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09 maio 2019

ÂNGELO ROQUE SE ENTREGA | O CANGAÇO NA LITERATURA | #315

Orildes Holanda
https://www.youtube.com/watch?v=quSZT-djGSw&feature=share



Publicado a 08/05/2019

Pois bem, seria Ângelo Roque o último cangaceiro em atividade, já que Corisco estava inoperante em 1940? Um debate que vai longe!!! Compartilhe o vídeo com quem gosta!

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08 maio 2019

CANGAÇO EM CATOLÉ DO ROCHA, PB INVASÃO DA FAZENDA DOIS RIACHOS

Por Eptácio de Andrade
Casa Grande da Fazenda

Fachada frontal

Em entrevista concedida ao escritor Epitácio Andrade, neste dia 05 de outubro de 2015, no restaurante Mangai, em Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, o cidadão nonagenário Francisco Lobo Maia ¨Chico Lobo¨, de 92 anos, narrou com riqueza de detalhes a invasão da Fazenda Dois Riachos, localizada na zona rural dos municípios de Catolé do Rocha e Belém de Brejo do Cruz, ambos no Alto Sertão paraibano, pelo bando do cangaceiro pombalense Ulisses Liberato de Alencar e do famigerado Sinhô Pereira, um dos mentores do não menos afamado Virgulino Ferreira, o Lampião.

Epitácio Andrade com Chico Lobo
O bando era formado por 20 facínoras, dentre eles, Gato Vermelho, Gavião, Polvinha e o maníaco Chá Preto, que bolinou os seios de uma senhora presente no momento da invasão à fazenda. Na segunda década do século XX, a disputa pelo mandonismo 'coronelístico' no Sertão nordestino motivou o fatídico ataque à fazenda do coronel da guarda nacional Valdivino Lobo, genitor do senhor Chico Lobo.
  
Coronel Valdivino Lobo
Depois de sair, por divergências com o chefe político José Queiroga do município de Pombal, na Paraíba, onde se localiza a Fazenda Estelo, propriedade de seu genitor Francisco Liberato de Alencar, lugar onde nascera em 1894. Ulisses Liberato migrou em 1918 para Milagres, no cariri cearense, onde ficou homiziado na Fazenda Trapiá do major-coiteiro José Inácio de Souza, conhecido como major Zé Inácio do Barro. 

A mando do major-coiteiro Zé Inácio do Barro, Sinhô Pereira e Ulisses Liberato comandaram o ataque à fazenda Dois Riachos. Cuja empreita envolvia semelhante ação criminosa contra outras fazendas vizinhas, como as pertencentes a Adolfo Maia e a Rochael Maia. 
 A fazenda de Adolfo Maia foi depredada por Sinhô Pereira e a fazenda de Rochael Maia não chegou a ser invadida. No percurso do Ceará a Paraíba, o bando enfrentou uma força pública próximo a cidade de Catolé do Rocha o que motivou sua entrada na cidade de Jericó, onde promoveu depredações e roubos. Antes da invasão, os cangaceiros pernoitaram na Fazenda Santana, do senhor Antônio Saldanha, na zona rural de Catolé do Rocha. 
Na época da invasão à Fazenda Dois Riachos, o almocreve e já cangaceiro Ulisses Liberato, casado com a sertaneja Santina Benevides, desde 1919, tinha o Povoado do Jordão, localizado entre os municípios de Patu e Caraúbas, como seu ponto estratégico. No livro Jordão e seus Habitantes, prefaciado pelo mestre sertanista Raimundo Soares de Brito (Raibrito), a escritora caraubense Raimunda Dalila de Alencar Gurgel informa que o povoamento do Jordão começou em 1870. Em 1892, foi construído o açude. 
E foi reconstruído em 1926, depois de arrombar numa cheia.
Escritora Dalila Alencar

Raibrito com A saga dos limões (2011)
Em 1937, foi construída a capelinha de Imaculada Conceição, pelos pedreiros Tião Maia e Zé Pequeno. As senhoras Raimunda Godeiro e Maria dos Anjos auxiliavam na realização das novenas. A imagem da santa foi trazida do Rio de Janeiro/RJ, por dona Brígida Saboia.

Capela do Jordão
Em 23 de setembro de 1943, foi realizada a primeira festa da padroeira.
Em 1964, foi adquirido o harmônio.
Harmônio
No período de 20 a 22 de julho de 1950, ocorreram missões de Frei Damião e Frei Fernando, acompanhados pelo bispo João Batista Portocarreiro.

Em 1926, foi construída a casa de Quincas Godeiro.
Em 1930, teve início o roço da caatinga para a construção da estrada de ferro Mossoró-Souza.


