29 de jan. de 2020

NOTA DE PESAR...

Por José Mendes Pereira

O Relembrando Mossoró toma conhecimento do falecimento que ocorreu hoje no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, do senhor João Firmino da Silva, aos 101 anos de idade, o mais antigo ferroviário da Estrada de Ferro Mossoró-Souza.. Homem de fibra..bom esposo ..bom pai e bom avô.. Bom tuudo.. Um homem de grande exemplo para todos ...Que Deus possa confortar aos familiares e amigos, por esta grande perda.

Seu corpo será velado na SEMPRE, daqui algumas horas e será sepultado amanhã, às 9hs, no Cemitério São Sebastião, nesta cidade.


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28 de jan. de 2020

A HISTÓRIA DE DADÁ


A companheira de Corisco
Categoria
Música neste vídeo
Música
Artista
Trevor Morris
Licenciado para o YouTube por
UMG (em nome de Universal Music)
Música
Artista
Guitar Masters
Álbum
100 Guitar Instrumentals
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The Orchard Music (em nome de Essential World Masters); The Royalty Network (Publishing) e 4 associações de direitos musicais 

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27 de jan. de 2020

CAPELAS E CAPELINHAS

Clerisvaldo B. Chagas, 27 de janeiro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.253

(Imagem: lugaresesquecidos.com.br).
Em nosso livro enciclopédia (ainda inédito), sobre a história de Santana do Ipanema, temos páginas dedicadas a todas as igrejas católicas da cidade. O título é “Igrejas e Igrejinhas”, com fotos e históricos. Elas estão espalhadas em quase todos os bairros com diversos tamanhos; as pequenas tendo sido construídas por particulares. Mas também encontramos capelas e capelinhas na zona rural, em sítios e fazendas. Algumas são novas e bem cuidadas, estando em completa atividade. São realizadas missas conforme a ocasião e agendamento com a Paróquia. Mas também encontramos ermidas abandonadas, esquecidas, arruinadas, enforcando a paisagem saudosa e interrogativa.  Vimos ainda ruínas que se parecem com o tamanho do pecado.
Anos após os escritos, em novas visitas, encontramos igrejinha de tantas e tantas festas anuais, sem imagem, funcionando como depósito de carvão. Todavia, não é somente nesse município que surgem capelas abandonadas e outras em ruínas. Basta viajar pela BR-316 para sair assinalando esses pequenos edifícios, perto ou às margens da rodovia, notadamente na região do Agreste. Ali o clima quente e úmido castiga as construções “sem donos” por motivos diversos. Em cada capelinha abandonada ou em ruínas, existe uma história que daria um livro completo cheio de argumentos. Quem seria o pesquisador religioso ou sociólogo disposto a contar essas histórias em documentário monótono ou fantástico? O olhar vindo do automóvel parece captar um socorro cheio de sofrimentos das paredes esqueléticas.
Os fervores antigos foram construindo esses pequenos prédios buscando também o prestígio de cada paróquia. Mas a morte do proprietário rural, não foi preenchida na fé pelos descendentes. Uns venderam as terras, outros abandonaram as ermidas e, mais motivos diferentes também povoam a cabeça do observador.

Igrejinha abandonada
Num cenário tão insosso
Um rosário no cambito
Uns gonzos de ferro grosso
Uma cruz toda roída
Somente o “couro e o osso”.


