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30 junho 2024

ANÉSIA CAUAÇU

  Por José Mendes Pereira


Há quem diga que Anésia Cauaçu nunca foi cangaceira, e sim fazendeira destemida. Mas outros estudiosos afirmam que ela foi cangaceira, sim. Criou o seu bando de jagunços, possivelmente para proteger a si mesma, homens violentos contratados como seus guarda-costas. Anésia Cauaçu é personagem lendária entre os papéis femininos que permeiam o imaginário coletivo do cangaço brasileiro, formando um painel rico em detalhes e a valorização, embora por linhas tortas, da mulher como ser e não como objeto.

Anésia Adelaide Cauaçu nasceu na Bahia em Jequié, no ano de 1894, e é possível que viveu e faleceu lá mesma, no ano de 1937. Foi pioneira ao formar seu bando de jagunços em 1910, muito antes da aparição de Virgolino Ferreira da Silva, o capitão Lampião como cangaceiro. 

Como Ingressou na vida fora-da-lei:

Era uma dona de casa dedicada ao marido e à filha, mas abandonou essa vida, unindo-se a seus tios e irmãos, que formavam o bando dos Cauaçus.

Tinha carisma e bonita, e era o membro mais célebre do bando de jagunços, pois, além de ter conhecimentos de táticas de guerrilha, e uma mira infalível, também jogava capoeira. Não se tem conhecimentos de como aprendeu táticas de guerrilha.

Um de seus grandes feitos foi de arrancar, com um tiro certeiro, a uma distância considerável, o dedo a um delegado, que apontava aos policiais onde deveriam se posicionar, durante um tiroteio no centro de Jequié. 

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/desventuras/saga-de-anesia-cauacu-cangaceira-que-inspirava-medo-antes-de-maria-bonita.phtml

Vida após os seus feitos errados.

Em 1916, Anésia teria abandonado a vida de desordeira e foi viver com a sua família sob a proteção de um fazendeiro que devia favores aos Cauaçus, mas traída pelo mesmo, foi entregue à polícia, e não houve mais notícias dela. A informação deste homem que deu proteção após o abandono da vida errada que levava a Anésia, os estudiosos não revelam o seu nome. 

O escritor Ivan Estevam Ferreira, na obra "A Pedra do Curral Novo", sugere que Anésia pode ter falecido em Jequié, e identifica-a com uma anciã que faleceu em 1987, aos 93 anos, que vivia sob os cuidados de pessoas caridosas. 

 https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A9sia_Caua%C3%A7u

Mas a data do seu nascimento, que foi em 1837, e segundo o escritor Ivan Estevam Ferreira, ela faleceu em 1987, aos 93 anos, não bate. Sendo esta data, Anésia Cauaçu teria morrido com 150 anos. Impossível. Possa ser que ela tenha uma outra data de nascimento, ou erro de digitação em relação à sua morte. 

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29 junho 2024

LUÍS PAULO, PRIMO DE LAMPIÃO.

   Por José Mendes Pereira


O pesquisador Francisco Jose De Lima Tico disse:

" - Legal! Muito bom! Tem um único primo que vive em Serra Talhada, no Estado de Pernambuco. É o Luis Paulo. Essa é boa! Zé Paulo morava no Estado de Minas Gerais. Tinha ainda Antônio Norberto, Alfredo Cândido Anjo... era cerca de trinta primos de primeiro grau, filhos de Manoel Ferreira e Naná Ferreira”.

Mas o que me refiro é que uma das suas filhas, isto é, filha de Luís Paulo disse o seguinte:

Retificando o comentário do pesquisador Francisco José de Lima Tico, informo que Luiz Paulo Bezerra, filho de José Paulo Bezerra, este, primo e amigo de Virgulino Ferreira residia sim em Serra Talhada, até março de 2016, quando veio a falecer. 

O mesmo deixa um irmão, José Paulo Bezerra que recebeu o mesmo nome do pai e hoje reside no Estado de Goiás. 

