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25 dezembro 2022

MERGULHÃO

 Clerisvaldo B. Chagas, 26 de dezembro de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.819

Chamando-nos atenção na internet, o mergulhão, pato selvagem, também faz lembrar as coisas do cangaço quando havia um cangaceiro chamado Mergulhão. Em nossa juventude pelas caatingas de Santana do Ipanema, víamos chegar aves selvagens nos barreiros e logo estavam deslizando nas águas em meio às chamadas, orelhas-de-burro. Mas nada de lembranças do pato selvagem Mergulhão. Tudo que aparecia era a chamada galinha-d’água ou marreca, que deve ser a mesma coisa. Ave simpática e pequena e que não sabemos se tinham o hábito do mergulho. Tem também o pássaro Martim e que muita gente o chama de Martin-pescador. Mergulha nos açudes a barreiros em busca de caçar o peixe da alimentação. Em Santana existe um sítio rural de nome Martins, porém, ainda não sabemos a origem do nome.

O pato selvagem mergulhão (Mergus octosetaceus) é parente de cisnes e marrecas e aprecia o habitat úmido do Cerrado, gosta de rios de planaltos e corredeiras. É uma ave elegante, bela, mas que atualmente se encontra em processo de extinção. Quando afirmamos acima nunca a ter encontrado na caatinga santanense, não quer dizer que a ave não tenha existido por aqui. Mesmo sendo típica de outros biomas, sempre surgem por essas bandas, inúmeras espécies de arribação. Chegam de repente e desaparecem como chegaram. E agora com o intenso desmatamento em todos os biomas, são sem conta as espécies nunca mais vistas como no passado. O pato selvagem também complementava o cardápio difícil do sertanejo. E agora como tudo é crime, é crime também se avistar um pato mergulhão onde quer que seja.

O cangaceiro Mergulhão do bando de Lampião.

De qualquer maneira é muito gratificante, para o homem rural, acordar cedo e no abrir da porta, encontrar bando de pássaros diferentes fazendo algazarra nos arvoredos próximos. Assim também se enche de alegria a alma do caboclo ao deparar-se no açude, no barreiro, casais selvagens de marrecas, de paturis... De mergulhões. Na simplicidade dos campos toda singeleza enriquece a mente e volta o velho jargão dos humildes: “não tem dinheiro que pague”.

O tempo nesta véspera de Natal está nublado, frio e chovido, o que faz levar os pensamentos para sítios, fazendas, caatingas e povoados.

E mesmo levando em conta a extinção da espécie, quem não deseja um naco de pato assado na Ceia de Natal?!

Nem precisa ser do Mergulhão.

PATO MERGULHÃO (WIKIPÉDIA).

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2022/12/mergulhao-clerisvaldo-b.html

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24 dezembro 2022

LIVRO

  Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:


https://www.facebook.com/profile.php?id=100005229734351

Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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22 dezembro 2022

SANTA LUZIA REPRESENTADA PELA MINHA CUNHADA LUZIA PAIVA FERNANDES

  Por José Mendes Pereira


Luzia Paiva é do jeito que ela escreveu abaixo. Sempre ajudando a um e a outro. Conheça um pouco sobre a sua história e origem.

Essa senhora está numa peça de teatro contando a história da santa. Essa roupa não é dela. Essa senhora nasceu no campo, num lugar chamado Alagoinha. Sabe e conhece de perto a pobreza, conhece bem cada pedaço de Mossoró e cada favela. 

O leitor sabe quantas favelas tem em Mossoró? Pergunte que essa senhora vai te responder; Favela Redenção; Favela do Velho, Abolição IV; Sem Terra; do Fio, Rosalândia; Estrada da Raiz; Wilson Rosado; Santa Helena, Santo Antônio; Bom Pastor e outras. 

Ela conhece, porque, vai ver de perto. Conhece a realidade do idoso que mora na favela, como do idoso que é colocado no Abrigo Instituto Amantino Câmara pela família, e que muitas dessas famílias, dão o endereço errado, pra não serem incomodadas. 

Ela conhece bem o abrigo, porque, por muitos anos fez trabalhos voluntários, lá, todos os dias. Ouvir as histórias de cada um, às vezes escrever cartas pra eles enviarem para as famílias, que nunca respondem. Dançar com eles, abraçar, porque a maior carência, o idoso e a afetiva, a dor do abandono que mata. 

Essa senhora, em alguma noite de natal, deixa sua família, e vai para as favelas tentar alegrar uma criança que acredita em Papai Noel. Essa senhora, não costuma julgar as pessoas por uma foto nem pela aparência, ela prefere olhar nos olhos e ver a verdade que as palavras esconde. 

Essa senhora está hoje internada no Hospital Wilson Rosado, com COVID, e está triste, porque, queria está bem, pra na noite de Natal, ir com uns amigos entregar sextas básicas a quem tem fome.

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21 dezembro 2022

LIVRO

  

LAMPIÃO EM SERRINHA DO CATIMBAU é o livro mais completo sobre a incursão de Lampião e seu bando ao Agreste de Pernambuco em julho de 1935, que resultou no "fogo de Serrinha", no qual Maria Bonita foi baleada, quase perdendo a vida naquele dia.