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23 de jan. de 2020

A CHAVE E O CADEADO

*Rangel Alves da Costa

A chave e o cadeado servem como simbologia para muitas situações da vida. A chave é a liberdade, o cadeado o aprisionamento. A chave é o encontro, e a distância o cadeado. Os dois tão unidos e tão separados, eis que a chave feita para negar o poder do cadeado. Tantas vezes, um cadeado tão grande para ser vencido por uma minúscula chave, bastando um contorno com a mão.
Mas há muito mais. Dependendo do momento, colocar a chave no cadeado significa uma das maiores conquistas da vida. Diversas situações confirmam que não há momento mais comemorado, alívio mais esperado e sensação de vitória do que aquele após sentir que a chave se ajustou ao buraco do cadeado. E indescritível quando a tranca está liberada.
Chegar à casa alta hora da noite, olhar de lado a outro amedrontado, apressadamente buscar a chave para abrir o portão; esbarrar esbaforido diante da porta, vasculhar os bolsos em busca das chaves, e em seguida levar a mão trêmula ao cadeado; saudosamente avistar a moradia e seguir diretamente ao portão de chave à mão. São momentos cruciais na vida de uma pessoa.
Contudo, muitas vezes as chaves foram esquecidas em algum lugar, ou mesmo não são aquelas as que servirão para abrir aqueles portões. Fatos assim, e mais corriqueiros do que se imagina, fazem o mundo desabar para qualquer um. E mais angustiante ainda quando as chaves são aquelas, a pessoa tudo faz para encontrar a ideal, mas não tem jeito de alguma delas encaixar.
Mas não pode ser, pois tenho certeza que a chave é esta mesma, diz a pessoa aflita. Talvez seja porque preciso colocar um pouco de graxa no fenda do cadeado, mas a chave é esta aqui, afirma a pessoa com aspecto de desilusão. Eis, então, o cerne da questão: a expectativa do encaixe da chave ao buraco do cadeado.
E num determinado momento, na hora precisa, sob pena de muita coisa acontecer se a tranca não for liberada. Até pode soar como questão irrelevante, como algo que não merecesse qualquer explanação, mas, como será demonstrado, é fato de suma importância na vida de um ser humano. Ademais, a chave diante do cadeado pode servir de metáfora para muitas outras situações.
O tempo passa, o medo se expande, a pulsação aumenta, a necessidade de encontrar a chave ideal acaba complicando ainda mais; uma quase entra, mas nada de encaixar. Procura outra e mais outra, olha de lado, já está entrando em desespero, e nada de acertar a chave. Dá vontade de derrubar tudo, de puxar o cadeado para o lado de fora, de fazer qualquer coisa para resolver a situação. Mas nada acontece.
Suspira, transpira, pede calma a si mesmo, faz mais uma tentativa, agora mais calmamente. A chave vai entrando certinha, deslizando, porém emperra em qualquer coisa. Não é essa. Mas não pode ser, pois sempre usou essa para abrir. E as mãos suadas e trêmulas fazem nova tentativa. Essa nem coube no espaço. Talvez seja essa. Tem de ser essa. Não há outra. Vai colocando, cuidadosamente, no buraco e...
Mas situações desesperadoras também podem ocorrer quando a chave é única e somente aquela serve para abrir o cadeado. E já está até envelhecida de tanto fazer tal procedimento. Contudo, ainda assim não é garantia de abrir a porta na primeira tentativa. Ademais, pelo envelhecimento pode causar uma consequência pior: quebrar lá dentro. E agora, quando a rua está totalmente deserta, não haverá como encontrar um chaveiro, e o sujeito começa a sentir uma necessidade imperiosa de visitar o banheiro?
Problema ainda maior surge quando o contorno da chave já está se encaixando, mas eis que um barulho faz a pessoa olhar de lado e a chave cai de sua mão. E pelo lado de dentro, num lugar difícil de ser alcançado. Contudo, deixar a chave ideal cair e mais distante do que o imaginado, talvez vá além dessa mera divagação a respeito da importância do encaixe da chave no momento exato que o sujeito tanto precisa.
Eis que o fato da impossibilidade de alcançá-la, ainda que visível, já provocou situações verdadeiramente angustiantes. Muitas pessoas já se entalaram nas grades dos portões enquanto tentavam alcançar o objeto, sem falar naquele que entrou no carro e derrubou o muro com portão e tudo. E depois disso percebeu que não estava com a chave da porta. Então começou a chorar feito criança desmamada. 
São questões realmente difíceis de resolver. Mas situação ainda mais complicada pode acontecer. Já ouvi falar de um sujeito que bebeu um pouco mais, errou de casa e tentou a todo custo abrir um portão alheio. E até hoje chora toda vez que se lembra do policial abrindo tranquilamente o cadeado do cubículo na delegacia e ordenando que entrasse.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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17 de jan. de 2020

OS HERÓIS DE LUCRÉCIA.

