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12 janeiro 2023

O CANGACEIRO BALÃO NÃO USOU FIRMEZA NAS SUAS RESPOSTAS AOS PESQUISADORES, ESCRITORES E CINEASTAS.

   Por José Mendes Pereira

O saudoso escritor Alcino Alves Costa tinha razão, quando insistia em dizer que, o que aconteceu na madrugada de 28 de julho de 1938,  na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, a maior parte do que contaram os depoentes, tanto os policiais como os remanescentes de Lampião, criaram fatos que por lá não aconteceram. 

Professor Pereira, Manoel Severo e Alcino Alves Costa

Lendo o texto do Alcino Alves Costa, sobre o que disse o policial Panta de Godoy, descobri que, agora ninguém sabe quem mais fantasiou o que aconteceu com Maria Bonita, no momento em que ela estava morrendo.

Colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antônio.

Panta de Godoy um dos volantes que fazia parte das volantes policiais de Alagoas, comandadas pelo então tenente João Bezerra da Silva, disse aos repórteres, pesquisadores e escritores, que foi ele quem matou a cangaceira Maria Bonita, com um tiro. 

O amigo Guilherme Alves, que no cangaço recebeu a alcunha de Balão, afirmou em 1973, à "Revista Realidade", que a rainha Maria Bonita correu e se escondeu em baixo de uma pedra, mas logo foi encontrada, e os perseguidores a degolaram ainda viva.

Pelo meu pouco conhecimento sobre o cangaço do nordeste, e principalmente sobre o ataque aos cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938eu entendo que no seu dizer, Balão presenciou quase tudo que se passou na Grota do Angico. Aí é aonde surge uma pergunta: Por que ele permaneceu lá como se fosse um repórter, fazendo cobertura numa guerra, que fica registrando tudo que se passa? Traidor de Lampião ele não foi, e não era maluco de ficar no meio de um fogo cruzado.

Se os policiais aumentaram as suas declarações, mesmo assim, dá para se acreditar, não tudo, é claro, já que quem estava atacando os facínoras eram eles, e continuaram vendo os rios de sangue escorrendo em busca do rio São Francisco. Mas não dá para acreditar nos cangaceiros, vez que num tiroteio inimigo, e principalmente sem trégua (porque eles não revindicaram de forma alguma), não fica ninguém. 

Mas ainda existem outras informações do cangaceiro Balão, que foram fantasiadas além do normal, as quais você leitor, irá lê-las. 

O cangaceiro Balão

Como já é do conhecimento do leitor em 1973, que o cangaceiro Balão cedeu entrevista à "Revista Realidade", e para mim, não sei se estou certo, Balão foi o cangaceiro que mais fantasiou as suas respostas. É claro que cada um deles queria levar a sardinha para o seu prato, mas não era necessária tanta fantasia. 

Veja. Diz Balão:

Estávamos acampados perto do Rio São Francisco. Lampião acordou às 5 horas da manhã e mandou um dos homens reunir o grupo para fazer o ofício de Nossa Senhora. Enquanto lia a missa em voz alta, todos nós ficamos ajoelhados ao lado das barracas, respondendo amém e batendo no peito na hora do Senhor Deus". Terminado o ofício, Lampião mandou Amoroso buscar água para o café. Mas quando ele se abaixou no córrego, veio o primeiro tiro. Havia uma metralhadora atrás de duas pedras, uma distância de 20 metros da barraca de Lampião. Pedro de Cândido, um dos nossos, havia nos traído, e acho que tinha dado ao sargento Zé Procópio até a posição das camas. Numa rajada de metralhadora serrou a ponta da minha barraca...

Esta foto é Lampião, mas aqui é somente como ilustração. Ela não foi feita no dia da Chacina aos cangaceiros.

E continua o cangaceiro Balão: 

Meu companheiro Mergulhão, levantou-se de um salto, mas caiu partido ao meio por nova rajada. Eu permaneci deitado, e com jeito, coloquei o bornal de balas no ombro direito, o sobressalente no esquerdo, calcei uma alpargata. A do pé esquerdo não quis entrar, e eu a prendi também no ombro. Quando levantei, vi um soldado batendo com o fuzil na cabeça de Mergulhão. De repente, ele estava com o cano de sua arma encostada na minha perna, e eu apontava meu mosquetão contra sua barriga. Atiramos. Caímos os dois e fomos formar uma cruz junto ao corpo de Mergulhão. Levantei-me devagar. O soldado estava morto e minha perna não fora quebrada. Moeda, Tempo Duro (este último não aparece na lista oficial dos abatidos, e nem tão pouco na lista de Alcino Alves Costa); Quinta-feira, todos estavam mortos. Contei os corpos dos amigos. Nove homens e duas mulheres. Maria Bonita, ferida, escondeu-se debaixo de algumas pedras. Mas foi encontrada e degolada viva. Então, vi Lampião caído de costas, com uma bala na testa. 

sesc-rs.com.br/noticias/passeios-de-maria-fumaca-entre-ijui-e-catuipe-serao-realizados-em-setembro/ 
A foto é só para ilustração do texto.

