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22 dezembro 2023

VAI FAZER FESTAS PARA "DEBUTANTE, ANIVERSÁRIO, CASAMENTO, BATIZADO, CHÁ DE PANELA, CHÁ DE PAPEIRO...", PROCURA COM URGÊNCIA CONTRATAR O CANTOR ALAN JONES E SUA GALERA.

  Por José Mendes Pereira


Se vai promover festas para debutante, casamento, batizado..., procura com urgência, contratar o cantor Alan Jones e sua galera, para a realização que você deseja. 

Grupo que faz a sua festa do seu gosto. Um cantor … Alan Jones - Radiola Clube ... Um tecladista - Um saxofonista ... Num cenário ! O mar!! Música , mar , artistas…a vida , a inspiração que vem de Deus !!

 Como entrar em contato com o grupo para contratá-lo:

Basta chegar até ao Restaurante "O ATALAIA" em Mossoró, (que é propriedade do cantor Alan Jones e sua esposa Príscila),  localizado à Rua Raimundo Firmino de Oliveira, mesmo em frente à empresa TRANSBET, visinho à Boutique da Diva, rua do IFRN, antigo CEFET. - Bairro Costa e Silva - comunidade Teimosos, ou ainda através do seu facebook com o título "Alan Jones Príscila".

Príscila e Alan Jones.

Um grupo artístico que já é consagrado por sua vasta experiência com festas para debutante, casamento, batizado, além de outros eventos comemorativos.

Vamos prestigiar os nossos artistas mossoroenses! São os nossos conterrâneos que devemos contratá-los para estes fins. 

Cuida  logo para localizá-lo, porque, às vezes, a agenda do grupo poderá já está cheia.

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21 dezembro 2023

RARIDADE DO CANGAÇO

  Acervo Guilherme Machado.

𝑷𝑨𝑼 𝑫𝑬 𝑨𝑮𝑨𝑺𝑨𝑳𝑯𝑨𝑹 𝑼𝑹𝑼𝑩𝑼, 𝑴𝑨𝑵𝑶𝑬𝑳 𝑷𝑹𝑬𝑻𝑶
FATO DE COBRA.
Fotografia da captura dos cangaceiros (da esquerda para a direita) José Ramos de Oliveira, Pau de Agasalhar Urubu, Manoel da Silva, Manoel Preto, e Antônio Clementino, Fato de Cobra, 14 de março de 1926.
Fato de Cobra foi o primeiro a ser preso, pelo Subdelegado Francisco Jé, em Rio Branco/PE (Arco Verde), na entrada da rua do Comércio, para comprar munição. Recolhido na cadeia, negou ferozmente que não fazia parte do grupo de Lampião, confessando verdadeiramente depois de 5 horas após sua prisão. Interrogado, contou que ainda tinha mais dois companheiros escondidos: Manoel Preto e Pau de Agasalhar Urubu. Estavam na região de Algodões/PE, município de Alagoa de Baixo, capturados também pelo Subdelegado, juntamente com o Sargento Maia e o soldado Torres.
❂ 𝑭𝑨𝑻𝑶 𝑫𝑬 𝑪𝑶𝑩𝑹𝑨
Segundo a reportagem, Antônio é natural de Alagoa do Monteiro/PB, tem 22 anos e entrou possivelmente em 1924 no cangaço, participando da invasão da cidade de Souza/PB, invasão da cidade de Custódia/PE, o saque ao Brejo do Prioré, no combate em Mata Grande e no Serrote Preto. Abandonou o grupo em semanas atrás, se encontrando em Rio Branco.
❂ 𝑴𝑨𝑵𝑶𝑬𝑳 𝑷𝑹𝑬𝑻𝑶
Indivíduo de estatura regular, fisionomia grosseira e com seus 35 anos de idade. Entrou também em 1924, praticando do ataque a Souza, no saque a Custódia, na invasão ao Brejo do Prioré e no combate da Mata Grande. Abandonou o grupo dias atrás e seguiu em direção nas proximidades de Custódia.
❂ 𝑷𝑨𝑼 𝑫𝑬 𝑨𝑮𝑨𝑺𝑨𝑳𝑯𝑨𝑹 𝑼𝑹𝑼𝑩𝑼
José é natural da Paraíba, tem seus 25 anos e entrou no grupo no ano de 1925, não participando no ataque de Souza e muito menos no combate em Mata Grande (creio eu que também não fez presença no Fogo do Serrote Preto). Porém, esteve presente na entrada do bando em Custódia, Algodões, Brejo do Prioré e Jeritocó.

