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06 janeiro 2023

LAMPIÃO MANDA EXECUTAR O CANGACEIRO VULCÃO - O DESERTOR

 Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=6ZFjOgOOowc&list=RDCMUC8NZsLKnMi38ql2iI2rIwkQ&start_radio=1&rv=6ZFjOgOOowc&t=244&ab_channel=NoRastroDoCanga%C3%A7o

Lampião, o Rei do Cangaço, não admitia traição no Bando. Era implacável com delatores, covardes e traidores. O cangaceiro Baiano, de alcunha Vulcão, decidiu abandonar o Cangaço sem permissão de Virgulino Ferreira, e aí foi sua perdição. O chefe cangaceiro determinou que o desertor fosse cassado e exterminado sem dó nem piedade. Temas relacionados: Sertão Nordestino, Lampião e Maria Bonita, Grota de Angico, Contos do cangaço no sertão, cangaço Lampiônico, Cangaceiros de Lampião, cabras de Lampião, História Nordestina, Literatura do Sertão Brasileiro, Crime de castração, história do eunuco, lampião a raposa das caatingas, o governador do sertão, lampião mata inocente, crimes de Lampião, lampião herói ou bandido, Volantes Policiais no cangaço, volante policial Nazarenos, Volante Zé Rufino, Volante Mané Neto, Padre Cícero, Rota do cangaço, cangaceiro Corisco, cangaceiro Moreno, Cangaceiro Zé Baiano, cangaceiro Gato, histórias e contos, filmes completos, canais de cangaço, A morte do cangaceiro Corisco. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também: https://youtu.be/wNDApE3TrZM https://youtu.be/tgf4si5I1JA https://youtu.be/-k97ZJrLfGU https://youtu.be/IBZIHaYYYKM https://youtu.be/x8tq9kmNO-0 https://youtu.be/7iPTUnsvg1o https://youtu.be/JuQN2Di42yU https://youtu.be/dLrSXQWW52g https://youtu.be/dqh_yrCt1wU https://youtu.be/MpjZbbRLf28 UM FORTE ABRAÇO!

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05 janeiro 2023

MARIA FRANCISCA DA NATIVIDADE.

  Filhas de Zé Calú a época proprietário da Fazenda Melâncias no município pernambucano de Flores, que foi torturado por Lampião e bando no ano de 1925.

Maria Calú "Maria Francisca da Natividade" (Foto 01) e Leobina Calú (Foto 02).




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04 janeiro 2023

MEU AVÔ ANTÔNIO TOMAZ...

  Por Assis Nascimento

Um desenho perfeito, feito por Tomaz Albuquerque.
A cena me parece real. apesar que eu não conheço a foto de origem. - Jose´Mendes Pereira - administrador deste blog.

Bom dia, meus queridos amigos e familiares!

Ficou muito bom, este desenho do meu avô Antônio Tomaz feito pelo meu filho Tomaz Albuquerque.

A cena me parece real.

O velho sentado no banco de madeira debaixo do alpendre, chapéu de massa tipo Prada na cabeça, camisa de linho branca abotoada até o pé do gogó, com dois bolsos; dentro de um deles um relógio de algibeira, que era preso em uma casa de botão da camisa, por uma grossa corrente de ouro.

Aí neste ponto, era calçar as botas, montar a cavalo; e sair vistoriando as terras e as tarefas dos trabalhadores da Fazenda Nova.

A Fazenda Nova e meu avô, retratavam bem os latifúndios nordestinos do século passado.

O velho, não possuía terra alguma; porém durante mais de cinquenta anos, administrou uma vasta área de terras que ía da margem esquerda do Rio das Conchas até a comunidade de Pedra Grande; englobando terras do Birrim, Rosado, parte da Fazenda Velha, Banburral, Porto do Pilão, Cacimbas de Viana, Canto da Lagoa e ainda terras onde hoje é o assentamento Brilho do Sol e Tocantins. Tudo isso onde hoje é, o município de Porto do Mangue.