O meu amigo Balão ouviu o apito sanfonado da máquina de trem "Maria Fumava", mas não tinha certeza para onde ele estava caminhando, se era para o Sul, para o Norte, para o Leste ou para o Oeste. 

Com certeza, dias depois da chacina, o amigo Balão soube quantos cangaceiros haviam morrido lá, e não escutou bem, citou gente que não aparece na lista dos abatidos, lá na Grota do Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938, no Estado de Sergipe.

Segue a narração do cangaceiro Balão:

Não havia tempo para chorar. As balas, batiam nas pedras soltando faíscas e lascas. Ouviam-se os gritos por toda parte. Um inferno. Luiz Pedro ainda gritou: "Vamos pegar o dinheiro e o ouro na barraca de Lampião". Não conseguiu. Caiu atingido por uma rajada. Corri até ele, peguei seu mosquetão e com Zé Sereno conseguimos furar o cerco. Tive a impressão de que a metralhadora enguiçou no momento exato. Para mim, foi Deus.

Em minha opinião esta afirmação do cangaceiro Balão contraria o que disse Mané Veio, pois nas declarações que deu aos repórteres, o policial  levou um bom tempo para assassinar Luiz Pedro. E quem mentiu sobre a morte do cangaceiro Luiz Pedro, até hoje ninguém sabe. 

Neném do Ouro, Luiz Pedro seu companheiro e Maria Bonita

Já o cangaceiro Vila Nova, contou o que segue aos estudiosos do cangaço, em relação ao mosquetão, e o que sofreu o seu padrinho Luiz Pedro: 

Conta Vila Nova:

" - No dia 14 de novembro de 1938 Iziano Ferreira Lima, o afamado cangaceiro VILA NOVA, afirmou ao “Jornal A Noite”, que estava na Grota do Angico no momento do ataque das volantes ao grupo de Lampião. Vejam o que ele fala: 

Cangaceiro Vila Nova

" - Escapei pela misericórdia de Deus, afirma. Vi quando o CHEFE (o chefe que ele se refere é Lampião) caiu se estrebuchando pelas forças do tenente Ferreira (ele fala no tenente Ferreira, mas acho eu, ele quis se referir ao tenente João Bezerra da Silva). 

Meu padrinho Luiz Pedro caiu ferido nos meus pés. Pediu que o matasse, logo. O que fiz, foi apanhar o seu mosquetão e fugir para as bandas do riacho onde o fogo era menor".

Está registrado na literatura do cangaço que quem assassinou o cangaceiro Luiz Pedro foi o volante Mané Veio, ele afirma que saiu perseguindo o cangaceiro Luiz Pedro, que ia meio avexado, caminhando rápido, e o volante ao seu encalce, até que chegou em um determinado lugar, e disparou sua arma, fechando o cangaceiro.

Mas vejam bem: Durou muito para que o volante assassinasse o cangaceiro. E por que o cangaceiro Balão e o Vila Nova, informaram aos pesquisadores e escritores, que o Luiz Pedro foi assassinado ali, no meio dos outros?

Continua o Balão: 

"- Uma vez me perdi do bando e fiquei um ano nas caatingas de Bebedouro, Jeremoabo, Cipó de Leite, sem ver uma alma viva. No começo eu estava com ANJO ROQUE e sua mulher".

MINHAS INQUIETAÇÕES:

1 - Será mesmo que depois da missa, o amigo Balão voltou a se deitar? 

2 - Como foi que ele viu que a bala que atingiu o rei do cangaço Lampião foi mesmo no meio da testa, quando ele diz que o capitão  estava de costas?

3 - Como foi que no meio de um cerrado tiroteio ele teve coragem de ir pegar o mosquetão de Luiz Pedro, que já estava morto?

4 - Finalmente, quem está falando a verdade sobre o mosquetão de Luiz Pedro? Balão disse que levou o mosquetão do cangaceiro, já o Vila Nova diz também que foi ele quem o levou. 

