A ASCRIM O(A)VALORIZA E RESPEITA, PELO ALTO NÍVEL DE QUEM TEM O PRESTÍGIO DE SER ASSIM CONSIDERADO(A).’ 

   É PRAXE DESTA PRESIDÊNCIA, QUANDO OFICIALMENTE CONVIDADO(VIA EPISTOLAR OU ELETRÔNICA), TEMPESTIVAMENTE, DIGNAR-SE RESPONDER AOS ECLÉTICOS CONVITES DOS EXCELENTÍSSIMOS PRESIDENTES DE SUAS CO-IRMÃS, EXEMPLO QUE NOTABILIZA O VIÉS DE UM DIRIGENTE INTELECTUAL CORRESPONDER A ESSE ECLETISMO, PORQUE SABE A DIFERENÇA ENTRE O LIAME DA PARTILHA E DO PRESTÍGIO QUE ASCENDE E CRESCE, NO INTERCÂMBIO, ENTRE OS QUE PRESTIGIAM OS ABNEGADOS DEFENSORES DA CULTURA MOSSOROENSE.
   NESTA SINTONIA, UM CONVITE PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CULTURAIS/SOLENES E A CONFIRMAÇÃO, INTERCAMBIADOS, ENTRE PARTICIPANTES E ENTIDADES SINGULARES, MERECE E FUNCIONA COMO UM “FEEDER”, EVIDENTE, REPASSADO A TODOS OS ACADÊMICOS E INTEGRANTES DE SEUS CORPOS ADMINISTRATIVOS/SOCIAIS, PELO SEU PRÓPRIO DIRIGENTE, CUJO ESSE FEEDBACK ALIMENTA, NATURALMENTE O FERVOR E A CONSIDERAÇÃO EM QUE SINGRAM OS INTELECTUAIS E SERVIDORES   DESSAS PLÊIADES.

   DESTA FORMA, AGRADECENDO PELO CONVITE, AOS EXCELENTÍSSIMOS DR. CLAUDER ARCANJO E JOSÉ WELLINGTON BARRETO, RESPECTIVAMENTE M.D. PRESIDENTES DA EDITORA SARAU DAS LETRAS E DA ACADEMIA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DE MOSSORÓ(ACJUS), RESERVO-ME ATRIBUIR MESMO VALOR DE PARTILHA, DIZENDO QUE É UMA HONRA CONFIRMAR PRESENÇA AO “LANÇAMENTO DO NOVO LIVRO: TRIBUNAL DO JURI-Reflexão sobre Justiça, do Confrade Lúcio Ney de Souza”. O REFERIDO LANÇAMENTO ACONTECERÁ NO PRÓXIMO DIA 22.11.2018(QUINTA-FEIRA), A PARTIR DAS 19H30MIN, NO AUDITÓRIO DO TRIBUNAL DO JÚRI POPULAR DA COMARCA DE MOSSORÓ(FÓRUM DESEMBARGADOR SILVEIRA MARTINS, NESTA URBE.
        
   PORTANTO, REPASSO O ASSUNTO DO ALVO CONVITE(ANEXO) DE IGUAL MODO, POR CÓPIA, A0S INSIGNES DIGNITÁRIOS ELENCADOS NO “POST SCRIPTUM”,-OS QUE DISPONIBILIZARAM, GENEROSAMENTE, SEUS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS, POR SER DO INTERESSE, CLARO, DOS MESMOS-, TOMAREM CONHECIMENTO E DIGNAREM-SE, DO SEU MISTER, CONFIRMAR SUAS HONRADAS PRESENÇAS, JUNTAMENTE COM AS EXCELENTÍSSIMAS FAMÍLIAS CONSORTES.  
    CONCLAMANDO AOS ACADÊMICOS E POTENCIAIS CANDIDATOS DA ASCRIM, QUE COMPARECEREM E SE APRESENTAREM COMO ACADÊMICOS DA ASCRIM NO EVENTO SUPRAMENCIONADO, COMUNICO, PODEM CUMPRIR, POR OPÇÃO,  O  USO DO UNIFORME OFICIAL, ATRIBUTO SIGNATÁRIO DO DECORO INTELECTUAL E ORGULHO DA MORAL QUE ASSIM OS IDENTIFICA, ENTRE OS PARES, EM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA GRANDEZA.


SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM
P.S.: 1. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS  INSIGNES DIGNITÁRIOS:
  
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGENERES
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.
DIGNOS POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM.

