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20 junho 2023

REDEMOINHO

 Clerisvaldo B. Chagas, 19 de junho de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.909

Esse negócio de ciclone que arrasa tudo por onde passa é de fato complicado e aterrorizante. Ainda bem que esse bicho nunca passou aqui. O que conhecemos é apenas a versão mínima do fenômeno chamado no sertão de pé-de-vento ou redemoinho. Acontecia muito na Rua Antônio Tavares antes do calçamento, na periferia entre o rio Ipanema e essa rua e na zona rural. O danado acontecia mais no verão e formava-se repentinamente rodando, rodando com a poeira cobrindo no seu rastro. A meninada gritava de lugar abrigado como incentivo/insulto ao pé-de-vento: rapadura! Rapadura!... Nunca soube porque gritavam o nome rapadura. A ação do vento não durava muito, era coisa efêmera, apenas jogava terra, papel de lixo e outras coisas leves que encontrava pelo caminho e logo desaparecia. Era uma diversão para crianças e adultos, quando olhavam de longe.

REDEMOINHO (SUCESSO FM).

Quando já adulto fomos encontrar esses redemoinhos pelos pés de serras, na estrada de chão entre Poço das Trincheiras e Maravilha, por dentro. Nunca passamos por ali para não encontramos pelo menos uma raposa atravessando a estrada e um ligeiro redemoinho. O encontro do ar frio da serra da Caiçara com o ar quente da estrada, um cenário perfeito para o fenômeno visto sempre na meninice. Assim como fechávamos as portas de casa, fechávamos os vidros do automóvel. O fenômeno se dá em dia de céu limpo. O chão aquece o ar e o faz subir. Esse ar é menos denso e mais leve do que o que está acima dele. O encontro de ambos faz as duas massas rodarem como um pinhão e se deslocarem rapidamente por alguns metros.

Isso faz lembrar uma palestra com um antepassado: Um arruaceiro arranjou uma encrenca com ele, mas nunca conseguiu eliminá-lo, apesar de sempre andar com um rifle às costas. Um dia o arruaceiro foi exterminado numa diligência policial fictícia, e ele como convidado, caiu na armadilha. “Uma limpeza para a região”, diziam. Dias depois, o antepassado estava na roça quando se formou de repente um redemoinho. O pé-de-vento saiu rodando com grande velocidade, levantado poeira e envergando o milharal. O antepassado, homem sábio, disse: “É o espírito de Fulano enraivecido”. E assim os fenômenos geográficos misturam-se ao fenômeno espiritual. Bem, tá contado.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/06/redemoinho-clerisvaldo-b.html

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18 junho 2023

LAMPIÃO LAVA A HONRA DE SEU IRMÃO JOSÉ FERREIRA

  Por Histórias da Vida Real

https://www.youtube.com/watch?v=sYJYTmKMPDE&ab_channel=Hist%C3%B3riasdaVidaReal

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16 junho 2023

LAMPIÃO ESTARIA PLANEJANDO UMA FUGA PARA MINAS GERAIS?

 

https://www.youtube.com/watch?v=pn0XowkrKaY&t=2s&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Nos dias que antecederam sua morte ocorrida no dia 28 de julho de 1938 na Grota do Angico, que na época pertencia ao município sergipano de Porto da Folha, Lampião chegou a comentar com alguns cangaceiros que pretendia fazer uma longa viagem e quem quisesse acompanhá-lo seria bem vindo e quem não quisesse ele aceitaria de bom grado e ao que tudo indica o destino de sua viagem seria o estado de Minas Gerais. Alguns sobreviventes de Angico à exemplo de Dulce Menezes, ainda viva, Candeeiro II (Manoel Dantas Loyola) e Vinte e Cinco (José Alves de Matos) confirmaram essa declaração alguns anos depois, tendo inclusive alguns depoimentos sido coletados e hoje se encontram disponíveis aqui no YouTube.

Porém ficaram alguns pontos de interrogação e algumas perguntas permanecem ainda hoje sem respostas e é justamente sobre esse assunto que o pesquisador e escritor José Sabino Bassetti, autor dos livros "Lampião - Sua morte passada a limpo", escrito em parceria com Carlos Megale e "Lampião - O cangaço e seus segredos". argumentará e apresentará o seu ponto de vista.

Vale muito a pena assistir. Não se esqueçam de deixarem seus comentários, críticas e sugestões, pois são elas que farão com quê possamos melhorar cada vez mais os nossos trabalhos. Forte abraço, Cabroeira!
Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal.

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15 junho 2023

MULHER SUPER COLA.

  Por José Di Rosa Maria



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14 junho 2023

RODOLFO FERNANDES: UM HERÓI DA HISTÓRIA MOSSOROENSE.

 By Eriberto Monteiro

A cidade de Mossoró é conhecida pelos bravos acontecimentos na sua história. Numa delas, o portalegrense Rodolfo Fernandes de Oliveira ganhou destaque ao defender a cidade da invasão do bando de cangaceiros comandado pelo temível Lampião.

Rodolfo Fernandes, por mais que fosse um forasteiro, é considerado um herói mossoroense na história do cangaceirismo.