Saiu do bando em Jeritocó e veio a se encontrar com os dois bandoleiros. Conta que está arrependido de entrar no mundo das armas e assegura de não mais se envolver com cangaceiros.
𝑭𝑶𝑵𝑻𝑬: 𝐉𝐨𝐫𝐧𝐚𝐥 𝐏𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨/𝐏𝐄 - 1926.
.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶 𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.

https://www.facebook.com/groups/893614680982844/?multi_permalinks=2106132543064379%2C2105023949841905&notif_id=1702996407506663&notif_t=group_activity&ref=notif

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20 dezembro 2023

CANGACEIROS...

  Guilherme Velame Winzinger

Ozana, Ângelo Roque e Saracura. Sede da secretaria de segurança pública da Bahia em Salvador(BA). Abril de 1940.

Acervo: Robério Santos.

https://www.facebook.com/groups/179428208932798

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14 dezembro 2023

2023 𝑭𝑶𝑮𝑶 𝑫𝑨 𝑩𝑨𝑰𝑿𝑨 𝑫𝑶 𝑱𝑼𝑨́

 Acervo Jaozin Jaaozinn

No dia 04 de julho de 1925, na região de Flores/PE, após Lampião castigar o viúvo Zé Calú, dono da Fazenda Melancia, acusado de manter relações com suas filhas, tendo dois postos de controle no local para que ninguém soubesse de sua presença, alguns moradores e feirantes acabaram falando e espalhando sobre o afamado bando do cangaceiro que estava na Fazenda de Zé, além dos maus-tratos que os mesmos cometeram contra o proprietário.
Com essa informação, o delegado Vitoriano telegrafou para a cidade vizinha, Princesa/PB, para que mandasse reforços policiais na questão de proteger Flores. Fora, logo em seguida, selecionadas duas volantes paraibanas, as dos Sargentos José Guedes e Cícero Oliveira. Chegando na Fazenda, souberam que o grupo se direcionou para a Baixa do Juá, em localidade por nome Baixa do Tenório. As duas forças acabam encontrando os bandoleiros às 17hrs, ocorrendo um confronto pesado. De início, o Sargento Cícero leva um tiro na testa, morrendo logo em seguida, os demais, presos no fogo cerrado dos cangaceiros.
Por volta de meia noite, as forças do Tenente Higino Belarmino e do Capitão José Caetano, ambas de Pernambuco, chegam em Flores atraídas pelos tiros vindos da região. Descobrem sobre o forte combate na Baixa do Juá, deslocando-se todos para o local. De manhãzinha, encontram os cinco ou seis soldados ainda vivos da força paraibana, protegidos dentro da residência presente, ainda trocando tiros contra os cangaceiros. Os pernambucanos chegam atirando para repelir os bandoleiros, em resgate dos sobreviventes. O rastejador paraibano, Belo Moraes (identificado como o terceiro da direita para a esquerda), já com os tiros dos seus salvadores, se emenda com eles e acaba alvejando um dos homens de Lampião, que se encontrava no terreiro, fazendo com que os seus companheiros de armas o leva-se para a mata fechada.
Com isso, Virgulino e seus comandados batem em retirada. O chefe cangaceiro acaba pregando falsas pistas para que fosse mais fácil a fuga e despistar os seus perseguidores. No caminho, encontra o Tenente David Gomes Jurubeba, que era volante de Higino. Trocam tiros, sendo um destes, disparado pelo soldado, atingindo um quipá, voando um de seus espinhos no olho direito do Rei do Cangaço, saindo em “debanda”.
Finalizando o tiroteio, Lampião vai em direção ao ferido cangaceiro e pedem para os demais que chamassem a família Teles e uma mulher para o atendimento do mesmo. O ferido era Livino Ferreira da Silva, o afamado Vassoura, e irmão do chefe. Fizeram tudo o que podiam, porém, Livino acaba morrendo depois de oito dias, sendo sepultado em cova rasa e recoberto de macambira.
Neste dia, Lampião sofre a primeira baixa de seus irmãos de sangue na vida cangaceira.
𝑭𝑶𝑵𝑻𝑬: 𝑳𝒊𝒗𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝑽𝒊𝒓𝒈𝒖𝒍𝒊𝒏𝒐 𝒂 𝑳𝒂𝒎𝒑𝒊𝒂̃𝒐, 𝒅𝒆 𝑨𝒏𝒕𝒐̂𝒏𝒊𝒐 𝑨𝒎𝒂𝒖𝒓𝒚 𝒆 𝑽𝒆𝒓𝒂 𝑭𝒆𝒓𝒓𝒆𝒊𝒓𝒂.
.𝑪𝑨𝑵𝑮𝑨𝑪̧𝑶 𝑩𝑹𝑨𝑺𝑰𝑳𝑬𝑰𝑹𝑶.

