24 de jun. de 2016

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


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Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
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23 de jun. de 2016

MOMENTOS DA ENTREGA DE ANJO ROQUE, O LABAREDA, O ÚLTIMO CHEFE DE GRUPO A DEPOR AS ARMAS.




MOMENTOS DA ENTREGA DE ANJO ROQUE, O LABAREDA, O ÚLTIMO CHEFE DE GRUPO A DEPOR AS ARMAS.

FONTES:

Jornal O Globo 08.04.1940

Derrocada do cangaço no nordeste (Felipe de Castro)
Memória do Cangaço (Paulo Gil Soares)

Geziel Gomes
Ofício das Espingardas

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17 de jun. de 2016

EDSON ARAÚJO MACEDO

Por Guilherme Machado Historiador Pesquisador

Belíssima visita, do senhor Edson Araújo Macedo, e sua linda família ao Portal do Cangaço de Serrinha. Este cidadão pai de família aposentado, que nasceu no sertão baiano de Uauá, no ano de 1926, testemunha viva no processo do cangaço na Bahia. Seu Edson afirma ter visto, Lampião em uma de suas passagens por Uauá, quando o rei do cangaço começou a recrutar cabras baianos para o seu bando, a exemplo de Cirilo de Engrácia, Zabelê, Gato, Zé Baiano, Volta Seca, e outros cangaceiros da região de Macururé, Rodelas, Abaré, Jeremoabo, Raso da Catarina, e etc.

O ano era 1936 e o menino Edson com 11 anos de idade, saía para lida do dia a dia com os animais da família, quando deu de cara com a cabroeira de cangaceiros. E perna para que te tenho... falou seu Edson... risos. ???

Hoje, radicado em Curitiba no Paraná, e com a maioria dos familiares morando em Feira de Santana e Uauá, seu Edson se emocionou muito ao visitar o Portal do Cangaço de Serrinha, visita esta programada por uma sobrinha de seu Edson, que visitou o acervo de Luiz Gonzaga, no são João de São Francisco do Conde-Ba. E a moça fez esta bela surpresa para o seu tio, que é um eterno apaixonado pela saga do Nordeste.

Fiquei bestificado com a simpatia deste cidadão, com 85 anos de idade mais com um vigor de menino de 15 anos, seu Edson que Deus o abençoe o senhor e dona Maria tua esposa, e toda a sua família que aqui esteve visitando o Portal do Cangaço.

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15 de jun. de 2016

FOTOGRAFIA REGISTRADA DURANTE O SEGUNDO SEMESTRE DO ANO DE 1922, NA FAZENDA PEDRA LOCALIZADA ENTRE OS MUNICÍPIOS DE TRIUNFO/PE E PRINCESA ISABEL/PB.


Fotografia registrada durante o segundo semestre do ano de 1922, na Fazenda Pedra localizada entre os municípios de Triunfo/PE e Princesa Isabel/PB. Esse foi o primeiro grupo cangaceiro que Lampião comandou e que lhe fora passado o comando pelo célebre cangaceiro Sinhô Pereira.

Geraldo Antônio de Souza Júnior

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7 de jun. de 2016

DULCE ARAÚJO BRAGA NETA MAIS QUERIDA DO SINHÔ PEREIRA

Por Ferreira Anjos
Fonte da foto: facebook – Página: Ferreira Anjos‎ Grupo: O Cangaço – Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1318535998160533&set=gm.1238253479521101&type=3&theater

No dia 25 de julho de 1952 nasceu Dulce Araújo Braga a neta mais querida de Sebastião Pereira da Silva, o cangaceiro Sinhô Pereira, e faleceu no dia 26 de junho de 2015. 

Fonte da foto: facebook – Página: Ferreira Anjos‎ Grupo: O Cangaço – Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1318535998160533&set=gm.1238253479521101&type=3&theater

Esta fotografia é do túmulo do senhor Sebastião Pereira da Silva conhecido no mundo do crime por Sinhô Pereira e da sua neta Dulce Araújo Braga.

