30 de abr. de 2018

O QUINTETO MARAVILHOSO DOS MASCOTES DO CARIRI CANGAÇO


Na Academia Cearense de Letras/ Fortaleza, com as Crianças de Alma Nordestina ---- O QUINTETO MARAVILHOSO DOS MASCOTES DO CARIRI CANGAÇO..: Deisielly Do Acordeon, Francine Maria, Cecília do Acordeon, Pedro Motta Popoff e Pedro Lucas.

Compartilhado de: João Paulo Maciel.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2135571689791479&set=a.226372707378063.87589.100000160076954&type=3&theater&ifg=1

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27 de abr. de 2018

"AGRESTE" DOAÇÃO A UERN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEMOSSORÓ - ATRAVÉS DO PROF. JOSÉ ROMERO DE ARAÚJO CARDOSO (SALA DOS PROFESSORES DO CURSO DE GEOGRAFIA).

Por Franci Dantas
Artista plástica, geógrafa e escritora Franci Dantas


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso



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LAMPIÃO E O SAMBA DO CRIOULO DOIDO


Por Raul Meneleu
Francisca e Raul Meneleu Mascarenhas em dia de Cariri Cangaço

Lendo agora essa notícia, "Perfis Acadêmicos de José Anderson Nascimento" que é a nova publicação do escritor, onde reúne 40 capítulos, com verbetes bibliográficos dos patronos das cadeiras acadêmicas, dos seus fundadores, dos sócios e dos atuais acadêmicos - vejam nesse link AQUI lembrei de uma gafe que cometi em uma de minhas visitas à Biblioteca da UNIT para pesquisar uma história contada em um dos livros do acadêmico José Anderson sobre as peripécias do cangaceiro Lampião.

Confesso que me trouxe um constrangimento muito grande, pois envolveu a digníssima esposa do patrono do anexo acervo/biblioteca Tobias Barreto, jornalista Luis Antônio Barreto, a professora Raylane Andreza Dias Navarro Barreto, que é a supervisora desse acervo.


Pois bem... ao pesquisar o livro  que relata a epopéia do ciclo do cangaceirismo no Nordeste até o seu dramático desfecho, com as mortes de Virgulino Ferreira da Silva, o legendário Lampião, e do seu vingador, Cristino Gomes, o temido Corisco, me dirigi à Biblioteca da UNIT pois o amigo Archimedes Marques, que estava escrevendo seu livro 'Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe' primeiro de uma trilogia, pediu-me para que eu averiguasse determinado documento, que era um relatório da visita ao Angico, local da morte de Lampião, feito pelo Delegado Especial Joel Macieira Aguiar endereçado ao Interventor Federal Dr. Eronildes Ferreira de Carvalho, em 1938, após a morte de Lampião, cujos corpos degolados ainda jaziam no local combate.


Mas primeiro, percorri os diversos caminhos para tentar encontrar tal documento. Fui às Bibliotecas Públicas, Arquivos da SSP, Jornais, Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e por ultimo ao Arquivo Público, pois encontrei uma dica no livro CANGACEIROS, COITEIROS E VOLANTES do Escritor José Anderson Nascimento editado pela Editora Ícone em 1998 pg 283 e repassei para o amigo Escritor Archimedes Marques, que imediatamente se comunicou com o autor aqui em Aracaju, recebendo informações que este documento estaria no Arquivo Publico do Estado de Sergipe. 

Vasculhamos tudo e não encontramos esse documento. Foi lembrado não sei se foi pelo José Anderson ao Archimedes Marques que o Jornalista Luíz Antônio Barreto (1944-2012) que foi diretor do Instituto Tobias Barreto e membro da Academia Sergipana de Letras, provavelmente tinha cópia desse documento. Archimedes entrou em contato com o filho do jornalista e esse lhe informou que o acervo do pai tinha sido doado à Biblioteca da UNIT. Partimos pra lá!


Fui muito bem recebido pela Supervisora, Professora Rosângela, que após ouvir o meu interesse, o assunto que me tinha levado à biblioteca, gentilmente me levou ao local onde poderia obter os dados procurados. Subimos pela rampa, embora tenha elevadores, para que eu pudesse conhecer melhor o prédio da Biblioteca e seus diversos setores, fomos ao Instituto Tobias Barreto, fundado por esse outro grande Sergipano, Luiz Antonio Barreto.