No dia 13 de junho de 1927, aconteceu a citada invasão à cidade de Mossoró. Primeiro, os cangaceiros ameaçaram invadir Mossoró enviando duas cartas. Uma escrita pelo coronel Gurgel do Amaral e outra de próprio punho, por Lampião, Mas, Rodolfo Fernandes, com coragem, respondeu “Estamos dispostos a recebê-los na altura em que eles desejarem. Nossa situação oferece absoluta confiança e inteira segurança”. E a invasão realmente aconteceu.

Segundo o historiador Geraldo Maia do Nascimento, “Rodolfo Fernandes era um homem doente, mas, foi forte e bravo na defesa da cidade”.

Rodolfo não teve muito tempo para comemorar o feito da expulsão dos cangaceiros. Ele morreu no dia 11 de outubro de 1927, no Rio de Janeiro, para onde tinha sido levado por causa do agravamento de sua doença.

Hoje está fazendo exatamente 148 anos do seu nascimento. Uma data para ser lembrada pela geração da vida de um dos heróis da história mossoroense.

As páginas da Coleção Mossoroense traz inúmeras obras sobre o tema da resistência na qual acentua o heroísmo de Rodolfo. A mais emblemática é “A Marcha de Lampião“, escrita pelo seu filho, Raul Fernandes.

Rodolfo também é lembrado com homenagem a praça local, no centro de Mossoró e ao dá nome ao povoado de São José dos Gatos que, pela Lei Estadual nº 2763, emancipou-se, desligando-se do município de Portalegre, com o nome de Rodolfo Fernandes.

Parabéns ao ex-prefeito de Mossoró. Herói que jamais será esquecido pelos feitos heroicos e pela vida pública em prol desta cidade que ele adotou.

E viva a Rodolfo Fernandes.

 https://colecaomossoroense.org.br/site/2020/05/24/rodolfo-fernandes-um-heroi-da-historia-mossoroense/

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13 junho 2023

SÓ SE FAZ O QUE SE PODE.

  Clerisvaldo B. Chagas, 14 de junho de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.905

IGREJA DA IMACULADA, PORTO REAL DE COLÉGIO (FOTO: FLICKR)

Sempre fui atraído pelos nomes das cidades Colônia Leopoldina e Porto Real de Colégio. Ambas nos extremos de Alagoas, uma no Norte e outra no Sul.  Bem que tentei uma pesquisa em Colônia que fica na região do rio Jacuípe, um dos pontos extremos de Alagoas, fronteira com Pernambuco. Queria aproveitar para conhecer a antiga Colônia Militar que recebeu a visita de D. Pedro II e da princesa Leopoldina e hoje tem esse simpático nome de Colônia Leopoldina. Ao mesmo tempo queria fotografar a famosa Curva Sul do rio Jacuípe. Não me foi possível apesar de tantos esforços individuais. Nem comunicação com a cidade de Jacuípe, consegui, na época. Contudo, consegui levar um grupo de alunos para conhecermos juntos o “ciclo do peixe”, na cidade de Porto Real de Colégio, Alagoas e Propriá, Sergipe.

Porto Real, cidade ribeirinha do Baixo São Francisco, foi ponta de trilhos e possui a ponte que liga o Nordeste ao Sudeste e Sul. Coisa que Penedo nunca conseguiu. No século XVII era habitada pelos índios: Tupinambás, Carapotas, Aconãs e Cariris. Com a chegada de catequistas jesuítas vindos da Bahia, houve um apaziguamento entre as tribos. Foi construída uma capelinha e, defronte, um convento e um Colégio com o nome de “Real”.  Daí a origem do nome Porto Real de Colégio e que bem poderia ter sido Porto do Colégio Real. A capelinha hoje é a Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Mas voltando ao tema principal, vimos uma cidade simpática, limpa e ensolarada com cerca de 17 a 20.000 habitantes.

Não tive como pesquisar outras coisas em tempo curto. Fomos para o Vale do Marituba onde apreciamos com os criadores de peixe, o ciclo total desde o alevino ao “touro” adulto (machos enormes desenvolvidos unicamente para reprodução).  Após, partimos para a cidade de Propriá em solo sergipano, onde também a experiência do criatório em capinzal de arroz e do ciclo do peixe, compensou conhecermos hábitos e paisagens de outras regiões. Além de aula de campo – fruto de uma revolução geográfica que implantei no Sertão e quiçá em Alagoas – consegui conhecer a cidade do nome que me atraía. Chegamos à noite no retorno à Santana, com muito alunos dormindo cansados com as aventuras da aula e da viagem.

Quanto a Colônia Leopoldina, só se faz o que se pode.



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12 junho 2023

A MORTE DE UM INOCENTE.

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=JmgcYD6RDd0&ab_channel=AderbalNogueira-Canga%C3%A7o

Profª Luitgarde fala sobre a morte de um inocente que provocou uma revolta no povoado do Capim, hoje município de Olivença, em Alagoas. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @aderbalnogueirac...   #lampiao #cangaço #maria bonita #cangaceiros #luitgarde barros

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NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...