O meu avô faleceu e foi enterrado na fazenda Nova em abril de 1993, e com ele morreu a velha tradição do latifúndio na várzea do Açu, ribeira a qual pertencia a grande propriedade rural.

Assim vi, por isso deixo aqui registrado!

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03 janeiro 2023

CAPITÃO LUIZ MARIANO DA CRUZ, Memória de um Herói

 Por Valdir José Nogueira*


Há homens predestinados a deixar para a história, um legado de coragem, de sacrifício, de amor e vocação à causa pública, aliado à determinação de seus ideais, com uma fé inabalável em Deus. O Legendário belmontense Capitão Luiz Mariano da Cruz encontrou nas décadas de 20 e 30 do século passado, um cenário desolador em decorrência do banditismo, que culminou com o aumento desordenado da criminalidade na região sertaneja. Intensificava-se naquela época o ciclo do cangaço, tempo difícil e inseguro para muita gente. Os cangaceiros aterrorizavam as cidades, realizando roubos, extorquindo dinheiro da população, sequestrando figuras importantes, além de saquear fazendas.

Esses grupos eram integrados, na maioria das vezes, por jagunços, capangas e empregados de latifundiários (detentores de grandes propriedades rurais). Esse movimento está diretamente relacionado à disputa da terra, coronelismo, vingança, brigas de famílias etc.

São José do Belmonte, hoje a próspera cidade do sertão central de Pernambuco, sendo uma região de fronteira, despontava como um verdadeiro arraial nas hostes do cangaço, por aqui Lampião, o rei do cangaço, deixou também seu rastro de sangue, morte e destruição, quando junto a um numeroso grupo de cangaceiros no dia 20 de outubro de 1922, invadiu a cidade para eliminar o próspero comerciante Luiz Gonzaga Gomes Ferraz. Durante o ataque, os cangaceiros também sofreram a heroica resistência do destacamento de polícia local sob o comando do bravo sargento Sinhozinho Alencar (José Alencar de Carvalho Pires) que contou naquela difícil situação apenas com oito praças. E dentre esses soldados lutou bravamente o jovem Luiz Mariano da Cruz, na ocasião com 22 dois anos de idade.

Pertencente a uma das tradicionais famílias belmontenses, o capitão Luiz Mariano da Cruz nasceu na fazenda Cacimba Nova no dia 08 de dezembro de 1899, filho do Sr. Manoel Mariano de Menezes e de dona Maria Francisca de Jesus. Luiz Mariano, durante sua vida se destacou como um aguerrido policial na perseguição a Lampião e seu bando.

Inicialmente, perseguiu-o no seu torrão natal, após, junto com o nazareno e lendário Tenente Manoel Neto, se embrenhou nas caatingas baianas e Raso da Catarina, onde teve dezenas de combates, tendo saído ferido em alguns, inclusive, tendo que se submeter a tratamento na cidade de Salvador, em face da periculosidade dos ferimentos sofridos. Na sua história militar, Luiz Mariano também foi delegado de polícia da cidade de Itabuna na Bahia e em Petrolina, Pernambuco.

 Cafinfin, Luiz Mariano e Manoel Neto

O bravo e afamado soldado Luiz Mariano, já capitão reformado, volveu os seus olhos inteligentes para a produção nativa do catolé, existente abundantemente na lendária Serra do Catolé, localizada nos limites do município de São José do Belmonte, sua terra natal, com o Estado da Paraíba. Luiz Mariano comprava toda a produção de catolé aos moradores da região, e comercializava com a empresa Alimonda Irmãos S.A. na cidade do Recife (PE). Esta empresa, fundada no ano de 1930, dedicou suas primeiras três décadas, à produção de sabão. O catolé de São José do Belmonte era destinado para esse fim, diante da visão empreendedora do Capitão Luiz Mariano. O pó da palha do catolé era também comercializado com empresários da cidade de Salvador (BA), e destinava-se ao fabrico de vinis, na época os famosos “discos de 78 rotações”.

