31 de mar. de 2021

    Por José Mendes Pereira


A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assunto que dá gosto a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

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30 de mar. de 2021

PADRE CÍCERO NÃO GOSTOU DA PRESENÇA DE LAMPIÃO EM JUAZEIRO

  Por José Mendes Pereira

A história diz que quando o ainda não capitão Lampião foi convocado pelo deputado federal  e baiano Floro Bartolomeu da Costa (e que morreu no Rio de Janeiro em 8 de março de 1926, 2 dias após a sua chegada a Juazeiro do Norte), para combater a Coluna Prestes, Padre Cícero não gostou da sua visita, e teria dito na presença de alguém: 

"Já falam de mim o que querem, agora vem este homem para cá de novo!".

Com a minha opinião sem valor, mas mesmo assim, eu não considero o padre Cícero como um cúmplice de ter entregue armas, fardamentos e numições a Lampião e seu respeitado bando. 

Padre Cícero Romão Batista me parece ter sido o único homem que os fotógrafos não o pegaram com gestos de risos, por isso ele demonstra que não estava no Juazeiro do Norte para servir como menino de recados. Estas armas devem ter sido entregues por outros políticos, e não pelo o religioso. 

Esta é a minha opinião sem nenhum valor literário.

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29 de mar. de 2021

GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO...

  Por Manoel Severo

GRANDES ENCONTROS CARIRI CANGAÇO, 31 de Março às 19h30 trazendo o maior combate da história do ciclo coronelístico e do cangaço na região sul do Ceará... 

FOGO DAS GUARIBAS - A Tragédia de Chico Chicote. É nesta quarta no Canal do You Tube do Cariri Cangaço. Ate la !

https://www.youtube.com/watch?v=8WQGUdQI-js

https://www.facebook.com/groups/508711929732768

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28 de mar. de 2021

27 de mar. de 2021

ENCONTRO...

  Por Rivanildo Alexandrino

Anos 90, com Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita, e o saudoso Antônio Amaury, o maior pesquisador e escritor sobre o tema cangaço, falecido recentemente, com quem tive o prazer de me tornar amigo e conversarmos muito sobre o assunto quando morava em São Paulo.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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26 de mar. de 2021

LIVROS SOBRE CANGAÇO É COM O PROFESSOR PEREIRA

 


A  bibliografia do cangaço e temas afins é extensa e diversificada. São centenas de livros à disposição dos estudiosos, pesquisadores, colecionadores e admiradores da história e cultura nordestina.  Mas, infelizmente, dezenas destas obras não são mais encontradas nas livrarias e sebos especializados. São consideradas esgotadas e, em alguns casos, raras. Quando são colocadas à venda, estão com preços exorbitantes, totalmente fora da realidade financeira da maioria das pessoas que desejam adquiri-las.

Faço, por meio deste artigo, uma indagação pertinente e natural: por que esses livros não são reeditados? Não é o meu propósito procurar identificar  e analisar os fatores que dificultam ou impedem essas reedições, mas contribuir, positivamente, com este processo, para que o resultado seja promissor. Aproveito a oportunidade para conclamar,  solicitar aos autores, herdeiros de autores já falecidos ou quem esteja na posse do direito destes trabalhos, que procurem reeditá-los, pois são obras extraordinárias, que demandaram milhares de horas de leituras, pesquisas, viagens e entrevistas, com muito sacrifício, principalmente, em épocas mais remotas, quando os autores não dispunham de meios de transporte, comunicação, e a internet, que podemos utilizar atualmente.
Professor Pereira entre, Kydelmir Dantas e Honório de Medeiros em dia de Cariri Cangaço

Então, não se justifica a ausência destas relíquias, na bibliografia disponível  do cangaço. Faço este apelo,  em nome de milhares de pessoas que necessitam dessas obras para a efetivação das suas pesquisas, descobertas e fundamentações teóricas de monografias, dissertações e teses, no Brasil e mundo afora.Os sites, blogs e comunidades virtuais ligados ao fenômeno do Cangaço, como: SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, O Cariri Cangaço,  Lampião Aceso, Cangaço em Foco, Tokdehistória, Lampião, Rei do Cangaço  entre outros, que estão sempre focados e à disposição da expansão do estudo da história e cultura nordestina,  divulgando  os  lançamentos de edições e reedições de livros, revista e  artigos referentes ao assunto, o que facilita  o acesso deste material pelos pesquisadores, colecionadores e interessados no tema.

