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27 fevereiro 2020

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA


Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: anarquicolampiao@gmail.com.

Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 leidisilveira@gmail.com.

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24 fevereiro 2020

COMENTÁRIOS SOBRE O BELCHIOR QUE CONHECI EM MOSSORÓ NOS ANOS 90

Material do acervo do Edvaldo Morais escrito por Potiguar Notícias

Demorei para escrever sobre este encontro porque queria encontrar tanto o enfoque certo para o texto como o jornal com a entrevista, tipo "a prova do crime", que é essa que ilustra este texto.

Em dezembro de 1992 eu, mal saído da adolescência, dava meus primeiros passos no jornalismo na brava Gazeta do Oeste, me tornando um dos "meninos de Canindé Queiroz", como os jornalistas de lá eram conhecidos. Trabalhava na editoria de Cidades, fazendo matérias diárias sobre postes com lâmpadas queimadas e acúmulos de lixo em terrenos baldios. E dava meus pulos na parte de Cultura, onde era uma espécie de editor informal.

E eis na quinta-feira 17 de dezembro daquele ano, o editor-chefe César Santos (hoje comandante-em-chefe do Jornal de Fato) me chama à sala dele e comunica minha missão naquela tarde: entrevistar o cantor e compositor Belchior, que estaria na cidade para o show do dia seguinte. Sem me valer de Google, celular, nada disso, tudo inexistente na época, tive de me valer da memória para lembrar as músicas do homem e algo sobre a vida dele, e lá fomos eu, o precocemente falecido fotógrafo Raimundo Nunes e o motorista Chagas para o Hotel Ouro Negro, quase na entrada da cidade,à época um dos melhores de Mossoró.

Após espera de meia hora, desce para a recepção aquele homem de expressão simpática e bonachona, magro, com um sorriso no canto da boca. Se estava cansado da viagem e do ritmo de shows não parecia. Apresentamo-nos todos e fomos para a área externa do hotel, onde liguei o gravador. Fiz as perguntas que pude e ele não apenas as respondeu com calma e detalhadamente como proporcionou "ganchos" para que eu fizesse tantas outras, construindo uma entrevista rica, de respostas longas e elaboradas, nada das respostas rápidas para satisfazer a imprensa e subir para o quarto, como já me aconteceu outras vezes.

Desligado o gravador, para as fotos de Raimundo Nunes ele sacou do cachimbo e começou a fumar, quase ritualmente. Como eu havia citado literatura sul-americana durante a entrevista, ele perguntou o que eu estava lendo "era "Sobre amor e tumbas", de Sábato), me indicou livros, recomendou que eu lesse Borges (o que fiz) e falou por alto dos filmes que gostava. Antes de nos despedirmos ele perguntou quando saía a reportagem e se eu poderia mandar um exemplar do jornal para ele. Respondi que sim, claro, e ele me anotou um endereço em São Paulo, bairro Pinheiros, não sabia se dele, parente ou gravadora. "Você vai mandar mesmo o jornal? Jornalista sempre diz que manda e não o faz", sorriu. Prometi que o faria. No dia seguinte assisti o show dele, no finado Cine Teatro Cid. Show sensacional, como haveria de ser. E na segunda 21, coloquei no correio dois exemplares da Gazeta do Oeste com a página inteira de entrevista com Belchior.


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20 fevereiro 2020

CASARÃO ANTIGO E O QUARTO ONDE LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO DORMIU FLORES-PE

Por Sálvio Siqueira

No município de Flores-PE, ainda hoje existem resquícios da passagem dos bandos de cangaceiros.

Virgolino  Ferreira chefe cangaceiro natural de Vila Bela, hoje Serra Talhada-PE, foi o último dos grandes chefes do fenômeno social e é um dos personagens mais biografados da América Latina.

No vídeo abaixo, veremos as imagens de um antigo casarão aonde o chefe cangaceiro se acoitava.

"Casarão antigo e o quarto onde Lampião, o rei do cangaço, dormiu em Flores - PE"

Uma produção "Canal Sertão Mamoeiro".

