Por José Mendes Pereira
Um grupo artístico que é já consagrado por sua vasta experiência com festas para debutante, casamento, batizado, além de outros eventos comemorativos.
Por José Mendes Pereira
Um grupo artístico que é já consagrado por sua vasta experiência com festas para debutante, casamento, batizado, além de outros eventos comemorativos.
Clerisvaldo B. Chagas, 6 de novembro de 2023
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 2.992
Convidado para o reencontro de uma turma do Colégio Estadual, fui ver a prévia de perto. A turma não era minha, pois nunca fui aluno no Estadual, mas sim do mano Ivan Braga das Chagas, cujos componentes da época hoje estão na faixa entre 60 e 70 anos. Indaguei onde iria ser esse tão importante encontro e me apontaram o “Restaurante Santo Sushi”, no Bairro Domingos Acácio. Sobre o local foi dito sem que eu perguntasse: “Além do prato japonês, o restaurante oferece grande variedade da culinária sertaneja. Excelente atendimento, música ao vivo e banheiros higienizados de 30 em 30 minutos e com música vazadas para você não perder o lance. Um luxo com ótimos preços!” Nesse caso me balancei para conhecer o ambiente, novo “point” da cidade. Segundo os convidados.
Toda a família marcou presença no “Restaurante Santo Sushi”. De fato, todas as maravilhas dos comentários eram verdade e assim ficamos por ali das 20 horas à meia-noite. Quatro horas de lazer em que nem víamos o tempo passar. Entre conversas das mais enxeridas, gargalhadas e música boa, a noite ia passando. Ainda tivemos o privilégio da presença do proprietário em nossa mesa: Cleber Chagas, que favava animado sobre o seu empreendimento. Contos orais da terra provocavam risos. E como surpresa da casa, chegou até nós a novidade de uma espécie de “drink” espumante chamado “Shot Santo Sushi”. A base de gengibre com pitada de Rum, que por mim foi eleito como a coroa da noite. Tudo isso na sexta, cujo encontro massivo seria no dia seguinte. Não demonstrei vontade em participar no sábado, mas desejei felicidades e êxitos aos 11 remanescentes da turma de 32 alunos, segundo me contaram.
A pessoa que bebeu e não bebe mais, sequer refrigerante, fica meio inibida no entorno dos que amam uma cervejinha gelada ou uma bebida quente daquela de revirar os olhos. Mas também tem a vantagem da sobriedade para apreciar o comportamento alheio e os detalhes do ambiente. Ninguém morre por apenas beber água.
O importante mesmo é que Santana do Ipanema ganhou um restaurante de alta qualidade, saindo da mesmice do Comércio e brilhando em direção às faldas do serrote do Cruzeiro!
Parabéns muitas vezes, senhor Cleber, por trazer um novo brilho
para a “Rainha do Sertão”.
REATAURANTE SANTO SUSHI (DIVULGAÇÃO)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/11/santo-sushi-o-restaurante-clerisvaldo-b.html
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Por Luís Bento
É uma honra participar desse momento histórico, venha você também compartilhar dessa história.
Por Guilherme Velame Wenzinger
Essa foto foi publicada no Diário de Notícias em agosto de 1932 identificando-o como um "bandido das caatingas", sem mais nenhuma informação. E aí, acreditam que possa ser um cangaceiro ou seria um membro de alguma força volante?
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/2307887426086855/
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Clerisvaldo B. Chagas, 31 de outubro de 2023
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.988
Vendo nesse momento uma pasta de sabão de nome Urca, vem à lembrança nesse final de outubro de 2023, a Urca da minha adolescência. Vejo-me à Rua Antônio Tavares, brincando de nota com os companheiros. E o que chamávamos ‘nota”, era o descarte de carteira de cigarro em que o fumante amassava e jogavam-na em qualquer lugar. Nós, os adolescentes masculinos, desamassávamos a carteira de cigarro, descartávamos o papel celofane do envoltório – quando havia – estirávamos o papel em forma de cédula, dobrávamos as laterais. Cada nota funcionava como dinheiro de verdade. O valor de cada uma dependia da maior ou menor quantidade encontrada. O alumínio que envolvia diretamente os cigarros, era o mais comum e consequentemente o de menor valor.
