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22 setembro 2024

A ÍNDIA KATHAUÃ COBRA DE FILHO QUE MALTRATA SEUS PAIS - FICTÍCIO E NÃO PRECISA QUE O AMIGO LEITOR DO CANGAÇO FAÇA ESTA LEITURA.

    Por José Mendes Pereira

 Fonte da imagem: https://publicdomainvectors.org

Boatos espalham-se de repente. Se for bom, demora mais um pouquinho chegar à boca de fofoqueiros de calçadas, mas se o boato for ruim, ele corre o mundo mais rápido, e não escolhe as classes, atingindo até as sociais.  

http://galeria.colorir.com/contos-e-lendas/indios-e-vaqueiros/indio-pintado-por-ma-183069.html

O índio “Piatã” vivia da caça e da pesca às margens do rio Mossoró, mas não gostava de respeitar o seu velho pai “Kauê”, um índio conhecido em toda região mossoroense e comunidades adjacentes como bondoso, mas vez por outra, o filho “Piatã” dava-lhe chicotadas sem olhar para o lugar que iria bater. 

http://www.colorir.blog.br/desenhos-para-colorir/desenhos-de-idosos-para-colorir

O velho “Kauê” tentava  se defender de todas as maneiras dos maus tratos praticados pelo filho, implorava até pelo amor de Deus para não ser maltratado, mas não tinha jeito, ou merecendo ou não, “Piatã” batia sem piedade no velho pai.

https://tudorbrasil.com/2014/04/16/a-roupa-da-classe-baixa-e-media-no-periodo-tudor/

A índia “Thaynara” mãe do Piatã e companheira do Kauê, quando via a brutalidade do filho com o pai, partia para cima do “Piatã” com gosto de gás, e em suas mãos, um pedaço de pau, e, com toda sua força feminina, fortemente o batia, pois o que ela queria era defender o seu companheiro dos maus tratos daquele animal produzido por eles dois. Mas, geralmente, mãe e filho apanhavam um do outro, isto é, de igual para igual.

Aquela restrita vizinhança indígena temia defender o velho “Kauê” dos maus tratos praticados por “Piatã”, porque a sua violência poderia acontecer contra ela, e ali, viraria uma comunidade indígena sem código, sem ética, sem rumo e sem respeito.

Ninguém sabia explicar o porquê de tanto ódio armazenado na mente do “Piatã” contra o seu genitor Kauê, que o velho sempre estava ali, na hora em que aquele infeliz precisava, mas como pagamento, recebia fortes chicotadas daquele amalucado, um satanás em forma de gente.

A índia "Thaynara" chorava e se lastimava da má sorte que ganhara do mundo. Um filho totalmente desequilibrado, que não tinha um tico de dó do velho seu pai “Kauê”, com a idade avançada, andando devagar, e com poucas chances de se defender, quase diariamente, ter que passar por violentas surras. O ódio do “Piatã” contra o pai era permanente, sempre, o velho estava sujeito a levar boas lapadas, e também reclamava da péssima vida que ganhara:

- Um inferno surgiu em minha cabana assim que o meu filho “Piatã” engrossou a voz, o pescoço e braços! - Dizia o velho “Kauê”. 

- Calma, Kauê! Calma! Se Deus nos trouxe ao mundo para sofrermos, vamos aceitar o mundo do jeito que o Deus preparou para nós! Mas enquanto eu tiver forças para te defender dos maus tratos do Piatã, mesmo apanhando também dele, te defenderei. - Dizia a índia "Thaynara".

Mas o “Kauê” só apanhou até o dia em que a índia “Kathauã” "antes", não tinha tomado conhecimento dos maus tratos praticados pelo filho “Piatã”.

Toda comunidade fora chamada a atenção pela índia “Kathauã”, dizendo ela que quem se omite, é cúmplice. Soubera dos maus tratos que sofria o “Kauê”, feito pelo filho, através de pessoas que nem faziam parte daquela comunidade indígena.


No silêncio, a índia “Kathauã” em seu cavalo percorria toda a região, ali, só na finalidade de encontrar o “Piatã”, para um possível castigo, acusado de bater no pai. Ninguém ali abriria a boca para dizer que ela procurava o “Piatã”. A índia mantinha ordem e era respeitada em toda região mossoroense. E quem era capaz de dizer a “Piatã” que ela andava a sua procura? Só se fosse louco, mano!

