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02 abril 2024

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NO CANGACEIRO PONTARIA?

  Por Helton Araújo

Ricardo Rocha era natural de Alagoas e segundo o livro de Bismarck Martins de Oliveira, Cangaceiros de Lampião de A a Z, ele teria entrado para o cangaço no ano de 1925. Recebendo o vulgo de Pontaria, ficando conhecido também por Ricardo Pontaria e Zé Velho.

Seu vulgo aponta para um cangaceiro habilidoso no manuseio de armas e de excelência em sua mira, daí o famoso "Pontaria".

Segundo Bismarck, Ricardo Pontaria teria saído do cangaço por volta de 1927 e voltado na década de 30 já em território baiano. O experiente Pontaria foi morto em fevereiro de 1938 no estado de Alagoas, pela volante sob comando do então Cabo Aniceto Rodrigues.

Pontaria depois de morto foi decapitado e teve sua cabeça exposta, nessa emboscada foi morto também o cangaceiro Cícero Garrinchinha, vulgo Catingueira, que era companheiro de Aristéia.

Para saber essa história completa clique no link que está logo ai abaixo e assista nosso último vídeo postado no canal Cangaço Eterno no YouTube.

https://youtu.be/KTO03LCGnNI?si=pGa46NU9Jpcvb0QT

 https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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01 abril 2024

REGISTRO DOS MELHORES MOMENTOS DA MINHA VIDA.

 Por Assis Nascimento.

De ontem lá no Crato-Ce, registro dos melhores momentos da minha vida, quando estou junto da minha família "pequena".

Não é que goste menos, da grande família, e sim, porque me sinto o responsável pelo bem estar de meus filhos e netos. Daí a razão, de me fazer presente, em tudo que é evento que envolva os meus descendentes.
Assim penso, por isso digo e faço!
Boa noite, saúde e paz!

https://www.facebook.com/photo/?fbid=7157501961025075&set=a.298598163582190

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31 março 2024

PROCURANDO LIVROS SOBRE CANGAÇO.

  Por José Mendes Pereira


Se você anda procurando livros sobre "Cangaço" entre em contato com o professor Pereira, através deste endereço eletrônico: franpelima@bol.com.br que ele enviará os livros que você quiser. Ele é o maior distribuidor de livros sobre cangaço.

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30 março 2024

DECRETADO LUTO OFICIAL

  Inesquecível Narciso Dias

É com imensa dor que temos o dever de comunicar o falecimento na manhã de hoje do companheiro de muitas jornadas , pesquisador sério e dedicado, oficial da polícia militar da Paraíba e amigo de todas as horas ; Conselheiro Cariri Cangaço e presidente do GPEC , Narciso Dias 🙏

Decretado Luto Oficial Cariri Cangaço por três dias.

Nesse momento unimos nossa Oração à querida esposa Catarina e a toda família enlutada, com a certeza que o espírito desbravador e a paixão pelo estudo do sertão e do Cangaço , tão fortes no inesquecível Narciso , permanecerá entre nós .

Em tempo comunicamos que o Cariri Cangaço Afogados da Ingazeira será realizado também em homenagem póstuma ao amigo Narciso Dias , sabedores de sua grande paixão pelo Cariri Cangaço .

Manoel Severo - Presidente

https://www.facebook.com/manoelsevero

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24 março 2024

"O BRONZEADO", UM DOS BANDIDOS QUE ATACARAM O APODY EM 10 DE MAIO.

  Por Antônio Filemon Rodrigues Pimenta


Desde dias de julho findo chegou a esta cidade, o prisioneiro Manoel Ferreira, por alcunha - Bronzeado, que fez parte do bando chefiado por Décio Hollanda e Massilon Benevides, que atacou a cidade de Apody a 10 de maio deste anno. Capturado em Martins, ao subir a ladeira da serra onde demora àquella cidade, o bandido fez revelações, que aclararam o processo instaurado, em Apody contra os mandantes do assalto.


Bronzeado falla a todo o mundo que o visita e conta a sua história, a mesma, com os pormenores que pode e sabe.

Diz, como o ouvimos, que é natural de Lavras, tem 27 annos, solteiro, é filho do agricultor Antonio Vicente Ferreira e Maria Roymunda da Conceição, tendo dois irmãos, menores de 15 annos para baixo, de nome José Vicente e Maria, seus paes moram no sítio "Iracema" de Lavras, perto do Sr. João Augusto, um dos perseguidores de Lampião.

