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Resultados da pesquisa

27 março 2021

ENCONTRO...

  Por Rivanildo Alexandrino

Anos 90, com Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita, e o saudoso Antônio Amaury, o maior pesquisador e escritor sobre o tema cangaço, falecido recentemente, com quem tive o prazer de me tornar amigo e conversarmos muito sobre o assunto quando morava em São Paulo.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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26 março 2021

LIVROS SOBRE CANGAÇO É COM O PROFESSOR PEREIRA

 


A  bibliografia do cangaço e temas afins é extensa e diversificada. São centenas de livros à disposição dos estudiosos, pesquisadores, colecionadores e admiradores da história e cultura nordestina.  Mas, infelizmente, dezenas destas obras não são mais encontradas nas livrarias e sebos especializados. São consideradas esgotadas e, em alguns casos, raras. Quando são colocadas à venda, estão com preços exorbitantes, totalmente fora da realidade financeira da maioria das pessoas que desejam adquiri-las.

Faço, por meio deste artigo, uma indagação pertinente e natural: por que esses livros não são reeditados? Não é o meu propósito procurar identificar  e analisar os fatores que dificultam ou impedem essas reedições, mas contribuir, positivamente, com este processo, para que o resultado seja promissor. Aproveito a oportunidade para conclamar,  solicitar aos autores, herdeiros de autores já falecidos ou quem esteja na posse do direito destes trabalhos, que procurem reeditá-los, pois são obras extraordinárias, que demandaram milhares de horas de leituras, pesquisas, viagens e entrevistas, com muito sacrifício, principalmente, em épocas mais remotas, quando os autores não dispunham de meios de transporte, comunicação, e a internet, que podemos utilizar atualmente.
Professor Pereira entre, Kydelmir Dantas e Honório de Medeiros em dia de Cariri Cangaço

Então, não se justifica a ausência destas relíquias, na bibliografia disponível  do cangaço. Faço este apelo,  em nome de milhares de pessoas que necessitam dessas obras para a efetivação das suas pesquisas, descobertas e fundamentações teóricas de monografias, dissertações e teses, no Brasil e mundo afora.Os sites, blogs e comunidades virtuais ligados ao fenômeno do Cangaço, como: SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, O Cariri Cangaço,  Lampião Aceso, Cangaço em Foco, Tokdehistória, Lampião, Rei do Cangaço  entre outros, que estão sempre focados e à disposição da expansão do estudo da história e cultura nordestina,  divulgando  os  lançamentos de edições e reedições de livros, revista e  artigos referentes ao assunto, o que facilita  o acesso deste material pelos pesquisadores, colecionadores e interessados no tema.

Como consequência natural da utilização destas ferramentas,  observo um crescimento considerável de pessoas  interessadas no estudo do Cangaço. Além do uso da Internet na distribuição eficiente  desses livros,  o que contribui e incentiva  os autores a editarem e reeditarem suas obras.  Tomo a liberdade e a iniciativa de citar algumas obras, por ordem cronológica,  que gostaria de vê-las reeditadas e espero que os leitores acrescentem, por meio de seus comentários, outros trabalhos esgotados e raros aqui não relacionados:   