https://www.facebook.com/groups/179428208932798

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13 dezembro 2023

O SOLDADO DUZENTOS

 Por Pedrinho Sanharol.

Eu não sabia por quais artimanhas - era conhecido por ter botado pra correr, sozinho o temível, Lampião e seus numerosos bandoleiros.

Somente anos depois vim saber a verdade, narrada pelo próprio ex-policial. O nome do personagem era João Paulo da Silva, natural da cidade paraibana de Sapé, casado com a brejo santense dona Vitória.

O soldado Duzentos, sem o auxilio de outros praças, botou o quadrilheiro e seus asseclas pra correr. Antes de atacar a cidade, Virgulino, cautelosamente, despachou um de seus capangas como olheiro para estudar e avaliar o terreno. Regressando o espião, perguntou-lhe o famoso chefe cangaceiro :

E então cabra... Quantos macacos estão acampados? E ele trocando as bolas na pressa da informação, ao invés de dizer: Só vi o soldado "Duzentos", foi enfático: Eu só vi "Duzentos" soldados.

Nem é preciso dizer que o destemido Capitão Virgulino Ferreira, prudentemente, mas que depressa, pegou o caminho da mata, seguido por sua cabroeira, deixando assim o sortudo povoado do Crato em paz. E, pra sorte do próprio soldado Duzentos.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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12 dezembro 2023

EM 1936, LUIZ GONZAGA VOLTA A EXU...

  Por Valdir José Nogueira

Em 1946, quando Luiz Gonzaga voltou a fazenda Araripe/Exu, após 16 anos de ausência, aquela ainda era a residência de seus pais.

O retorno foi imortalizado na música “Luiz, Respeita Januário”. Em uma das versões, ele narra a recepção paterna quando chegou de madrugada, após tantos anos:

“Ele encadeou-se, levantou o candeeiro acima da cabeça, me interrogou: quem é o senhor?

– Luiz Gonzaga, seu filho.

– Isso é hora de você chegar em casa seu corno? Santana! Gonzaga chegou!”

https://www.facebook.com/photo/?fbid=7087436331316035&set=a.144216698971401

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11 dezembro 2023

A MORTE DE CAIXA DE FÓSFOROS NA REVOLTA DE PRINCESA

  José Tavares de Araújo Neto

Nada se sabe sobre as origens do cangaceiro Caixa de Fósforos, chamado pelos seus comparsas de “Caixa de Fósco”, apelido ganho em virtude do hábito de sempre estar portando em mãos este pequeno recipiente, necessário para atender o seu vício de fumante inveterado. Era um exímio batuqueiro neste tipo de instrumento musical improvisado.

Embora tenha se destacado ao lado de Lampião, Caixa de Fósforos algumas vezes integrou o bando de Luiz Leão e até chegou a comandar um grupo autônomo. Esteve presente em muitos eventos criminosos ocorridos naquela época, a exemplo do assalto à cidade de Sousa, o latrocínio que vitimou o fazendeiro de Piancó João Clementino e os sangrentos combates de Serrote Preto e Serra Grande.