Bronzeado diz que trabalhava ao Sr. José Cardoso, que mora em uma fazenda do Sr. Izaías Arruda chefe de Missão Velha e do qual o Cardoso é primo. Estava ali trabalhando quando chegou a ordem do Sr. Izaías de seguirem para Apody. Afim de fazerem o ataque já conhecido, a convite do Sr. Décio Hollanda, morador em Pereiro. Elle e outros não queriam seguir, mas foram obrigados.

O portador da carta de Décio fôra o conhecido "chauffeur" Júlio Porto, também bandido, que aqui morou. Ao bandido Massilon que morava naquella fazenda e onde trabalhava de sapateiro, e ao Júlio Porto Juntaram-se 14 pessoas mais, inclusive elle, Bronzeado. Desse pessoal de Izaías declaro, diversos estão no bando de Lampião como se verá dos nomes seguintes:

Vareda, José Ruque, Grigório, José Torneiro, Coqueiro, Asa Branca, Calangro, Mormaço, Cajazeira, Miúdo, Rouxinol, Jurity, Nevoeiro, (ou Navieiro)? 16 pessoas as acima citadas.

Isto em dias de abril, e seguiram para a fazenda "Bálsamo" de Décio Hollanda. D'ali marcharam para Apody, onde chegaram pela madrugada em 10 de Maio, andando à noite e ocultando-se de dia, desde a sahida de Missão Velha.

Em Bálsamo, juntaram-se mais 4 indivíduos de nome: Vicente Brilhante; outro que este chamava de primo, Vicente de tal e mais um morador de Décio. Este acompanhou o bando até 3 léguas, voltando a exigências de Massilon, que presenciou a aflicção em que ficara a mulher de Décio, que chorava e pedia não violentassem as famílias.

Pobre senhora, tão digna de consideração.

Há minudências outras que já a nossa imprensa revelou.

O CANGAÇO NA IMPRENSA MOSSOROENSE
Antônio Filemon Rodrigues Pimenta.
Tomo II
Páginas 69 e 70.
Fundação Vingt-Un Rosado 
Coleção Mossoroense
Série "C", Número 1104,
Outubro 1999.

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23 março 2024

CANGAÇO: EPOPEIA DE GUARIBAS

  

No município de Porteiras, sul do Ceará aconteceu uma das maiores tragédias do movimento do cangaço.
Circulou informação que o afamado Cangaceiro Lampião estava de coito na sede da fazenda Guaribas de propriedade de Francisco Pereira Lucena, vulgo Chico Chicote.
Se destacaram no combate ao movimento cangaceiro as chamas Forças Volantes, compostas de policiais e também civis encorporados.
Certo momento uma volante composta de 150 soldados da Paraíba, Pernambuco e Ceará, diante da informação que circulava resolveu atacar a sede da fazenda de Chico Chicote.
Foram 32 horas de combate.
Dentro da residência se encontravam 4 homens e 2 mulheres da família do Chico.
As mulheres colaboraram colocando panos molhados para esfriar os canos dos rifles e os homens da família sustentaram o fogo.
Resultado: 37 pessoas mortas, 27 policiais e 10 civis.
 
De dentro da residência foram 2 mortos com mais 8 civis da fazenda Guaribas.
 Nas fotos reveladoras se destaca o coqueiro resistente todo furado de bala. 
 
Extraído do blog: "Luz de Fifó
 

22 março 2024

𝑭𝑶𝑮𝑶 𝑫𝑶 𝑺𝑬𝑹𝑹𝑶𝑻𝑬 𝑷𝑹𝑬𝑻𝑶

 Acervo do Jaozin Jaaozinn - Escrito por Antônio Amaury e Vera Ferreira

Após a União e o acordo dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Alagoas em janeiro de 1925, onde cada força volante poderia adentrar as outras regiões enquanto perseguiam cangaceiros, a agilidade das tropas em confrontar os bandoleiros aumentou mais ainda, facilitando na captura e ou em combater um número elevado de cangaceiros, quando estes se juntavam com outros bandos.

Por este modo, quando os militares ficaram sabendo da passagem de Lampião nas regiões de Custódia/PE, inúmeras forças se locomoveram para a localidade, dentre elas duas da Paraíba. Uma delas era do tenente Francisco de Oliveira, de Princesa Isabel/PB, comandando cerca de 27 homens. Junto com esta seguiu a tropa do tenente Graciliano Salgado, de Carnaíba de Flores/PE, com 40 homens. Entretanto, não duraram muito, porque Francisco não concordava com algumas ordens e o modo de operar de Salgado, onde o paraibano se desmembrou do pernambucano e seguiu com sua tropa original para Custódia.