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4 de jun. de 2016

EU NEGRO BORÓ E OS TRAPIÁS DA “OUTRA BANDA”.

Jerdivan Nóbrega de Araújo

Para os que nunca viram um trapiazeiro, o Trapiá (Crataeva tapia) é uma árvore de porte médio, nativa da Caatinga.    Produz flores muito belas abertas em um buquê de filetes, envolvidos por pétalas brancas que culmina em frutos redondos dispostos em cachos, do tamanho de um limão, e são amarelos ao amadurecer.

A polpa é levemente doce, mole e de cheiro agradável e é comestível.

É tremendamente resistente à seca e não perde as folhas nem mesmo nas piores estiagens. Sua altura varia de dois a vinte cinco metros de altitude, com uma coroa de até vinte metros de diâmetro o que fornece boa sombra, o que não era o caso do nosso, que tinha aproximadamente uns quinze metros de altura, mas de copa muito mal distribuída.

Quando eu era criança, acho que com sete ou oito anos de idade, tínhamos nas terras dos meus avós, sítio denominado “OUTRA BANDA”, que se situa ás margens do rio Piancó e a oeste da cidade de Pombal, um solitário trapiazeiro, que presenteava com a raríssima e necessária sombra os trabalhadores que ali aravam a terra em época de invernada.
O nosso velho e solitário trapiazeiro estava enraizado bem a frente da “Casa de Farinha”. Era cercado por cajueiros, goiabeiras e umas três ou quatro mangueiras, destacando por sua altura entre as demais arvores. Alguns galhos pendiam com o peso de ninhos de Cancão feitos com gravetos e ocupados por outros inquilinos: acho que por casais de Papa Sebo ou de Anuns. 

Na época da florada, para em seguida vir à frutificação, o que ocorre entre os meses de janeiro e março, ficávamos em alerta para fazer a colheita que seria consumida enquanto tomávamos banho no lugar chamado “Panela”, ali nas correntezas do Rio Piancó.  

O sabor do fruto do Trapiá, não é dos melhores, além da poupa se grudar com a semente, dificultado comê-la, porem era o nosso pé de Trapía, das prosas a sua sombra e até de subir nos galhos para enxergar ao longe além de, como dito, esperar a época da frutificação.
Só que não éramos apenas nós que esperávamos a época dos Trapiás: além de outros primos, tínhamos  ainda os pássaros que faziam algazarras nos galho e os bêbados que usavam os frutos como “tira gosto” em suas cachaçadas nos barrancos do Rio Piancó, de forma  que a disputa era desigual pra nós moleques de pouca idade.

Certo dia, vendo a nossa decepção por não encontrar um único Trapiá  maduro  para saboreá-lo  no banho no rio, o nosso pai nos deu uma ideia: recolher os frutos “de vez”, assim dizíamos dos frutos prestes a amadurecer, e utilizando uma panela de barro, enterrá-los.

―- Com dois dias eles estarão prontos para serem consumidos: disse-nos.

Desde esse dia não nos faltou o fruto do Trapiá para o consumo nas pedras, barrancos  e sombras do rio Piancó.

O que nós não sabíamos era que os outros “clientes” haviam desconfiado de que alguma coisa estava acontecendo. Os Trapiás não chegavam mais amadurecer nos galhos, ao tempo que nós sempre estávamos com as mãos cheias do bendito fruto.

Eis que um dia, ao desenterramos a panela encontramos apernas um bocado de molambo onde deveriam estar os “deliciosos” Trapiás.

 Fomos investigar, e não demorou em descobrirmos que Negro Boró de Cabina, outro primo nosso, nos viu enterrando os frutos, e no dia seguinte chegou primeiro e fez a colheita.

Desde então, apenas mudamos o local que enterrávamos o nosso tesouro. Se antes era em baixo do trapiazeiro, passamos fazê-lo na sombra da velha oiticiqueira de Ana.