Como consequência natural da utilização destas ferramentas,  observo um crescimento considerável de pessoas  interessadas no estudo do Cangaço. Além do uso da Internet na distribuição eficiente  desses livros,  o que contribui e incentiva  os autores a editarem e reeditarem suas obras.  Tomo a liberdade e a iniciativa de citar algumas obras, por ordem cronológica,  que gostaria de vê-las reeditadas e espero que os leitores acrescentem, por meio de seus comentários, outros trabalhos esgotados e raros aqui não relacionados:   

Os Cangaceiros, Romances de Costumes Sertanejos 1914, Carlos Dias Fernandes;   Heróes e Bandidos 1917, Gustavo Barroso;  Beatos e Cangaceiros 1920, Xavier de Oliveira;  Ao Som da Viola 1921, Gustavo Barroso;  A Sedição de Joazeiro 1922, Rodolpho Theophilo;  Lampião, sua História 1926, Érico de Almeida;  Lampeão no Ceará, A Verdade em Torno dos Fatos 1927, Moysés Figueiredo;   Padre  Cícero e a População do Nordeste 1927, Simões da Silva;  Os Dramas Dolorosos do Nordeste 1930, Pedro Vergne de Abreu;    Almas de Lama e de Aço 1930, Gustavo Barroso;  O Flagello de Lampião 1931, Pedro Vergne de Abreu;  O Exército e o Sertão 1932, Xavier de Oliveira;  Sertanejos e Cangaceiros 1934, Abelardo Parreira;  Como Dei Cabo de Lampeão 1940, Ten. João Bezerra;  Lampeão, Memórias de um Oficial Ex-comandante de Forças Volantes 1952, Optato Gueiros;  Caminhos do Pajeú 1953, Luís Cristóvão dos Santos;  Solos de Avena s/d, Alício Barreto;  Cangaceiros 1959, Gustavo Augusto Lima;   Rosário, Rifle e Punhal 1960, Nertan Macedo;  Serrote Preto 1961, Rodrigues de Carvalho;  O Mundo Estranho dos Cangaceiros 1965, Estácio de Lima;  Lampião e Suas Façanhas 1966, Bezerra e Silva;  Lampião, O Último Cangaceiro 1966, Joaquim Góis;  Sertão Perverso 19 67, José Gregório;  Lampião, Cangaço e Nordeste 1970, Aglae Lima de Oliveira;  Cinco Histórias Sangrentas de Lampião, Mais Cinco Histórias Sangrentas de Lampião(dois livros)1970, Nertan Macedo;  Vila Bela, Os Pereira e Outras Histórias 1973, Luís Wilson;  Terra de Homens 1974, Ademar Vidal;  Bicho do Cão, Canga, Cangaço, Cangaceiro s/d, José Cavalcanti;  Cangaço: Manifestação de Uma Sociedade em Crise 1975, Célia M. L. Costa;  Figuras Legendárias 1976, José Romão de Castro;  A Derrocada do Cangaço 1976, Felipe de Castro;  Antônio Silvino, O Rifle de Ouro 1977, Severino Barbosa;  Capitão Januário, a Beata e os Cabras de Lampião 1979, José André Rodrigues(Zecandré);  Gota de Sangue Num Mar de Lama, Visão Histórica e Sociológica do Cangaço 1982, Gutemberg Costa;  Volta Seca, O Menino cangaceiro 1982, Nertan Macedo;  Prestes e Lampião s/d, Ten.  Adaucto Castelo Branco;  Sangue, Terra e Pó 1983, José de Abrantes Gadelha;  Lampião, as Mulheres e o Cangaço 1984, Antônio Amaury C. de Araújo;  Lampião e Padre Cícero 1985, Fátima Menezes;  Guerreiros do Sol:  Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil 1985, Frederico Pernambucano de Mello(Será l ançado a 5º edição desse livro, agora em janeiro/2012); Lampião e a Sociologia do Cangaço s/d, Rodrigues de Carvalho;  A Vida do Coronel Arruda, Cangaceirismo e Coluna Prestes 1989, Severino Coelho Viana;  Lampião, Memórias de Um Soldado de Volante 1990, Ten. João Gomes de Lira;  Nas Entrelinhas do Cangaço 1994, Fátima Menezes;   Lampião e o Estado Maior do Cangaço 1995, Hilário Lucetti e Magérbio de Lucena;   Cangaço: Um Certo Modo de Ver 1997, Vera Figueiredo Rocha;  Amantes e Guerreiras: A Presença da Mulher no Cangaço 2001, Geraldo Maia;   Histórias do Cangaço 2001, Hilário Lucetti;   Lampião e o Rio Grande do Norte, a História da Grande Jornada 2005, Sérgio Augusto de Souza Dantas.