Quis o destino, que no dia 21 de maio de 1943, numa das suas costumeiras viagens de negócios, transportando uma grande carga de catolés de São José do Belmonte para o Recife, o caminhão tombou em Ipanema, município de Pesqueira (PE), causando a morte aos 42 anos de idade do bravo e inesquecível capitão Luiz Mariano da Cruz.

 Sepultamento de Luiz Mariano

O mesmo foi casado em 1918 na cidade de Custódia – PE com Maria Bezerra (Liquinha). Desse casamento houve um filho o coronel José Mariano Bezerra (Zequinha), nascido no dia 14 de janeiro de 1928. Este senhor foi casado com Zuleima Ferraz Bezerra filha do coronel José Alencar de Carvalho Pires (Sinhozinho Alencar) e de Albertina Ferraz Alencar.

Porém, foi durante o combate contra o banditismo que o nome do Capitão Luiz Mariano ficou gravado na história. Durante esse período de terror, o capitão Luiz arregaçou as mangas, apurou crimes, prendeu bandidos, capturou bandos de cangaceiros e ladrões de cavalos, sem dispor à época, de armas, viaturas e helicópteros, enfrentando dificuldades de toda ordem. Dispunha na verdade, de seu velho “38” e de uma reduzida, mas eficiente equipe de policiais de sua irrestrita confiança.

Mais das vezes sua viatura era o lombo de um bom cavalo, para as estradas batidas de poeiras e veredas do sertão. Foi um policial astuto e muito valente. Enfrentou todas as adversidades da natureza, como o surto de infestação de várias doenças tropicais, como as terríveis febres, sobrevivendo heroicamente. Foi um trabalhador incansável, um líder nato, um policial polivalente.

A cidade de São José do Belmonte no passado denominou uma de suas ruas com o nome deste grande vulto de sua história. Todavia hoje a maioria dos seus habitantes desconhece a trajetória deste bravo belmontense, policial de brio, homem honrado e probo, símbolo da concretização de um ideal, que certamente servirá de luz, como um farol, a guiar as futuras gerações de oficiais e praças da bicentenária e histórica Corporação que é a Polícia Militar de Pernambuco.

*Pesquisador e escritor

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02 janeiro 2023

CANGAÇO E CORONELISMO NO RIO GRANDE DO NORTE: MEADOS DO SÉCULO XIX AO FIM DA REPÚBLICA VELHA (REVOLUÇÃO DE 30)

  * Honório de Medeiros


José Augusto Bezerra de Medeiros

Quem critica o Cangaço hostiliza a História e não entende o que é o Poder. 

O Cangaço lança luz sobre a História e o Poder, em intrincada trama com o Coronelismo e o Fanatismo (Misticismo);

São os seguintes os principais cangaceiros que escreveram parte de sua história no Estado do Rio Grande do Norte: José Brilhante de Alencar Souza (o “Cabé”), nascido em Pombal, na Paraíba, em 1824, e morto em Pão de Açúcar, Alagoas, em 1873; Jesuíno Alves de Mello Calado (o “Jesuíno Brilhante”), nascido em Martins, RN, em 1844, e morto em Belém de Brejo do Cruz, novembro/dezembro de 1879; Macilon Leite de Oliveira (o “Massilon”), nascido em Timbaúba dos Mocós, 1897, e morto em Caxias, Maranhão, em 1928; e Virgolino Ferreira da Silva (o “Lampião”), nascido em 4 de junho de 1898, em Serra Talhada, Pernambuco, e morto em 28 de julho de 1938, em Poço Redondo, Sergipe.

O único norte-rio-grandense era Jesuíno Brilhante, o primeiro dos cinco grandes da história do cangaço: Jesuíno, Antônio Silvino, Sinhô Pereira, Lampião e Corisco, eis a ordem cronológica. 