Um dia, voltando a “Outra Banda” que agora pertence ao meu tio Ignácio Tavares, fui rever a velha casa de farinha, que já havia ruído, e de lá mirei o velho trapiazeiro que decerto não esperava mais encontrá-lo. Veio a minha lembrança a imagem do meu pai e dos meus tios ali a sombra do trapiazeiro falando das plantações e da colheita do milho, do feijão ou do  algodão e até dos seus antepassados que antes foram os donos daquelas terras.

Vi-me criança e até sorri com o Negro Boró roubando nossa colheita de Trapiá. Veio a minha boca o sabor daquele fruto, que certamente não seria o mesmo de quando éramos crianças, e deu vontade de encontrar nas redondezas um único   trapiazeiro que fosse.

Perguntei a Ignácio se nas imediações havia algum. Ele respondeu que não tem conhecimento e que até já procurou para colher sementes e replantá-los aqui na “Outra Banda”.

Ouvindo isto eu vi que a saudade do velho trapiazeiro não era só minha e vi a sombra do meu pai com uma vara tentando derrubar os frutos para enterramos naquela velha panela de barro.

Quarenta anos depois, em visita a negro Boró, o encontrei sentado num velha cadeira  preguiçosa  na Rua de Baixo,  lutando contra a  diabetes. Relembramos as histórias da nossa infância, e  entre tantas a da panela de Trapiá.

 Falei para negro Boró que um dia eu contaria essa história em um dos meus livros. Ele perguntou se eu teria coragem de dizer o que encontramos dentro da panela no lugar dos Trapiás.  Eu  respondi   que diria que encontramos apenas molambos de panos.

―- Mas quando foi pra dizer que eu brechava as  lavadeiras na beira do rio,  você foi direto ao assunto.  ―- Reclamou.

Poucos dias depois Negro Boró faleceu. Para ele eu dedico esse texto, não por esta, mas pelas muitas presepadas que vivemos juntos quando fomos crianças na nossa Rua de Baixo.


Jerdivan Nóbrega de Araújo. Escritor. Poeta. Advogado. Natural de Pombal/PB

 Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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P O L I T I Q U I C E

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

                                                                                 Politiquice é substantivo feminino pejorativo, ação politiqueira e ou politicagem.
Francisco de Paula Melo Aguiar

Isso é visível quando um gestor público nega-se em cumprir as necessidades mínimas da população em termos de limpeza pública, educação, saúde, cultura, esporte, merenda escolar, salários dos funcionários, segurança pública, o direito inalienável a alimentação diária digna e trabalho para gerar emprego e renda para a população ativa e qualificada para exercer certas e determinadas profissões. É a garantia magna de ir e vir com dignidade. É lastimável o quadro de abandono em que a nossa sofrida população se encontra como frieira jogada na sarjeta das grandes e pequenas cidades. Em qualquer lugarejo de nosso país. O Brasil vive estagnado com tanto disse me disse, que não dar tempo nem para comemorar uma delação premiada que já surge outra no dia seguinte. Diante dos abalos que não são sísmicos e sim de falta de vergonha da classe dominante, que em vez de botar toda essa gente “santinha” na cadeia e abrir as portas para a “ordem e o progresso”, que o regime republicano brasileiro tanto aguarda desde 15 de novembro de 1889. Quando isso será possível? A população já não sabe mais em quem acreditar, a política partidária virou balcão de negócios federais, estaduais e municipais, salvo poucas exceções, para não generalizar tudo e todos. No meio de tanto joio existe ainda menos de zero vírgula zero um por cento de gente que faz política partidária e não politicagem.
              
Quem tem valor triunfa em qualquer situação empreendida. Acabou o tempo em que o povo votava no candidato com respeito a ideologia partidária. Você tem valor e deve confiar no que sabe fazer e o resto virá como consequência natural. Agora tudo isso dependerá do reconhecimento da população, claro, se o assunto é política partidária.
               
O valor individual é intransferível e irremovível para o bem e ou para o mal, disso não tenha dúvida que em qualquer cenário (situação ou oposição) o resultado será sempre o mesmo. Isso faz parte da cultura oportunista de cada ser humanamente falando. O povo precisa abrir os olhos antes de escolher e votar em certas figuras boazinhas demais, mesmo que defenda essa e ou aquela bandeira, como por exemplo, defensores da economia popular, da saúde, da educação, do emprego e renda, etc., as vezes é apenas um chavão para convencer a população para se eleger. Assim sendo, “a mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessaboca que te beija!”, conforme enfatiza Augusto dos Anjos em  Versos íntimos.
               