Por João Filho De Paula Pessoa

Em 1927, Lampião caminhava com seu bando pelo sertão do Rio Grande do Norte para atacar a cidade de Mossoró/RN, pelo caminho cometeram inúmeros saques, roubos e pilhagem, travaram combate com soldados perdendo o cangaceiro Azulão e quando passaram pela Vila de Lucrécia sequestraram o Fazendeiro Egídio Dias e o levaram consigo. 


Pediram à sua família a importância de dez contos de réis pela soltura do fazendeiro. Com isso, dez homens da Vila de Lucrécia formaram um grupo para resgatar o Sr. Egídio e seguiram rumo aos cangaceiros, mas foram emboscados no caminho, lutaram mas perderam três companheiros que tombaram no combate, com outros feridos e empreenderam fuga. 

Embora o fracasso do resgate e a morte de três bravos homens, o Sr. Egídio conseguiu desatar os nós da corda que lhe prendiam e fugir do cativeiro durante o combate e se escondeu por muitas horas na caatinga até poder retornar para casa em segurança. 

A Vila de Lucrécia enalteceu seus filhos mortos na missão de resgate construindo um monumento em suas homenagem, chamado Cruz dos Três Heróis, sendo hoje ponto de visitação turística, com celebrações anuais em suas memórias. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 06/01/2020.


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11 de jan. de 2020

FREI DAMIÃO NÃO ACEITAVA MÃOS DE FIÉIS SOBRE SUA CABEÇA

Por José Mendes Pereira

Frei Damião não aceitava mãos de fiéis sobre a sua cabeça, mas não era por orgulho, e sim porque aumentava o problema da sua escoliose.

A foto pertence ao acervo do Raimundo Nunes

Lembro-me que na década de 70, em uma das suas missões em Mossoró, à noite, no lago da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no grande Alto da Conceição, 

www.panormaio.com

a fila de fiéis era enorme, e quando chegou a minha vez de ser abençoado pelo frei Damião, coloquei a minha mão sobre a sua cabeça. De repente com a sua mão, frei Damião tirou a minha mão que estava sobre a sua cabeça dizendo-me:

 "- Não ponha a sua mão sobre a minha cabeça!". 

Eu estranhei aquela atitude do religioso, vez que ele era e é considerado um verdadeiro santo entre os homens do nordeste brasileiro e de outras regiões do chão do Brasil.

Mas posteriormente, não sei se era verdade, falaram-me que ele tinha sido advertido por um médico que tratava da sua escoliose, que não deixasse ninguém colocar a mão sobre a sua cabeça, porque aumentava mais ainda o problema. 

De fato! Uma, duas mãos sobre um corpo, não afeta. Mas milhares de mãos, mesmo uma de cada vez, na sequência, tem que pesar, e isso faz com que prejudique mais ainda o corpo que tem escoliose.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

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9 de jan. de 2020

ESTÁTUA DE LAMPIÃO

Por Marinete Francisco

Moro perto desta estátua de Lampeão que fica entre Caruarú e Toritama, na entrada de Fazenda Nova-PE, e as pessoas que conhecem ela a mais tempo que eu dizem que um bêbado passava por ela altas horas. 

Falou assim: 

- Tu já matasse tanta gente peste, mata agora.

E deu um tiro na estátua e o tiro voltou o matando na hora. Apenas ouvi os comentários.