Os Cangaceiros, Romances de Costumes Sertanejos 1914, Carlos Dias Fernandes;   Heróes e Bandidos 1917, Gustavo Barroso;  Beatos e Cangaceiros 1920, Xavier de Oliveira;  Ao Som da Viola 1921, Gustavo Barroso;  A Sedição de Joazeiro 1922, Rodolpho Theophilo;  Lampião, sua História 1926, Érico de Almeida;  Lampeão no Ceará, A Verdade em Torno dos Fatos 1927, Moysés Figueiredo;   Padre  Cícero e a População do Nordeste 1927, Simões da Silva;  Os Dramas Dolorosos do Nordeste 1930, Pedro Vergne de Abreu;    Almas de Lama e de Aço 1930, Gustavo Barroso;  O Flagello de Lampião 1931, Pedro Vergne de Abreu;  O Exército e o Sertão 1932, Xavier de Oliveira;  Sertanejos e Cangaceiros 1934, Abelardo Parreira;  Como Dei Cabo de Lampeão 1940, Ten. João Bezerra;  Lampeão, Memórias de um Oficial Ex-comandante de Forças Volantes 1952, Optato Gueiros;  Caminhos do Pajeú 1953, Luís Cristóvão dos Santos;  Solos de Avena s/d, Alício Barreto;  Cangaceiros 1959, Gustavo Augusto Lima;   Rosário, Rifle e Punhal 1960, Nertan Macedo;  Serrote Preto 1961, Rodrigues de Carvalho;  O Mundo Estranho dos Cangaceiros 1965, Estácio de Lima;  Lampião e Suas Façanhas 1966, Bezerra e Silva;  Lampião, O Último Cangaceiro 1966, Joaquim Góis;  Sertão Perverso 19 67, José Gregório;  Lampião, Cangaço e Nordeste 1970, Aglae Lima de Oliveira;  Cinco Histórias Sangrentas de Lampião, Mais Cinco Histórias Sangrentas de Lampião(dois livros)1970, Nertan Macedo;  Vila Bela, Os Pereira e Outras Histórias 1973, Luís Wilson;  Terra de Homens 1974, Ademar Vidal;  Bicho do Cão, Canga, Cangaço, Cangaceiro s/d, José Cavalcanti;  Cangaço: Manifestação de Uma Sociedade em Crise 1975, Célia M. L. Costa;  Figuras Legendárias 1976, José Romão de Castro;  A Derrocada do Cangaço 1976, Felipe de Castro;  Antônio Silvino, O Rifle de Ouro 1977, Severino Barbosa;  Capitão Januário, a Beata e os Cabras de Lampião 1979, José André Rodrigues(Zecandré);  Gota de Sangue Num Mar de Lama, Visão Histórica e Sociológica do Cangaço 1982, Gutemberg Costa;  Volta Seca, O Menino cangaceiro 1982, Nertan Macedo;  Prestes e Lampião s/d, Ten.  Adaucto Castelo Branco;  Sangue, Terra e Pó 1983, José de Abrantes Gadelha;  Lampião, as Mulheres e o Cangaço 1984, Antônio Amaury C. de Araújo;  Lampião e Padre Cícero 1985, Fátima Menezes;  Guerreiros do Sol:  Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil 1985, Frederico Pernambucano de Mello(Será l ançado a 5º edição desse livro, agora em janeiro/2012); Lampião e a Sociologia do Cangaço s/d, Rodrigues de Carvalho;  A Vida do Coronel Arruda, Cangaceirismo e Coluna Prestes 1989, Severino Coelho Viana;  Lampião, Memórias de Um Soldado de Volante 1990, Ten. João Gomes de Lira;  Nas Entrelinhas do Cangaço 1994, Fátima Menezes;   Lampião e o Estado Maior do Cangaço 1995, Hilário Lucetti e Magérbio de Lucena;   Cangaço: Um Certo Modo de Ver 1997, Vera Figueiredo Rocha;  Amantes e Guerreiras: A Presença da Mulher no Cangaço 2001, Geraldo Maia;   Histórias do Cangaço 2001, Hilário Lucetti;   Lampião e o Rio Grande do Norte, a História da Grande Jornada 2005, Sérgio Augusto de Souza Dantas.

Obs. Algumas dessas obras já foram reeditadas, mas, mesmo assim, estão  esgotadas.Está lançado o debate. Vamos à discussão construtiva, formando um elo de entendimento, consultoria,  convergência na direção do resultado positivo, e espero que possamos  colher os frutos num futuro próximo, com novos livros no mercado. Votos de Saúde e paz a todos.

Peça através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Francisco Pereira Lima - Prof. Pereira
Advogado, Professor, Membro da UNEHS, SBEC e
Conselheiro do Cariri Cangaço
franpelima@bol.com.br
Cajazeiras - PB


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25 março 2021

LAMPIÃO CHEGAVA PELA PORTA ABERTA DE MACAPÁ, HOJE JATI-CE.

 Por Luís Bento

LAMPIÃO, nas suas frequentes incursões ao Cariri. Via de regra, Lampião chegava pela porta aberta de Macapá, hoje JATI-Ce.

O sítio Serra do Mato ainda hoje de difícil acesso, imagina nos tempos de Lampião! Só vai lá quem tem negócio. O Coronel Antônio Joaquim de Santana era dono de todas as vidas, mandando com mão de ferro nas pessoas e na natureza, verdadeiro paraíso ecológico com muito verde, um engenho de rapadura, frutas e sombras que faziam da quela região um oásis. Lampião ficava hospedado na própria residência do seu proprietário, enquanto os Cangaceiros ocupavam um grande galpão, " batendo pernas" pelas cercanias, absolutamente tranquilos, inclusive bebendo pinga na vilazinha de Gameleira do Pau ou Gameleira de São Sebastião. Ali estavam na vida que pediram a Deus, com paz, segurança e fartura, recuperando os quilos perdidos e dormindo sem sobressaltos.
Ali, a 300 metros, ficava a residência temporária de Júlio Pereira, sendo alfaiate em Juazeiro, casara com a sobrinha do Coronel Antônio Joaquim de Santana e, por herança, receberá uma trincha de terra na própria Serra do Mato, como gostava do Cangaço, ficava a " peruar", as conversas, passando a ser o notório fornecedor de munição a Lampião.
Pois bem, Júlio Pereira comprava munição em Juazeiro, colocava na corona de sua sela, atravessava Barbalha tranquilamente e entregava tudo a Lampião, na Serra do Mato. Em seguida, Lampião voltava para Pernambuco sem dar um tiro, não em atenção ao Padre Cícero, com se diz, mas para não perder este excelente Canal de suprimento, que era Júlio Pereira. Uma vez abastecido, Lampião rumava para os sertões pernambucanos. Portanto, fica assim explicado porque Lampião vinha de duas ou três vezes por ano ao Cariri, " em cujo cofre do Coronel Antônio Joaquim de Santana guardava jóias e dinheiro", segundo dizem.
Assim sendo, Lampião entrava e saía do Cariri pela porta de sempre: Macapá atual JATI, sem dar um só tiro, não em atenção ao Padre Cícero, mas por causa da sua própria sobrevivência. Tanto isso é verdade que, no dia em que, sem dinheiro e sem munição, não encontrou o coronel Santana na Serra do Mato, desesperado, na volta, prendeu o fazendeiro Pedro Vieira Cavalcante no barreiro das Cacimbas, que é Ceará porque é Jardim, cobrou 5 contos de réis de resgate e o matou brutalmente. Por que, desta vez, não teve ele atenção ao Padre Cícero?

