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01 janeiro 2019

O BATALHÃO PATRIÓTICO


No ano de 1925, o Batalhão Patriótico foi montado pelo médico baiano Floro Bartolomeu da Costa, aliado do Padre Cícero Romão Batista, líder político do Juazeiro do Norte/CE. Para compor a dita milícia, Floro utilizou, além das tropas legais, homens ligados ao banditismo da época, isto é, cangaceiros e cabras. A intenção era barrar a entrada da chamada "A Grande Marcha" no Cariri. Esta, que mais tarde veio a ser conhecida por "A Coluna Prestes" ou "A Guerra dos Cavalos", havia sido formada nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, tendo raízes na Revolta Tenentista, sendo que, entre seus ideais, desejava mudanças na política brasileira, opondo-se ao domínio das oligarquias. 



Ao tempo, a referida Coluna Prestes marchava pelo País dividida em quatro destacamentos, cada um com, mais ou menos, 800 homens, e, no ano de 1926, passou do Piauí para o Ceará. Acreditava-se que os "Revoltosos", apelido dado aos integrantes da Coluna, entrariam no Ceará pela cidade de Campos Sales. Por este motivo, Floro convocou o coronel Pedro Silvino de Alencar, líder da cidade do Araripe/CE, para comandar as tropas cangaceiras que resistiriam à invasão. Foi nesta ocasião que Floro Bartolomeu e o Padre Cícero convidaram Lampião para integrar a milícia cangaceira, com a patente de "Capitão Honorário das Forças Legais de Combate aos Revoltosos". Porém, quando Lampião chega ao Juazeiro, no dia 6 de março de 1926, Floro já havia partido para o Rio de Janeiro, doente de sífilis. 

O fato é que os Revoltosos deram um drible no Batalhão Patriótico, pois o Segundo Destacamento, comandado por João Alberto, marchando na vanguarda da Coluna, entrou no Ceará pela região Norte (entre Ipueiras e Guaraciaba do Norte), enquanto que os outros três Destacamentos passaram pela zona rural de Campos Sales, pela fazenda Alto Alegre, pertencente a Joaquim Solano, e foram todos se reunir na cidade de Arneiroz, sertão dos Inhamuns. Mas isto já é outra história. Na foto, estão alguns líderes do Batalhão Patriótico: 1- Capitão Tobias Medeiros, 2- Major José Almeida Cavalcante, 3- Capitão Mário Rosal, 4- José Parente (ex-prefeito de Piancó/PB), 5- João Evangelista, 6- Coronel Pedro Silvino de Alencar, 7- Loiola Alencar (contador), 8- Major farmacêutico Julio (?), 9- Capitão Antônio Souto. A foto foi tirada logo após a "Hecatombe do Piancó" e foi ofertada ao Museu Histórico, em 1936, pelo sr. Odílio de Figueiredo, residente no Juazeiro do Norte. (Foto: Instituto do Ceará; Texto: Heitor Feitosa Macêdo).

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31 dezembro 2018

ERONIDES DE CARVALHO DESCONHECIA SOBRE A MORTE DE LAMPIÃO

Por Joel Reis

O Jornal (RJ) ouviu Eronides de Carvalho, interventor Federal do Estado de Sergipe que estava hospedado no quarto 105, do Palace Hotel. Eronides desconhecia sobre a morte de Lampião.


Disse:

- É estranho o fato! A Fazenda Angico está localizada às margens do Rio São Francisco, poucos quilômetros da fronteira alagoana. O governo tem uma estação de rádio na localidade de Monte Alegre, nas proximidades do local onde teria tombado Lampião. Daí minha natural estranheza por não saber sobre o fato.

TELEGRAMA URGENTE PEDINDO NOTÍCIAS

Diante do caso, já amplamente divulgado por todas as estações transmissoras do País, o Sr. Eronides de Carvalho passou o seguinte rádio pela Estação da Polícia Civil do Distrito Federal (Rio de Janeiro):

- Interventor interino Federal de Sergipe.
- Mande notícias urgentes e detalhadas sobre a morte de Lampião em nosso território.
- Abraços. Eronides de Carvalho.

Referindo-se aos últimos dias de Lampião, o Interventor disse:

- Ultimamente Lampião havia dividido o seu bando em seis grupos, que operavam sob suas ordens.
- Há dois meses fizeram excursão ao interior alagoano atacando varias localidades.

FOTOGRAFOU O REI DO CANGAÇO

Antes de terminar a entrevista, depois de olhar o clichê de Lampião publicado num jornal vespertino, fez uma revelação:

- Esta fotografia foi feita por mim, Achava-me em 1929, numa fazenda sergipana, em tratamento de saúde, quando Lampião chegou a casa grande. Estava cansado, apresentava roupas bastante sujas e vinha sendo perseguido pela polícia pernambucana. À tarde, pedi para Lampião posar para a minha Kodak, o pedido foi atendido sem objeção de espécie.

https://viacognitiva.blogspot.com/2018/11/eronides-de-carvalho-desconhecia-sobre.html?fbclid=IwAR3TVn87rha7WIWU1S_Dk0H5IgWLwNf3J6ZWkSDVDSIBYTx_QzDS-T68wxo

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30 dezembro 2018

AQUI LAMPIÃO FOI FILMADO | O CANGAÇO NA LITERATURA #114

https://www.youtube.com/watch?v=wyFEZBmbpaQ

Publicado em 30 de dez de 2017
Com muita luta e determinação chegamos a este local incrível. Muitos dirão que já sabiam mas quem divulgou?
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29 dezembro 2018

NOTA DE PESAR!!!

