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20 março 2021

O VOLANTE MANÉ VÉIO PAGOU PISTOLEIRO PARA MATAR TODA FAMÍLIA

 Por José Mendes Pereira

"O homem que contratou o pistoleiro para assassinar a sua segunda esposa e filha, e que participou da chacina aos cangaceiros na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, em terras da cidade de Poço Redondo, no Estado de Sergipe, foi o volante Mané Véio, porque a sua primeira companheira que se chamava Cidália, foi assassinada por ele, e segundo fala o escritor Alcino Alves Costa no seu livro "Lampião Além da Versão -  Mentiras e Mistérios de Angico", agora pela segunda vez, apoderado de ciúme duentio, ele mandou matar a ex-esposa e filha. 

O Mané Véio foi o homem que disse ter matado o cangaceiro Luiz Pedro, mas eu como simples estudante do cangaço e jamais algum dia serei autoridade no que diz respeito ao tema, não acredito nesta história.

Luiz Pedro do Retiro

As informações sobre a morte do cangaceiro Luiz Pedro do Retiro ou Cordeiro, são bastantes enfeitadas pelos que forneceram entrevistas a alguns repórteres e pesquisadores do cangaço. Lógico que não me refiro aos estudiosos e sim, aos depoentes, vez que os estudiosos informam o que os seus depoentes falam.

Alcino Alves Costa

O escritor Alcino Alves Costa teve grande motivo para escrever o livro “Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico”, quando diz que o que aconteceu na Grota do Angico não foi o que informaram os depoentes, tanto cangaceiros como policiais, que fizeram parte da chacina aos cangaceiros da “Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, de propriedade do afamado, perverso e sanguinário Virgolino Ferreira da Silva, o rei Lampião.

Claro que em relação a cangaço eu sou apenas um metido, que vivo lendo o que os depoentes fantasiaram, mas tento confirmar que, o cangaceiro Luiz Pedro não foi assassinado pelo volante Mané Veio, e sim, quem o matou, foi mesmo balas disparadas e direcionadas pelas volantes policiais através da metralhadora, que tentava eliminar vida por vida de cangaceiros.

As informações de três elementos que se dispuseram falar aos entrevistadores como aconteceu a morte do cangaceiro Luiz Pedro, todas são diferentes, e assim, não se tem o autor da morte do afamado cangaceiro e compadre de Lampião e Maria Bonita.

O Cangaceiro Balão

Em 1973, o cangaceiro Balão cedeu entrevista à Revista Realidade, e para mim, não sei se estou certo, Balão foi o cangaceiro que mais fantasiou as suas respostas. É claro que cada um deles queria levar a sardinha para o seu prato, mas não era necessária tanta fantasia.

O cangaceiro Balão falou o seguinte: "Luiz Pedro ainda gritou. Vamos pegar o dinheiro e o ouro na barraca de Lampião! Não conseguiu. Caiu atingido por uma rajada. Corri até ele, peguei seu mosquetão e, com Zé Sereno, consegui furar o cerco. Tive a impressão de que a metralhadora enguiçou no momento exato. Para mim foi Deus".

O Cangaceiro Zé Sereno

Ora! Qual é o homem que tem coragem de ver um sujeito cair atingido por balas e de imediatamente ele vai ao seu encontro, para recolher uma arma ou outra coisa semelhante do morto, sabendo que quem atirou ainda está por ali? Ele já tinha o seu mosquetão, e para que mais outro, e além do mais, foi apanhá-lo no meio do fogo. Meio duvidoso o que afirmou ele. Pelo dizer do "cangaceiro Balão" quem matou o facínora Luiz Pedro foi uma rajada de balas por uma metralhadora.