LEMBRETE: LEIAM O SITE PROVISÓRIO DA ASCRIM CLICANDO NO LINK https://assocescritoresmossoroenses.com/ (MATÉRIAS IMPORTANTES ENTRE OUTRAS: DETALHES DA ATIVAÇÃO DA ACADEMIA DOS ESCRITORES DA ASCRIM, POTENCIAIS CANDIDATOS A ACADÊMICOS,ETC

Enviado pela Ascrim

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16 novembro 2018

A REVOLUÇÃO DO OVO

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2008

       No lugar onde moramos mal o Sol bota a cara de fora, passa o carro do mungunzá com aquele som horrível de circo do interior. Logo vem o churros. O pãozeiro faz alarido com sua corneta de mão e, em seguida, o leiteiro motorizado buzina que nem caminhão Mercedes. Rolinha branca pousa na rua, o jumento orneja na margem do Ipanema, gatos voltam das caçadas e o bem-te-vi canta feliz na cabeça do poste de luz. Mais tarde são os irritantes carros de som do Comércio que não deixam o cristão em paz. O respeito dos decibéis é engolido com farinha e nem a periferia escapa da falta de respeito às leis. Haja verba para atender os ávidos apelos comerciais.


Entre eles o carro do ovo é a grande e insistente novidade em todas as cidades de Alagoas, inclusive, na capital. Por coincidência, depois que foi anunciada a implantação de uma das maiores granjas na cidade lagunar de Santa Luzia do Norte, estar acontecendo à revolução do ovo. Passa o carro anunciando, 50 ovos por 10,00. No outro dia, 40 ovos, 30... E assim por diante. Estamos falando dos ovos brancos de granja. Em Santana do Ipanema, depois do projeto do governo para criação de galinha caipira, criou-se a Cooperativa e o agricultor tem produzido muito e aumentado a sua renda. Parece haver uma concorrência grande agora, entre ovos brancos e avermelhados.
E o nosso velho Brasil, alimentador do mundo, vai em Alagoas, matando a fome da baixa renda através da fartura abençoada das galinhas. E como houve a época do frango que alimentou a pobreza brasileira, agora é o ovo que o vendedor chama de ovo gigante. E alguns são mesmo grandes, mas não vale dizer que estão negociando ovo de ema, ave pernalta, das caatingas.
E fora o tal ovo de granja e o da galinha caipira, ainda tem o ovo de galinha de capoeira, aquele produzido nos terreiro das fazendas e no matagal dos arredores.
Viva! Viva a bendita REVOLUÇÃO DO OVO!

15 novembro 2018

E AGORA "MINISTRO" MORO?




Clique no link abaixo:

https://urbsmagna.com/2018/11/02/assessora-de-sergio-moro-revela-a-farsa-da-lava-jato-e-o-passo-a-passo-para-prender-lula-e-eleger-bolsonaro/?fbclid=IwAR0dvoF9wtMPGaPIMEr98f0kxQ9yUtfQhK2nBAb5L8LPluvwFCsCmdwCKN8

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14 novembro 2018

HERÓIS SERTANEJOS

*Rangel Alves da Costa

Há bravura maior que o do vaqueiro em meio ao toco de pau e aos pontiagudos espinhos das matas e catingueiras?
Há coragem maior que a do bravo caçador que adentra os escuros da mata em busca da caça para alimentar a família?
Há esforço maior que o do lavrador, de enxada ou foice à mão, sobre o chão rachado de calor e debaixo da fornalha do sol?
Há persistência maior que a do pobre homem da terra que replanta a planta morta e depois ainda faz renascer a esperança de colher grão?
Há heroísmo maior que sofrer o sofrimento do bicho na pele e no osso, que chorar a mesma lágrima do animal, que berrar por dentro o mesmo berro de dor daquele na desvalia da fome e da sede?
Todos são heróis, são sertanejos de excepcionalidades indescritíveis. De nobreza inigualável é a vida do sertanejo, do homem da terra, do mato, dos escondidos, das distâncias matutas.
E todos são igualmente heróis, bravos guerreiros, fulgurantes Ulisses em Odisseia. Na história e no cotidiano sertanejo, não há coadjuvante, não há personagem de segundo plano no seu enredo e trama.
Todos, indistintamente, são protagonistas, atores principais nas páginas reais de uma epopeia chamada existência. De uma saga chamada sobrevivência.
No livro-sertão, cada personagem possui importância igual, cada um influencia na gestação de uma realidade a muitos desconhecida e até incompreendida, mas sempre tão comovida e comovente.


