29 de fev. de 2024

TODOS DO RIO GRANDE DO NORTE.

 Por José Mendes Pereira.

Imagem do acervo Relembrando Mossoró - https://www.facebook.com/groups/768856323197800/?hoisted_section_header_type=recently_seen&multi_permalinks=7057760457640657

Da esquerda para a direita;

Dehuel Vieira. Era da indústria, proprietário de uma fábrica de óleo de oiticica  Edith Souto e Francisco Souto esposa e esposo, proprietários de salinas no Rio Grande do Norte, e Tarcísio de Vasconcelos Maia era proprietário da Maisa e foi governador do Rio Grande do Norte. - Foto de 1986.

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28 de fev. de 2024

MAIS UM GRANDE ACHADO!!! - LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO FILME COMPLETO.

 Por Geraldo Júnior

Lembra daquele menino que aparece no final do filme "Lampião: O Rei do Cangaço", produzido pelo cineasta Carlos Coimbra e que foi exibido no ano de 1964 e que teve como protagonistas os atores Leonardo Vilar (Lampião) e Vanja Orico (Maria Bonita)? Na cena, o garoto Carlos Ricci (Foto) trava um diálogo com o saudoso ator Dionísio Azevedo, onde o veterano ator fala ao garoto que o chapéu que ele tem em mãos, nunca deveria ter sido usado por Virgolino Ferreira. Finalizando o filme com o garoto partindo levando o chapéu.

https://www.youtube.com/watch?v=HSkU2Rg6lrg

Se tudo ocorrer conforme o combinado, em breve estarei produzindo uma entrevista inédita com o Carlos Ricci, que acredito ser uma das últimas testemunhas oculares das gravações e dos bastidores desse clássico filme do cinema-cangaceiro nacional, que envolveu verdadeiras lendas da televisão e do cinema nacional.

Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal Cangaçologia.

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25 de fev. de 2024

PEDRA DA TURMALINA

  Por José Mendes Pereira

Foi nestas imediações de Brejo do Cruz que o famoso cantor José Ramalho, foi criado, segundo diz ele em sua música Avôhai. 

https://www.youtube.com/watch?v=wWo4kFYK7-o

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24 de fev. de 2024

CRÔNICAS POÉTICAS DO CANGAÇO

  Edna Santos Araújo

Dada a mistura do messianismo, crenças indígenas e africanas, a religiosidade dos cangaceiros era repleta de orações, benditos, ladainhas, superstições, sortilégios, adivinhações, curandeirismo. Eles pareciam conhecer remédio para todos os males.

https://www.facebook.com/groups/179428208932798

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21 de fev. de 2024

LOCAL QUE CHIQUINHO RODRIGUES COMBATEU OS CANGACEIROS ! - PIRANHAS.

  Por Vanderlei Mariano - Brasil Pátria Minha

https://www.youtube.com/watch?v=0tZIvLic6Ak&ab_channel=VanderleiMariano-BrasilP%C3%A1triaMinha

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20 de fev. de 2024

A GRANDE FRANCINE ( Esperança do Nordeste )

 Por Veridiano Dias Clemente


Essa.menina tão bela
Das bandas do Ceará
Toca muito e faz cantar
Multidões de gente grande
É a promessa do Nordeste
Terra da cabra da peste
Sua fama se expande
Se botar no microfone
Ela encanta em toda festa
Sanfoneira da mulestra
No Nordeste só dar ela
Canta, toca, e nos encanta
Parece mais uma Santa
Por ser humilde e tão bela
É como se fosse Cinderela
Que traz pra gente os sonhos
D'aqueles sonhos medonhos
Escutando o seu cantar
Essa forrozeira do Nordeste
Na terra de cabra da peste
Não tem como não amar


POETA VERÎ DE CARUARU-PE
MALABARISTA DE PALAVRAS
Vitória de Santo Antão- PE
27/ 11/ 19
As 09h50

https://www.facebook.com/veridianodiasclemente.clemente

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19 de fev. de 2024

ROCHAS DO ELEFANTE...

  Por Lidiya Sharapenko

Rochas do Elefante, Nova Zelândia. Bom Dia, Grupo Maravilhoso, uma Semana Abençoada.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=7115568565200230&set=gm.2323789127813517&idorvanity=311466259045824

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17 de fev. de 2024

A VINGANÇA DE CORISCO

 Por Beto Rueda

Cristino Gomes da Silva Cleto, nasceu na Serra da Jurema, município de Matinha de Água Branca, atual Água Branca - Alagoas, em 10 de agosto de 1902.

Seus pais, Manoel Gomes da Silva e Firmina Cleto.