Existe a suspeita de que Virgínio Fortunato da Silva (o “Moderno”), viúvo de uma irmã de Lampião, Angélica Ferreira da Silva, era dos Fortunado de Alexandria, no Rio Grande do Norte, mas isso nunca foi comprovado. 

E são os seguintes os fatos na História do Rio Grande do Norte nos quais Coronelismo e Cangaço estão fortemente entrelaçados: a invasão de Martins por Jesuíno em 1876; a invasão de Apodi por Massilon em 1927; a invasão de Mossoró por Lampião e Massilon em 1927. 

Todos essas atividades cangaceiras estão conectadas com o coronelismo. 

Não houve Coronelismo no Sertão nordestino sem entrelaçamento com o Cangaço; não houve Cangaço sem Coronelismo. Acrescente-se a esses ingredientes o Fanatismo (Messianismo) e teremos um ponto-de-partida para a real história da época dos coronéis e cangaceiros.

Sempre tratamos esses fatos pelo COMO aconteceu, de forma folclórica, no sentido negativo do termo, mas precisamos nos indagar o PORQUÊ factual que os originou.

Tanto o coronelismo quanto o cangaço são expressões particulares do momento histórico específico que caracteriza o fim da República Velha no Sertão nordestino, muito embora seu padrão, enquanto disputa pelo Poder, seja recorrente na história das civilizações, sob outras formas, haja vista, por exemplo, o feudalismo europeu e japonês, e sua semelhança com esse objeto de estudo. 

As invasões de Apodi e Mossoró são indissociáveis, e se constituem em epicentro de um processo político que durou aproximadamente dez anos e dizem respeito a disputas políticas entre famílias senhoriais do Sertão paraibano e potiguar, tendo como fio-condutor, protagonista, o cangaceiro Massilon. 

 Rafael Fernandes Gurjão

Em 1924 José Augusto Bezerra de Medeiros, legítimo representante da fina flor da aristocracia rural algodoeira do Rio Grande do Norte, chegou ao poder. Seu intento, segundo cronistas da época, era construir uma oligarquia semelhante a dos Maranhão.


Em 1927 o Rio Grande do Norte, cujas principais regiões eram Natal, o Oeste e o Seridó, pareciam sob seu controle político, excetuando-se o crescimento político e econômico dos Fernandes cujas raízes estavam fincadas na Região que começava em Mossoró, passava por Pau dos Ferros, e terminava em Luis Gomes, fronteira com a Paraíva. 

Em 1928 Zé Augusto elegeu seu sucessor, o sobrinho-afim Juvenal Lamartine.

Mas em 1930 veio a Revolução que culminou com o golpe político que elevou Getúlio Vargas ao Poder. 

E Getúlio entregou o poder, após uma série de interventores, a Mário Câmara, aliado de Café Filho e dos adversários de Zé Augusto no Estado. 

Zé Augusto reagiu. Driblou as pendengas com os Fernandes, afinal faziam parte da mesma base econômico-política, a aristocracia rural algodoeira que dominava o Seridó e o Oeste, e juntos criaram o Partido Popular para lutar contra a candidatura de Mário Câmara em 1934.

E assim, na mais cruenta eleição que jamais houve no Rio Grande do Norte, o Partido Popular saiu vitorioso, e Rafael Fernandes, o líder da família Fernandes, foi eleito Governador do Estado.

Zé Augusto elegeu-se Deputado Federal.

Durante a campanha foram assassinados o Coronel Chico Pinto, em Apodi, e Otávio Lamartine, filho de Juvenal Lamartine. Espancamentos, ameaças, humilhações, depredações, foram incontáveis.

O Coronel Chico Pinto era ligado aos Fernandes; Otávio Lamartine a Zé Augusto.

À sombra de ambos, tramando contra, outros coronéis; à sombra desses coronéis, os cangaceiros...

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LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

   Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...