29 de nov. de 2020

PADRE JOSÉ KEHRLE E OS CANGACEIROS

  Por Beto Rueda

Padre José Kehrle, homem admirável, culto, proveniente de família Judia, nasceu em 19 de maio de 1891, na cidade de Rheinstetten, Alemanha. Cursou medicina na Universidade de Munique tendo desistido da carreira no último ano de faculdade para ingressar no seminário e tornar-se sacerdote. Veio para o Brasil em 1909, optando pela vida religiosa e ordenou-se em 14 de março de 1914, no Mosteiro de São Bento, em Olinda-PE.

Transferiu-se no ano seguinte para Quixadá-CE., onde chegou a ter contato com o Pe. Cícero, em Juazeiro do Norte. Foi encarregado de assumir a secretaria do bispado de Floresta, onde ficou por quatro anos. Tornou-se o primeiro pároco de Rio Branco, atual Arcoverde.

Assumiu a paróquia de Nossa Senhora da Penha, em Vila Bela (atual Serra Talhada), ficando também responsável pela paróquia de São José do Belmonte.

Conheceu Virgolino Ferreira, o Lampião, ainda no começo de sua vida como cangaceiro, sendo inclusive seu conselheiro. Ainda em sua missão pelo Sertão pernambucano, o padre alemão passou pelas cidades de Venturosa, Afogados da Ingazeira, Brejo da Madre de Deus e Moxotó. Por fim, chegou em Buíque no ano de 1947.No ano de 1967, a pesquisadora e escritora Aglae Lima de Oliveira, foi a Buíque e coversou com ele: segundo Oliveira(1970, p.126)."Tive a satisfação de conhecê-lo pessoalmente. Pesquisador do banditismo, inteligente, forte sotaque germânico, estimadíssimo na cidade. Conta com 76 anos de idade. Possui vasto documentário sobre o cangaço. Conheceu de perto todos os problemas desse fenômeno. Recorda-se de Lampião como cangaceiro iniciante em Vila Bela.Perguntei:

- Padre, Lampião e os cabras confessavam-se com o senhor?

- Não.

Nunca se confessaram comigo, os outros padres, tenho certeza, não os receberam no confessionário.

- Fale padre, sobre a personalidade de Lampião, pois tão bem o conheceu.

- Eu fui vigário em Vila Bela, conheci Lampião quase menino. Ele me obedecia. Tomava-me a benção, desarreado e desarmado. Todos os cangaceiros assistiam a Santa Missa, com os chapéus na mão, respeitosos.

No momento que chegavam às capelas, as armas eram ensarilhadas, guardadas e trancadas na sacristia.

Os cabras não perdiam missa, principalmente se incursionassem nas fazendas e povoados pertencentes a paróquia onde eu era vigário. Eram fiéis as missas celebradas por mim. Prestavam atenção ao aviso das próximas, fitavam-me com respeito e absoluto silêncio.

- A polícia sabia que Lampião assistia a missa nas capelas da sua Paróquia?

- Sabia, e nunca foram procurá-los nas igrejas.

- Padre, fale sobre Sinhô Pereira.

- Conheci muito. Era de família nobre, neto do barão Andrelino Pereira do Pajeú. Teve suas razões para entrar no cangaço.

- Padre Kehrle, conheceu outros cangaceiros?

- Conheci todos em minha região, até 1940.

- O que achava da personalidade deles, da religião, costumes e da vida que levavam?

- Observava que o meio e as injustiças sociais foram responsáveis por todos os bandidos do Nordeste. Sobre a religião, eu ficava impressionado diante da fé e da confiança. Não desviavam a atenção das imagens e da minha pessoa. Ouviam o meu sermão cabisbaixos. Rezavam rosários e orações fortes.

- Padre Kehrle, fico impressionada com a personalidade complexa dessa gente. Eles não temiam a surpresa de as volantes cercarem as capelas?

- Não.

As volantes também me respeitavam e jamais escolheriam as igrejas para cercar bandos desarmados. A polícia também nunca castigou padres. Lembro-me de que, depois da missa, eu retirava do bolso da minha batina a chave da sacristia e Lampião distribuía as armas e os arreios.

Anotei os costumes e a vida que levavam e consegui encher uma mala cheia de documentários.

- Padre, o senhor aparenta gostar também do assunto?

- Imensamente.

