Por José Mendes Pereira
Wikipedia
09 junho 2024
FIGURA POPULAR DE MOSSORÓ SE FOI PARA A CASA DO SENHOR!
08 junho 2024
DONA ZABÉ DA LOCA, A MULHER QUE MORAVA EM UMA LOCA DE PEDRA NA PARAÍBA. SEU ÚNICO CONFORTO ERA A MELODIA DE SUA FLAUTA DE PÍFANO.
Acervo do Guilherme Machado
O Projeto de Lei 359/2023, proposto pelo deputado estadual Michel Henrique, foi aprovado por unanimidade na Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba. A iniciativa reconhece como patrimônio histórico-cultural, turístico e imaterial do estado o “Terreiro Zabé da Loca”, no Município de Monteiro.
A história por trás do Terreiro está intrinsecamente ligada à vida de Isabel Marques da Silva, popularmente conhecida como Zabé da Loca. Esta notável artista, aclamada internacionalmente por sua habilidade no pífano, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas da cultura nordestina. Sua trajetória em Monteiro começou quando se mudou para a cidade ainda jovem, casando-se e iniciando uma família. Entretanto, a adversidade surgiu em 1966, ano em que perdeu o marido e sua casa, que desabou. Foi nesta fase difícil que Zabé e sua família encontraram refúgio em uma loca – caverna regional – na Serra do Tungão, originando seu icônico apelido.
Sua arte ganhou reconhecimento ao longo dos anos, com destaque em 2009, quando, aos 85 anos, foi premiada como Revelação da Música Popular Brasileira. Também brilhou no Festival de Brincantes em Recife em 2003, gravou seu primeiro CD aos 79 anos e fez performances em Brasília, inclusive ao lado do renomado músico Carlos Malta.
“Entretanto, apesar de sua fama, Zabé manteve sua autenticidade e simplicidade, características marcantes de uma mulher que, mesmo diante de inúmeros desafios, nunca abandonou suas raízes nordestinas. Infelizmente, em 05 de agosto de 2017, Zabé faleceu em decorrência de causas naturais, em sua residência na Zona Rural de Monteiro”, pontuou o deputado ao relatar justificar o projeto.
Hoje, o Terreiro Zabé da Loca é mais do que um simples ponto turístico da Paraíba. Ele é a memória viva de uma grande mulher, compreendendo a loca onde viveu, um museu e um pátio gastronômico. A região atrai inúmeros turistas ao longo do ano, ansiosos por imergir na rica história e legado deixados por Zabé da Loca.
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07 junho 2024
Acordo com Lampião? Só na Boca do Fuzil!
Marcelo Felipe Sampaio
Brasil | 2024 | 60'
Inspirado no livro “Os homens que mataram o facínora – a história dos grandes inimigos de Lampião” do jornalista, historiador e roteirista Moacir Assunção, o filme conta a história dos Nazarenos, moradores do bairro de Nazaré do Pico, no município de Floresta (PE), que enfrentou Lampião, a Coluna Prestes e a polícia pernambucana nas primeiras décadas do século 20. Para esta exibição o guitarrista Lúcio Maia (ex-Nação Zumbi), autor da trilha original do filme, fará uma performance musical sobre a projeção do filme que para a ocasião terá uma mixagem e um corte exclusivos para esta sessão.
https://br.in-edit.org/filmes/acordo-com-lampiao-so-na-boca-do-fuzil/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR02MqJO7AyF3CapbzDpQzBcrzC4jBCJHZSn9QVlmlm27DeF6OIv3qE8CoU_aem_AcqTEhwRzFKjTA7L9WZJFnmvdohrr4hamSUM4hfkqG7KrZmOM8iW9PPYZ8DEmSG5KzcBjxehFmqT92beQ036_K8k
http://blogdomendesemendes.blogspot.com03 junho 2024
MARIA BONITA COLORIDA
Por Rubens Antonio
29 maio 2024
LIVRO
Por Fabiana Agra
Este livro conta a história de Francisco Pereira Dantas, um filho de coronel que entrou para o mundo do cangaço após vingar a morte do pai João Pereira – fazendeiro e comerciante do povoado de Nazareth. O Cowboy do Sertão disse “sim” ao código de honra do seu tempo e, em sua vindita, arrastou junto a cidade de Sousa, que no ano de 1924 foi invadida e saqueada pelos cabras de Lampião e de Chico Pereira.