Já o cangaceiro Vila Nova disse o que segue: "No dia 14 de novembro de 1938, Iziano Ferreira Lima, o afamado cangaceiro VILA NOVA, afirmou ao “Jornal A Noite”, que estava na Grota de Angico no momento do ataque das volantes ao grupo de Lampião, na madrugada de 28 de julho de 1938. Vejam o que ele fala: "Escapei pela misericórdia de Deus, afirma. Vi quando o CHEFE (o chefe que ele se refere é Lampião) caiu se estrebuchando pelas forças do tenente Ferreira. Meu padrinho Luiz Pedro caiu ferido nos meus pés. Pediu que o matasse, logo. O que fiz, foi apanhar o seu mosquetão e fugir para as bandas do riacho onde o fogo era menor. Depois da fuga, fui me esconder na Fazenda Cuiabá, onde me encontrei com ZÉ SERENO e outros que puderam fugir do cerco. Ali soubemos que junto com o capitão, tinha morrido mais 11 cabras, inclusive D. Maria Bonita”. (Ele diz que morreram 11 cabras. Na verdade foram nove cangaceiros e duas mulheres. O que ele afirma sobre o total de cangaceiros que morreu está correto, mas foram 12 mortos lá na Grota do Angico. 9 cangaceiros, 2 mulheres e um volante de nome Adrião Pedro da Silva. 

Uma dúvida que tenho certeza que todos estudiosos do cangaço têm, e gostariam de perguntar: O cangaceiro Luiz Pedro estava com dois mosquetões? Porque Balão disse que levou o seu Mosquetão. E o cangaceiro Vila Nova também afirma ter levado o mosquetão do cangaceiro.

Está registrado na literatura do cangaço que quem assassinou o cangaceiro Luiz Pedro foi o volante Mané Veio, mas pelas suas informações não tem como acreditar, porque ele afirma que saiu perseguindo o cangaceiro Luiz Pedro, que ia meio avexado, caminhando rápido, e ele ao seu encalce, até que chegou em um determinado lugar, e disparou sua arma, fechando o cangaceiro.

Mas vejam bem: Durou muito para que o volante assassinasse o cangaceiro, e por que o cangaceiro Balão, o Vila Nova informaram aos pesquisadores que o Luiz Pedro foi assassinado ali, no meio dos outros?

Na minha humilde opinião e não válida, já que eu sou apenas um metido sobre este tema, o Mané Veio já encontrara o cangaceiro Luiz Pedro morto. 

E você leitor, poderá me perguntar: 

- E você, estava lá? 

- Eu não estava lá, mas pela lógica a gente ver que nem tudo foi verdade. o que disseram os depoentes.

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19 março 2021

Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"

 


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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18 março 2021

NOTA DE PESAR!

 Por Relembrando Mossoró

Comunico o falecimento em Natal, de dona Zilda Maria Cabral Freire Costa, onde estava em tratamento de saúde. Ainda não sabemos sobre velório e enterro. Zilda era esposa de Ramalho, do Banco do Nordeste, era filha de Juca Freire e Adelzira. Deixa 4 filhos, todos residentes em Natal.

Zilda Maria foi diretora do Centro de Educação Integrada Professor Eliseu Viana, foi Chefe do NURE hoje DIREC e foi pró-reitora. Nasceu em Upanema.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=123367563097628&set=gm.3667202660029804

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17 março 2021

LIVROS SOBRE CANGAÇO

  

Esta foto pertence ao acervo do pesquisador do cangaço Wasterland Ferreira. 
https://www.facebook.com/photo/?fbid=791986278083553&set=a.136776593604528

Se você interessar algum destes livros entre em contato com o professor Pereira, lá em Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste endereço: 

franpelima@bol.com.br

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16 março 2021

HÁ 40 ANOS, TERMINAVA A NOVELA “CORAÇÃO ALADO". 📸TARCÍSIO MEIRA E A BELA VERA FISCHER AUTORIA DE JANETE CLAIR

 

O protagonista era o ator Tarcísio Meira, que vivia Juca Pitanga, um artista plástico nordestino que ia para o Rio de Janeiro em busca de reconhecimento profissional. Ele se dividia entre o amor de Vivian (Vera Fischer) e o de Catucha (Débora Duarte).

#coaraçãoalado #tarcisiomeira #verafischer #memóriateledramatúrgica

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14 março 2021

PEDRO PAIVA

 Por Edilene Mota

Dia incrível, aniversário do meu querido amigo Pedro.

Adendo:

Pedro Paiva na sua lambreta e eu na minha velha e surrada.


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NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...