Quem nos recebeu foi a Bibliotecária do Instituto, Senhora Alda Teresa Nunes, que após as apresentações de praxe, nos despedimos da Professora Rosângela e passamos a conversar sobre os assuntos que me tinha levado ao encontro do acervo de Luiz Antonio Barreto.

Foi uma manhã maravilhosa, onde o conhecimento da Professora Alda Nunes aflorou de maneira poderosa. Marcamos outra visita, onde Ela iria conversar com a Curadora do Instituto Tobias Barreto e obras de Luiz Antonio Barreto, sua digníssima esposa, a Senhora Railane Barreto, para que pudéssemos verificar determinados assuntos que não ficaram claros na pesquisa.

Levei depois o livro do José Anderson, e lá foi encontrado outro da mesma edição e mostrei a nota em que dizia sobre o Relatório do Delegado Joel Macieira. Dona Alda prestimosamente já tinha falado com a Curadora do Instituto e resolveu ligar pra ela e não conseguindo, pediu-me para eu explicar melhor o fundamento de minha pesquisa. Foi aí que se deu o vexame!

Não sei se ainda estava sobre o efeito do Jet Lag pois tinha acabado de chegar da cidade de Liubliana,capital da Eslovenia que fica por trás do Mar Adriático, tratando de outra pesquisa que estou ainda fazendo, e talvez ainda sonolento cometi a gafe de misturar tudo, por achar que o José Anderson Nascimento tinha morrido (felizmente, não disse, para a esposa do Jornalista Luiz Antonio Barreto que ele estava vivo). Samba do Crioulo Doido!

A resposta veio com pontos de exclamação, da digníssima Curadora do Instituto Tobias Barreto:

- Anderson ainda está vivo! Ele é o Presidente da Academia Sergipana de Letras! Vivíssimo! Quanto ao documento pesquisado, não o temos. Bom dia Sr. Raul!

Passei alguns dias chateado, me desculpei pela "barriga".

Infelizmente até agora, não encontramos tal documento histórico, que deve estar perdido entre um monte de documentação, aguardando catalogação, no ARQUIVO PÚBLICO DE SERGIPE. Soube há poucos dias, por leitura de jornais, que o Governador irá juntamente com a Centrais Elétricas de Sergipe, reformar o prédio. Espero que a documentação tenha um cuidado especial, pois sem história do passado, não podemos planejar o futuro.


Há... outra notícia! Na Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na quarta-feira, 14 de março de 2018, o vereador Professor Bittencourt (PCdoB) destacou a importância da construção do Largo da Gente Sergipana para o fortalecimento da identidade cultural do povo de Sergipe. Na ocasião, o parlamentar sugeriu que o Governo do Estado e o Instituto Banese nominassem o espaço como Largo da Gente Sergipana Luiz Antônio Barreto.

Disse: “Aquela obra é uma homenagem ao povo do nosso estado, às nossas tradições e à nossa história. Luiz Antônio Barreto foi um grande estudioso da cultura popular de Sergipe, sendo o herdeiro intelectual de Sílvio Romero, quando fez o resgate do universo da cultural popular no Brasil. Ele seria uma grande referência para dar nome àquele Largo que já nasce grandioso e, sem dúvida, será um dos mais disputados cartões postais do nosso estado”.

TEM TODO NOSSO APOIO!

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24 de abr. de 2018

ALESSANDRA ARAÚJO BRITO DE JOÃO PESSOA-PB, PROCURA SUA MÃE BIOLÓGICA EM MOSSORÓ, LÍDIA DE SOUZA SANTIAGO.