Sou alemão de nascimento mas amo profundamente o Brasil. É a minha segunda pátria, vivo a muitos anos nos sertões.

- O que mais o impressionou em Lampião?

- Seus modos. Era calmo. Falava manso. Atendia aos meus pedidos.

- O senhor lhe solicitava que abandonasse o cangaço?

- Sim. Várias vezes.

Ele baixava a cabeça, segurava o fuzil e dizia:

- Padre José, não tem mais jeito."

José Kehrle faleceu em Buíque no dia 06 de agosto de 1978, aos 87 anos. Sua grandiosa contribuição é lembrada para a história do interior de Pernambuco.

REFERÊNCIAS:

OLIVEIRA. Aglae Lima de. Lampião, cangaço e Nordeste. 2.ed. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1970.

MELLO, Frederico Pernambucano de. Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil. São Paulo: A Girafa, 2004

https://cariricangaco.blogspot.com/2020/11/padre-jose-kehrle-e-os-cangaceiros.html

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26 de nov. de 2020

PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS PARA VOCÊ NÃO FICAR SEM ELES. LIVROS SOBRE CANGAÇO SÃO ARREBATADOS PELOS COLECIONADORES.

    Por José Mendes Pereira


A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor e pesquisador do cangaço é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. E para aqueles que gosta de ler e ver fotos em uma leitura irá se sentir realizado com todas as fotos.


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assunto que dá gosto a gente lê-los.  

Adquira-os com o professor Pereira através deste e-mail: 

franpelima@bol.com.br

ou com o autor através deste g-mail: 

josebezerralima369@gmail.com

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25 de nov. de 2020

MORREU JUAREZ DE MELO O NOTÁVEL LOCUTOR E CRIADOS DA DVC DE M. VELHA

 Por José Cícero da Silva

Missão Velha está de luto.

Partiu para a casa do Pai aos 86 anos de vida e lutas o grande e inesquecível JUAREZ DE MELO.

Um homem da mais pura exceção, cujo exemplo de dedicação e de amor a nossa terra se confunde com a própria historia de MV.

Foi marcante e pioneiro em quase tudo que fez, notadamente na comunicação de outrora através da criação da não menos famosa, Difusora Voz do Cariri.

Nunca me esqueço da sua voz, principalmente das suas afamadas crônicas narradas diariamente na dvc na chamada Hora da Ave-Maria. Fica mais triste e pobre, portanto, nossa MV com a partida do mestre Juarez Batista de Melo.

Vai com Deus!

Ficarão conosco, além das boas lembranças uma saudade eterna.

Prof. José Cícero

Sec. de Cultura

Aurora - CE.

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23 de nov. de 2020

LAMPIÃO E O CANGAÇO EM TRIUNFO - PERNAMBUCO.

  Por Geraldo Júnior

https://www.youtube.com/watch?v=K_DdYgHGXQM&feature=share&fbclid=IwAR0AYOJo8PcyMjv4VQBD-Uqytand1e35KiLe0TNR4aGpjCcdDAJRdNbBP1o&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

Cangaçologia

A história da passagem de Lampião pela região de Triunfo no estado de Pernambuco, contada pela Professora, pesquisadora e historiadora, Diana Rodrigues Lopes. Um relato importante sobre a passagem de Lampião por Triunfo antes e após seu ingresso no cangaço, a entrada de Luiz Pedro e Félix da Mata Redonda ou Félix Caboje no bando de Lampião, o ataque de Sabino das Abóboras à cidade, entre outros assuntos que vocês conhecerão no decorrer desse documentário. Assistam e ao final deixem seus comentários, críticas e sugestões. INSCREVAM-SE no canal e ATIVEM O SINO para receber todas as nossas atualizações. 

Forte abraço, cabroeira! 

Atenciosamente: 

Geraldo Antônio de Souza Júnior - Criador e administrador do canal.

https://www.facebook.com/groups/GrupoCangacologia/?multi_permalinks=3619210424802571&notif_id=1606163644546023&notif_t=group_activity&ref=notif

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22 de nov. de 2020

A SOLIDÃO DE JESUÍNO BRILHANTE | O CANGAÇO NA LITERATURA #151

  Por Robério Santos

https://www.youtube.com/watch?v=L7SexfykULA&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteratura

O Cangaço na Literatura

Quer ver filme? De Graça? Bem, está aqui esta produção que conta um pouco da história do cangaceiro herói, Jesuíno Brilhante é um personagem emblemático, com sua cabeleira ruiva e olhos azuis ele fez história no Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. 