Era alto, feições finas, alvo, faces vermelhas, altivo e impetuoso.

Existem versões para a sua entrada no crime: Segundo Dadá, ele matou um rapaz em uma festa próximo a fazenda onde morava e fugiu para não morrer.

Teve vida difícil, questões familiares e situação financeira fizeram que ele brigasse com a família. Fugiu para Aracaju - Sergipe.

Engajou-se no exército brasileiro, no Batalhão dos Caçadores de Sergipe, durante a revolta militar de 1924.

Com a derrota dos revoltosos, Cristino abandonou o quartel, foi considerado desertor e perseguido.

Entrou para o cangaço em 24 de agosto de 1926, quatro dias antes do ataque a Fazenda Tapera, na Vila de Santa Maria, às margens do Rio Pajeú. Foi recebido por Lampião, na casa do senhor José Bezerra.

Tempos depois, resolve deixar o cangaço e retorna para a sua Matinha de Água Branca. Trabalhou como ambulante de feira, negociador de carne de bode, entregador de leite e padeiro.

Foi preso quando um fiscal da prefeitura cobrou imposto indevido de 500 réis do chão da feira onde trabalhava, por duas vezes. Ele pagou a primeira vez e se negou a pagar novamente.

Maltratado e exposto ao constrangimento pelo delegado Herculano Borges, Corisco jurou que um dia acertaria as contas.

Anos depois, em 1931, em uma emboscada, na Fazenda Bom Despacho, município de Jaguarari, povoado de Santa Rosa de Lima - Bahia, cumpriu o prometido. Prendeu e esquartejou o corpo do delegado que o havia humilhado.

Por sua valentia e liderança, formou o seu próprio grupo, sempre ligado a Lampião.

No início dos anos 30, a polícia não dava folga, Lampião divide o seu bando em vários subgrupos liderados por Mariano, Labareda, Zé Baiano, Zé Sereno e outros.

No coito de Angico, município de Porto da Folha, hoje Poço Redondo, Sergipe, Lampião esperava a chegada dos grupos dos dois últimos chefes, Labareda e Corisco, para uma reunião. O grupo de Corisco estava do outro lado do rio São Francisco, na Fazenda Emendada, no Estado de Alagoas. Escutou de lá os tiros e imaginou o pior: não confiava naquele coito.

Notícias espalharam-se rapidamente, Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros estavam mortos. Era quinta feira, 28 de julho de 1938.

Dadá sentencia ao grupo : Se vocês são homens, tem que vingar a morte de Lampião!

No domingo, dia 31 de julho de 1938, Corisco foi a casa de Joca Bernardo, seu coiteiro, para saber de alguma pista. Joca, que foi o delator, temendo a sua própria vida, contou a Corisco que a culpa era Domingos Ventura, da Fazenda Patos, distante duas léguas de Piranhas e pertencente a Antônio José de Britto, avô e pai adotivo de Cyra Britto, esposa do tenente João Bezerra.

No dia 2 de agosto de 1938, Corisco, Dadá e mais nove cangaceiros chegaram a Fazenda Patos.

Comeram com os Ventura amistosamente, falaram sobre o acontecido em Angico, todos lamentaram.

Corisco pediu papel e lápis e começou a escrever um bilhete. Enquanto Corisco escrevia, um cangaceiro pediu para Domingos e seu filho Odom irem ao curral, pois queria conversar com eles. Foram assassinados friamente, sem piedade.

Vieram buscar mais dois rapazes, José e Manoel. Daí em instantes, também as mulheres, dona Guilhermina Nascimento Ventura, a filha, Valdomira Ventura e a nora Maria da Glória, mulher de Odom Ventura. Esta levando nos braços o filho Elias, recém nascido. E mais três crianças - Antônio, Silvino e Carmelita, de 12, 10 e 11 anos, filhos do vaqueiro. As mulheres foram levadas para o outro lado do curral das pedras.

Morreram seis. Dadá salvou a criança de colo, Elias, interrompendo a matança. Escaparam da morte Maria da Glória e as quatro crianças. Também escapou uma filha de Domingos que morava na cidade, com a família do coronel Antônio Britto.

Já era noite quando os cangaceiros foram embora.

Corisco escreveu a João Bezerra, dizendo que as cabeças deveriam ser divididas entre o tenente, o prefeito e o Interventor do Estado de Alagoas, para que eles as comessem. As mulheres mortas foram para vingar Maria Bonita e Enedina.

No dia seguinte o sol esquentava os corpos decapitados e as poças de sangue na Fazenda Patos.

Triste fim de Domingos Ventura e sua família, morreram sem dever.