Por Nilson Ferreira

Essa jovem nasceu em 04 janeiro 1978, na maternidade Santa Luzia em Mossoró, e foi doada logo após o parto. Hoje ela procura sua mãe biológica, Lídia de Souza Santiago. Não o fez antes para não magoar os pais de criação. Como já morreram ela resolveu saber pistas da sua mãe. A única coisa que ela conseguiu até aqui, foi o nome completo dela. Alessandra já veio de João Pessoa-PB, foi a rádio e Tv porém ninguém soube paradeiro de Lídia de Souza Santiago. Na antiga maternidade informaram a ela que existe um arquivo em um galpão, onde existe todos os dados de mães, que ali passaram, mas ela não encontrou esse galpão, muito menos o responsável por ele. Após o parto, a mãe teria entregado ela ao maqueiro, pedindo que o mesmo doasse a criança alguém que ela não queria saber. Quem souber algo que possa ajudar, vamos compartilhar, pra saber se ela consegue contato com a mãe, ou algum familiar que a conhece pelo nome. 

Telefone de contato de Alessandra. 
(083)98869-5154.
http://www.passandonahorarn.com/2018/04/alessandra-araujo-brito-de-joao-pessoa.html

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23 de abr. de 2018

A VIDA NO CANGAÇO ERA FÁCIL?


Por Noádia Costa

Diferente do que muitos romantizam, à vida no Cangaço não era fácil e nem tranquila. No vídeo abaixo ex-cangaceiros e cangaceiras comentam sobre às dificuldades, perigos e privações pelas quais passaram durante sua passagem pelo Cangaço. Nesses anos de violência e terror na região nordeste, muitos cangaceiros, volantes e sertanejos inocentes tiveram suas vidas ceifadas.

https://www.youtube.com/watch?v=ybxCMU0MC4c&feature=share


Publicado em 30 de set de 2017
Coletânea (fragmentos) de depoimentos de ex-cangaceiros(as) colhidos dos seguintes documentários: A mulher no cangaço, A musa do cangaço, O último dia de Lampião, Fatos, Candeeiro-Manuel Dantas Loiola, e Sila - Ilda Ribeiro de Sousa.

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21 de abr. de 2018

A SOLIDÃO DE JESUÍNO | O CANGAÇO NA LITERATURA #151

https://www.youtube.com/watch?v=L7SexfykULA&feature=youtu.be

Publicado em 19 de abr de 2018

Quer ver filme? De Graça? Bem, está aqui esta produção que conta um pouco da história do cangaceiro herói, Jesuíno Brilhante é um personagem emblemático, com sua cabeleira ruiva e olhos azuis ele fez história no Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Deixa seu comentário e divulgue nosso canal.

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19 de abr. de 2018

DA MARANDUBA A JUAZEIRO (UMA INCRÍVEL E INACREDITÁVEL HISTÓRIA CANGACEIRA)

*Rangel Alves da Costa

Certamente haverão de dizer que o relato abaixo não passa de invencionice, de história pra boi dormir. Mas tudo bem, melhor assim, pois tantas mirabolâncias já foram ditas sobre o cangaço que é até difícil acreditar onde termina a verdade e começa a lorota. Mas é verdade o que vou contar, vez que acredito em quem me contou. Então rumbora.

Naqueles idos de 32, ano do famoso Fogo da Maranduba, em cujo mês de janeiro as volantes comandadas pelo baiano tenente Liberato de Carvalho e pelo pernambucano Manoel Neto, arremeteram contra o bando de Lampião acoitado nos arredores da Fazenda Maranduba, sendo aquelas derrotadas pela astúcia estratégica do Capitão, o até agora pouco conhecido aconteceu. E com consequências realmente inacreditáveis.

Pois bem. Rumbora. Àquela época as terras da Fazenda Maranduba, na povoação sergipana e sertaneja de Poço Redondo (então distrito de Porto da Folha), pertenciam à família Soares, tendo sua matriarca Dona Maria da Invenção Soares o seu comando, ainda que sua residência familiar fosse situada em Curralinho, nas beiradas do Rio São Francisco. Sua residência ficava numa das esquinas da Rua da Frente, defronte ao rio, nas proximidades da capelinha de Santo Antônio.

