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03 março 2025

DIVULGANDO SÃO JOSÉ DO BELMONTE, SUA RICA HISTÓRIA, SUA CULTURA

 Por Valdir José Nogueira

A identidade cultural de um povo é um tesouro imensurável, composto por um conjunto de valores, tradições, crenças, expressões artísticas, língua e modos de vida que conferem a esse grupo humano um senso de pertencimento e singularidade. Ela é a soma de séculos de história, forjada através das interações sociais, dos desafios enfrentados e das conquistas alcançadas ao longo do tempo. A identidade cultural não apenas define quem somos, mas também nos conecta ao nosso passado e nos orienta no presente, oferecendo um alicerce sólido para a construção do futuro.




A preservação dessa identidade é essencial para manter a riqueza da diversidade humana. Em um mundo cada vez mais globalizado, onde a homogeneização cultural pode apagar nuances e particularidades, proteger e valorizar as culturas locais é um ato de resistência e afirmação.

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02 março 2025

RESUMO DO LIVRO "LAMPIÃO NO SÉCULO 21: UMA VIAGEM NO TEMPO" (FICÇÃO) DE RAUL MENELEU

 


Premissa e Enredo:  

O romance mistura ficção histórica e científica, transportando o lendário líder cangaceiro Lampião e sua companheira Maria Bonita do sertão nordestino dos anos 1930 para o Brasil contemporâneo. Durante uma fuga após um confronto com autoridades, um fenômeno misterioso (uma tempestade de areia com elementos sobrenaturais) os projeta para os anos 2020.  

Adaptação ao Mundo Moderno:  

Desorientados, o grupo enfrenta o choque cultural: arranha-céus, tecnologia digital, redes sociais e mudanças sociais radicais. Lampião, inicialmente visto como um "personagem folclórico", torna-se viral, atraindo a mídia e o público. Sua habilidade estratégica o leva a explorar o mundo digital, enquanto Maria Bonita questiona o papel da mulher na sociedade atual, contrastando com o patriarcalismo de seu tempo.  

Conflitos e Reflexões:  

Enquanto alguns cangaceiros se adaptam à modernidade, outros resistem, criticando a desigualdade social persistente. Lampião é confrontado com seu legado ambíguo — vilão para uns, herói para outros — e enfrenta dilemas éticos ao usar violência em um contexto onde a justiça é mediada por instituições complexas. Uma trama envolve autoridades modernas tentando capturá-lo, misturando perseguições high-tech com táticas sertanejas.  

Temas Principais:  

- Identidade e Legado: Como mitos históricos são reinterpretados.  
- Justiça Social: Contrastes entre a resistência cangaceira e movimentos contemporâneos.  
- Tecnologia vs. Tradição: O impacto da hiperconexão na autonomia individual.  
- Gênero e Poder: Maria Bonita confronta o feminismo e o machismo estrutural.  

Clímax e Desfecho:  

Após envolver-se em uma crise urbana (como um assalto a um banco high-tech ou defesa de uma comunidade vulnerável), Lampião redescobre seu propósito. Uma segunda tempestade o leva de volta ao passado, agora com novas perspectivas sobre luta e liberdade. Maria Bonita, inspirada pelo futuro, questiona seu papel ao lado dele, sugerindo transformações pessoais.  

Estilo e Crítica Social:  

Meneleu mescla ação ágil com reflexões filosóficas, usando ironia para destacar paradoxos do progresso (ex.: fama efêmera nas redes vs. lendas duradouras). A narrativa critica tanto o romanticismo do cangaço quanto a alienação moderna, propondo diálogos entre eras.  

Simbolismo: 

A jornada temporal serve como metáfora da resistência cultural do Nordeste, que persiste apesar da modernização. O final aberto questiona se o passado e o futuro podem coexistir, ou se são realidades irreconciliáveis.  

Conclusão:  

Uma aventura que entrelaça história e ficção, "Lampião no Século 21" desafia o leitor a refletir sobre ética, memória coletiva e a eterna busca por justiça em um mundo em transformação.

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28 fevereiro 2025

LAMPIÃO DEGOLA E ESQUARTEJA O JAGUNÇO INIMIGO

  Por No Rastro do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=c4GXnLgtGHU

Lampião, o rei do cangaço, juntamente com seu Bando de cangaceiros, mata e esquarteja o Negro Tibúrcio, aliado da família Nogueira e de Zé Saturnino, consecutivamente inimigos de Lampião por conta de antigas desavenças. Nêgo Tibúrcio foi cercado, morto e esquartejado por Virgulino Ferreira da Silva e seus comandados, mas não sem antes oferecer feroz resistência, ocasionando um dia inteiro de troca de tiros, mortes e destruições, numa das mais cruéis vinganças cometidas pelo rei do cangaço contra seus inimigos.
Ouçam mais essa emocionante história do cangaço nordestino.
Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. #NoRastroDoCangaço Vejam também:

https://www.youtube.com/watch?v=c4GXnLgtGHU

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26 fevereiro 2025

GUARIBAS E CHICO CHICOTE NO CARIRI CANGAÇO 2013

  

Guaribas na Rota Cariri Cangaço

O sol já havia se escondido por detrás da majestosa Chapada do Araripe quando a caravana Cariri Cangaço, vinda da fazenda Piçarra e do distrito de Simão, chegou na emblemática fazenda Guaribas, palco e cenário de um  dos mais sangrentos combates daquela época.