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8 de jan. de 2020

O ANDARILHO! POR FABIANO PIÚBA

Alemberg Quindins, Manoel Severo e Fabiano Piúba

O leitor é um andarilho. Está sempre em movimento enquanto ler. Um caminhante que faz o caminho ao caminhar. Como uma Alice no bosque ou um Teseu no labirinto de Creta. Quem entra num livro pode não sair mais o mesmo. A leitura é uma viagem de formação. Uma experiência de transformação. Quem lê realiza travessias e encontros com o outro, com o mundo e consigo mesmo.

Mas o bom leitor é aquele que lê com o corpo inteiro. Com a boca e o nariz, com os olhos e os ouvidos, com as mãos e os pés, com o ventre e o coração os sentimentos das palavras, das cores e dos sons.


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6 de jan. de 2020

PARECE MENTIRA

Clerisvaldo B. Chagas, 6 de janeiro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.240

A tradicional cidade do Pilar entrou em 2.020 com o pé direito. Margeada pela laguna Manguaba, faz parte da região metropolitana de Maceió. Com pouco mais de 30.000 habitantes já foi destaque no transporte lagunar e no fabrico de engenhos que ficaram na história. Foi nesse município realizado oficialmente o último enforcamento do Brasil. Possui “lendas” como a da “padroeira do pilar” e, atualmente, é conhecida com a “Terra do Bagre”, graças ao prato típico desse peixe delicioso que habita a laguna Manguaba. Cantada pelo famigerado Augusto Calheiros, Pilar inicia o ano ganhando uma fábrica importante para empregos, renda e desenvolvimento do seu território. Trata-se da fábrica de macarrão Pajuçara que também detém a marca AFA.
(FOTO: JORNAL DE ALAGOAS)

Diz o jornal de Alagoas que a obra da nova fábrica começa em 2020 com previsão de produção em 2021 das primeiras linhas: “a indústria conta hoje com mais de 200 colaboradores e é detentora das marcas Pajuçara e AFA, líder no estado alagoano no segmento de massas e com presença nos estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Amazonas, com previsão de investimento de 20 milhões na nova planta". E o que parece mentira é uma fábrica deixar a capital para se instalar em cidade interiorana, ainda mais com a qualidade tão conhecida dessa marca. Torna-se interessante o projeto do Pilar para atrair novas unidades industriais, entre elas, uma fábrica de derivados do coco.
Somente quem mora em cidade pequena sabe do gigantismo de uma fábrica presente. São milhares de jovens estudantes ou não procurando emprego, geralmente encontrado apenas na prefeitura lotada. E os empregos oferecidos geram o papel quente que circula por todas as bibocas do comércio. Novos empreendimentos são gerados, grandes e pequenos, Todo mundo trabalha, chega o pão à mesa e a fome vai embora.
Desejamos boa sorte para essa nova fase do município.
“Ô lêlêô, Pilar...
Ô lêlêô, Adeus Pilar...”

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4 de jan. de 2020

CINE JANDAIA DE MOSSORÓ


Pertencia à Sociedade de Cinemas de Mossoró com três casas: Cine Jandaia, Cine Caiçara e Cine Miramar de Areia Branca, além da Rádio Difusora de Mossoró e Editora Comercial, sendo os proprietários: Renato Costa, Paulo Gutemberg de Noronha Costa irmão do primeiro e de Milton Nogueira do Monte. 

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2 de jan. de 2020

LIVRO CORISCO A SOMBRA DE LAMPIÃO

Por Francisco Pereira Lima

A recomendação bibliográfica de hoje: 

CORISCO: A Sombra de Lampião, de Sérgio Augusto S. Dantas. 
Um excelente livro sobre essa figura emblemática do Cangaço. 
CORISCO. Livro Novo. Preço 50,00 Com frete incluso. Pedidos: 

franpelima@bol.com.br e 
whatsapp 83 9 9911 8286.

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1 de jan. de 2020

CACHOEIRA DE PAULO AFONSO

Por João de Sousa Lima

Cachoeira de Paulo Afonso em foto de Marcondes ferraz, hoje pertencente a fundação Getúlio Vargas.


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