Atenciosamente, Aparecida Nunes (filha de Luiz Paulo Bezerra).

https://josemendespereirapotiguar.blogspot.com/2015/11/melhor-identificacao-da-familia-de.html?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR00TkDjG_4T51MkiHRN0s84s2BEhRhRd--hmuRfbKq0DDwkZN2hChq8D8Y_aem_3gdOIPFfb-fON46RiYvHJg

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26 junho 2024

*CELEBRANDO A CULTURA VIVA DO SERTÃO*

 

Serra Talhada celebra o aniversário de nascimento de LAMPIÃO reunindo diversas linguagens artísticas.

*TRIBUTO A VIRGOLINO - A CELEBRAÇÃO DO CANGAÇO* 2024

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

https://museudocangaco.com.br/2024/06/24/programacao-tributo-a-virgolino-2024/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR1OFN3FMP1vhhG4Sws2_phjJYAYo490dvgERsF47fmA5vVV2gMWzxW51zU_aem_Zj3QslzybBuAGCfNUGDFpQ

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25 junho 2024

FOTO RARA...

  Arquivo Helton Araújo

Vamos a mais uma foto rara de pessoas relacionadas ao cangaço.

Hermecíla Brás São Mateus ou Ilda Ribeiro de Souza, no cangaço ficou conhecida como "Sila", ela foi companheira do cangaceiro Zé Sereno.

Na foto abaixo, vemos Sila, em um evento religioso, cujo qual a mesma era frequentadora.

Foto: Acervo Familiar de Gileane de Souza Rodrigues ou simplesmente "Gila" (in memorian) filha do casal Zé Sereno e Sila.

Créditos: Geraldo Antônio de Souza Júnior (mídias sociais cangaçologia)

Data: Possivelmente década de 70.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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24 junho 2024

SÃO JOÃO

 Clerisvaldo B. Chagas, 24 de junho de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica:3.065

SÃO JOÃO (PINTEREST).

Toda mata tem espinhos

Toda lagoa tem peixe

Toda velha tem me-deixe

Toda moça tem carinho

Quadrinha colhida nos Guerreiros e Reisados alagoanos do passado. Folguedos que também se apresentavam no São João, Natal e nos novenários da região sertaneja. Um brinde para o leitor e entusiasta do nosso folclore.

O Dia de São João, refere-se a João Batista, primo de Jesus e que o batizou no rio Jordão. Filho de Isabel e Zacarias, João Batista tinha mais ou menos a mesma idade de Jesus, recebeu missões importantíssima do alto, chegando a ser exaltado pelo Mestre em dizer que filho de mulher ninguém fora maior do que João Batista. Amadíssimo no Brasil e notadamente no Nordeste brasileiro, tem como um dos seus fortes símbolos, a fogueira que significa luz, a luz de cristo e aquela fogueira que Isabel fez para celebrar a gravidez de Maria. O dia de São João no Nordeste brasileiro é esperado o ano inteiro, sendo nessa região a maior de todas as festas. Celebra as chuvas no semiárido, a esperança, a fartura na agricultura e na pecuária. É São João do carneirinho, abençoando o mundo.  

Em nosso livro O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema, já publicado, um dos boxes, “Memorial Vivo”, está descrito, modéstia à parte, magnificamente o São João dos anos 60, na Rua Antônio Tavares e que representa uma crônica abrangente para todo o nosso semiárido da época. Era a Rua da Cadeia Velha, a Rua dos Artífices, realizando o grande espetáculo do ano com sua fila quase infinita de fogueiras, bombas, diabinhos, rojões, chumbinhos, traques, beijos-de-moça, peido-de-velha, foguetes e balões.  José Urbano era o primeiro a acender a fogueira e Manezinho Chagas, o último a tocar fogo no monte de lenha. Nem vamos falar das comidas e bebidas típicas que continuam as mesmas, porém a fogueira, símbolo maior, encontra-se em extinção com a chegada do asfalto e a nova consciência ecológica.