De lá, obteve informações dos habitantes sobre Lampião e o seu destino, seguindo para o povoado de Sertânia/PE, se encontrando com outra força paraibana, do tenente Joaquim Adaucto, com seus 20 volantes. Ambos seguiram os rastros deixados pelos cangaceiros, conseguindo identificar cerca de 24 bandoleiros, pernoitando no lugarejo chamado Espírito Santo, depois de 15 dias de caminhada.

Informados por um vaqueiro que o tenente João Gomes, de Pernambuco, iria compor a tropa dos paraibanos, trazendo consigo mais de 40 volantes, a tropa já passava de 90 volantes, contando com os três oficiais, onde o destino era Mata Grande/AL. Já no dia 21 de fevereiro em Mata Grande, souberam que os bandoleiros tinham passado no local; a população confrontou duramente os invasores, porém, duas casas comerciais foram roubadas e incendiadas e duas pessoas morreram, outras ficaram feridas.

Lampião e os demais não estavam preparados para uma resistência, onde, em seguida, fugiram para a fazenda Serrote Preto, de Constantino e Dona Maria. Ao chegarem nas moradias, a volante soube que outro grupo seguiu com Virgulino –que seria o grupo do bandoleiro Manoel Pequeno, liderando 17 caboclos–, totalizando 42 cabras. Foram em direção aos rastros dos cangaceiros, encontrando no caminho indícios de suas paradas, como a comida que se alimentaram e uma capa de baralho.

Perto da fazenda, Francisco já estava doido para confrontar os cangaceiros, enquanto João dizia que era melhor fazer uma parada para que os soldados comessem algo. Oliveira responde: “A força da Paraíba, quando tem notícias de cangaceiro, encosta logo.”; e seguiu com sua tropa para a localidade. As 14h, os paraibanos chegaram no terreiro da casa, mas logo escutam o grito de um cangaceiro noticiando a visita indesejada.

Tentaram se aproximar da porta, para o azar deles, foram recebidos por uma chuva de balas, morrendo os volantes Virgulino, Artur, Diménio e o tenente Francisco, saindo ferido o tenente Adaucto. Os de Pernambuco chegaram um pouco mais tarde, trocando ainda mais bala contra os bandidos.

Falavam, os cangaceiros, que “os soldados de Alagoas só comem sururu”, enquanto retrucava a tropa “cambada de ladrões, vocês brigam com a força da Paraíba!”.

Alguns membros da força de Francisco tentavam se proteger numa parte do serrote. Enquanto isso, o volante Ananias Caldeira, se preparou numa ponta do curral da fazenda para abrir fogo em qualquer bandoleiro que passasse em sua mira. Não sabia ele que a casa tinha as famosas torneiras, para um melhor abrigo na hora de tiroteios, e um dos cangaceiros conseguiu o acertar duas vezes (um no braço e outro no rosto), jorrando uma quantidade horripilante de sangue. Fora carregado pelo soldado Manoel Gabriel para um ponto seguro, que depois o sargento José Guedes o colocou mais para dentro da mata. Ananias sobreviveu ao confronto.

Já ao anoitecer, o combate tinha se reduzido. José Guedes e os sobreviventes tentavam a todo custo resgatar os feridos; e tinha um, sendo este o único, ferido no terreiro da casa.

Pediu ajuda para o tenente João Gomes, onde esse recusou em ajudar o rapaz e acabou logo partindo com sua tropa. O volante ferido que fora deixado para trás morreu sangrado pelo cangaceiro Jurema.

No fogo, segundo afirma Antonio Amaury, morreram cerca de dez volantes e dois oficiais (o tenente Joaquim Adaucto não resistiu aos ferimentos e morreu em Paulo Afonso/BA), além de outros ficarem feridos. Na parte dos cangaceiros, Asa Negra, Guri e Corró foram abatidos, enquanto Fato de Cobra, Capuxu e Quixabeira ficaram feridos.

𝑭𝑶𝑵𝑻𝑬: 𝑳𝒊𝒗𝒓𝒐 𝑫𝒆 𝑽𝒊𝒓𝒈𝒖𝒍𝒊𝒏𝒐 𝒂 𝑳𝒂𝒎𝒑𝒊𝒂̃𝒐 - 𝑨𝒏𝒕𝒐𝒏𝒊𝒐 𝑨𝒎𝒂𝒖𝒓𝒚 𝒆 𝑽𝒆𝒓𝒂 𝑭𝒆𝒓𝒓𝒆𝒊𝒓𝒂.

.𝐂𝐀𝐍𝐆𝐀𝐂̧𝐎 𝐁𝐑𝐀𝐒𝐈𝐋𝐄𝐈𝐑𝐎.

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