Adquira já o seu diretamente com o autor pelo Facebook, Instagram ou no WhatsApp 87 9 9824 4582.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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20 dezembro 2022

A CANGACEIRA ADELAIDE E O UMBUZEIRO DA BANDIDA

 Por Manoel Belarmino

Manoel Belarmino ao lado de Rangel Alves da Costa

Adelaide Soares, filha de Pureza e Lê Soares, dos Soares do Sítio de Poço Redondo, deixou sua família junto com a sua irmã Rosinha (Maria Rosa Soares), no mesmo dia, para entrarem no Cangaço. Adelaide e Rosinha são primas da valente cangaceira Áurea Soares. Adelaide foi conviver na vida cangaceira com o cangaceiro Criança e Rosinha com Mariano. Não demorou muito para Adelaide engravidar. Mesmo grávida, as andanças pelas caatingas eram intensas na companhia do cangaceiro Criança, no bando. Os nove meses de gravidez já se completavam. O coito nas serras da Serra Negra, entre Poço Redondo e Lagoa da Serra Negra, poderia ser um lugar tranquilo para Adelaide "dar a luz" ao menino.
Todos estão ali tranquilamente acomodados no coito. Os moradores da serra já haviam levado beiju, tapioca, farinha, pé-de-moleque, e outros produtos para o bando no coito. Alguns barracos de palha de licuri já estavam ali armados. O esconderijo é seguro. Mas um tiro inesperadamente é disparado. Um tiro ecoou nas serras. Um cangaceiro, que havia entrado no Cangaço há poucos dias, de nome Serapião, inexperiente, dispara, acidentalmente, o seu rifle. Todos os cangaceiros fogem do coito às pressas. Imaginam ser uma tentativa de cerco das volantes.
Essas cruzes estão no cemitério da Curituba. Algumas pessoas afirmam ser de Adelaide. Mas há muita dúvida, pois outras pessoas afirmam que não teve cruz no cemitério. Somente a cruz do umbuzeiro colocada pelo cangaceiro Criança no mesmo dia da morte de Adelaide. E que a cruz que está lá não é mais a original. Moradores da região, percebendo que a cruz original estava precária, colocaram outra Cruz mais nova.
Naquele corre-corre e no susto, Adelaide começa a sentir as "dores de menino". Os cangaceiros andam muito pelas caatingas. Passam pelo Boqueirão, Barra de Baixo, Risada, Surrão, Pedra D'água, e chegam na fazenda Planta do Milho onde moram duas parteiras bastante conhecidas dos cangaceiros, Dona Maria e a jovem Afonsina. As parteiras rapidamente recebem Adelaide. Fazem de tudo, rezam, oferecem chás, mas o menino não nasce. "As dores de menino" e o sofrimento da parturiente aumentam. Os cangaceiros desesperados decidem levar Adelaide em uma rede para o povoado Curituba, em Canindé de São Francisco, na tentativa de salvar a mãe e o menino. Antes de chegar no povoado, Adelaide morre. A sombra de um pé de umbuzeiro serviu para o derradeiro gemido de Adelaide.

Conselheiro Cariri Cangaço Louro Teles, entrega a familiares das cangaceiras, Adelaide e Rosinha, o Diploma de reconhecimento como "personalidades da historia" , conferido pelo Cariri Cangaço no grande evento de Poço Redondo 2018.

O cangaceiro Criança acendeu uma vela de cera ali junto do corpo da sua amada, rezou e chorou. Depois os cangaceiros levaram o corpo de Adelaide para o Cemitério de Curituba, onde foi enterrado. O Cemitério de Curituba é aquele mesmo das margens do Riacho Curituba, pertinho do Quilombo Rua dos Negros.

Adeláide e Rosinha

No local da morte da cangaceira Adelaide Soares, sob aquele pé de umbuzeiro, ainda existe uma cruz. E aquele umbuzeiro é conhecido ainda hoje como "Umbuzeiro da Bandida"
Manoel Belarmino
Pesquisador e escritor - Poço Redondo, Sergipe
http://cariricangaco.blogspot.com/2019/01/a-cangaceira-adelaide-e-o-umbuzeiro-da.html
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19 dezembro 2022

DESCULPEM-NOS!

  

Estamos tendo dificuldades com a internet, porque está lenta. Quando ela está lenta, levamos um bom tempo para conseguirmos uma postagem. Se a postagem for meio extensa, aí a coisa pega mais ainda. Esta é a razão de ausência de postagens em nosso blog.

Compreenda a falta de postagens.

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18 dezembro 2022

PROTAGONISTAS DA RESISTENCIA MANOEL DUARTE

  por Honório de Medeiros

Então um preciso tiro de fuzil ecoou no final de tarde nublado do dia 13 de junho de 1927, e, aproximadamente cem metros além, atingiu o meio-da-testa de um caboclo puxado para o negro aparamentado com a indumentária típica do cangaceiro, prostando-o na terra nua, de barriga para cima, a contemplar com olhos fixos e vazios o céu acima, ali onde a Avenida Rio Branco cruza a Rua Alfredo Fernandes, bem onde, na quina, fica a famosa Igreja de São Vicente cuja efígie, do seu nicho decenal, tudo contemplava.