O Cangaceiro de Nazareth foi chefe de bando e foi cabra do bando de Lampião; amigo de poderosos, bem relacionado com autoridades, mas acabou assassinado em terras do Seridó potiguar, próximo a Currais Novos, em circunstâncias até hoje discutidas pelos estudiosos do fenômeno do cangaço.
É sobre Chico Pereira, mas também é sobre as razias e atrocidades cometidas pelos cangaceiros no alto sertão da Paraíba e no alto oeste potiguar durante a década de 1920, que este livro trata. Arme a rede no torno do alpendre, chame os amigos, que a história já vai começar. É cangaço nas veias!
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28 maio 2024
ANDRÉ DA MATA LANÇA “NINGUÉM MORRE DE AMOR”, SINGLE QUE TEM A PARTICIPAÇÃO DO GRUPO CASUARINA
André da Mata tem presença constante nos principais redutos do samba carioca, como Cacique de Ramos, Pedra do Sal, Beco do Rato, Carioca da Gema e Samba do Trabalhador, entre outros.
Nesta terça, 5 de março, o cantor e compositor André da Mata lança “Ninguém morre de Amor”, single que conta com a participação do grupo Casuarina. O samba é uma parceria de André – sambista potiguar radicado no Rio de Janeiro desde 2013 -, com o compositor cearense Chapinha da Vela.
O samba “revela o enorme desejo de superação da dor de um relacionamento a dois, que tem a interferência de uma terceira pessoa”, conta da Mata, presença constante nos principais redutos do samba carioca, como Cacique de Ramos, Pedra do Sal, Beco do Rato, Carioca da Gema e Samba do Trabalhador, entre outros.
Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, André da Mata foi criado em Mossoró, no interior do Estado. Compositor por inspiração e cantor por amor à música, aprendeu a tocar violão e cavaquinho aos 14 anos de idade. Criado no sertão nordestino, onde o forró era o ritmo predominante, encantou-se pelo samba de raiz e fez dele a sua verdade.

O talento de André da Mata tem sido reconhecido por diferentes gerações e já lhe rendeu parcerias com nomes como Jorge Aragão, Xande de Pilares, Zé Katimba, Moacyr Luz, Mart’nália, Moyseis Marques, Mingo Silva, Mosquito, Léo Russo, entre outros compositores brasileiros. Seus sambas já foram gravados por Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Diogo Nogueira, Xande de Pilares, Moacyr Luz, Mumuzinho, Casuarina, e entre vários nomes da nova geração do samba.
Ficha Técnica: Ninguém morre de amor (Chapinha da Vela/André da Mata)
Arranjo; André da Mata
Intérpretes; André da Mata e Grupo Casuarina
Cavaquinho: Rafael Freire
Bandolim: João Fernando
Cavaco e bandolim: Alessandro Cardozo
Violão 6 e 7 cordas: Leandro Saramago
Contrabaixo: Ednardo Neves
Teclado: Gideão Lima
Bateria; Fredhy Jorge
Surdo, Tantan e Ganzá; Luizinho Madrugada
Tantan, Pandeiro e Tamborim: Daniel Moreira
Caixas; Luciano King
Coro; Diego Nunes, Leonardo Wagner, Marília Kardenally, Bianca Cardial, Elizabeth Freitas e Symara Fernandes
Gravado no Sonora Pró Music, Mossoró RN
Técnico de gravação: Glacilliano
Gravação de voz :La maison estúdio e produção, Rio de Janeiro
Técnico de gravação; Didier Fernan
Mixagem: LK Studio e produção
Técnico de Mixagem: Luciano King
Filmagem e edição Netinho Albuquerque
26 maio 2024
JOSÉ KEHRLE O PADRE ALEMÃO QUE FEZ HISTÓRIA EM SERRA TALHADA
O “Viagem ao Passado” resgata para os leitores um pouco da história Padre José Kehrle, um dos primeiros da família alemã a desembarcar no Brasil e a fincar raízes em Serra Talhada. O jovem padre chegou à cidade com 21 anos de idade e só foi em embora por perseguição política, as vésperas da decretação do Estado Novo, em 1936, aos 35 anos.