5 - Será que o cangaceiro Luís Pedro carregava dois mosquetões no momento em que tentava fugir do cerco policial? 

6 - Como foi que ainda deu tempo para ele contar os mortos, pois no meio de um tiroteio, qualquer ser humano não espera por nada, muito menos para contar quem lá morreu?

7 - Como foi que ainda deu tempo para ele calçar as alpargatas se ele diz que não tinha tempo para chorar?

6 - Por que Balão caiu quando ele e o policial ambos atiraram, se ele não sofreu nenhum impacto para ser derrubado?

8 - Balão disse que após o massacre ao grupo de cangaceiros, passou um ano nas caatingas sem ver um pé de pessoa, comendo carne de bode. Onde ele arranjava fósforos para fazer fogo e panelas para cozinhar a carne?

Sou fã do meu amigo Balão, mas ele fantasiou algumas respostas. Muitas verdades, é claro, mas outras, fantasiadas. Gostaria muito que as suas respostas fossem verdades. Mas pelo que ele disse, não há como eu acreditar em todas.

Pedro de Cândido

O que fizeram com Lampião foi bem estudado, e não foi só Pedro de Cândido como Balão o acusa de traidor. Eu acredito que tinha outros no meio dessa covardia.

Se o traidor tiver sido só um, no caso Pedro de Cândido, eu acho que não foi traição, e sim, livrar-se dos maus tratos.  

Eu pergunto: Qual é o ser humano que debaixo de peia e muita peia, vendo as suas unhas sendo arrancadas, pancadas por todo corpo, pontapés e humilhações, que se nega a dizer o que os seus agressores o perguntam? Dessa maneira, qualquer ser humano entregará até o Jesus Cristo ao carrasco. 

Confira no site do Lampião Aceso do amigo Kiko Monteiro para você não ficar com dúvida, achando que é criação minha. Mas leia todo conteúdo: 

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2009/08/cangaceiro-balao-sensacional-entrevista.html

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11 janeiro 2023

AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ!

Por Heróis da Televisão

Elvis Presley nasceu em um dia 8 de Janeiro no distante ano de 1935 ! Em 1963 , investindo em sua carreira de Cinema, protagonizou o filme “ Loiras, Morenas e Ruivas “. Em uma cena ele paga 25 cents para o pequenino Kurt Russell chuta-lo . É um mirabolante plano para encontrar a enfermeira que o Rei do Rock está paquerando . Kurt Russell dispensa apresentações . Em 1979 , ele faria o papel de Elvis em uma mini série sobre o Rei e em 1995 , repetiria a dose em uma curta cena no filme Forest Gump . Nela , Forest com uma gaiola de ferro presa às pernas , ensina Elvis a dançar balançando os quadris ... Hilário e inesquecível ! Essa é a magia do Cinema !

https://www.facebook.com/photo/?fbid=592690036174069&set=a.350256430417432

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10 janeiro 2023

LAMPIÃO FUGIU DA GROTA DO ANGICO BALEADO?²

    Por José Mendes Pereira


Mas um querendo aparecer no mundo cangaceiro com sua história cheia de fantasia. Muito difícil o volante cabo José Panta de Godoy, ter dito isso a este senhor que aparece no vídeo, inventando conversa. Uma das razões que a sua história não tem fundamento, é afirmar que Lampião fugiu do combate da Grota do Angico baleado. E de quem é esta cabeça que aparece na foto abaixo no meio dos 11 cangaceiros chacinados, seu Nivaldo Vieira? Seria uma montagem?

A cabeça de baixo da foto é de Lampião.

O senhor Nivaldo Vieira quer reservar um cantinho famoso para ele, no meio daqueles famosos que fizeram partes do cangaço. E também, ficar no meio dos escritores, pesquisadores e cineastas, como sendo uma peça de muito valor no estudo cangaceiro. 

O senhor Nivaldo deve parar com esta conversa sem fundamento, porque, nenhum dos remanescentes que foram salvos das balas vomitadas pelas metralhadoras das volantes policiais, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, em terras de Porto da Folha, no Estado de Sergipe, falou sobre esta possibilidade, do capitão Lampião ter ludibriado as volantes, e sair de lá apenas baleado. 