Obs. Algumas dessas obras já foram reeditadas, mas, mesmo assim, estão  esgotadas.Está lançado o debate. Vamos à discussão construtiva, formando um elo de entendimento, consultoria,  convergência na direção do resultado positivo, e espero que possamos  colher os frutos num futuro próximo, com novos livros no mercado. Votos de Saúde e paz a todos.

Peça através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Francisco Pereira Lima - Prof. Pereira
Advogado, Professor, Membro da UNEHS, SBEC e
Conselheiro do Cariri Cangaço
franpelima@bol.com.br
Cajazeiras - PB


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25 de mar. de 2021

LAMPIÃO CHEGAVA PELA PORTA ABERTA DE MACAPÁ, HOJE JATI-CE.

 Por Luís Bento

LAMPIÃO, nas suas frequentes incursões ao Cariri. Via de regra, Lampião chegava pela porta aberta de Macapá, hoje JATI-Ce.

O sítio Serra do Mato ainda hoje de difícil acesso, imagina nos tempos de Lampião! Só vai lá quem tem negócio. O Coronel Antônio Joaquim de Santana era dono de todas as vidas, mandando com mão de ferro nas pessoas e na natureza, verdadeiro paraíso ecológico com muito verde, um engenho de rapadura, frutas e sombras que faziam da quela região um oásis. Lampião ficava hospedado na própria residência do seu proprietário, enquanto os Cangaceiros ocupavam um grande galpão, " batendo pernas" pelas cercanias, absolutamente tranquilos, inclusive bebendo pinga na vilazinha de Gameleira do Pau ou Gameleira de São Sebastião. Ali estavam na vida que pediram a Deus, com paz, segurança e fartura, recuperando os quilos perdidos e dormindo sem sobressaltos.
Ali, a 300 metros, ficava a residência temporária de Júlio Pereira, sendo alfaiate em Juazeiro, casara com a sobrinha do Coronel Antônio Joaquim de Santana e, por herança, receberá uma trincha de terra na própria Serra do Mato, como gostava do Cangaço, ficava a " peruar", as conversas, passando a ser o notório fornecedor de munição a Lampião.
Pois bem, Júlio Pereira comprava munição em Juazeiro, colocava na corona de sua sela, atravessava Barbalha tranquilamente e entregava tudo a Lampião, na Serra do Mato. Em seguida, Lampião voltava para Pernambuco sem dar um tiro, não em atenção ao Padre Cícero, com se diz, mas para não perder este excelente Canal de suprimento, que era Júlio Pereira. Uma vez abastecido, Lampião rumava para os sertões pernambucanos. Portanto, fica assim explicado porque Lampião vinha de duas ou três vezes por ano ao Cariri, " em cujo cofre do Coronel Antônio Joaquim de Santana guardava jóias e dinheiro", segundo dizem.
Assim sendo, Lampião entrava e saía do Cariri pela porta de sempre: Macapá atual JATI, sem dar um só tiro, não em atenção ao Padre Cícero, mas por causa da sua própria sobrevivência. Tanto isso é verdade que, no dia em que, sem dinheiro e sem munição, não encontrou o coronel Santana na Serra do Mato, desesperado, na volta, prendeu o fazendeiro Pedro Vieira Cavalcante no barreiro das Cacimbas, que é Ceará porque é Jardim, cobrou 5 contos de réis de resgate e o matou brutalmente. Por que, desta vez, não teve ele atenção ao Padre Cícero?