A foto em destaque foi doada à Paróquia de Nossa Senhora da Penha por uma de suas sobrinhas que reside em Serra Talhada, a Professora Emma Kehrle. Dona Emma que também doou um óculos de uso pessoal do padre, uma imagem do Menino Jesus que ficava em seu altar particular e uma lembrancinha do seu Jubileu de ordenação sacerdotal.
As relíquias foram conduzidas pelo jovem estudante de medicina, Matheus Magalhães, até o atual administrador da Paróquia. Ainda não se sabe onde as peças serão colocadas para serem expostas ao público. Vale registrar que o Padre José Kehrle foi o responsável pelo inicio das obras da atual Igreja Matriz da Penha.
A VIDA E A OBRA DE UM HISTÓRICO SACERDOTE
Os relatos abaixo resumem uma cronologia elaborada pelo próprio Pe. José Kehrle em carta datilografada para um sobrinho no ano de 1975. Nascido em 19 de maio de 1891, em Rheinstetten – Alemanha, o Padre José Kehrle chegou a cursar medicina na Universidade de Munique tendo desistido da carreira no último ano de faculdade para ingressar no seminário e tornar-se sacerdote.
Veio para o Brasil em 1909 e ordenou-se em 14 de março de 1914, em Olinda-PE tendo sido transferido no ano seguinte para Quixadá-CE onde chegou a ter contato com Pe. Cícero em Juazeiro. No ano seguinte, foi encarregado de assumir a secretaria do bispado de Floresta, onde ficou por quatro anos até, em 1919, se tornar o primeiro pároco de Rio Branco, atual Arcoverde. Nesta última cidade chegou a criar uma pequena banda e um “jornal falado”, com o intuído de gerar meios de distração para a população local.
Ainda em 1919 recebeu a ordem de retornar a Floresta junto a seu irmão, o também padre, Luiz Kehrle, onde foram incumbidos de construir uma nova catedral na cidade. Levantou-se uma discussão sobre o melhor local para erguer a construção e o padre José, por sugerir um plebiscito para a tomada da decisão, acabou sendo ameaçado pelo prefeito e seus jagunços tendo que se retirar da cidade no mesmo dia.
Nesta época, Pe. José Kehrle começou a sofrer diversas perseguições políticas tendo sido acusado de ser inimigo do Brasil (por ser Alemão) e de ser protetor de Lampião. Chegou inclusive a ser ameaçado de morte pelo chefe de polícia de Recife.
Em 1922 assume a paróquia de Nossa Senhora da Penha em Vila Bela (atual Serra Talhada) ficando também responsável pela paróquia de São José do Belmonte. Em Vila Bela deixou seu marco quando resolveu demolir a antiga igreja de duas torres (construção de traços muito rústicos e desarmoniosos para dar início à construção da atual Igreja matriz.
A construção seguiu até o ano de 1936 quando, por questões políticas, Pe. José foi transferido de volta ao secretariado da Diocese em Pesqueira. Na sede da diocese começou a presenciar diversas aparições de Nossa Senhora das Graças que lhe avisava de muitos fatos futuros de sua vida pessoal e sacerdotal (os relatos dessas aparições constam no livro: “Eu sou a Graça”, de Dom Rafael Maria Francisco da Silva).
Ainda em sua missão pelo Sertão pernambucano, o padre alemão passou pelas cidades de Venturosa, Afogados da Ingazeira, Brejo da Madre de Deus e Moxotó. Por fim, chegou em Buíque no ano de 1947, onde construiu sua casa e a Capela de Nossa Senhora das Graças, criou uma escola de educação agrícola e uma maternidade com recursos vindos da Alemanha, escreveu livros que foram censurados e atendia muitos pobres que vinham buscar remédios, esmolas e conforto espiritual.
José Kehrle faleceu em Buíque no ano de 1978, aos 87 anos. Sua grandiosa contribuição para a história do interior de Pernambuco ainda é pouco divulgada, mas seu pioneirismo e suas ideias inovadoras foram fundamentais para o crescimento e propagação da fé cristã pelo sertão do estado.
O Padre José Kehrle, o quarto da direita para esquerda, na farmácia do Dr. Lima Pachêco, na então cidade de Villa Bella, em agosto de 1928
O Padre José Kehrle, ao centro, na antiga Igreja de N. S. da Penha, construída em 1872 e demolida e 1925, o prédio ficava localizado no centro da Praça Sérgio Magalhães, no ponto onde atualmente fica o pé de catingueira metálico
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