A morte de Quintino Pereira, ocorrida durante o histórico combate da fazenda Patos, em 24 de março de 1930, causou enorme comoção junto as hostes rebeldes. O cabo João Paulino, que após o combate da fazenda Patos aderiu a causa do Coronel José Pereira, foi o grande incentivador da retaliação contra a força que havia matado o importante membro da família Pereira do Pajeú. Ele conhecia muito bem o local onde as forças policiais estavam acantonadas, nos arredores do povoado de Alagoa Nova, atual cidade de Manaíra.

Um grupo, constituído por cerca de 100 pessoas, se dirigiu a Alagoa Nova, a fim de atacar o acampamento da Coluna Oeste, mas lá chegando não encontrou mais ninguém. Precavidos, os militares haviam se retirado. No povoado, os libertadores se dividiram em dois grupos: Um iria permanecer em Alagoa Nova e o outro seguiria para Tavares, a fim de reforçar o contingente que se encontrava na defesa daquela vila.

Os homens que permaneceram em Alagoa Nova ficaram bem à vontade, não havia nenhum sinal de anormalidade que pudesse quebrar a monótona rotina do lugar. Era tanto a tranquilidade, que o grupo se deu ao luxo de disputar uma partido de futebol. Caixa de Fósforos, que não estava participando do jogo, decidiu ir a procura de cigarros e fósforos em uma venda, localizada nas proximidades.

Ao se aproximar do pequeno estabelecimento comercial, Caixa de Fósforos, surpreendido por uma saraivada de tiros, foi gravemente atingido. Após um intenso combate entre os libertadores e as forças oficiais, Caixa de Fósforos, ferido, foi resgatado e conduzido para Princesa, entretanto, não resistiu, falecendo no caminho.

O jornalista João Lélis, correspondente de “A União”, assim relatou o episódio em matéria pulicada em 6 de abril:

“Confirma-se por informações inequívocas, a morte do perigoso bandoleiro Caixa de Fósforos, criminoso muito temido em Pernambuco, e que era um dos lugares tenentes de confiança de José Pereira.

Depois do covarde assalto aos 50 homens da polícia que estavam em Patos, o chefe dos trabuqueiros mandou esse famanaz salteador, com 30 homens, atacar Alagoa Nova. A nossa força, porém, teve aviso da vinda do grupo e entrincheirou-se nas casas do povoado, de modo que quando esse chegou a Alagoa Nova apresentava o aspecto de um lugar abandonado. Os bandidos puseram-se então à vontade, tendo até alguns deles começado a bater numa bola de futebol.

Foi quando a força rompeu fogo contra eles, de modo violento, obrigando-os a fugir em completa desordem. Alguns dos bandidos ficaram mortos no campo e outros correram com ferimentos.

Entre os que receberam lesões graves figurou o célebre Caixa de Fósforos, que foi conduzido com destino a Princesa, onde, todavia, não chegou, morrendo numa fazenda já perto da cidade.

Já não há, também nenhuma dúvida sobre a morte do conhecido cangaceiro Quintino, um dos ajudantes de ordens de José Perera, e primo do não menos famoso bandido Luiz do Triangulo. Esse faleceu no ataque a Patos, caindo em consequência da heroica resistência da vanguarda do tenente Nonato.

Desta proximidade de Princesa é possível saber alguns pormenores sobre a situação da infeliz cidade transformada em Meca do cangaço pelos instintos ferozes de José Pereira

A situação ali permanece igual desde que se colocou em pé-de-guerra o cangaceiro-mor. A cidade e os arredores não têm mais uma única família, porque todas se retiraram tomadas de pânico diante da horrenda catadura dos homens que acudiram ao toque de reunir do bandido para formação do seu enfático exército libertador.”

Em Princesa, Caixa de Fósforos foi sepultado no “Cemitério Campo Santo”, com direito a um travesseiro sob a cabeça, honra exclusiva dedicada àqueles que se destacaram por atos de heroísmo e bravura.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=7021979791196627&set=a.529294893798515

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NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...