Fonte: Napoleão Tavares Neves
Cariri: Cangaço, Coiteiros e Adjacências
Pág 22 - 23.
LUÍS BENTO
JATI 24/03/21.

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24 de mar. de 2021

O MAIOR E MAIS IMPORTANTE ENCONTRO DE EX-CANGACEIROS DO BANDO DE LAMPIÃO

 Por Geraldo júnior

https://www.youtube.com/watch?v=q_AsBC1fiiI&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Cangaçologia

Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCDyq...

O jornalista Humberto Mesquita que, juntamente com a historiadora Maria Christina Russi da Mata Machado, no ano de 1968 reuniu vários ex-cangaceiros do bando de Lampião, entre outros personagens da história cangaceira, conta com riqueza de detalhes toda a trama que culminou no maior e mais importante encontro realizado entre os antigos comandados de Virgolino Ferreira da Silva o célebre Lampião. 

Um encontro histórico único que foi de fundamental importância para a construção da história cangaceira e que inspirou toda uma geração de estudiosos do tema cangaço. A partir desse encontro de ex-cangaceiros a história tomou novos rumos e muitas novas informações foram acrescidas a história e outras tantas corrigidas. 

Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. 

Forte abraço... Cabroeira! 

Atenciosamente: Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia e Arquivo Nordeste.

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23 de mar. de 2021

ÚLTIMA CANGACEIRA DE LAMPIÃO

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=owyK9JvZ25E&ab_channel=Estad%C3%A3o

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22 de mar. de 2021

SÃO JOSÉ

  Clerisvaldo B. Chagas, 22 de março de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.494

Já iniciamos o período de outono no último dia 20 e não esquecemos São José em 19 de março. O dia de São José é a última esperança em sinal de chuva para um bom inverno nordestino. A tradição profética chegou a ser imortalizada pelo intérprete Luiz Gonzaga na sua música “A triste Partida”. Não é à toa a coincidência entre ambas as datas.  Nos Sertões de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, o período chuvoso é de outono/ inverno, vindo as chuvas mais cedo ou mais tarde, mas sempre dentro de ambas as faixas de estações do ano. O nome José toma conta de todo o País e muitos abreviam esse dissílabo de registro simplesmente para o apelido “Zé”. É espantoso São José em nome de estabelecimentos comerciais, paróquias, ruas, bairros e logradouros públicos.

José faleceu no início da vida pública de Jesus. Foi avisado que estava na hora da partida e, ainda pediu para visitar o templo de Jerusálém. Sentiu-se mal e faleceu nos braços de Jesus e Maria. Pessoas viram no espaço, anjos conduzindo sua alma aos céus. A tradição é quem explica essas particularidades que não se encontram na Bíblia Sagrada. Apesar de não ser um ferrenho devoto do Santo em questão, perdura o respeito e as considerações pelo carpinteiro pela sua paciência, humildade, honestidade trabalho, que podemos resumir como se diz atualmente: “Um homem de bem”. Vários papas afirmaram que depois de Maria, São José é o santo de maior prestígio no céu. Um inimigo terrível de satanás.

Moramos no Bairro São José, desmembrado do grande Bairro Camoxinga, tão humilde quanto o pai de Jesus. Tendo a chamada COHAB velha como centro, foi construído o Conjunto São João com 18 casas, apelidado Baixada Fluminense, depois o surgimento de ruas e mais ruas, escolas diversas e repartições públicas, a localidade virou bairro também. Há bastante tempo sua igreja foi construída no acesso à COHAB Velha o que assegurou os festejos do padroeiro anualmente. O Bairro São José é contramão para comércio, mas tem muita receptividade e calor humano para os que procuram sossego como opção de vida.

Ontem, dia 21 deu um esperançoso sereninho de São José, em Santana do Ipanema.

Viva o pai de Jesus!

IGREJA DE SÃO JOSÉ NO SEU BAIRRRO, EM SANTANA DO IPANEMA. (Foto: Livro 230/B. CHAGAS). IMAGEM DE SÃO JOSÉ/DVIULGAÇÃO.