REFERÊNCIAS:

OLIVEIRA, Aglae Lima de. Lampião cangaço e nordeste. 2.ed. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1970.

DIAS, José Umberto. Dadá. Salvador: EGBA/Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1988.

ARAÚJO, Antônio Amaury Corrêa de. Gente de Lampião: Dadá e Corisco. 3.ed. Salvador: Ed. Assembléia Legislativa da Bahia, 2011.

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15 de fev. de 2024

O CALANGO E O DOCE

 Clerisvaldo B. Chagas, 15 de fevereiro de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.015

Criativas e sem sentidos eram muitas as modinhas inventadas no mundo rural do Sertão:

“Calango matou um boi

Retaiou botou na teia

Lagartixa foi bulir

Calango largou-lhe a peia

Lagartixa foi dar parte

Calango foi pra cadeia.

Quando a moça ia casar-se vinha do sítio rural para a igreja, na cidade. Além da comitiva a cavalo, vinha por último um cidadão escanchado numa égua conduzindo o baú de roupas da noiva. Era chamado de “calango”. Ao passar o calango pela praça defronte à igreja, era alvo de engraxates e desocupados que gritavam: Calango! Calango! E calango respondia às investidas, erguendo o braço e estalando bananas e mais bananas para a turba. (Fonte: Alberto Nepomuceno Agra).

Quando a comitiva retornava à casa da noiva, havia muito exibimento dos cavaleiros com seus animais baixeiros em corridas pelas estradas poeirentas. Ao chegar perto da casa da noiva, os mais afoitos corriam à frente, pegavam doce de coco na casa da noiva e traziam para ela ainda no caminho. A noiva e o noivo, felizes da vida, comiam o doce ali mesmo, cavalgando e metendo os dedos cheio de poeira nas taças abarrotadas. Era uma tradição. (Fonte: Escritor Oscar Silva).

 A pressa dos cavaleiros que iam buscar o doce, esquecia das colheres. Mesmo sem colher, o doce era doce. A figura do calango desapareceu, mas o doce de coco ainda é encontrado aqui ou ali sem a frequência do passado. Gostoso é. O “enjoativo” fica por conta de quem quer almoçar doce. E assim, os registros vão sendo feitos em livros esporádicos e ganham vida na boca dos mais velhos. Que bom, ouvir as narrativas da vovó, do vovô... E o Sertão velho de meu Deus, vai moendo, nos mitos, nas lendas, nas verdades, enriquecendo conhecimentos orais e literaturas curiosas que graças a elas seguramos a lupa preciosa de quem quer aprender. Envelheça, se puder e, conte seu mudo aos que virão.


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14 de fev. de 2024

GRÁVIDA AOS 15, MARIA SULENA DA PURIFICAÇÃO – A MÃE DO CANGAÇO

  Por João Sousa Costa

Os conflitos da família Ferreira no final (início) do século 19 abalaram Vila-Bela, o Sertão do Pajeú; sacudiram sete Estados do Nordeste, tornando-se o capítulo mais apaixonante na história das famílias rurais brasileiras, algo como uma tragédia Shakespeariana com “luz e sombra”; muita sombra sobre as origens e alguma luz nos relatos de historiadores. Tem um início novelesco e de paixão proibida.

Eis que uma jovem cabocla, Maria Sulena da Purificação, aos 15 anos, surge grávida de uma relação com um jovem de uma família economicamente poderosa, Venâncio Barbosa Nogueira, de 18 anos, cujas diferenças sociais no meio rural daquele século (1895), torna o casamento inviável.

Mas a garota também não era de família de “pés-rapados”, (para usar uma expressão preconceituosa tão recorrente no Sertão) para ser escorraçada ou deserdada.

A gravidez indesejada de Maria Sulena exigia uma solução, e esta foi sugerida por um velho negro, descendente de escravos, conhecido como “Brucutu” segundo narra José Alves Sobrinho, no seu livro “Lampião, Antônio Ferreira e Livino,”.

Maria Sulena era da família Lopes, não tão rica como a família Nogueira, mas de linhagem respeitada. De tal modo que “Brucutu” tem uma solução capaz de “abafar” tudo.

- “Arranja-se um rapaz que queira casar com a moça, que é bonita e ainda receber um bônus em dinheiro,” propôs Brucutu às famílias Nogueira e Lopes.

Proposta aceita. E ele mesmo, Brucutu, deixou a Serra Vermelha, em Serra Talhada, “vasculhou toda a área da região do Navio à Mata Grande no Estado de Alagoas, fazenda por fazenda em busca de um rapaz com o perfil desejado. Fracassou.