Era, na verdade, uma vida dividida entre Curralinho e Maranduba, passando temporadas num ou noutro lugar. Mas seus filhos homens, dentre os quais Lé Soares, Pedro Soares, Josias Soares e Antônio Soares, nomes ainda hoje afamados pelo tino vaqueiro e pelas proezas na lida da terra e do gado, geralmente permaneciam mais tempo na propriedade familiar, na Maranduba. Não se sabe muito bem se já eram conhecidos de Lampião e seu bando, mas a verdade é que no dia do famoso fogo, a 9 de janeiro, um dos filhos de Dona Invenção estava no lugar errado e na hora errada. Seu nome: Antônio Soares.

Quando Lampião chegou às terras da Maranduba o sol já estava alto. Depois de pernoitar nos arredores da Fazenda Queimada Grande (sem saber que a volante de Liberato de Carvalho estava por perto, pois o comandante baiano havia passado a noite na casa da fazenda, de propriedade de seu irmão Piduca da Serra Negra), o bando seguiu em direção às terras de Dona Invenção, certamente apenas como passagem rumo aos limites baianos. A parada foi para o descanso e o preparo do regabofe. Os cangaceiros sequer imaginavam que em tão pouco tempo seriam surpreendidos não por uma tropa volante, mas por duas. 

Estrategicamente precavidos, espalhados debaixo de umbuzeiros, encobertos por tufos de matos e arvoredos sertanejos, mesmo assim foram surpreendidos com os assombros que começaram a surgir nas sombras distantes: os homens das volantes. Corre e corre, toma posição defensiva e de ataque, protege-se, espera-se um momento ideal para atacar. Só havia um problema: Antônio Soares estava ali. O filho de Dona Invenção estava reunido com um dos grupos cangaceiros debaixo de um umbuzeiro quando as volantes chegaram. Foi quando Maria Bonita gritou: “Corre Tonho Soares!”.

O grito de Maria Bonita e o eco do nome Tonho Soares tiveram consequências devastadoras. Aquele nome seria cobrado muito caro pelas volantes, principalmente pelo ódio escorraçado e derrotado do comandante Liberato de Carvalho. E assim porque, não conseguindo superar e vencer as forças cangaceiras, o comandante baiano prontamente lançou seu ódio sobre a família Soares, dona da Maranduba. Acreditava-se que a presença de Antônio Soares junto ao bando era a comprovação de que a família dava apoio e guarida ao bando do Lampião.

Com efeito, assim que Liberato de Carvalho chegou a Curralinho transportando em redes os feridos da batalha, a primeira providência tomada foi mandar que seus comandados prendessem todos os filhos de Dona Invenção. Mas queria um troféu chamado Antônio Soares. Este, porém, não estava. Fugindo da batalha foi parar nas terras de Canindé. Os irmãos Soares então foram levados presos em canoas até Canindé, mas forçosamente liberados após não terem encontrando a caça maior. Aqueles não interessavam, apenas Antônio, aquele mesmo avisado por Maria Bonita: “Corre Tonho Soares!”.

E daí em diante entra o fantástico da história. Avisado do ocorrido, Antônio Soares permaneceu escondido na mata por mais de ano. Todo rasgado, faminto, barbudo e cabeludo, parecendo um bicho. Comia do que encontrava no mato e do bicho que conseguia matar. Calçava chinelo feito de couro de boi morto na caatinga e adormecia nos escondidos. Até que um dia recebeu uma inesperada visita. Avistou um pássaro estranho pairando no alto e sentiu algo como uma revelação. Teria que ir urgentemente a Juazeiro do Norte, pois Padre Cícero lhe esperava.

E foi. Andando pelo meio do mato, mas chegou à sagrada terra nordestina já muito entrado o ano de 33. Sem se importar com a aparência que causava espanto às pessoas, postou-se numa praça e ali ficou imaginando o que fazer. De repente viu um padre de batina escura se aproximar e logo percebeu que era o Padre Cícero. As primeiras palavras do padre: “Você é Antônio Soares, não é?”. Espantado com aquele reconhecimento, só tomou prumo de si quando Padre Cícero colocou dinheiro em sua mão e pediu para que providenciasse logo a mudança naquela aparência, comprando roupa, fazendo o cabelo e a barba e se alimentando.