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21 de mar. de 2021

TV UNIGRANDE - Destaque - Aderbal Nogueira

  Por Aderbal Nogueira

https://www.youtube.com/watch?v=OjZVKBtoyLw&ab_channel=UNIGRANDE-CENTROUNIVERSIT%C3%81RIO

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20 de mar. de 2021

O VOLANTE MANÉ VÉIO PAGOU PISTOLEIRO PARA MATAR TODA FAMÍLIA

 Por José Mendes Pereira

"O homem que contratou o pistoleiro para assassinar a sua segunda esposa e filha, e que participou da chacina aos cangaceiros na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, em terras da cidade de Poço Redondo, no Estado de Sergipe, foi o volante Mané Véio, porque a sua primeira companheira que se chamava Cidália, foi assassinada por ele, e segundo fala o escritor Alcino Alves Costa no seu livro "Lampião Além da Versão -  Mentiras e Mistérios de Angico", agora pela segunda vez, apoderado de ciúme duentio, ele mandou matar a ex-esposa e filha. 

O Mané Véio foi o homem que disse ter matado o cangaceiro Luiz Pedro, mas eu como simples estudante do cangaço e jamais algum dia serei autoridade no que diz respeito ao tema, não acredito nesta história.

Luiz Pedro do Retiro

As informações sobre a morte do cangaceiro Luiz Pedro do Retiro ou Cordeiro, são bastantes enfeitadas pelos que forneceram entrevistas a alguns repórteres e pesquisadores do cangaço. Lógico que não me refiro aos estudiosos e sim, aos depoentes, vez que os estudiosos informam o que os seus depoentes falam.

Alcino Alves Costa

O escritor Alcino Alves Costa teve grande motivo para escrever o livro “Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico”, quando diz que o que aconteceu na Grota do Angico não foi o que informaram os depoentes, tanto cangaceiros como policiais, que fizeram parte da chacina aos cangaceiros da “Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, de propriedade do afamado, perverso e sanguinário Virgolino Ferreira da Silva, o rei Lampião.

Claro que em relação a cangaço eu sou apenas um metido, que vivo lendo o que os depoentes fantasiaram, mas tento confirmar que, o cangaceiro Luiz Pedro não foi assassinado pelo volante Mané Veio, e sim, quem o matou, foi mesmo balas disparadas e direcionadas pelas volantes policiais através da metralhadora, que tentava eliminar vida por vida de cangaceiros.

As informações de três elementos que se dispuseram falar aos entrevistadores como aconteceu a morte do cangaceiro Luiz Pedro, todas são diferentes, e assim, não se tem o autor da morte do afamado cangaceiro e compadre de Lampião e Maria Bonita.

O Cangaceiro Balão

Em 1973, o cangaceiro Balão cedeu entrevista à Revista Realidade, e para mim, não sei se estou certo, Balão foi o cangaceiro que mais fantasiou as suas respostas. É claro que cada um deles queria levar a sardinha para o seu prato, mas não era necessária tanta fantasia.

O cangaceiro Balão falou o seguinte: "Luiz Pedro ainda gritou. Vamos pegar o dinheiro e o ouro na barraca de Lampião! Não conseguiu. Caiu atingido por uma rajada. Corri até ele, peguei seu mosquetão e, com Zé Sereno, consegui furar o cerco. Tive a impressão de que a metralhadora enguiçou no momento exato. Para mim foi Deus".

O Cangaceiro Zé Sereno

Ora! Qual é o homem que tem coragem de ver um sujeito cair atingido por balas e de imediatamente ele vai ao seu encontro, para recolher uma arma ou outra coisa semelhante do morto, sabendo que quem atirou ainda está por ali? Ele já tinha o seu mosquetão, e para que mais outro, e além do mais, foi apanhá-lo no meio do fogo. Meio duvidoso o que afirmou ele. Pelo dizer do "cangaceiro Balão" quem matou o facínora Luiz Pedro foi uma rajada de balas por uma metralhadora.