Além deste pedestal de lutas e vitórias, de sofrimentos e inglórias, há de se reconhecer o heroísmo em cada um, em cada ser nascido e vivente no mundo-sertão. Todos são, pois, heróis sertanejos. Não existe o sertanejo comum, o reles sertanejo, o sertanejo desvalido de tudo.
Mesmo na pobreza e magrez há o heroísmo da sobrevivência, mesmo na carência e no sofrimento há o heroísmo da luta por dias melhores, mesmo na angústia pela mesa sem prato e pelo prato vazio há o heroísmo dá invenção do viver, mesmo na lágrima que cai escondida e na prece que nunca é ouvida há o heroísmo pela abnegação da esperança incontida.
Há o heroísmo na acumulação de riquezas em meio hostil. Há o heroísmo na casa bonita e no móvel da sala, vez que sempre um sonho realizado. Há heroísmo no veículo na garagem e no sítio para repouso e estadia, vez que nascidos de cada pingo de suor. Mas outros heróis tão reais que chegam a assemelhar a deuses e semideuses de um Olimpo Matuto.
Mateiros, roceiros, pequenos agricultores, vaqueiros, autônomos, vendedores, pescadores, fateiras, varredoras de rua, garis, lenhadores, coureiros, bordadeiras, rendeiras, artesãos, doceiras, lavadoras de roupas, pedreiros, serventes, caçadores, feirantes, beatas, missionários, benzedeiras, rezadores, todos, enfim.
Lampião foi herói na jornada, Padre Cícero e Frei Damião heróis nas suas missões de fé, Antônio Conselheiro no seu desvario consciente por um mundo humanizado através do trabalho e da religião.
Gonzagão foi herói, Dominguinhos também. Mas também Tião, Bastião, Jucundina, Luzia, Timóteo, Pedro, João, Bastiana, Porcina, Minervina. Heróis da luta, do suor, da prece, da oração, da persistência, da vela acesa, do rosário nas mãos.
Aquela heroína que encontrei no Assentamento Madre Teresa de Calcutá: debaixo do sol, voltando da mata e carregando na força dos braços uma carrada de toco de pau para fazer lenha. Que heroína maior desse mundo-sertão!
Heróis como eu e você, que sertanejos somos sem jamais abdicar desse orgulho maior!

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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12 novembro 2018

O COMBATE DA SERRA DO NAVIO

Clerisvaldo B. Chagas, 12 de novembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.004


09.1936. Serrote do Navio (AL). Município de Água Branca. Ao sair a notícia da morte de Zeca, o delegado de Água Branca, José Fernandes Torres, reuniu seu reduzido destacamento composto dos cabos, Manoel Cerqueira, Zeca e Negrinho, soldados Quintela, Ferreirinha, Belarmino, Romualdo, Antônio José e o contratado João Henrique. Requisitou o caminhão de Abílio Xavier que levou a tropa para a Lagoa do Feijão. O delegado e o cabo Manoel Cerqueira ficaram na casa das vítimas. Os soldados resolveram avançar.
Lampião aguardava o cabo Ribeiro, mas foram os soldados que caíram em sua emboscada ao deixarem a pista proposital.  E Colocaram até uma pedra para que a polícia nela se amparasse e atacaram pela retaguarda. Houve forte tiroteio. O soldado Antônio José, moço e destemido, era do destacamento de Pariconha, mas colaborava e seguiu na frente. Recebeu um tiro na cabeça.  Somente pela sorte escaparam da emboscada o cabo Negrinho, Ferreirinha, Cabo Zeca (ferido no braço) e o contratado João Henrique. Os demais foram mortos. O soldado Belarmino morreu, mas lutou com muita bravura. O soldado Quintela, ferido, escapou ao cerco, mas o cabra que sustentava os cavalos dos bandidos o apontou. Os cabras foram lá e acabaram de matá-lo. Este foi encontrado dois dias depois pelos sinais dos urubus, bem como o corpo do soldado Romualdo. No total, morreram cinco soldados, quatro escaparam.
(Extraído do livro):
CHAGAS, Clerisvaldo B. & FAUSTO, Marcello. Lampião em Alagoas. Grafmarques, Maceió, 2012. Pag. 263.


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LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

   Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...