Deixa seu comentário e divulgue nosso canal.

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20 de nov. de 2020

LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS

 


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:

franpelima@bol.com.br

Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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19 de nov. de 2020

DOIS MESES NO SERTÃO E AS MARCAS JÁ SÃO EVIDENTES.

 Por Geraldo Júnior

Dois meses de viagens. Pesquisas. Filmagens em vários locais do sertão e posso afirmar com plena convicção que tudo que fiz até o presente momento valeu a pena. Valeu cada gota de suor derramado e cada centavo investido. Tudo em prol do resgate da nossa fragilizada história.
Em breve estarei retornando para casa, mas levarei na bagagem a sensação do dever cumprido.
Grato a Deus e aos amigos que me auxiliaram nessa jornada.
Breve mais novidades.
Amanhã será a vez da cidade de Triunfo no estado de Pernambuco receber a visita do canal... Cangaçologia.
Forte abraço!

https://www.facebook.com/photo/?fbid=1743762099121012&set=gm.3608077195915894

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18 de nov. de 2020

RUA PEDRO BRANDÃO

 Clerisvaldo B. Chagas, 18 de novembro de 2020 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica: 2.420

A publicação de que Santana do Ipanema foi a segunda cidade de estado que mais gerou emprego no ano passado, é até motivo de alegria por parte dos santanenses. Embora lamentando a mínima convocação para ocupação de vagas no Brasil inteiro, não podíamos ressaltar o feito empregatício na Capital do Sertão. Quando olhamos para uma cidade sem indústria (motivos políticos) e vocacionada para o Comércio, a alegria é ainda maior, embora este não pague igual à indústria. Sempre estivemos analisando a expansão física de Santana, o seu progresso, a sua liderança, mas também os setores que precisam de medidas emergenciais e certos serviços capengas por falta de olhares administrativos.

E uma das coisas que chamávamos atenção, era a grande expansão comercial e prestação de serviços no todo. A Rua Pedro Brandão, principal artéria do Bairro Camoxinga e corredor que se tornou estreito para tanto movimento está sendo sufocado. Tanto é que famílias ali residentes, foram vendendo suas casas humildes ou não, e essas casas transformadas em comércio. O barulho do trânsito, de carros de som e muitos outras mazelas dos tempos modernos, estão botando para correr os residentes que procuram loteamentos, conjuntos e condomínios nos quatro pontos cardeais das periferias que se expandem como nunca. Sendo a Rua Pedro Brandão com um lado na parte alta e outro lado na parte alta (calçada alta), a parte baixa está “expulsando” as últimas moradias. A calçada alta, ruim para comércio, seguirá o mesmo destino, mais adiante.

Também já foi falado aqui a necessidade de abertura de novo beco seguindo o antigo beco da Igreja São Cristóvão, para desafogar o trânsito em direção à rua de baixo – fundos da Pedro Brandão – que possui acesso à BR-316, via expressa de Santana do Ipanema. A voracidade em busca de pontos comerciais em Santana, é enorme com vários grupos chegando de outras cidades e regiões, sendo a Rua Pedro Brandão via Maracanã o segundo comércio da cidade. Todos querem um ponto para um bar, uma lanchonete, uma casa de móveis, uma clínica, uma academia, casa de peças e um sem fim de coisas mais.

Quando o escritor Oscar Silva veio visitar sua terra, em 1950, já dizia que a Rua Pedro Brandão se estirava como cobra de borracha em direção ao cemitério Santa Sofia, na parte alta do Bairro Camoxinga.  Imaginem agora! Uma correria para sair residentes) uma correria para chegar (novos comerciantes).

Quem foi Pedro Brandão?

Saberia tu?

RUA PEDRO BRANDÃO RECEBENDO ASFALTO EM 2006 (FOTO: B. CHAGAS/Livro: O BOI, A BOTA E ABATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA).