Depois disso, já no encontro marcado para o dia seguinte, ouviu do padre: “Tome aqui esse dinheiro e agora já pode retornar. Tem dinheiro suficiente para que dê esmola a quem precisar até a chegada ao seu destino. Mas não vá para outro lugar. Volte para as terras de onde veio, para a casa de sua família”. Então Antônio Soares retornou a Maranduba e nela viveu sem ser mais incomodado por ninguém.


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17 de abr. de 2018

LAMPIÃO E O CANGAÇO (DUBLADO E LEGENDADO)

https://www.youtube.com/watch?v=V5BYeitZt38

Publicado em 1 de ago de 2017
Video mostra como éra dura a vida no nordeste, e a criação dos cangaceiros.
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16 de abr. de 2018

VIAGEM SEM PASSOS II E CRÔNICAS QUE A VIDA ME DEU



À venda na Livraria Independência - Praça da Catedral, Centro, Mossoró-RN. 

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15 de abr. de 2018

BRASIL OU O OUTRO LADO DO PARAÍSO

*Rangel Alves da Costa

Nada de novela, nada de ficção. A trama é tão real que dói na pele, nos ossos, em tudo. O enredo é tão dramaticamente pujante que só vendo cada cena em ação para se acreditar. Mas tudo existente num paraíso. Este sim, fictício, inventado por quem não conhece de perto as durezas da realidade da vida.
Brasil, este imenso e fictício paraíso. Se no passado o escrivão Caminha relatou que aqui se plantando tudo dá, vez que a riqueza da terra era avistada além do olhar, talvez só tivesse esquecido que se deveria plantar o grão produtivo e não semear ervas daninhas por todo lugar. E o que se espalhou foi a semeadura do imprestável.
Com as devidas desculpas ante as almas boas sempre existentes, semeadura do imprestável e com aparência de verdadeiro jardim. Tamanho é o disfarce existente neste paraíso que muitos acreditam ser coisa do outro mundo. Não se pode negar, contudo, a pujança das belezas naturais, das raças e das grandezas que conseguiram vingar mesmo na terra assolada pela desonra humana.
Neste aspecto, o Brasil é coisa de cinema. Os fascínios e os encantos se alargam por todos os quadrantes. Sua dimensão continental faz espalhar tamanha riqueza histórica e natural que se avoluma em maior intensidade em cada região que se tem. Da Amazônia ao Nordeste, segundo suas próprias feições, tudo é uma só beleza. Costas incomparáveis, serranias majestosas, pampas de inigualável nobreza.
Desse modo, que não se imagine que ora se nega toda a pujança que há sobre a terra brasilis. As riquezas são imensas, os recursos naturais são primorosos, os feitos históricos são exuberantes e há, verdadeiramente, uma grandeza única desde suas margens aos seus sertões. E como já disse alguém, tão rico e tão primoroso é o Brasil que tudo já fizeram para devastá-lo e jamais conseguiram. Com efeito, quanto mais tentam afundar o país mais ele emerge com a mesma grandeza.