Mudou de roteiro. Voltou para Pernambuco garimpando um rapaz até achar devido a urgência do caso: a barriga da moça crescia. “Brucutu” foi até Triunfo. Novo Fracasso.

O tempo passando e a gravidez de Maria Sulena em segredo. Em Triunfo, Brucutu toma conhecimento de festa de apartação em Conceição do Piancó, já na Paraíba. Ao chegar em Conceição, dia domingo e de feira, não teve dificuldade em aproximar-se de jovens que bebiam numa confraternização de amigos e lançar seu desafio.

Todos ali naquela farra de fim de feira, com Brucutu já familiarizado, um dos rapazes indaga:

-“E o coroa para onde vai?

- “Eu estou procurando um rapaz que queira se casar com uma moça bonita. Alguém se candidata?”, respondeu.

- Que idade tem a moça? Indagou um dos rapazes.

Este moço era José Ferreira. Ali mesmo naquela confraternização e diante do “sim, eu caso” do rapaz, Brucutu, tomou providências, comprou e pagou por cavalo e sela e os dois deixaram Conceição rumando no sentido de Serra Talhada.

Os dois cavalos foram levados à exaustão; o tropel dos animais era grande, mas a causa era urgente: a barriga de Maria Sulena já estava saliente.

Já na fazenda dos Nogueiras, em Serra Vermelha, o rapaz foi apresentado; familiarizou-se com o drama familiar dos Nogueira, conheceu a família Lopes e se entendeu com a jovem; casou e, em vez de dinheiro vivo prometido, optou por receber de comum acordo com a jovem, uma faixa de terra desmembrada da fazenda, que viria a tornar-se Sítio Passagem das Pedras.

Meses depois, nascia Antônio Ferreira, o primeiro de mais 8 irmãos da família Ferreira.

Essa novela shakespeariana, está na raiz dos conflitos entre os Irmãos Ferreira e Zé Saturnino, o primeiro inimigo de Lampião. E quem disse isso foi o próprio Zé Saturnino, em 1970, num depoimento ao historiador Frederico Pernambucano de Melo.

- “Quem arrastou isso pra riba de mim foram os Nogueira. Quando a pessoa cai num abismo, como eu caí mode ou outros, e eles fizeram o que fizeram comigo depois, muito encrenqueiros, a vontade que dá é de meter a espingarda pra riba e matar gente do nosso lado, se não fosse dar gosto ao inimigo”, relatou Zé Saturnino.

Briga por causa de chocalhos roubados foi apenas a gota d’água que detonou a guerra épica que arrastou os irmãos Ferreira para o Cangaço.

Saturnino diz que a aurora do conflito sempre foi entre os Ferreira e os Nogueira, a quem ele deposita culpa por ter se envolvido na disputa.

- “Findou por cair no meu colo, por ter casado na família”, lamentou Saturnino .

O maior desafio dos escritores é entender como os irmãos Ferreira “administravam” a realidade de ter um irmão (Antônio) com sangue Nogueira, ou como Maria Sulena tocou a vida com José, se o primogênito era um Nogueira.

Zé Saturnino deu uma das pistas. O ódio dos irmãos Ferreira aos Nogueira ocorreu em solidariedade ao tio de Virgulino, chamado Manoel Lopes, irmão de Maria Sulena que, envolvido num crime, fora espancado quando preso e sob custódia dos Nogueira. Mas aqui já é outra história, outro capítulo shakespeariano da história familiar de Lampião.

João Costa. Acesse: blogdojoaocosta.com.br e @joaosousacosta

Fonte: “Lampião, Antônio Ferreira e Levino,” de José Alves Sobrinho; Editora Babecco

“Apagando Lampião”, de Frederico Pernambucano de Melo.

Fotos: 1. Vigulino Antônio Ferreira. F2. Zé Saturnino.

 https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5/

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13 de fev. de 2024

A HISTÓRIA DOS IRMÃOS, HERMES COHIM MOREIRA E ABELARDO COHIM MOREIRA, OCORRIDO EM, OUTUBRO DE 1933, NA VILA DE MONTE ALEGRE, HOJE MAIRI

  Por Adelson Mota


Em outubro de 1933 o bando de cangaceiros de, Azulão, compostos por Azulão, Zabelê, Canjica, Arvoredo, Calais, e Maria Dórea, e outra Maria, 


quando se aproximaram de Monte Alegre, hoje Mairi, o temor tornou conta, da pequena Vila de Monte Alegre, a época o prefeito, Tomou as providências para proteger seu povo, era ele o Sr. Hermes Cohim Moreira, filho do Cel. Alexandre Ferreira Moreira, ex Intendente municipal, e também seu irmão, Abelardo Cohim Moreira, Tabelião da Vila de Monte Alegre, os Cangaceiros, não se aproximou da VILA e seguiram, fugindo, para a região dos Morrinhos, onde Mataram o Sr, Zezé Almeida e o filho.