Imagina meus amigos de pesquisas, seu Nivaldo ter ouvido da boca do próprio cabo Panta de Godoy, uma aberração dessa, que jamais ele diria a nenhum pesquisador, escritor, cineasta... 
 
https://www.youtube.com/watch?v=LlRUVNBD4-E&t=0s&ab_channel=TVMARIABONITA

Em entrevista feita no dia 8 de março do ano de  2020, pelos pesquisadores do cangaço, Raul Meneleu Mascarenhas e Osvaldo Abreu, (clique no link acima para não ter dúvida, ou achar que eu estou criando o fato), o Sr. Nivaldo Vieira relatou que, o volante militar da polícia que perseguiu o bando de Lampião até a morte, cabo José Panta de Godoy, teria lhe dito pessoalmente, que Lampião tinha fugido baleado do combate da Grota do Angico. 

Raul Meneleu Mascarenhas

Mas como é que um homem tem essa coragem de criar esta conversa, que o Panta de Godoy teria afirmado isso sem fundamento? O senhor Nivaldo Vieira que me desculpe, só diz isso, porque o glorioso cabo Panta, já havia falecido. Se ele estivesse vivo, jamais o depoente diria isso para nenhum pesquisador, porque, o Panta poderia tomar conhecimento desta invenção, e com certeza, não o perdoaria, sujeito a cobrar dele a sua criação.

E a cabeça que aparece na foto, é de quem, seu Nivaldo Vieira? Seria uma montagem, que na época desta chacina, ainda não existia esta possibilidade de criar, e nem tão pouco internet? 

O senhor está conversando coisa com coisa. Tenho real certeza, que o cabo José Panta de Godoy, nunca lhe disse isso, e nem diria a ninguém. Panta de Godoy tinha modos para conversar, sem inventar mentiras para se promover, muito menos se promover na cultura cangaceira do nordeste brasileiro. 

Quem acreditar nesta história contada por seu Nivaldo Vieira, é problema dele, mas, é provável que nunca estudou, nem só um pouquinho, sobre o movimento social de cangaceiro, principalmente sobre a "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia.", do afamado, perverso e sanguinário capitão Lampião.

Que seu Nivaldo Vieira que me desculpe, por favor, as minhas dúvidas!

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09 janeiro 2023

LIVRO

  

LAMPIÃO EM SERRINHA DO CATIMBAU é o livro mais completo sobre a incursão de Lampião e seu bando ao Agreste de Pernambuco em julho de 1935, que resultou no "fogo de Serrinha", no qual Maria Bonita foi baleada, quase perdendo a vida naquele dia.

Adquira já o seu diretamente com o autor pelo Facebook, Instagram ou no WhatsApp 87 9 9824 4582.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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07 janeiro 2023

BIOGRAFIA DE MARIA ANTONIETA GÓMEZ RODRIGUEZ

 

María Antonieta Gómez Rodríguez, conhecida pelo nome artístico María Antonieta de las Nieves (Tepic, 22 de dezembro de 1950)[1] é uma atriz, cantora e dubladora mexicana,[2] célebre mundialmente por ter interpretado a personagem La Chilindrina (Chiquinha, no Brasil) no seriado mexicano El Chavo del Ocho (Chaves, no Brasil).

Em 2021, entrou para o Guinness World Records por ser a atriz que por mais tempo representou uma mesma personagem infantil.[3]

Biografia

Maria começou a atuar ainda criança. Aos 11 anos, realizou o seu primeiro trabalho na novela La Leona, na qual era a protagonista. Em 1963 recebeu o prêmio de atriz infantil. Dois anos depois, recebeu novamente o mesmo prêmio.

Em 1968 integrou o elenco da série Chespirito, onde permaneceu até outubro de 1973, quando se afastou das gravações devido à sua gravidez.

María se casou em 9 de julho de 1971 com o locutor e produtor de televisão Gabriel Fernández, com quem teve um filho: Gabriel, nascido em 30 de setembro de 1973. Fernández também teve uma filha, Verônica, fruto de seu primeiro casamento; e Verônica tornou-se enteada de Maria. Maria e Gabriel foram casados por 48 anos, até a morte dele em 2019.[4]

Em 1974, foi contratada pela TV Azteca para apresentar o programa Pampa Pipiltzin junto com Julio Lucena, que era exibido de segunda a sexta.

Em março de 1975, voltou a gravar El Chavo del Ocho até julho/agosto de 1992, e no seriado Chespirito, ficou de 1980 até 1994, um ano antes de se encerrarem definitivamente as gravações. Na série Chespirito atuou com as personagens: Chiquinha em Chaves, Dona Neves, em Chaves e também no Doutor Chapatin, Também fez a Vizinha em alguns episódios de Pancada Bonaparte, (Também série de Chespirito) e a personagem "Maruja" em Chaveco.