Os episódios daqueles distantes anos 20 , quando se perpetrou em Guaribas um dos mais sangrentos e covardes embates do ciclo cangaceiro, quando tombaram mortos 37 pessoas, entre cabras de Chico Chicote e soldados das volantes do Ceará, Paraíba e Pernambuco, sob o comando de José Bezerra, Arlindo Rocha e Manoel Neto, pareciam se desenvolver sob os nossos olhos, a partir dos escombros da velha casa da fazenda e das muitas testemunhas mudas do grande épico porteirense.

Ivanildo Silveira e Juliana Ischiara em Guaribas no Cariri Cangaço 2013
Leandro Cardoso e Manoel Severo e a Roda de Conversa "Guaribas de Chico Chicote"

O lendário Chico Chicote se configurou como um dos personagens mais marcantes do cangaço no Cariri. Homem de renomada valentia e coragem, respeitado por todos e posteriormente inimigo confesso de Virgulino Ferreira acabou sendo vítima de um plano ardiloso que contou com a participação de seus principais inimigos; da família de Sinhô Salviano; que contava com a proteção do poderoso Cel. Zé Pereira de Princesa. 


Por volta das sete da manhã de 01 de fevereiro de 1927, Chico Chicote teve sua Fazenda Guaribas cercada por cerca de 150 homens sob o comando do Ten. José Gonçalves Bezerra; na tropa estavam ainda, a força de Pernambuco com Arlindo Rocha e Manuel Neto e homens de Zé Pereira, de Princesa. Conta-se que as forças de Pernambuco foram induzidas a entrar no combate pensando que combatiam Lampião.

Depois de um fogo cerrado de 31 horas de bala e com apenas Manel Caipora, Sebastião Cancão e Vicente Chicote, cai a resistência de Chico Chicote que é encontrado morto, ainda em posição de tiro. Virgulino a tudo ouviu, pois estava a pouco menos de uma légua do acontecido, mas não participou: “Se fosse amigo ia da uma retaguarda...” teria afirmado o rei dos cangaceiros.

Prefeito Manoel Novaes e Manoel Severo, a Caravana Cariri Cangaço pela primeira vez nas Guaribas em 2011. Na foto abaixo, também de 2011, vemos Antonio Amaury, Lívio Ferraz, Severo, Sousa Neto e o mestre Alcino Costa


Essa foi a segunda visita da Caravana Cariri Cangaço à fazenda Guaribas de Chico Chicote; ainda na edição de 2011, quando Porteiras se tornou cidade sede do evento, estivemos pela primeira vez naquele emblemático cenário, sendo anfitrionados pelo prefeito Manoel Novaes e Napoleão Tavares Neves e tendo contato com essa que foi umas das maiores e mais violentas sagas  do cangaço no Cariri.

Manoel Severo
Cariri Cangaço 2013

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24 fevereiro 2025

CRIATIVIDADE.

  Do acervo da Juh Gurgel Diniz.

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22 fevereiro 2025

TENENTE FRANCISCO MOITINHO DOURADO

  Por Rubens Antonio

Tenente Francisco Moitinho Dourado.

Tenente Francisco Moitinho Dourado. Combateu o cangaço e foi um terror para a população no nordeste da Bahia. Sobre ele pesaram acusações de agressões, sevícias, torturas, assassinatos, depredações etc...

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21 fevereiro 2025

LAMPIÃO FOI HERÓI OU BANDIDO? E POR QUE ELE NÃO MATOU OS SEUS DOIS MAIORES INIMIGOS?

  Por José Mendes Pereira


Segundo os pesquisadores e historiadores, realmente Lampião tentou algumas vezes exterminar o Zé Lucena, mas na minha opinião, quando a prática de furtos tomou rumo certo e foi aumentando, aquela velha história de assassinar os seus dois inimigos o 

Zé Saturnino inimigo nº 1 de Lampião

Zé Saturnino por ter feito ele, pais e irmãos saírem do que eram seus e fugirem para outras localidades, o Zé Lucena por ter matado o seu pai, foi ficando no esquecimento. Tudo era muito difícil, vez que ele era nômade, e às vezes, estava muito distante das residências dos seus inimigos, e seria inútil nadar contra as águas. 

Tenente Zé Lucena

Eu sou muito amigo do rei do cangaço (dentro do estudo cangaço, óbvio), mas eu sou (muito) mais amigo daqueles que tentaram conservar as suas vidas quando atacados por ele ou pelos seus comparsas, do que do capitão Lampião. Ele nunca foi, não é e nem será nunca, (HERÓI). Sempre será bandido. Sei de todas as humilhações que ele passou, a família, as pressões feitas contra ele, só na no sentido de vencê-lo..., mas ser herói não é para qualquer um. 

Admiro-o diante da coragem, das estratégias, das conquistas relacionadas às autoridades que se rendiam e o acoitavam, da maneira como ele tratava os seus comandados e ninguém deixava de obedecê-lo, de respeitá-lo, de admirá-lo pela maneira de saber administrar uma empresa só de homens perigosíssimos, feras humanas, que são muito mais perigosas do que o próprio animal irracional, mas ele que me perdoe, bandido foi e nunca deixará de ser. 

O que escrevi não tem nenhum valor para a literatura lampiônica, é apenas a minha opinião, e nada desrespeita a família Ferreira, porque ela sabe que o nosso amigo Lampião não foi santo, e eu não o acusei de coisas que não fez.

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O INFELIZ CANGACEIRO CHICO PEREIRA.

  Por José Mendes Pereira Colorizado pelo saudoso professor e pesquisador do cangaço Rubens Antônio. Diz o pesquisador e colecionador do can...