Antes deste fato Passaram na fazenda, Carrancuda ou Carancudo, do Sr. João da Carancuda, e na fazenda, Bom Sucesso, deram Palmatória, em Dona Joana Ferreira da Silva, fizeram algumas maldades, se retiraram pra região, seguindo o curso do, Rio Jacuípe, e sitiaram - se na Fazenda Lagoa do Lino, Maracujá Serrolândia, de Dona Cyrila Moreira e Sr. Raimundo Moreira, Maracujá Serrolândia, onde foram abatidos pela Volante de José Fernandes Vieira, de Mundo Novo, José Osório de Farias, o Zé Rufino, de Jeremoabo, 


créditos da foto de, Hermes Cohim Moreira, Thayse Mendes Borges Santos Reis, cedidas ao Professor e Historiador, Rubens Antonio, Livro Cangaço na Bahia, Cavalos do Cão e Canção Agalopada, foto, de Abelardo Cohim Moreira, credito Joselita Borges, Abelardo Cohim Moreira, também foi prefeito, 1948... Adelson Mota, historiadora Amador contador de histórias do Cangaço, na Bahia e na nossa região

Veja todas as fotos clicando no link.

https://www.facebook.com/groups/179428208932798/user/100038261553773

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12 de fev. de 2024

PADRE HUBERTO BRUENING

  Por José Mendes Pereira

O Padre Huberto Bruening foi um sacerdote que cumpriu com a sua missão aqui na terra como grande religioso, sem deixar espaço para que algumas pessoas falassem mal sobre o seu domínio de ovelha de Deus. Para ele, não adiantava fingir que era religioso, ou era, ou não, o que ele não admitia era certos modos ridículos com a igreja, 

Paulo Menezes era um grande apicultor juntamente com o padre Huberto.

O senhor Paulo Menezes que infelizmente faleceu há 2 anos de (Covid-19), que eu o conheci bastante, e morava aqui, pertinho da minha casa, e que vez por outra, vinha para eu copiar algumas chaves para ele, e era  um dos homens que mais conviveu com o vigário, devido ambos eram apicultores, tem histórias engraçadas que ele presenciou em companhia do religioso.

Conta Paulo Menezes que o Padre Huberto, presente a uma celebração religiosa na Catedral de Santa Luzia, da qual era vigário geral, presenciou algo inusitado.

Adentrou na igreja um sertanejo sem princípios religiosos e aproximando-se de uma das velas acesas que estava no altar com um cigarro na boca, encostou o mesmo no fogo para acendê-lo.

Vendo cena tão deprimente o sacerdote se dirigiu ao popular e indagou de onde o mesmo era natural, ao que foi informado ser de Novo Mundo (cidade do interior do Estado).

"Agora entendi o seu comportamento - afirmou o Padre Huberto, pois sabia que você com certeza não seria “deste mundo”.

Mossoró (RN)., 09 de maio de 2015 – Paulo Menezes

Em outra ocasião:

Padre Huberto era redator e apresentador do programa radiofônico ‘Mensagens de Fé”, que era levado ao ar às 18 horas do domingo na “Radio Rural de Mossoró”, emissora pertencente à Diocese. Era um programa bem eclético, com mensagens do Vaticano, leitura de trechos do evangelho, curiosidades, leitura de cartas relacionadas com graças alcançados pelos fiéis.

Ao ler uma delas onde o católico enviou R$ 1,00 pela graça alcançada a São José “pela cura da ferida do jumento”, o sacerdote comentou logo a seguir: já que o dinheiro foi enviado vou receber, porém que fique bem claro:

"O santo não tem nada a ver com a cura do animal". 

Mossoró (RN)., 05 de setembro de 2014 – Paulo Menezes

http://www.melmenezes.com.br/blog/

Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:

http://sednemmendes.blogspot.com

 http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

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11 de fev. de 2024

PROGRAMAÇÃO OFICIAL SIMPÓSIO CARIRI CANGAÇO CATOLÉ DO ROCHA - JERICÓ

  Por Manoel Severo Barbosa

I SIMPOSIO CARIRI CANGAÇO CATOLÉ DO ROCHA
Catolé do Rocha e Jericó -  Paraíba
Nordeste do Brasil

23 de fevereiro de 2024- Sexta-Feira

NOITE

NOITE SOLENE DE ABERTURA

Auditório do Colégio Normal Francisca Mendes
Av. Venâncio Neiva, 420 - Catolé do Rocha, Paraíba.