 Estrada de Ferro de Mossoró
Acervo Geraldo Maia

Em 1936, o engenheiro Manoel Marques entregou a estrada de ferro. Da Fazenda Dois Riachos foram subtraídos dois contos e oitocentos mil réis, além de 120 libras esterlinas. Valores integralmente entregues ao major Zé Inácio do Barro, que recompensou Ulisses com 200 mil réis pelo serviço.
Depois do assalto, Ulisses ficou refugiado em Juazeiro por dois meses. No mesmo ano da invasão a sua fazenda, o coronel Valdivino viajou ao Rio de janeiro, capital federal do Brasil, para um encontro com o presidente Epitácio pessoa que fora seu contemporâneo no ciclo ginasial.
Epitácio Pessoa
Era o tempo da ¨Política das Salvações¨, que pretendia instituir uma nova ordem e defendia um combate ao coronelismo. A invasão à  Fazenda do coronel Valdivino teve grande repercussão na imprensa.



O presidente depois de ouvir o relato do ex-colega articulou a integração de autoridades das províncias do nordeste para unir forças numa perseguição implacável ao major-coiteiro Zé Inácio do Barro e um combate sem tréguas ao cangaceirismo. No dia 11 de setembro de 1922, Ulisses Liberato, sem o bando, foi preso na comunidade de Alagoinha, em Lavras da Mangabeira, no Ceará e, em seguida, recambiado para a cadeia do Crato sendo minuciosamente interrogado no dia 24 de janeiro de 1923 pelo delegado major Raimundo de Mores Brito e recolhido à prisão, onde já se encontrava Chá Preto e Polvinha. Chá Preto teve a mão direita decepada à machadada. A pretexto de ser feita a sua barba foi chamado um barbeiro, que realizou um trabalho de um ofício medieval, o barbeiro-cirurgião.
Barbeiro-cirurgião
Cravando-lhe um punhal na subclávia, o maníaco agonizou até a morte.
O major Zé Inácio não resistindo a implacável perseguição, resolveu emigrar para Goiás, aonde veio a ser assassinado, em São José do Duro (uma corruptela de São José do Ouro, hoje no estado de Tocantins). Em setembro de 1923, Ulisses Liberato, com 29 anos foi sumariamente fuzilado. Polvinha o acompanhou na linha de fuzilamento.
Pescado em Cosmogonia

06 maio 2019

"O PATRIARCA: CRISPIM PEREIRA DE ARAÚJO, IOIÔ MAROTO".


O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.

A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.

Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.

O livro tem 710 páginas. 
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br 
fplima1956@gmail.com

http://lampiaoaceso.blogspot.com.br/2016/08/novo-livro-na-praca_31.html

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02 maio 2019

CURIOSIDADE DO CANGAÇO.

Por Voltaseca
Foto: Benjamin Abrahão./ Família Ferreira (Dir. autorais)
Local: Não identificado

LAMPIÃO apesar de ser uma pessoa destra, empunhava sua arma, como um canhoto (mão esquerda), devido ao acidente ocorrido com seu olho direito, o qual foi afetado por um leucoma + espinho de quipá...


Observe, que na foto feita por Abraão em 1936, ele faz mira com o OLHO ESQUERDO e ATIRA USANDO O DEDO ESQUERDO... 

SEGUNDO A HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO, ELE ERA UM EXCELENTE ATIRADOR...!


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01 maio 2019

MÃE E FILHO SEPARADOS DURANTE SESSENTA E CINCO ANOS.

Foram longos sessenta e cinco anos até Inácio Carvalho Oliveira o "Inacinho" reencontrar seus pais, Moreno e Durvinha, que no passado fizeram parte do grupo cangaceiro de Virgolino Ferreira da Silva o "Lampião".

Inacinho nasceu no dia 02 de janeiro de 1938, período em que seus pais ainda estavam atuando no cangaço. Devido a vida de fugas e sofrimentos que levavam em meio à caatinga, Moreno e Durvinha resolveram entregá-lo para adoção, escolhendo para essa missão o Padre Frederico Araújo da cidade pernambucana de Tacaratu. A partir de então Inacinho ficou sob a tutela do Padre Frederico e após a morte deste, passou a ser cuidado por um grupo de senhoras que auxiliavam o padre nas tarefas da Igreja.

No dia 02 de fevereiro de 1940, Moreno e Durvinha resolveram abandonar o cangaço e rumaram em direção à região sudeste do país, onde por fim escolheram o estado de Minas Gerais para fixar residência. Moreno e Durvinha constituíram família e permaneceram no anonimato, mantendo suas vidas passadas escondidas de todos, inclusive dos filhos nascidos no estado de Minas Gerais.

No ano de 2005 uma das filhas do casal descobriu o segredo e a existência do irmão que foi deixado para trás por seus pais, antes de abandonarem o cangaço.

Demorou pouco tempo para que Inacinho fosse localizado e o encontro entre pais e filho fosse realizado. Inacinho conhece seus três irmãos e duas irmãs, todos nascidos em Minas Gerais e a família pode enfim ser reunida novamente, após longos sessenta e cinco anos.

Na fotografia: Inácio Carvalho Oliveira "Inacinho" e sua mãe Durvalina Gomes de Sá "Durvinha" (In memorian).

Geraldo Antônio De Souza Júnior



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29 abril 2019

NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...