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/11/rua-pedro-brandao-clerisvaldo-b.html

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16 de nov. de 2020

REVOLTA DE CANUDOS E O CANGAÇO

  Brasil Escola

https://www.youtube.com/watch?v=xbC-lF3fwn8

Brasil Escola

A aula discutirá dois movimentos sociais importantes do Nordeste, Canudos e Cangaço. Os fatores que colaboraram para esses movimentos e suas características serão priorizados na análise. *Crédito da imagem: Benjamin Abrahão. Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros, 1936. Sertão nordestino, nas proximidades do rio São Francisco / Acervo IMS. Quer saber mais sobre o tema? Brasil Escola A Guerra de Canudos - http://brasilesco.la/g173 Guerra de Canudos - http://brasileiresco/b8241 Cangaço - http://brasilesco.la/b119047 Mundo Educação Guerra de Canudos - http://mundoeducacao.com/historiadobr... Euclides da Cunha - http://mundoeducacao.com/literatura/e... História do Mundo Cangaço - http://www.historiadomundo.com.br/ida... Alunos Online A Guerra de Canudos - http://alunosonline.com.br/historia-d... Lampião e Maria Bonita - http://alunosonline.com.br/historia-d... A exposição macabra no fim do Cangaço - http://alunosonline.com.br/historia-d... Escola Kids Guerra de Canudos - http://escolakids.com/historia/guerra... O fenômeno do Cangaço - http://escolakids.com/historia/o-feno... Siga-nos: Brasil Escola: http://www.brasilescola.com/ Facebook: http://www.facebook.com/brasilescola/ Instagram: http://www.instagram.com/brasilescola...

https://www.youtube.com/watch?v=xbC-lF3fwn8&ab_channel=BrasilEscola

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15 de nov. de 2020

LIVROS DO ESCRITOR OLEONE COELHO PONTES

 

Imagem do acervo do pesquisador Wasteland Ferreira

Se você interessa um ou os três entre em contato com o professor Pereira através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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14 de nov. de 2020

VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA ANTES DE SER LAMPIÃO

  Por José Mendes Pereira

Virgolino Ferreira da Silva aos 10 anos e 20 anos.

No ano de 1917, em Villa Bella no Estado de Pernambuco, querendo evitar maiores conflitos entre seus filhos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio e Levino com o José Satrunino, José Ferreira dos Santos que era um homem calmo e cauteloso, desfez das suas terras e foi morar na fazenda Poço do Negro, próximo ao povoado de Nazaré do Pico - Floresta, em chãos pernambucanos.

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12 de nov. de 2020

LIVRO “O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO”, DE LUIZ SERRA

 

Sobre o escritor

Licenciado em Letras e Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), pós-graduado em Linguagem Psicopedagógica na Educação pela Cândido Mendes do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Português Aplicado do Distrito Federal e assessor de revisão de textos em órgão da Força Aérea Brasileira (Cenipa), do Ministério da Defesa, Luiz Serra é militar da reserva. Como colaborador, escreveu artigos para o jornal Correio Braziliense.

Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.

O livro está sendo comercializado em diversos pontos de Brasília, e na Paraíba, com professor Francisco Pereira Lima.

franpelima@bol.com.br

Já os envios para outros Estados, está sendo coordenado por Manoela e Janaína,pelo e-mail: 


Coordenação literária: Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563 


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11 de nov. de 2020

ÁGUA BRANCA CIDADE DE ALAGOAS QUE SOFREU A FÚRIA DO CANGAÇO EM 1922.

  Por João de Sousa Lima

Água Branca em Alagoas foi uma das cidades que sofreu a fúria do cangaço. em 1922 Lampião realizou o famoso saque à Baronesa de Água Branca, à senhora Joana Vieira.

Os povoados Tingui e Alto dos Coelhos era reduto de cangaceiros e viu também as ações violentas do cangaço, onde várias pessoas foram mortas.

Um dos capítulos de morte nessas terras aconteceu na Fazenda Riacho Seco, de propriedade de Abel Torres, filho da Baronesa de Água Branca.

O crime aconteceu por consequência de uma fofoca. Um rapaz chegou em Água Branca procurando emprego como vaqueiro, e falaram que pra trabalhar como vaqueiro estava difícil, pois os cangaceiros estavam espalhados por toda região.

o rapaz respondeu que para Lampião tinha era um "Parabellun" pra atirar nele. Falou isso em um movimentado dia de feira, onde coiteiros andavam vasculhando informações. No mesmo dia Lampião ficou sabendo da afronta do jovem Joventino.