No local onde moro, no princípio foram construídas 18 casas (uma delas é a minha) receberam o título de Conjunto São João. A Priore, diz assim a Maçonaria: “Louvemos a São João, nosso padroeiro”.


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23 junho 2024

O COLIBRI

 Por José Mendes Pereira

Todas as tardinhas, eu me deslocava para o quintal da minha casinhola, na intenção de usufruir um pouco dos ventos que vinha do Norte, e posteriormente direcionava-se para o Sul. E lá, eu me aconchegava a uma touceira de babosa viçosa, que em anos longínquos, eu tinha plantado uma muda que adquiri no meu amado berço "BARRINHA", e com o passar dos anos, ela foi se expandindo, até que formou uma ramagem bastante esverdinhada e de forma arredondada.  

E todas as tardinhas, um colibri chegava e entre as folhas espessas da babosa, enfiava o bico fino e alongado nas flores em desenvolvimentos, e ficava sugando as gotículas fertilizantes. E em um pequeno espaço de tempo, ele se apoderava de um voo entre o pomar frutífero verdejante, em direção a um outro lugar. O colibri desaparecia, e minutos depois retornava, e com a sua lentidão, repetia tudo o que tinha feito antes. Eu ali, apenas acompanhava os pequenos movimentos das suas asas e corpo. O colibri tinha diversas cores, mas a que mais predominava, era a azul celeste.   

E com o passar dos dias, ele foi permitindo que eu me aproximasse cada vez mais dele. O colibri ficava como se estivesse paralisado, e apenas com uma tremura nas asas e no seu pequeno corpo, eu notava que ele estava em movimentos. 

https://br.freepik.com/fotos-premium/um-por-do-sol-acima-das-nuvens-com-o-sol-brilhando-por-entre-as-nuvens_46463957.htm

Mas quando ele percebia que no horizonte, um lençol amarelado formado por nuvens encarneiradas, dando sinal aos viventes do planeta, que o pai da natureza já estava se preparando para se deitar, o colibri tomava o último voo daquele dia, e desaparecia no gigantesco espaço do universo. Depois disso, só no dia seguinte, ele retornava para repetir tudo de novo, colhendo as novas gotículas fertilizantes que a natureza tinha autorizada a sua reprodução. 

Certo dia, eu me apoderei de uma maldade de humano devastador, e tentei capturá-lo, mas o colibri não permitiu a minha ignorância, e apossou-se de um voo, e foi-se embora para nunca mais voltar. Nunca mais o vi!                 

Será que o colibri já tinha completado o seu ciclo vital aqui na nossa amada terra, e foi recolhido pela natureza, paralisando os seus movimentos para sempre?

https://www.alamy.com/stock-photo/dead-hummingbird.html?sortBy=relevant

Será que o pobre e infeliz colibri confiou em um humano, aproximando-se do perverso, logo  foi alvejado pela sua  carabina caçadora, que em vez de proteger os animais, findou eliminando-o com o seu instinto maldito?

Ou será que o colibri descobriu que eu pertenço a uma espécie de animais que rouba, mente, devasta, difama, odeia, desfaz do seu próprio criador, explode, implode, mata os rios, polui os mares e a natureza, com as suas invenções malditas, extingue os pássaros e os animais, e faz cilada para matar o seu semelhante?   

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22 junho 2024

A EX-CANGACEIRA DADÁ

 Por Rubens Antonio

 






http://cangaconabahia.blogspot.com/2024/06/ex-cangaceira-dada-jornal-estado-da.html

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CONVITES DAS FORMATURAS EM MEDICINA DA MINHA FILHA MARIA PRYCYLLA PAIVA PEREIRA E DOS MEUS DOIS FILHOS NETOS, ANTHONY D'KARLOS MENDES E PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA MENDES.

   Por José Mendes Pereira A batalha foi grande, mas minha filha e meus netos  estão chegando ao final do curso de medicina no dia 17 deste ...