Manoel Duarte
Era o começo do fim. No alto da casa do Prefeito Municipal - o líder que começara a epopeia, no telhado, o atirador viu quando um outro cangaceiro, de um trigueiro carregado, aproximou-se rastejando e disparando da vítima e começou a rapiná-la, retirando freneticamente, de seus bolsos, munição, dinheiro e joias.

Calmamente, mirou e aguardou. Pressentindo o perigo iminente o feroz bandoleiro ergueu o tronco elevando os olhos até o telhado fatídico da casa cuja frente fora tomada por fardos de algodão prensados. Foi apenas um momento, mas foi fatal. Outro tiro de fuzil ecoou e, no mesmo local onde seu companheiro jazia sem vida mais um cangaceiro foi atingido. O violento impacto da bala derrubara-o momentaneamente e desenhara, em seu tórax, uma rosa de sangue. Começou a debandada. Enquanto os resistentes começavam a perceber que a ameaça fora sustada e o recuo dos cangaceiros era generalizado, o atirador recolhia o fuzil e fitava a cidade no prumo que tinha a Igreja de Nossa Senhora da Conceição como limite.

Olhava e pensava. Ele tinha morto um cangaceiro e ferido mortalmente outro. Não havia dúvida quanto à importância desse fato para a vitória. Mas cangaceiros são vingativos, cangaceiros são ferozes, cangaceiros são cruéis. Cangaceiros são dissimulados e não esquecem nunca, matutava ele com seus botões. Se ele aceitasse passivamente as homenagens que lhe seriam tributadas a partir daquele momento tudo poderia, no futuro, desandar no gosto amargo causado pela retaliação de algum anônimo, talvez até mesmo em algum parente, como era prática comum na vida cangaceira.

Não que fosse medroso. Ao contrário. Todos quantos lhe conheciam podiam atestar sua coragem e perícia com as armas, que já ficavam lendárias. Mas era melhor precaver-se. Era melhor silenciar. Não seria o caso de negar veementemente, por que não era homem para esse tipo de extroversão. Mas ia silenciar. Não ia comentar nada. O que estava feito estava feito e era de acordo com seu temperamento reservado. Se lhe perguntassem, mudaria de assunto. Se comentassem de alguma roda da qual estivesse fazendo parte, sairia de mansinho. Guardaria a verdade consigo e a contaria apenas para alguns escolhidos, por muito e muito tempo. Até que...

Até que naquele dia banal, sozinho com seu neto de dez anos de idade, sentiu vontade de contar aquilo que nunca contara a ninguém. Era uma necessidade da alma, um anseio de perpetuar um feito honroso, um gesto de heroísmo que o mostrava tão diferente daqueles que tinham fugido em direção ao mar quando os cangaceiros ciscavam nas portas de Mossoró, um gesto que lhe orgulhava por que defendera sua família e sua cidade a um custo alto, que era o de tirar a vida de alguém. Olhou para o neto e compreendeu que ali estava o interlocutor perfeito. Não questionaria, não interromperia, não esqueceria. Guardaria a lembrança do dia e do relato. Assim sendo começou a contar-lhe todo o episódio, detalhe por detalhe.

O neto apenas olhava intensamente e sentia que estava sendo transmitido, para ele, algo muito importante e que somente no futuro seria plenamente entendido. Acalmou sua inquietude de menino. Não desgrudou o olho do seu avô, aquele homem reservado e pouco propenso a confidências. No final, quando toda a história havia sido contada, compreendeu que devia guardá-la consigo, até mesmo esquecida, por muito tempo. Guardada até que...

Até que em um final de tarde tipicamente mossoroense, de muito calor, em um café, o neto aproximou-se de uma roda de estudiosos do cangaço e percebeu que discutiam a participação do seu avô na invasão da cidade pelo bando de Lampião. Uns diziam que havia sido ele o autor dos disparos. Outros negavam e apontavam nomes. Quase oitenta anos haviam passado do episódio.

O neto, agora, era cinquentão. Sentiu que ali estava o momento certo para contar a história, a sua história, a história do seu avô. Aquela plateia saberia ouvi-lo e entenderia plenamente as razões do silêncio da família. Contou tudo. Fechou-se o ciclo. Dezenas de anos depois já não há mais dúvidas. O atirador postado no alto da casa de Rodolfo Fernandes, o homem que praticamente abortara a invasão lampiônica, o herói entre heróis fora Manoel Duarte. Essa é a verdade, como o sabe sua família e a contou seu neto, Carlos Duarte, jornalista, muitos anos depois, a mim, a Kydelmir Dantas e Paulo de Medeiros Gastão, estes últimos dirigentes da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC.

É verdade, dou fé.

Beba no: Açude do Honório

E eu adquiri no açude do Kiko Monteiro

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LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

   Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...