Já o cangaceiro Vila Nova disse o que segue: "No dia 14 de novembro de 1938, Iziano Ferreira Lima, o afamado cangaceiro VILA NOVA, afirmou ao “Jornal A Noite”, que estava na Grota de Angico no momento do ataque das volantes ao grupo de Lampião, na madrugada de 28 de julho de 1938. Vejam o que ele fala: "Escapei pela misericórdia de Deus, afirma. Vi quando o CHEFE (o chefe que ele se refere é Lampião) caiu se estrebuchando pelas forças do tenente Ferreira. Meu padrinho Luiz Pedro caiu ferido nos meus pés. Pediu que o matasse, logo. O que fiz, foi apanhar o seu mosquetão e fugir para as bandas do riacho onde o fogo era menor. Depois da fuga, fui me esconder na Fazenda Cuiabá, onde me encontrei com ZÉ SERENO e outros que puderam fugir do cerco. Ali soubemos que junto com o capitão, tinha morrido mais 11 cabras, inclusive D. Maria Bonita”. (Ele diz que morreram 11 cabras. Na verdade foram nove cangaceiros e duas mulheres. O que ele afirma sobre o total de cangaceiros que morreu está correto, mas foram 12 mortos lá na Grota do Angico. 9 cangaceiros, 2 mulheres e um volante de nome Adrião Pedro da Silva. 

Uma dúvida que tenho certeza que todos estudiosos do cangaço têm, e gostariam de perguntar: O cangaceiro Luiz Pedro estava com dois mosquetões? Porque Balão disse que levou o seu Mosquetão. E o cangaceiro Vila Nova também afirma ter levado o mosquetão do cangaceiro.

Está registrado na literatura do cangaço que quem assassinou o cangaceiro Luiz Pedro foi o volante Mané Veio, mas pelas suas informações não tem como acreditar, porque ele afirma que saiu perseguindo o cangaceiro Luiz Pedro, que ia meio avexado, caminhando rápido, e ele ao seu encalce, até que chegou em um determinado lugar, e disparou sua arma, fechando o cangaceiro.

Mas vejam bem: Durou muito para que o volante assassinasse o cangaceiro, e por que o cangaceiro Balão, o Vila Nova informaram aos pesquisadores que o Luiz Pedro foi assassinado ali, no meio dos outros?

Na minha humilde opinião e não válida, já que eu sou apenas um metido sobre este tema, o Mané Veio já encontrara o cangaceiro Luiz Pedro morto. 

E você leitor, poderá me perguntar: 

- E você, estava lá? 

- Eu não estava lá, mas pela lógica a gente ver que nem tudo foi verdade. o que disseram os depoentes.

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19 de mar. de 2021

Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"

 


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
http://araposadascaatingas.blogspot.com.br

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18 de mar. de 2021

NOTA DE PESAR!

 Por Relembrando Mossoró

Comunico o falecimento em Natal, de dona Zilda Maria Cabral Freire Costa, onde estava em tratamento de saúde. Ainda não sabemos sobre velório e enterro. Zilda era esposa de Ramalho, do Banco do Nordeste, era filha de Juca Freire e Adelzira. Deixa 4 filhos, todos residentes em Natal.

Zilda Maria foi diretora do Centro de Educação Integrada Professor Eliseu Viana, foi Chefe do NURE hoje DIREC e foi pró-reitora. Nasceu em Upanema.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=123367563097628&set=gm.3667202660029804

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17 de mar. de 2021

LIVROS SOBRE CANGAÇO

  

Esta foto pertence ao acervo do pesquisador do cangaço Wasterland Ferreira. 
https://www.facebook.com/photo/?fbid=791986278083553&set=a.136776593604528

Se você interessar algum destes livros entre em contato com o professor Pereira, lá em Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste endereço: 

franpelima@bol.com.br

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16 de mar. de 2021

HÁ 40 ANOS, TERMINAVA A NOVELA “CORAÇÃO ALADO". 📸TARCÍSIO MEIRA E A BELA VERA FISCHER AUTORIA DE JANETE CLAIR

 

O protagonista era o ator Tarcísio Meira, que vivia Juca Pitanga, um artista plástico nordestino que ia para o Rio de Janeiro em busca de reconhecimento profissional. Ele se dividia entre o amor de Vivian (Vera Fischer) e o de Catucha (Débora Duarte).

#coaraçãoalado #tarcisiomeira #verafischer #memóriateledramatúrgica

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15 de mar. de 2021

14 de mar. de 2021

PEDRO PAIVA

 Por Edilene Mota

Dia incrível, aniversário do meu querido amigo Pedro.

Adendo:

Pedro Paiva na sua lambreta e eu na minha velha e surrada.


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