A grandeza da humanização não está a serviço da ideologia situacionista e ou oposicionista, de gregos e ou romanos, de cristãos e ou não cristãos, dessa e ou daquela religiosidade, dessa e ou daquela orientação social, profissional, política, sexual, educacional, etc., e sim a serviço do bem comum, haja vista que todos são humanos e tem as mesmas necessidades primárias em qualquer parte do universo. Pensar o contrário é transformar Deus, Alá, Jeová, Javé, Natureza, etc., não importa o nome que seja dado ao Grande Arquiteto do Universo, em uma coisa pequena demais e sem sentido, diante de sua universalidade, ex-vi que são as mesmas necessidades presentes em todos os seres vivos racionais e irracionais em qualquer espaço terrestre. O Dono de tudo isso é maior do que vossas ideologias cristãs e ou pagãs.
              
A ideologia de fazer politiquice, de superfaturar tudo, de ficar sorrindo do povo humilde e trabalhador do Brasil deve acabar e acabar logo, porque caso contrário, teremos em um futuro bem próximo ter que pagar além dos impostos diretos e indiretos, que pagamos atualmente nas três esferas governamentais, termos que pagar também por nossa ideologia idiota de que essa gente é autoridade constituída, diante do fato de não sabermos escolher bem antes de votar. A laranjada age e assume o lugar dos pseudos líderes no desvio do erário nacional, estadual e municipal. Tem gente rica demais sem motivo de ser. O pote nunca enche, a inflação aumenta e as necessidades da população também. Já temos em números redondos doze milhões de desempregados diretos, sem quantificar as famílias que estão passando privações de toda ordem. A única coisa que a população pode fazer é fechar os olhos, embora seja omissão, um dentre os piores pecados existentes no mundo contra uma pessoa. É gente só nos resta o perdão aos corruptos, corruptores e suas laranjas, pois, isso é algo de gente que não se acha acima e ou abaixo do bem e do mal.
                
Até quando o povo vai permanecer bonzinho e perdoando as ideologias que são boas e democráticas para políticos corruptos enquanto realizam suas aventuras de desvios do dinheiro público e esse mesmo povo fica vendo a banda passar?... antes, durante e de depois do impeachment, fruto do nosso direito constitucional, aqui entendido como processo instaurado com base em denúncia de crime de responsabilidade contra autoridades do Poder Executivo federal, estadual e municipal, bem como do próprio Poder Judiciário, como por exemplo, contra ministros do S.T.F. – Supremo Tribunal Federal, cuja sentença é da alçada direta do Poder Legislativo na esfera federal. O protocolo da politiquice é procrastinatório com e ou sem impeachment, a Carta Magna de 1988 deveria simplificar a metodologia da destituição resultante desse processo para que a vida nacional, estadual e municipal se reencontrasse com o caminho natural de sua historicidade. A população continua fragilizada e desumanizada porque lhe falta tudo que garante segurança e bem-estar.


Enviado pelo autor Francisco de Paula Melo Aguiar

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1 de jun. de 2016

BLEFAR

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Blefar é verbo intransitivo
Estado, fenômeno, ação...
Jogo político impositivo
Carta marcada, sic, falação.
  
É o jogo sujo da política
Tentativa de engodo oponente.
Enganar e apostar na crítica
Jogo alto ou baixo, inconsequente.

É verbo transitivo direto, intransitivo
É fazer crer o que não é verdade
Mentira, manobra, fingimento positivo
Astúcia e falta de capacidade.

É iludir, ludibriar, enganar
É blefar o povo e ganhar eleição
É prometer tudo no falar
Seja da situação ou oposição.

É enganar o adversário
Apostar mais do que se tem
O povo é forte, não otário
É promessa sem vintém.


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