Depois saíamos pela rua poeirenta jogando. Um rapazinho jogava uma pedra alguns metros à frente. O outro tentava acertar a pedra imóvel com outra pedra e assim sucessivamente. Quando uma pedra batia m outra, o que acertou ganhava uma nota cujo valor era combinado. Nunca vi jogo tão bom! Lembramos ainda algumas marcas de cigarros como: Continental, Astória, Hollyood, Fio de Ouro, Urca e Yolanda. Iolanda também era uma colega ginasiana, relativamente bonita. Era irmão da Dilma, outra colega ginasiana e, não tenho muita certeza, mas parece que eram filhas de um cidadão muito popular na época, chamado Imídio Birunda. Também cem certeza tinha a Socorro, colega de sala, colega de teatro e, irmã de ambas. Surgiu uma canção com o nome Iolanda a que a turma associava à nossa colega.
Peça a música no Google e pesquise a inspiração de Chico Buarque de Holanda.
Já os cigarros Urca mostravam o morro do Rio de Janeiro no rótulo. Quando adulto tive oportunidade de conhecê-la, em excursão no passeio do bondinho que serve à montanha isolada com cabos de aço. O sabão pastoso Urca, não mostra a paisagem do rio de Janeiro.
Hoje, vejo no meu neto o jogo de outrora, transformado no brinquedo celular. Dizem que é a chamada Evolução. Será? Estou escrevendo para extravasar essa noite mal dormida, sem nenhum sentimento de saudosismo, mas é impossível em determinados momentos não lembrar fatos corriqueiros das nossas vidas.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2023/10/iolanda-mulher-cancao-e-cigarro.html
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'Um dia descobri que cantava. O meu filho mais velho João Carlos estava morrendo e eu já tinha perdido 2 filhos e não queria perder mais um. Eu não tinha dinheiro pra cuidar do meu filho e ouvi no rádio que o programa do Ary Barroso de calouros Nota 5, estava com o prêmio acumulado. Não sei como, mas eu sabia que ia buscar esse prêmio! Fiz a inscrição e me avisaram que eu precisava ir bonita. Mas eu não tinha roupa nem sapatos, não tinha nada! Então, eu peguei uma roupa da minha mãe, que pesava 60kg e vesti, só que eu pesava 32kg, já viu né? Ajustei com alfinetes. Tudo bem que agora é moda ne? Hoje até a Madonna usa, mas essa moda aí fui eu que comecei viu? Alfinetes na roupa é muito meu, é coisa de Elza!
No pé coloquei uma sandália que a gente chamava de “mamãe tô na merda”, e fui!
Quando me chamaram, levantei e entrei no palco do auditório. O auditório tava lotado, todo mundo começou a rir alto debochando de mim
Seu Ary me chamou e perguntou:
_ O que você veio fazer aqui?
_ Eu vim Cantar!
_ Me diz uma coisa, de que planeta você veio?
_ Do mesmo planeta seu Seu Ary.
_ E qual é o meu planeta?
_ PLANETA FOME!
Ali, todo mundo que estava rindo viu que a coisa era séria e sentaram bem quietinhos.
Cantei a música Lama.
O Gongo não soou e eu ganhei, levei o prêmio e meu filho está vivo até hoje, graças a Deus!
De lá pra cá, sempre levo comigo um Alfinete.
Naquela época eu achava que se tivesse alimentos pros meus filhos, não teria mais fome. O tempo passou e eu continuei com fome, fome de cultura, de dignidade, de educação, de igualdade e muito mais, percebo que a fome só muda de cara, mas não tem fim.
Há sempre um vazio que a gente não consegue preencher e talvez seja essa mesma a razão da nossa existência.'
Elza Soares
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Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...