No dia seguinte, “Piatã” foi encontrado pescando no rio Mossoró. De pressa, “Kathauã” chamou-o até a sua presença, pois precisava conversar com ele. Inocente, porque até aquele momento ele não sabia que a índia andava a sua procura, “Piatã” foi se aproximando, mas sempre receoso, vez que ele sabia muito bem quantos quilos pesava o chicote em suas mãos, e era uma verdadeira justiceira, sua volta era por dentro mesmo.

- Pronto senhora Kathauã, o que deseja de mim? – Perguntou ele com uma tremura nas pernas.

- Tenho conhecimento que você anda açoitando o seu velho pai “Kauê”, verdade, malandro?

E com um chicote ela o laçou, e com o outro o acoitava com muita violência.

Sendo justiçado pelo chicote da índia “Kathauã”, “Piatã” chorava desesperadamente, pedindo por todos os santos que ela  parasse com aquele castigo. E ainda lhe alertava:

- Dona “Kathauã”, bata devagar para não quebrar as minhas costelas...!

- Malandro, quando você açoita o seu velho pai se lembra que ele tem costelas também, e podem ser quebradas? – Perguntava ela o surrando como se fosse um animal.

Após muitas chicotadas sobre o largo lombo do “Piatã”, finalmente, “Kathauã” terminou o seu castigo, resolveu soltá-lo, dizendo-lhe:

- Vá embora e não quero mais ouvir falar que você açoita seu velho pai “Kauê”! Está me ouvindo bem? – Perguntava-lhe com voz poderosa de autoridade mesma.

- Sim senhora, estou!

“Piatã” entrou nas matas e nem quis mais ir atrás dos peixes que havia pegado ali, naquela pescaria, e nunca mais, na comunidade, se ouviu falar que ele tivesse batido no pai. 

Um exemplo para aqueles que pensam bater nos seus pais também. A índia “Kathauã” nasceu em Mossoró para justiçar malandros!

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20 setembro 2024

LAMPIÃO NA FAZENDA GUARIBAS

 Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=DdqMpCycmbo&t=351s&ab_channel=Canga%C3%A7oAderbalNogueira

Rota do Cangaço - Paranatama (Vídeo 6) Nesse sexto vídeo sobre a incursão de Lampião à Serrinha do Catimbau, estivemos na Fazenda Guaribas, no qual o Sr. Rinaldo Vaz foi testemunha ocular da passagem de Lampião. Seja membro deste canal e ganhe benefícios:    / @cangacoaderbalnogueira   Link desse vídeo:    • Lampião na Fazenda Guaribas

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19 setembro 2024

EX-CANGACEIRA NARRA MORTE DE LAMPIÃO

 ANA FRANCISCA PONZIO - ESPECIAL PARA A FOLHA

O cangaceiro Zé Sereno e o cangaceiro Azulão III

Hoje dona Sila tem medo de cobra e sapo. Nem parece a cangaceira que, há quase 60 anos, participou do bando de Lampião, o mito das caatingas, misto de bandido e justiceiro, que morreu em uma emboscada em 1938.

Costureira aposentada, Sila é viúva de Zé Sereno, homem de confiança de Lampião. Foi ele quem a sequestrou, quando ela tinha 14 anos, para transformá-la em companheira e cangaceira.

Os dois tiveram quatro filhos e ficaram juntos até que um enfarte o matou, em 1981. Na época, já viviam em São Paulo, para onde vieram em 1945, após a anistia concedida por Vargas aos cangaceiros sobreviventes.

Alheia às versões sobre o cangaço, Sila está lançando um livro de memórias.

``Sila - Memórias de Guerra e Paz" narra as experiências da autora desde a entrada no cangaço. ``A partir de meus depoimentos, foi lançado um livro sobre minha vida, em 84. Como a assinatura era de outra pessoa e nunca vi a cor do dinheiro, resolvi contar minha história para que meus netos saibam que fui uma mulher corajosa e batalhadora".