18h  Abertura Festiva da Feira de Livros e Artesanatos
Abertura da Mostra Itinerante do Museu da Policia Militar da Paraíba

Apresentação Artística
CECÍLIA DO ACORDEON Fortaleza CE
CIÇO DO PIFE São José do Egito PE
KAUÃ POETA Tabira PE

19h Início da Noite Solene 

Mestre de Cerimônia
DANNYLO MAIA

Formação da Mesa Solene de Abertura

MANOEL SEVERO BARBOSA - Curador Cariri Cangaço
LAURO ADOLFO MAIA SERAFIM Prefeito Municipal de Catolé do Rocha
BISMARCK MARTINS - Presidente da Comissão Organizadora
JOSÉ OTAVIO MAIA DE VASCONCELOS - Vice-Presidente da Comissão 
PEDRO SANTOS - Secretário de Cultura do Estado da Paraíba 
KADSON MONTEIRO DE OLIVEIRA - Prefeito Municipal de Jericó
IRMÃ JOSELMA RODRIGUES DA SILVA - Congregação Franciscana Dilligen
ANA CRISTINA LIRA DE SOUSA XAVIER - Diretora do Colégio Normal
LUDIMILLA OLIVEIRA - UFERSA Universidade Federal do Semiárido 
MARCÍLIO FALCÃO - SBEC Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
ARCHIMEDES MARQUES - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
LEONARDO GOMINHO - Academia Brasileira de Estudos do Sertão
NARCISO DIAS - GPEC Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
ÂNGELO OSMIRO - GECC Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
GERALDO FERRAZ - GECAPE Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco
 
19h Hino Nacional e Hino de Catolé do Rocha
  Banda do Colégio Normal Francisca Mendes

19h15 - Entrada do Estandarte do Cariri Cangaço
Conselheiros Cariri Cangaço: Célia Maria Parahybana - João Pessoa PB
Quirino Silva - João Pessoa PB

19h40 - Apresentação do Cariri Cangaço
Conselheiro EMANUEL ARRUDA - Princesa Isabel PB

19h50 – Cumprimentos aos Convidados
1.MANOEL SEVERO BARBOSA - Curador Cariri Cangaço
2.LAURO ADOLFO MAIA SERAFIM - Prefeito Municipal de Catolé do Rocha
3.BISMARCK MARTINS - Presidente da Comissão Organizadora
4.JOSÉ OTÁVIO MAIA DE VASCONCELOSVice-Presidente da Comissão 

20h30 – Entrega de Comendas "Mérito Cultural Cariri Cangaço"

 1. LAURO ADOLFO MAIA SERAFIM - Prefeitura Municipal de Catolé do Rocha
Entrega de Comenda por Conselheiro HONÓRIO DE MEDEIROS - Natal RN

2.PEDRO SANTOSSecretário de Cultura do Estado da Paraíba 
Entrega de Comenda por Conselheira ELANE MARQUES - Aracaju SE

 3.IRMÃ JOSELMA RODRIGUES DA SILVAColégio Normal Francisca Mendes
Entrega de Comenda por Conselheiro NARCISO DIAS - João Pessoa PB

4. ANA CRISTINA LIRA DE SOUSA XAVIER Colégio Normal Francisca Mendes
Entrega de Comenda por Conselheiro PROFESSOR PEREIRA - Cajazeiras PB

5. KADSON MONTEIRO DE OLIVEIRAPrefeitura Municipal de Jericó
Entrega de Comenda por Conselheiro CLÊNIO NOVAES - JS de Belmonte PE

6. LUDIMILLA OLIVEIRA - Universidade Federal do Semiárido 
Entrega de Comenda por Conselheiro WESCLEY RODRIGUES - Sousa PB

7.JAQUELINE ANDRADE TARGINO - Secretaria de Cultura de Catolé do Rocha
Entrega de Comenda por Conselheiro ANGELO OSMIRO - Fortaleza CE

8. JOSE SOARES Pesquisador
Entrega de Comenda por Conselheiro JOSÉ TAVARES DE ARAUJO NETO - Pombal PB

21h - Posse de Novo Conselheiro Cariri Cangaço
JOSÉ OTAVIO MAIA DE VASCONCELOS
Estola e Diploma entregues por Conselheiros
BISMARCK MARTINS - Pocinhos PB
LUMA HOLANDA - João Pessoa PB