Contudo, se na história, na geografia e na cultura, dentre outros aspectos, estão os exemplos maiores da riqueza e da diversidade brasileira, muito diferente ocorre quando o país é avistado perante o contexto humano, social e político. Em tais aspectos, e sem a menor dúvida no reconhecimento, há o que se pode chamar de o outro lado do paraíso. E assim por que os aspectos citados refletem bem o quanto a pátria é maltratada pela ganância humana, pela sociedade inerte e preconceituosa e, principalmente, pelo metiê que envolve a política, os políticos e os partidarismos.
Desde sua descoberta que o paraíso tropical se viu entregue aos descalabros humanos. Aquelas raízes dos segregados lusitanos, com toda espécie de gente mau caráter, aqui se disseminaram de tal modo que suas práticas e costumes escusos nunca mais deixaram de existir. Ladrões, espertalhões, gananciosos, tudo foi vingando em levas e fazendo surgir gerações que não mais deixaram de esbulhar, de usurpar, de roubar a nação.
Os exemplos primeiros se alastraram nos acertos dos poderes, na política, no mando, num mundo de espertezas. Significa dizer que aquela beleza avistada por Caminha passou a ser habitada e conduzida por mãos e mentes tão hábeis na ilicitude que o normal da existência passou a ser o de tirar o máximo proveito sobre tudo que a mão pudesse alcançar. E tal proveito da usurpação mesmo, do esbulho, da mão grande sobre bolsos e cofres.
Aquele paraíso, então, foi se transformando de tal modo em lugar de espertalhões que até hoje se disputa para saber quem rouba ais, quem é mais corrupto, quem é mias improbo. As provas estão aí. Um Brasil tão belo e tão feio pela raça corrupta que tomou conta dos parlamentos, dos gabinetes, das salas e antessalas. Um país que passou a se prezar pelo maus uso dos recursos públicos, pelas espertezas do poder, pelos processos criminais que se avolumam e pelas prisões que passaram a recair sobre os figurões da República.
Eis o outro lado deste paraíso chamado Brasil. Ou tristes trópicos, como diria Levi-Strauss. Uma nação que infelizmente se contenta em conviver com os mais nefastos disfarces: da seriedade que nunca existiu, da honradez vergonhosa de seus governantes e políticos e doo respeito ao próximo sob a máscara do preconceito e da discriminação. Assim, um lado que é belo e outro que é vergonhoso.

Escritor
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14 de abr. de 2018

FESTA DOS 116 ANOS DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE, A MAIS ANTIGA E TRADICIONAL CASA DA MEMÓRIA POTIGUAR