Em 1994, passou a fazer a série Aquí está la Chilindrina, com apenas 20 episódios que foram reprisados em 5 anos. No mesmo ano, ela também fez um filme como Chiquinha, chamado La Chilindrina en Apuros.

Segundo Maria, Roberto Gómez Bolaños inicialmente deu autorização para ela usar a Chiquinha, mas depois tentou impedir que o programa dela fosse ao ar e também não permitiu que Maria fizesse uma continuação do filme. Isso teria acontecido porque Bolaños não queria que os atores usassem os personagens de Chaves em projetos televisivos após o fim do programa. Maria então decidiu registrar a personagem em seu nome para poder usar a Chiquinha sem nenhum impedimento de Bolaños. Ela iria mudar o nome da personagem para "La Chilis", assim conseguindo os direitos devidos para se apresentar como a personagem, pois Bolaños tinha somente os direitos autorais do nome "Chiquinha". Mas, quando chegou no Instituto Nacional de Direitos do Autor para fazer o registro, Maria descobriu que a Chiquinha estava há 10 anos sem ter seu registro renovado por Bolaños. Ela então fez um novo registro, colocando a Chiquinha, com o mesmo nome do seriado, no nome dela - o que rendeu a Maria um processo judicial movido por Roberto Gómez Bolaños, o qual afirmava ser o detentor dos direitos autorais de "Chiquinha". Bolaños também acusou Maria de ter feito o registro sem falar com ele antes. Maria acabou obtendo os direitos autorais da personagem na Justiça.

Maria alegou que ela poderia sim registrar a Chiquinha e seguir fazendo uso dela porque no México os personagens devem ser registrados a cada 5 anos, sendo que há 10 anos a sua personagem não havia sido registrada por Bolaños. Também alegou que Bolaños só teria criado o nome da personagem, enquanto toda a caracterização foi feita por Maria e ela mesma passou a interpretar a Chiquinha durante anos - o que a tornaria criadora da personagem. Ela também disse que não falou com Bolaños antes de fazer o registro, porque era difícil falar com ele e ele nunca permitiria que ela usasse a Chiquinha.

No ano de 2002, a María sofreu um infarto com toda essa história, conseguindo se recuperar.

Alguns anos depois, em visita a Miami, Maria encontrou Bolaños por pura coincidência, correndo para lhe dar um abraço. O próprio lhe correspondeu com alegria e educação. Ela o questionou "Por que Chespirito? Por que se nos gostamos tanto temos que passar por tudo isso?" e ele culpou a imprensa. Na ocasião, eles combinaram de se encontrar no México, o que não ocorreu.

Até 2003, foi proprietária de um circo, e depois trabalhou em telenovelas. Fez também uma pequena aparição no seriado Skimo da Nickelodeon.

Além da Chiquinha, a atriz é ainda responsável pela criação da Dona Neves, Bruxa Baratuxa (El Chapulín Colorado) e Marujita (Los Caquitos), pois além de atriz ela cria personagens e escreve histórias.[4]

Em 2006, foi lançada a série animada do Chaves. No entanto, devido às disputas judiciais entre María e Bolaños pelos direitos autorais da Chiquinha, a personagem não foi incluída no desenho. Isso não agradou Maria e ela acusou Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños e produtor do desenho, de ter lhe dado um boicote.[5]

Em 13 de outubro de 2011, visitou o Brasil e participou de uma edição especial do Programa do Ratinho no SBT.[6]

Em junho de 2011, supostos funcionários da Televisa estariam fazendo com que os shows de María fossem transferidos de cidades maiores para povoados, e com, isso ela havia decidido se aposentar. Mas desistiu da aposentadoria.[7] Em entrevista, ela declarou que se passou de um mal-entendido, já que a viagem a Colômbia tinha sido interrompida porque a Televisa avisou a artista que não poderia utilizar o nome da personagem.[8]

Em 3 de outubro de 2012, revelou em entrevista ao jornal La Nación que está com fibromialgia, um tipo de doença crônica causadora de dores em diversos pontos no corpo.[9]

Em 23 de janeiro de 2013, ela se reencontrou com Carlos Villagrán, o Quico, em uma matéria para a Estrella TV, canal hispânico dos Estados Unidos.[10] Em entrevistas, María contou que não se dava bem com ele na época das gravações. Porém, após este reencontro, eles se reconciliaram e passaram a ser grandes amigos.