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18 fevereiro 2020

USOS E COSTUMES DO SERTÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 18 de fevereiro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.264

Entre os antigos e atuais usos e costumes do Sertão, encontramos a Arapuca, a Arataca, a Espera e o Anzol.
A arapuca. Artesanato feito de galhos finos em forma de pirâmide asteca. Gira em torno de dois palmos em cada lado com altura aproximada de palmo e meio. Trata-se de uma armadilha para capturar, principalmente, pássaros e aves. Levanta-se um dos lados e coloca-se um graveto (gatilho) no meio sustentando a arapuca aberta. Tem como isca, grãos de milho ou outro tipo de alimento. O animal, ao entrar no artefato, toca no gatilho, desaba a arapuca e fica preso. A arapuca é pesada, o animal não consegue se libertar. É visto pelas frestas (para evitar surpresa) e retirado pelas pernas.


ARAPUCA. (CRÉDITO: PIAUÍ.COM).

A arataca. É uma armadilha simples para capturar preás e mocós. Consta apenas de uma tábua retangular de cerca de dois palmos, com um pino transversal no meio passando um pouco em ambos os lados. Cava-se um buraco fundo na trilha do animal e tampa-se com a tábua segura pelos pinos laterais. Vira uma gangorra. Quando o cavídeo pisa na tábua de um lado ou do outro, ela cede e despeja o animal no buraco voltando, automaticamente, a tampá-lo. Pode capturar vários animais dentro de pouco tempo.
A espera. E usada no tempo de seca para matar pássaros, aves e animais de porte. Escolhe-se um lugar onde os bichos selvagens vão beber. Com galhos flexíveis se faz uma estrutura baixa para caber uma pessoa deitada. Cobre-se a estrutura com folhas e galhos secos. O caçador fica à espera da presa na hora da bebida. Usa espingarda, bodoque, peteca (estilingue). A espera não captura, mata.
O anzol. Descrevendo como fazíamos. Arranjávamos uma vara de marmeleiro em qualquer beira de estrada (flexível, dobrável). Comprávamos a linha de náilon e o anzol na Casa Imperial (do Sr. Piduca, atual Casa das Tintas). Entre o anzol e a linha colocávamos o que chamávamos de chumbo, isto é, o invólucro dos litros de vinho para o anzol submergir. A isca era de qualquer coisa: minhoca, carne, piaba, miolo de pão.
·        As armadilhas são heranças indígenas. Tudo continua aceso no Sertão das Alagoas.


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17 fevereiro 2020

FALECE EM MOSSORÓ ANTONIO BATISTA IRMÃO DE ZÉ DA VOLTA


A escritora e jornalista Lucia Rocha nos informa que Antônio Batista dos Santos irmão de Zé da Volta, morador do Conjunto Vingt Rosado faleceu hoje em Mossoró. Ele era um fiel colaborador do irmão, inclusive, quando trabalhou nos Correios, na Volta do Fio, de onde veio o nome Posto da Volta. 

O velório será a partir das 13 horas na SEMPRE, em frente ao Tiro de Guerra. Em breve informaremos sobre o enterro, porque depende da chegada de familiares. 


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11 fevereiro 2020

UMBUZEIRO...A ÁRVORE MILAGROSA DO SERTÃO QUE, POR MUITO TEMPO MATOU A FOME E SEDE DE CANGACEIROS, POLICIAIS VOLANTES E, DO SERTANEJO, EM GERAL..!


"As duras secas do sertão nordestino dificultam a vida de muitas plantas, mas o umbuzeiro esta lá, de pé! Segundo o site Acervo Caatinga 'As raízes têm batatas que funcionam como uma espécie de caixa d’água. A água fica dentro dessas batatas. E como são centenas enterradas, elas vão irrigando a árvore.Pesquisas mostram que um umbuzeiro adulto chega a acumular aproximadamente 1.500 litros de água. E é por isso que ele atravessa todo o período seco bem verdinho e dando frutos'.”




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08 fevereiro 2020

NEGROS EM SANTANA.

  Clerisvaldo B. Chagas, 12 de dezembro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3329 Uma panela de alumínio, vertical e comprid...