Na verdade, Sila é o apelido que Ilda Ribeiro de Souza ganhou na infância. Nascida na cidade de Poço Redondo, interior de Sergipe, era filha de um fazendeiro. Com oito irmãos, ela perdeu a mãe aos seis anos e o pai aos 13.

Aprendeu a costurar e bordar -habilidade que continuou praticando no cangaço, durante os curtos períodos de trégua policial. Apesar da aridez do sertão, os cangaceiros gostavam de vestir roupas enfeitadas, além de usar jóias.

Andar perfumado era outro hábito dos homens e mulheres do cangaço. ``Ganhávamos perfumes estrangeiros dos fazendeiros que nos protegiam. Banho era mais difícil, só tomávamos quando parávamos em algum lugar seguro."

Ao contrário do que já se disse, os homens do cangaço não costuravam. ``Esta era uma tarefa das mulheres. Cozinhar, sim, era costume dos cangaceiros", diz Sila.

Ela conta que teve um filho um ano após se juntar a Zé Sereno. ``Maria Bonita foi a parteira". Como não eram permitidas crianças no cangaço, Sila entregou o filho, que chamou de João do Mato, aos cuidados de conhecidos de sua família. Muitos anos depois, ela soube que o bebê morreu com poucos dias de vida. ``Era uma vida sacrificada. Só cangaceiro aguentava, os soldados não".

Sila acompanhou o bando, ainda que contrariada com Zé Sereno por tê-la raptado. No segundo dia de cangaço, após muita caminhada, ela presenciou o primeiro confronto entre o bando de Lampião e os mocas, ou macacos, como eram chamados os soldados. ``Com o tempo, a gente vai se acostumando com o que é bom e o que é ruim", comenta Sila, na casa em que mora com o filho mais novo, Wilson, no Butantã (zona oeste de SP).

Sila nunca entendeu bem os porquês do cangaço. ``Não havia muito tempo para conversa".

Contudo, ela guarda boas lembranças dos antigos companheiros. ``Éramos uma família. Todos eram iguais e as mulheres sempre foram muito respeitadas. Os soldados é que faziam barbaridades e botavam a culpa em Lampião."

O rei do cangaço, afirma Sila, era calmo, leal, honesto, valente, tinha senso de justiça e despertava respeito. Já Maria Bonita, era mais espevitada, na opinião de Sila. ``Sempre foi brincalhona."

Na noite anterior à tragédia que abateu o grupo de Lampião, em Angico, em Sergipe, Sila avisou Maria Bonita de que luzes estranhas piscavam ao longe. ``Ela disse que deviam ser vaga-lumes. Na verdade, eram os macacos, já posicionados para nos matar."

Boa corredora, Sila escapou ao cerco que matou Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros, cujas cabeças decepadas foram exibidas em cidades do Nordeste. Alguns meses depois, Sila e Zé Sereno se renderam para enfrentar a legalidade no sul do país. ``Naquela época, nunca pensei que um dia relataria essa história."

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https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/7/30/cotidiano/28.html

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18 setembro 2024

AMIGOS LEITORES DESTE MEU BLOG

 Por José Mendes Pereira

Amigos que acessam este meu blog, José Mendes Pereira Potiguar, vamos completar os 12 milhões de acesso no meu blog acima, que é: 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

Se o link não abrir, leve-o ao google que você irá acessá-lo. 

O blog é sem fins lucrativos, apenas para a gente ver que você continua o acessando.

Obrigado!

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

17 setembro 2024

POETAS

  Por José Di Rosa Maria

Marcus Lucena & José Di Rosa Maria na Bienal internacional do Livro de São Paulo - 2024.
Espaço Cordel e Repente - Editora IMEPH.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=2429332747263317&set=a.125013001028648

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15 setembro 2024

LIVRO

 Por Robério Santos


Nosso livro O CONSELHEIRO virá com um cartão postal de presente, com um texto escrito pelo próprio Conselheiro atrás. Gostaram?