Ainda em 2013, María realizou uma turnê no Brasil com shows em São PauloRio de Janeiro e Porto Alegre. Entretanto, a turnê teve problemas envolvendo a produtora Z Generation durante o show no Rio.[11][12]

Em 10 de novembro de 2013, o clima foi de festa no Domingo LegalCelso Portiolli recebeu María ao vivo no palco do programa. Ela relembrou momentos marcantes da personagem no seriado e respondeu a perguntas enviadas pelos internautas. Ela se emocionou em falar de Roberto Gómez Bolaños, disse que tentou várias vezes entrar em contato com ele por cartas e por telefone mas ele nunca respondeu, e disse que o ama muito.

Em 2014, contou a um programa peruano que Florinda Meza foi amante de Carlos Villagrán quando ele era casado. Também contou que Florinda foi amante do próprio Bolaños. E que Carlos e Bolaños nunca tiveram brigas por Florinda e sim por questões da série. Essas declarações foram feitas dias depois de que Bolaños faleceu, o que causou polêmica e teve repercussão negativa. Maria foi criticada por ter dito isso porque muitos entenderam que ela não respeitou o momento de dor que Florinda estava passando com a morte de Roberto. Posteriormente, Maria pediu desculpas a Florinda pelas declarações, mas reafirmou em outras entrevistas que Florinda havia sido amante de Carlos.[13][14]

No mesmo ano, María revelou sofrer de diabetes[15].

Declarou, após a morte de Chespirito, que os atritos com ele não eram pessoais, mas descartou a possibilidade de reconciliação com Roberto Gómez Fernández, filho do humorista; e com o colega dela de elenco Rubén Aguirre, que não a apoiou quando o processo judicial ocorreu.[16][17]

Em 2015 lançou sua autobiografia, intitulada Había una vez una niña en una vecindad. Conta sobre bastidores da série e inesquecíveis histórias de sua vida. O livro foi vendido em toda América Latina, exceto no Brasil, pois o livro ainda não foi lançado no país.

No fim do ano, anunciou que, a partir de 2016, daria início a uma turnê de despedida da personagem Chiquinha. A turnê passará pelos Estados Unidos e por toda a América Latina e deve durar 10 anos.[18]

Em 2016, María viveu um drama ao ser diagnosticada com problemas de audição. De acordo com informações do jornal mexicano “Basta!”, a atriz, que esteve no Brasil três anos antes, está usando aparelho auditivo e deixou de conceder entrevistas por telefone. “Ela não está dando (entrevistas por telefone) porque utiliza aparelhos auditivos e por telefone já não escuta. Para atender à imprensa como merece, ela prefere dar entrevistas presenciais para poder se comunicar corretamente”, explicou uma representante da atriz, que aprendeu a falar português para as apresentações no Brasil.

Apesar da deficiência, María retornou ao trabalho em 2017. Ela pretendia voltar a fazer shows pelo país como a personagem que a consagrou. Entretanto, a assessora de María ressaltou que as apresentações iriam depender da saúde do seu marido, Gabriel Fernández. “Depende da saúde de seu marido, Gabriel Fernández, porque são inseparáveis. No caso dele não poder viajar para acompanhá-la, será o momento decisivo para se aposentar”, afirmou. Atualmente, o casal tem cinco netos.

Em março de 2017, María declarou que, por motivos de saúde, está pensando em se mudar para Acapulco.[19]

Pouco depois, concedeu uma entrevista para o apresentador Gugu Liberato em que falou de suas brigas com Bolaños e Florinda Meza. A entrevista foi ao ar em 31 de maio de 2017 no Gugu.[20]

Depois disso, Maria continuou fazendo sua turnê de despedida da Chiquinha. Em 2019, ela apresentou seu show de despedida no Peru, entre os dias 25 de julho e 18 de agosto.[21] Ao mesmo tempo, ela e o seu marido, Gabriel Fernández, sofreram problemas de saúde. Em 15 de setembro de 2019, Maria teve uma grande tristeza: seu marido Gabriel Fernández, que já estava doente há anos, faleceu vítima de uma pneumonia. Gabriel foi locutor do Programa Chespirito e fez algumas participações especiais em Chaves. Ele e Maria eram casados desde 1971 e tiveram um filho juntos.[22] Após a morte de seu marido, Maria disse: "Hoje a minha vida mudou totalmente. O amor da minha vida se foi, não sei mais o que posso ser e não quero dizer nada mais".[23]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%ADa_Antonieta_de_las_Nieves

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LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

   Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...