21h10 - Posse de Novo Acadêmico da ABLAC
JOSÉ OTAVIO MAIA DE VASCONCELOS
Fardão, Diploma e Medalha entregues por:
ARCHIMEDES MARQUES - Aracaju SE
 ELANE MARQUES - Aracaju SE

21h20 - Lançamento de Revista e Livros

1. Passagens do Cangaço em Catolé do Rocha
DANNYLO RUANN MAIA - Catolé do Rocha PB
RODOLFO MAIA FERREIRA - Catolé do Rocha PB

2. Manoel Netto - No Rastro de Lampião
LEONARDO FERRAZ GOMINHO - Floresta PE

3. As Andanças de Antônio Silvino pelos Sertões do Seridó e Curimataú
FABIANA AGRA - Picuí PB

4. Ulysses Liberato:
 Um Cangaceiro a Serviço do Major José Inácio do Barro
JOSÉ TAVARES DE ARAUJO NETO - Pombal PB
JERDIVAN NÓBREGA DE ARAUJO - Pombal PB

5. Cangaço em Perspectiva - O Sertão em Lutas
AUTOR E ORGANIZADOR ADRIANO CARVALHO - Jardim CE

22h - Passagem do Estandarte do Cariri Cangaço
Atual Sede : Catolé do Rocha PB
BISMARCK MARTINS - JOSE OTAVIO MAIA - PROFESSOR PEREIRA
Próxima Sede: Afogados da Ingazeira PE
AUGUSTO MARTINS - HESDRAS SOUTO - LUIZ FERRAZ FILHO - LOURO TELES 

22h10 Encerramento

24 de fevereiro de 2024- Sábado

MANHÃ

8h -SAÍDA PARA VISITA TÉCNICA
Fazenda Dois Riachos - Catolé do Rocha

9h - CONFERÊNCIA DE CAMPO
Apresentação
BISMARCK MARTINS Pocinhos-PB
Conferência
"O Assalto às fazendas: Dois Riachos, Curralinho e Arruda, pelo Bando de Sinhô Pereira e suas Consequências Históricas"
JOSÉ OTAVIO MAIA DE VASCONCELOS Catolé do Rocha-PB
RODOLFO MAIA Catolé do Rocha-PB

Entrega de Comenda de "Lugar de Memória Cariri Cangaço"
Entrega de Comenda por Conselheiros
KYDELMIR DANTAS - Nova Floresta PB
LUMA HOLANDA - João Pessoa-PB

Entrega de Comenda "Personalidade Eterna do Sertão"
Coronel Valdevino Lobo Ferreira Maia
 Recebida por Francisco Lobo Maia
 Entrega de Comenda por Conselheiros
JOAO DE SOUSA LIMA - Paulo Afonso BA
 JOAQUIM PEREIRA - Recife PE

Entrega de Comenda "Mérito Cultural Cariri Cangaço"
Avany Benício Maia
Recebida por José Odivio Lobo Maia
 Entrega de Comenda por Conselheiros
GERALDO FERRAZ - Recife PE
JORGE FIQUEIREDO - Entre Rios BA

Visita à Casa Grande da Fazenda Dois Riachos

 Visita à Casa Grande de José Lobo

Visita à Igreja da Conceição


13h - ALMOÇO EM CATOLÉ DO ROCHA

TARDE

14h30 - PAINEL E DEBATE
Auditório do Colégio Normal Francisca Mendes
Av. Venâncio Neiva, 420 - Catolé do Rocha, Paraíba
 
"Os Coronéis e o Protagonismo no Rumo dos Destinos dos Sertões"
Painelistas
ANGELO OSMIRO Fortaleza CE, Conselheiro Cariri Cangaço
LEANDRO CARDOSO FERNANDES Teresina PI, Conselheiro Cariri Cangaço
IVANILDO SILVEIRA Natal RN, Conselheiro Cariri Cangaço
VALDIR JOSÉ NOGUEIRA SJ de Belmonte PE, Conselheiro Cariri Cangaço

16h - LANÇAMENTOS

1. ANAYDE - Ousadia e Poesia no Cenário da Revolução de 30
 Anayde Beiriz, Sensibilidade e Paixão
CÉLIA MARIA PARAHYBANA - João Pessoa PB

16h15 - Entrega de Diplomas de Amigo do Cariri Cangaço

JOSÉ IRARI CAVALCANTI FERREIRA - São José de Piranhas PB
Conselheiro PROFESSOR PEREIRA - Cajazeiras PB

JOÃO DE SOUSA COSTA - João Pessoa PB
Conselheira ANA GLEIDE - Floresta PE

DANNYLO RUAN GALDINO MAIA - Catolé do Rocha PB
Conselheiro CARLOS ALBERTO DA SILVA - Natal RN