As duas imagens aí são meramente ilustrativas, claro que eu não iria estragar a surpresa. Abraço!

https://www.facebook.com/roberio.santos

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13 setembro 2024

RELEMBRANDO O RIO GRANDE DO NORTE

 Por Lindomarcos Faustino

EM 17 DE JANEIRO DE 1924 - Nasceu o cidadão Francisco de Souza Revoredo, na comunidade de Barreiros, localizada no município de São Gonçalo do Amarante, na época, pertencente à Macaíba/RN. Era o 5º filho da prole de 07 (sete) filhos de Manoel de Souza Revorêdo e Maria Dalila Revorêdo. Dr. Revorêdo ou Cel. Revorêdo, como era conhecido, casou-se em 1946 com Dona Francisca de Sá Revorêdo; ao todo o biografado teve 07 filhos: Ligia Maria Revorêdo Bezerra, Jackson Luiz de Sá Revorêdo (in memoriam), Tanise Revorêdo Ribeiro, Cássia Marone Revorêdo Maciel, Cassisa Murelli de Sá Revorêdo, Carlos Mallet de Sá Revorêdo e César Virgílio de Souza e Silva.

A infância e o início da adolescência foram de trabalho na agricultura e estudo nas escolas públicas disponíveis nas localidades mais próximas.

Ao completar 18 anos, em 1942, ingressou na Polícia Militar do RN no posto de soldado. Ao longo do período militar, fez curso preparatório para Oficial da corporação, período este em que o mesmo residia em Natal/RN, depois foi delegado no Município de Jardim do Seridó/RN e, posteriormente, nomeado delegado da cidade de Mossoró/RN, em 1955, quando inicia um grande vínculo com esta cidade. Mas formou-se no Curso de Direito na faculdade de Maceió/AL, em 1956.

Na cidade de Mossoró, além de Delegado, foi advogado e Diretor do Colégio Estadual Jerônimo Rosado, sendo nomeado o primeiro Diretor do Centro Educacional, onde no seu período foi implantado o Curso Científico, além de ter inaugurado o Ginásio de Esporte Tarcísio Maia e o Auditório Governador Dinarte Mariz. Candidato a vereador em 1958, ficou com a 1ª suplência; em 1962, elegeu-se Deputado Estadual pelo PSD, ocupando o cargo entre 1963 e 1967, no entanto, teve que se reformar, antecipadamente, no posto de Tenente Coronel na Polícia Militar.

Durante a legislatura, mostrou-se um deputado de imensa bravura ao negar-se a votar pela cassação do deputado comunista Floriano Bezerra e mais 04 (quatro) suplentes deste. Porém, não se desviou dos seus princípios democráticos, o apego à constituição e ao Direito. Inclusive foi no plenário o único voto divergente, conflitando com os demais 23 deputados da Casa, fato ocorrido em 1964, em plena ditadura militar, desrespeitando a ordem vinda da Comissão Militar da Revolução pela imediata cassação.

Após este mandato, não conseguiu a reeleição, ficando com a 1ª suplência. No ano de 1968, elegeu-se prefeito do município de Governador Dix-sept Rosado/RN e em 1969 ingressou na FURRN (Fundação Universidade Regional do RN), atual UERN, como professor da Faculdade de Direito, lecionando as disciplinas de Direito Penal e Constitucional. Interrompeu o seu mandato de prefeito um ano antes do término previsto para assumir a Diretoria Administrativa da CERN (Companhia Editorial do RN - Incluía o Jornal A República e o Diário Oficial) a convite do Governador Cortez Pereira (1972). Em seguida, assumiu a Diretoria da EMPROTURN - Empresa de Turismo do RN no governo de Tarcísio Maia (1975), porém, em meados de 1976, saiu desse cargo e voltou para Mossoró, onde passou a ocupar o cargo de Procurador Federal da ESAM, atual UFERSA. Como advogado, foi o precursor da implantação da OAB/RN, subsecção de Mossoró, sendo presidente várias vezes nos períodos de 1968/1969, 1981/1983, 1983/1985 e 1985/1986.

Aposentou-se como procurador federal (UFERSA), em 17/02/1994 e como professor universitário (UERN), em 28/12/1994. Faleceu em 30 de setembro de 2009, na cidade de Mossoró, aos 85 anos, onde viveu a maior parte da sua vida.

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LUIZ PEDRO FICOU DOIDO COM A MORTE DE NENÉM.

   Por Aderbal Nogueira https://www.youtube.com/watch?v=wVyLuS8rE8E Luiz Pedro e Zé Sereno vão a Alagadiço saber o que aconteceu com Zé baia...