Fonte: Napoleão Tavares Neves
Cariri: Cangaço, Coiteiros e Adjacências
Pág 22 - 23.
LUÍS BENTO
JATI 24/03/21.

https://www.facebook.com/groups/508711929732768

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24 março 2021

O MAIOR E MAIS IMPORTANTE ENCONTRO DE EX-CANGACEIROS DO BANDO DE LAMPIÃO

 Por Geraldo júnior

https://www.youtube.com/watch?v=q_AsBC1fiiI&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Cangaçologia

Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCDyq...

O jornalista Humberto Mesquita que, juntamente com a historiadora Maria Christina Russi da Mata Machado, no ano de 1968 reuniu vários ex-cangaceiros do bando de Lampião, entre outros personagens da história cangaceira, conta com riqueza de detalhes toda a trama que culminou no maior e mais importante encontro realizado entre os antigos comandados de Virgolino Ferreira da Silva o célebre Lampião. 

Um encontro histórico único que foi de fundamental importância para a construção da história cangaceira e que inspirou toda uma geração de estudiosos do tema cangaço. A partir desse encontro de ex-cangaceiros a história tomou novos rumos e muitas novas informações foram acrescidas a história e outras tantas corrigidas. 

Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. 

Forte abraço... Cabroeira! 

Atenciosamente: Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia e Arquivo Nordeste.

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23 março 2021

ÚLTIMA CANGACEIRA DE LAMPIÃO

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=owyK9JvZ25E&ab_channel=Estad%C3%A3o

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22 março 2021

SÃO JOSÉ

  Clerisvaldo B. Chagas, 22 de março de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.494

Já iniciamos o período de outono no último dia 20 e não esquecemos São José em 19 de março. O dia de São José é a última esperança em sinal de chuva para um bom inverno nordestino. A tradição profética chegou a ser imortalizada pelo intérprete Luiz Gonzaga na sua música “A triste Partida”. Não é à toa a coincidência entre ambas as datas.  Nos Sertões de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, o período chuvoso é de outono/ inverno, vindo as chuvas mais cedo ou mais tarde, mas sempre dentro de ambas as faixas de estações do ano. O nome José toma conta de todo o País e muitos abreviam esse dissílabo de registro simplesmente para o apelido “Zé”. É espantoso São José em nome de estabelecimentos comerciais, paróquias, ruas, bairros e logradouros públicos.

José faleceu no início da vida pública de Jesus. Foi avisado que estava na hora da partida e, ainda pediu para visitar o templo de Jerusálém. Sentiu-se mal e faleceu nos braços de Jesus e Maria. Pessoas viram no espaço, anjos conduzindo sua alma aos céus. A tradição é quem explica essas particularidades que não se encontram na Bíblia Sagrada. Apesar de não ser um ferrenho devoto do Santo em questão, perdura o respeito e as considerações pelo carpinteiro pela sua paciência, humildade, honestidade trabalho, que podemos resumir como se diz atualmente: “Um homem de bem”. Vários papas afirmaram que depois de Maria, São José é o santo de maior prestígio no céu. Um inimigo terrível de satanás.

Moramos no Bairro São José, desmembrado do grande Bairro Camoxinga, tão humilde quanto o pai de Jesus. Tendo a chamada COHAB velha como centro, foi construído o Conjunto São João com 18 casas, apelidado Baixada Fluminense, depois o surgimento de ruas e mais ruas, escolas diversas e repartições públicas, a localidade virou bairro também. Há bastante tempo sua igreja foi construída no acesso à COHAB Velha o que assegurou os festejos do padroeiro anualmente. O Bairro São José é contramão para comércio, mas tem muita receptividade e calor humano para os que procuram sossego como opção de vida.

Ontem, dia 21 deu um esperançoso sereninho de São José, em Santana do Ipanema.

Viva o pai de Jesus!

IGREJA DE SÃO JOSÉ NO SEU BAIRRRO, EM SANTANA DO IPANEMA. (Foto: Livro 230/B. CHAGAS). IMAGEM DE SÃO JOSÉ/DVIULGAÇÃO.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/03/saojose-clerisvaldob.html

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21 março 2021

TV UNIGRANDE - Destaque - Aderbal Nogueira

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=OjZVKBtoyLw&ab_channel=UNIGRANDE-CENTROUNIVERSIT%C3%81RIO

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NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...