RODOLFO MAIA FERREIRA - Catolé do Rocha PB
Conselheiro JAIR TAVARES João Pessoa PB

NOITE

19h - CONFERÊNCIA E DEBATE
Auditório do Colégio Normal Francisca Mendes
Av. Venâncio Neiva, 420 - Catolé do Rocha, Paraíba
 
"Antônio Matilde - O Sargento de Armas de Lampião: 
Nascimento, Cangaço e Morte"
BISMARCK MARTINS Pocinhos-PB
Pesquisador e escritor, Conselheiro Cariri Cangaço
"Nascimento e Cangaço"
 JOSÉ OTAVIO MAIA DE VASCONCELOS Catolé do Rocha-PB
Pesquisador e Escritor, Conselheiro Cariri Cangaço
"O Outono do Velho Cangaceiro e sua Descendência"

Debatedores
LUIZ FERRAZ FILHO - Serra Talhada PE
Pesquisador e memorialista, Conselheiro Cariri Cangaço
PROFESSOR PEREIRA - Cajazeiras PB
Pesquisador e livreiro, Conselheiro Cariri Cangaço

21h Encerramento

25 de fevereiro de 2024- Domingo


MANHÃ

8h -SAÍDA PARA VISITA EM JERICÓ

SOLENIDADE DE ABERTURA
8h30 Auditório do Centro Comunitário
Centro - Jericó , Paraíba.

Formação da Mesa Solene de Abertura
KADSON MONTEIRO DE OLIVEIRA- Prefeito Municipal de Jerico
MANOEL SEVERO BARBOSA - Curador Cariri Cangaço
JOSÉ OTAVIO MAIA DE VASCONCELOS - Presidente da Comissão 
BISMARCK MARTINS - Vice-Presidente da Comissão 

8h40 Hino Nacional pela Banda da Polícia Militar da Paraíba

8h45 - Cumprimentos aos Convidados
MANOEL SEVERO BARBOSA- Curador Cariri Cangaço
KADSON MONTEIRO DE OLIVEIRA - Prefeito Municipal de Jericó
JOSÉ OTAVIO MAIA DE VASCONCELOS - Presidente da Comissão 
BISMARCK MARTINS - Vice-Presidente da Comissão Organizadora

9h30 – Entrega de Comendas "Mérito Cultural Cariri Cangaço"

1. Prefeitura Municipal de Jericó
Entrega de Comenda por Conselheiro VALDIR NOGUEIRA - SJ Belmonte PE

2. Câmara Municipal de Jericó
Entrega de Comenda por Conselheiro JUNIOR ALMEIDA - Capoeiras PE

3. Secretaria de Cultura de Jericó
Entrega de Comenda por Conselheiro JOSUÉ SANTANA MACEDO - Saquarema RJ

3. Claudizon de Sousa Galvão
Entrega de Comenda por Conselheiro MANOEL BELARMINO -  Poço Redondo SE

9h50 - CONFERÊNCIA E DEBATE 
Apresentação
BISMARCK MARTINS Pocinhos-PB
Conferência
"O Ataque do bando de Sinhô Pereira a Jericó e suas consequências"
JOSÉ TAVARES DE ARAUJO NETO Pombal-PB
Pesquisador e escritor, Conselheiro Cariri Cangaço

12h - ALMOÇO EM JERICÓ

Apresentação Artística
CECÍLIA DO ACORDEON Fortaleza CE
CIÇO DO PIFE São José do Egito PE
KAUÃ POETA Tabira PE

ENCERRAMENTO

I SIMPÓSIO CARIRI CANGAÇO CATOLÉ DO ROCHA
Catolé do Rocha e Jericó , Paraíba
Nordeste do Brasil


Realização
Instituto Cariri do Brasil
Conselho Alcino Alves Costa - Cariri Cangaço

Apoio na Realização
Prefeitura Municipal de Catolé do Rocha
Prefeitura Municipal de Jericó
UFERSA - Universidade Federal do Semiárido
Secretaria da Cultura do Estado da Paraíba
Polícia Militar da Paraíba

Apoio Institucional
SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
 ABLAC - Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
ABRAES - Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
GECC - Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
GECAPE - Grupo de Estudos do Cangaço de Pernambuco

https://cariricangaco.blogspot.com/2023/12/programacao-oficial-simposio-cariri.html?fbclid=IwAR2V0FOsdA7ecsz3Cy-05-Q8TsqGt2FXbZOANtq3xhc7IIqO35VTB6bhc0o

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