Por Rostand Medeiros, Sócio Efetivo e membro da Diretoria do IHGRN.
No próximo dia 12 de abril de 2018 o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN, a mais antiga instituição cultural do estado, vai comemorar seus 116 anos de fundação. Na ocasião ocorrerá o lançamento da Revista do Instituto Histórico de número 96 e do Catálogo do IHGRN. Também serão entregues vários títulos da instituição a beneméritos, amigos, mantenedor da casa e igualmente será realizada a posse de novos sócios efetivos.
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O evento será realizado no Centro Pastoral Dom Heitor de Araújo Sales, na Rua da Conceição 615, ao lado da sede do IHGRN.
Serão empossados no próximo dia 12 de abril novos SÓCIOS EFETIVOS do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, trazendo para esta casa uma renovação de ideias e pensamentos entre seus membros.
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Entre estes está a escritora Diva Maria Cunha Pereira de Macedo, ocupante da cadeira número 30 da Academia Norte-rio-grandense de Letras, cujo patrono é o Monsenhor Augusto Franklin Moreira Silva. 
Outro que estará fazendo parte oficialmente do quadro de Sócios efetivos é José Gaudêncio Diógenes Torquato, arquiteto, que atualmente é o prefeito constitucionalmente eleito do município de São Miguel, onde realiza importantes ações que ampliam junto a sua comunidade a importância do conhecimento histórico e da identidade local.
Já o canguaretamense Francisco Alves Galvão Neto, mentor na criação da Academia de Letras de Canguaretama e que fez parte da Comissão de Estudo para Beatificação dos Mártires de Cunhaú e Uruassú, é um destacado pesquisador que agora passa a fazer parte dos quadros do IHGRN.
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Outro que estará ingressando na casa é o atual Presidente da Academia Açuense de Letras Francisco Jose Costa dos Santos, professor da rede estadual de ensino e um grande batalhador pela memória e cultura de sua região.
Entre os agraciados com o título de SÓCIO BENEMÉRITO estão o Prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, os Deputados Estaduais Hermano MoraisJosé Dias e Dison Lisboa, as Vereadoras de Natal Eleika BezerraJulia Arruda e Nina Souza. Estas autoridades, tanto a frente do executivo natalense, ou nos trabalhos parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, bem como na Câmara Municipal de Natal, conseguiram encaminhar projetos e emendas parlamentares que foram essenciais para as reformas e manutenção do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Outro que estará recebendo o título de Sócio Benemérito será o Juiz Federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, que no seu exercício profissional presta um relevante serviço benemerente ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
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 Outro agraciado será o empresário Arturo Silveira Dias de Arruda Câmara, que no seu exercício profissional presta um relevante serviço em prol do conhecimento pelo público potiguar sobre o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Igualmente neste dia 12 de abril de 2018 irá ocorrer um fato inédito nos 116 anos do nosso Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Pela primeira vez será entregue o título de SÓCIO MANTENEDOR e o agraciado com essa distinção é o médico radiologista Einar Cavalcanti de Souza, que espontaneamente procurou o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte para saber como poderia ajudar a nossa instituição. Diante de tão nobre gesto, a Diretoria decidiu criar o título de Sócio Mantenedor, sendo o Doutor Einar o primeiro a receber esta honraria.
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Prédio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (Foto: Divulgação/Prefeitura de Natal)
Nesta noite de comemoração, de reencontro e festa, a Diretoria do IHGRN terá a honra de entregar vários diplomas de AMIGOS DO INSTITUTO a pessoas que doam o melhor de si para o bom funcionamento desta importante casa da cultura potiguar, a maioria deles de forma estritamente voluntária.
Recebendo este diploma temos Maria Lúcia da Silva, a querida Lúcia, funcionária da Fundação José Augusto que trabalhou cedida durante trinta anos junto ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, prestando uma inestimável ajuda a casa e aos pesquisadores.
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Já o engenheiro civil Yuri Tasso Duarte Queiroz Pinto, está recebendo o diploma de Amigo do Instituto, pois, quando Presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN, viabilizou a doação de inúmeros equipamentos essenciais para o funcionamento do IHGRN.
O funcionário do Departamento Estadual de Imprensa Valmir Bezerra de Araújo, pela presteza nas publicações no Diário Oficial dos informes essenciais do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, sendo, portanto, agraciado com este diploma.
Uma querida Amiga do Instituto é a acadêmica de Direito Maria Lopes Ricardo Simões, que desenvolveu junto com Gustavo Sobral, atual Diretor de Biblioteca, Arquivo e Museu desta instituição, o primeiro catálogo do nosso acervo, bem como é autora da atual foto oficial do IHGRN.
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Outro que está recebendo o diploma de Amigo do Instituto por seu trabalho voluntário é Pedro Simões Neto Segundo, técnico de geologia e de mineração, que atualmente desenvolve a biblioteca virtual desta instituição,
Os outros agraciados com esse diploma são Igor Oliveira da Silva eCristiane França Bezerra de Melo. Igor é bacharel em história pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e bacharelando em biblioteconomia, onde organizou a nossa biblioteca. Já Cristiane França, formada em biblioteconomia, trabalha no nosso IHGRN junto ao seu acervo.
Ao longo dos últimos anos o IHGRN, cujo Presidente Ormuz Simonetti, em conjunto com seus Diretores e associados, vem buscando incrementar a realização de novos projetos e ampliar as ações da instituição com propostas mais arrojadas, contribuindo assim para o desenvolvimento da cultura potiguar. Igualmente o IHGRN foca na interiorização de suas atividades, criando seções regionais em várias cidades do Rio Grande do Norte, abrindo assim novos horizontes para seu desenvolvimento.
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O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte é uma entidade civil, sem fins lucrativos, de caráter cientifico e educacional, sendo a mais antiga entidade privada cultural do Estado. É uma instituição que possui parcerias com órgãos e instituições públicas e privadas, além de editar regularmente a sua tradicional Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Por tudo isso o IHGRN é um importante repositório da tradição cultural e histórica de todo o povo potiguar, sendo uma instituição tradicional voltada ao serviço público de resgate e registro da memória do Rio Grande do Norte.
https://tokdehistoria.com.br/2018/04/09/festa-dos-116-anos-do-instituto-historico-e-geografico-do-rio-grande-do-norte-a-mais-antiga-e-tradicional-casa-da-memoria-potiguar/
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LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO MENTIRAS E MISTÉRIO DE ANGICO


Um ótimo livro da lavra do mestre Alcino Alves Costa. Terceira Edição, Novo. Preço: R$ 60,00 com frete registrado incluso. 

Pedidos: 
franpelima@bol.com.br e 
whatsapp 83 9 9911 8286.

Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Este foi o primeiro livro que li sobre cangaço.

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