Por Relembrando Mossoró

É com imensa tristeza no coração que o Relembrando Mossoró comunica o falecimento da nossa amiga e integrante do nosso grupo, também minha grande amiga - Luciene Santos, que ocorreu agora a tarde, no bairro Presidente Costa e Silva, vítima de queda de moto. Nossa solidariedade aos familiares e amigos.

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27 dezembro 2018

CACHAÇA DE QUEM MORREU

Clerisvaldo B. Chagas, 27 de dezembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.031

De vez em quando penetrando no mundo maravilhoso dos repentistas nordestinos, passo a repetir uma historieta. Quando o Zé de Almeida criava fama nos braços da viola, foi chamado para ser testado em Paulo Afonso. Lá estavam os veteranos Manoel de Filó e Jó Patriota (conheci o segundo). Após uma baionada com Manoel de Filó, Jó Patriota assumiu a vez e sentou-se ao lado de Almeida. O vate santanense estava inspiradíssimo e iniciou o segundo baião:

ALMEIDA. (FOTO/DIVULGAÇÃO).

                                      Já cantei com Manoel
Agora canto com Jó
Um é cobra canina
Outro é cobra de cipó
Eu no “mei” me defendendo
Com um taco de mororó.

Aplaudidíssimo.

Em outra ocasião, Zé de Almeida se encontrava no comércio de Santana do Ipanema. Um dos locutores da Rádio Correio do Sertão, veterano, irmão do bispo diocesano, Humberto Guerrera, acabara de sair da emissora. Além de ser experiente o apresentador também era muito querido e gente boa. Gostava, porém, de beber muito e foi alvo naquele momento do poeta Zé de Almeida. Quando o radialista foi passando defronte ao Bar Comercial, Almeida apontou para ele e disse aos que o cercavam:

Lá vai Humberto Guerrera
Locutor amigo meu
Já perdeu até as contas
Das cachaças que bebeu
Tá vivo daqui pra cima
Pra baixo a “Pitú” comeu.

Novamente aplaudidíssimo pela criativa estrofe.
Esse é o mundo encantado do repentista.
Depois tem mais.


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26 dezembro 2018

MUTUCA

Por Rangel Alves da Costa

A mutuca, eita bicha maluca, com punhal futuca e até faz sangrar. Assim corria o dizer pelos sertões adentro, buscando contextualizar o poderio nefasto dessa mosca grande chamada mutuca.
Como dito, as mutucas são moscas grandes, próprias das matas, mas aparecendo também de vez em quando nas povoações interioranas. De olhos grandes, boca afiada, sua mordida causa uma dor terrível.
Ao entrar na mata e sentir uma picada medonha e dolorosa, Picada não, verdadeira punhalada, de dor queimosa e logo a marca na pele. O mais costumeiro mesmo é que depois surja logo o inchaço e o sangramento.
Dizem que fazem assim por que necessitam das proteínas do sangue para a produção de ovos. Somente as fêmeas tão esfomeadas pelo sangue humano. Muitas vezes, mesmo a roupa grossa não impede que a bicha morda sem dó.
A picada da mutuca pode causar um problema muito mais grave que o inchaço e o sangramento. Como ela também morde outros animais, possíveis doenças podem ser transmitidas acaso estes estejam infectados.
Como visto, a mutuca é bicho desarvorado demais, por isso mesmo evitado a todo custo. Do perigo que representa, logo se transformou em motejo por todo lugar do sertão. Os dizeres são muitos, e tudo nascido da sabedoria da terra para fazer analogia de sua picada perante muitas outras situações.
“Mutuca chupa sangue de bicho magro no sertão, mas nunca chegou nem perto do valente Lampião, que dava o troco numa mutucada de mosquetão que a mutuca sem vida logo caía ao chão”.
“A língua de Zeferina é mutuca da pior, pois fere e faz sangrar sem ter piedade e sem dó, ainda pro riba envenena de o cabra virar só pó”.


“Existe a mosca pequena e a mutuca de canhão, a mosca que até da pena e a mosca de supetão, uma pra gente acena e a outra chega em furacão”.
“Não tenho medo de cobra nem de feroz cascavel, não sinto gosto de sal nem o amargo do fel, mas Deus me livre encontrar uma mutuca ao léu. A dor é tão grande e tão feia e o sofrimento farnel”.
Além disso, em dizeres que vão da feira aos bancos de praças, logo a mutuca passa denominar um monte de coisas e situações. Sofre mais que dor de mutuca. Tem língua mais ferina que a da mutuca. O falso amigo é uma mutuca venenosa. Mulher safada é picada de mutuca.
O simples nome mutuca causa indescritível espanto. Quando o molecote gritou olha a mutuca, teve gente correndo, pulando, procurando por todo lugar a presença da desarvorada. Mas nem sempre assim.
Nem sempre assim por que tem gente que parece gostar. Passou uma mocinha e o mesmo molecote gritou “olhe a picada da mutuca”. Então ela, na maior cara de pau do mundo, simples disse: “Aonde? Eu quero, eu quero...”.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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24 dezembro 2018

AINDA DARÁ TEMPO PARA VOCÊ PRESENTEAR O SEU PAI, SEU AVÔ OU O SEU BISAVÔ COM ESTE LIVRO

Por José Mendes Pereira

Pedro Motta Popoff
O autor deste José Bezerra Lima irmão e o historiador Antonio Amaury.
O autor José Bezerra Lima Irmão com o escritor e pesquisador do cangaço João de Sousa Lima

Adquira já com Francisco Pereira Lima lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

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LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

   Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...