Joventino conseguiu trabalho nas terras de Abel Torres e foi morar na fazenda Riacho Seco, próximo a divisa de Água Branca com Olho Dágua do Casado. Nessa fazenda tinha duas casas, residindo em uma delas o senhor Antônio Zezé e em outra morava Joaquim Gomes.

Joventino ficou na casa que morava Joaquim Gomes.

Lampião ficou sabendo do paradeiro de Joventino e foi com "Pitombeira" (Zacarias Bode), Luiz Pedro e mais dois companheiros. Os cinco cangaceiros se aproximaram da casa onde estava Joventino.

Lampião já no terreiro gritou:

- Joventino, cadê o Parabellun que você tem pra atirar neu?

Joventino saiu da casa e quando chegou no alpendre os cangaceiros o pegaram, e o rapaz negou sobre o recado desaforado que tinha mandado pra Lampião.

- Isso é mentira!!!!

Lampião sem contar conversa atirou no rapaz que já caiu morto.

Com o corpo do rapaz ensanguentado no chão os cangaceiros entraram na casa, e o cangaceiro Pitombeira encontrou o senhor Antônio Laurentino (Lorentino).

Lorentino era vaqueiro que tinha os pés aleijados.

Pitombeira tinha uma antiga rixa com Antônio Lorentino e viu nesse momento a oportunidade de se vingar.

A intriga entre os dois começou por causa de uma cerca que Pitombeira estava fazendo e invadindo um pedaço do terreno do patrão de Lorentino, na fazenda doTalhado.

O proprietário Abel Torres empatou de Pitombeira fazer a cerca, e aí criou-se uma intriga entre o futuro cangaceiro e o vaqueiro.

Pitombeira e outros cangaceiros seguraram Antônio Lorentino para matar, e nesse momento outro vaqueiro, chamado Mané Egídio se atravessou na frente de Pitombeira e falou:

- Esse daqui você não mata não!!!

Lampião olhando a cena, sentenciou:

- Aqui não se mata ninguém, esse daqui fica pra ir a visar ao patrão pra ele vir enterrar o defunto!

Esse valente vaqueiro Mané Egídio que livrou o amigo da morte certa, mais tarde tronou-se o famoso cangaceiro Barra Nova, um dos bravos homens do grupo de Lampião.

Em abril de 2019, eu, Aldiro Gomes, Thomaz Deyvid e Raul Sandes, estivemos nessa fazenda e nas duas casas conhecendo esses dois monumentos que viveram a história do cangaço.

Uma saga vivida entre a razão e a violência, onde homens pagavam com as vidas por uma simples palavra empenhada, muitas vezes simples palavras jogadas ao vento, sem intenção de se transformar em verdade. Tempos difíceis e conturbados. Hoje escombros cobrem os sangues do passado e marcam os fatos vivenciados nessas terras...

João de Sousa Lima

Historiador e Escritor

Alto dos Coelhos, Água Branca. Alagoas.

em 20 de junho de 2019.

Membro da Academia de Letras de Paulo Afonso, cadeira 06

Membro Presidente do IGH - Instituto Geográfico e Histórico de Paulo Afonso

Membro da SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do cangaço

https://www.facebook.com/virgolinoferreiradasilva

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10 de nov. de 2020

80 ANOS DA MORTE DE CORISCO: O ÚLTIMO CANGACEIRO | José Bezerra Lima Irmão

 

 https://www.youtube.com/watch?v=673Clmhetzc&ab_channel=CEEC-CentrodeEstudosEuclydesdaCunha

Peça já este livro ao professor Pereira através deste e-mail:

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9 de nov. de 2020

CANGAÇO ECOS NA LITERATURA E CINEMA NORDESTINOS

Esse é mais um daqueles bons livros que você encontra na “Livraria Virtual” do Professor Francisco Pereira Lima. Para adquirir entre em contato com o Professor Pereira através do e-mail:

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8 de nov. de 2020

PEÇA LOGO ESTES TRÊS LIVROS PARA VOCÊ NÃO FICAR SEM ELES. LIVROS SOBRE CANGAÇO SÃO ARREBATADOS PELOS COLECIONADORES.

  Por José Mendes Pereira


A primeira obra é "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" que já está na 5ª. edição, e aborda o fenômeno do cangaço e a vida do maior guerrilheiro das Américas. Um homem que não temeu às autoridades policiais  e muito menos aqueles que lutavam contra a sua pessoa, na intenção de desmoralizá-lo nas suas empreitadas vingativas, e eliminá-lo do solo nordestino. Realmente foi feito o extermínio do homem mais corajoso e mais admirado do Nordeste do Brasil, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe, mas não em combate, e sim, através de uma emboscada muito bem organizada pelo alagoano tenente João Bezerra da Silva. 


O Segundo livro da trilogia do escritor é: "FATOS ASSOMBROSOS DA RECENTE HISTÓRIA DO NORDESTE" com 332 páginas, e um grande acervo de fotos relacionado ao assunto. 


O terceiro livro da trilogia também do escritor José Bezerra Lima Irmão é: "CAPÍTULOS DA HISTÓRIA DO NORDESTE" resgata fatos sobre os quais a história oficial silencia ou lhes dá uma versão edulcorada ou distorcida: o "desenvolvimento" do Brasil, o desumano progresso de colonização feito a ferro e fogo, Guerra dos Marcates, Cabanada, Balaiada, Revolução Praieira, Ronco da Abelha, Revolta dos Quebra-Quilos, Sabinada, Revolta de Princesa, as barbáries da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, Guerras de Canudos, Caldeirão e Pau-de-Colher, dando ênfase especial à saga de Zumbi dos Palmares, Invasões Holandesas, Revolução Pernambucana de 1817, Confederação do Equador e Guerras da Independência, incluindo o 2 de Julho, quando o Brasil se tornou de fato independente... São assunto que dá gosto a gente lê-los.  

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7 de nov. de 2020

ANTONIO FERREIRA É IRMÃO DE LAMPIÃO POR PARTE DE PAI E MÃE?

 Por José Mendes Pereira

Lampião e Antonio Ferreira - Se o leitor observar bem direitinho a foto abaixo nota que eles dois se parecem muito, muito embora existe esta dúvida, que eles são irmãos apenas por parte de mãe.

Durante muitos anos estudiosos e pesquisadores do cangaço acreditavam que Antonio Ferreira da Silva não era filho de José Ferreira da Silva o pai de Virgulino Ferreira, o Lampião, pois quando ele fez matrimônio com dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes), ela já estava grávida de um senhor de nome Venâncio, que era um dos proprietários de onde ela morava.


Mas o escritor José Bezerra Lima Irmão autor do livro "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS" (na página 71), um trabalho que durou 11 anos, diz que o cangaceiro Antonio Ferreira da Silva era mesmo irmão por parte de pai e mãe dos demais Ferreiras.

Como o escritor José Bezerra Lima Irmão chegou a esta conclusão tão importante para os estudiosos do cangaço?

Pela contagem do dia, mês e ano que aconteceu o casamento dos pais de Lampião, comprova o escritor através de certidão em mãos do casal - o nascimento de Antonio Ferreira com a contagem de meses, ficou comprovado que Antonio é mesmo filho de José Ferreira da Silva, e não do Venâncio, conforme informado por alguns escritores. Assim sendo, o Antonio Ferreira da Silva é o primeiro filho de José Ferreira da Silva e dona Maria Sulena da Purificação ou Maria Lopes. 

Poderá até ter acontecido uma mexida na sua honra feita pelo tal Venâncio, mas que não deixou ninguém gerado em seu útero.

Lampião teve 10 irmãos e na sequência são os seguintes:

1 - Antonio Ferreira, 
2 - Livino Ferreira, 
3 - Virgolino Ferreira da Silva responsável pela decadência da família Ferreira,
4 - Virtuosa Ferreira,
5 - João Ferreira, 
6 - Angélica Ferreira, 
7 - Ezequiel Ferreira, 
8 - Maria Ferreira (dona Mocinha) e
9 - Anália Ferreira.

Além destes 8 irmãos de Lampião que aparecem nesta lista ainda tinham duas que faleceram pequenas, e segundo o escritor José Sabino Bassetti diz que uma delas com o nome de Maria do Socorro foi vítima de chamas de lamparina. Foi socorrida e tratada, mas infelizmente, dias depois ela veio a óbito.

O escritor não informa qual seria a sequência de nascimento destas meninas dos filhos do casal José Ferreira e dona Maria Lopes, isto é, se era a quarta, quinta, sexta filha etc.

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