29 de jun. de 2022

LIVRO

   Por Sálvio Siqueira


No dia 3 de setembro de 2016 será lançado, em Serra Talhada - Pe, mais uma obra prima da literatura sertaneja, intitulado 'O PATRIARCA', o livro nos traz a notória história do cidadão "Crispim Pereira de Araújo", que na história ficou conhecido como "Ioiô Maroto", contada pela 'pena' do ilustre amigo venicio feitosa neves

Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto) 

Sendo parente de Sinhô Pereira, chefe de grupo cangaceiro e comandante dos irmãos Ferreira, conta-nos o livro, a história que "Ioiô Maroto" foi vítima de invejas e fuxico. Após sua casa ter sido invadida por uma volante comandada pelo tenente Peregrino Montenegro, da força cearense.

Sinhô Pereira

Sinhô Pereira deixa o cangaço, não sem antes fazer um pedido para o novo chefe do bando, Virgolino Ferreira da Silva o Lampião e o mesmo cumpre o prometido.


Além da excelente narração escrita pelo autor, teremos o prazer e satisfação de vislumbrar rica e inédita iconografia.

Não deixem de ter em sua coleção particular, mais essa obra prima literária.

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28 de jun. de 2022

A MORTE DE CORISCO NA FAZENDA PACHECO - BARRA DO MENDES:

 


Corisco era um sanguinário e famoso cabo de guerra do cangaceiro lampião.

No dia 02 de maio de 1940, corisco e Dadá, acompanhado de rio Branco e Florência, e a afilhada de corisco, Zefinha, com 10 anos de idade, viajaram com destino à Bom Jesus da Lapa, na Bahia.

O Tenente José Osório de Faria (Zé Rufino) soube que corisco, abandonara as armas e havia viajado, sabia quanto ouro e dinheiro, corisco levava consigo. Saiu então com 4 comandados em sua perseguição. Chegando a Miguel Calmon teve notícias da passagem de corisco, conseguindo mais companheiros e um caminhão para seguir viagem.

No dia 23 de maio, chegou à fazenda Pacheco- Barra do Mendes, dois casais e uma menina. Pediu pousada ao dono da fazenda- o velho José Pacheco. Os forasteiros, corisco e Dadá, rio Branco e Florência e a menina Zefinha, disseram que estavam de viagem para  Bom Jesus da Lapa e queriam hospedagem, foram instalados em uma casa de farinha.

No dia 25 de maio, era dia de feira em barro alto, quando José Antônio Pacheco, filho do proprietário da fazenda, viajou para aquela localidade para fazer compras, corisco pede-lhe para trazer algumas mercadorias, logo que o rapaz voltasse eles viajariam.

Nesse dia, o Tenente Zé Rufino chega à barro alto e começa a perguntar a uns e outros sobre o paradeiro do pessoal.


José Antônio já estava de saída, quando foi abordado pelo tenente Zé Rufino, que queria saber sobre os dois casais e a menina. Ele então o informa que os procurados estão em sua residência. Eles vão até o local, e armam-lhe uma tocaia.

Ao entardecer, houve uma confusão, onde Dadá levou um tiro, instantes depois, corisco também foi baleado. Os atingidos foram levados ao hospital pelo caminhão do tenente. Chegaram ao hospital, Dadá resistiu. Era madrugada, quando corisco morre. No dia 26, ocorre o sepultamento do cangaceiro no cemitério de Miguel Calmon, no momento, Dadá sofria a amputação da perna direita.

Após 5 dias do sepultamento, as autoridades levaram a cabeça e o braço direito do defunto para o museu "Nina Rodrigues" em salvador.

Em 1972, Dadá veio à Miguel Calmon em busca dos ossos do marido, conduzindo-os para salvador, onde estão sepultados no cemitério das quintas.

Em 7 de fevereiro de 1994, durante a madrugada, no hospital são Rafael, Dadá chega a falecer, vítima de câncer generalizado, aos seus 78 anos.








Os revoltosos, a passagem da coluna Prestes por Barra do Mendes: 

O povo sertanejo vivia em pânico nesta época, pois a coluna prestes por onde passavam, deixavam suas marcas de grande crueldade. O 4º destacamento da coluna prestes, comandado pelo Major Djalma soares Dutra no dia 28 de março de 1926, ocupou Barra do Mendes, após ligeiro combate contra as tropas do coronel Horácio de matos.


Os revoltosos:

O povo sertanejo vivia em pânico nesta época, pois a coluna prestes por onde passavam, deixavam suas marcas de grande crueldade. O 4º destacamento da coluna prestes, comandado pelo Major Djalma soares Dutra no dia 28 de março de 1926, ocupou Barra do Mendes, após ligeiro combate contra as tropas do coronel Horácio de matos. Ao penetrar em Barra do Mendes, depois de desalojar a tropa que se encontrava defendendo a vila, o Major Dutra, encontrou na sua casa comercial, dona Mª Romana, que intercedeu a favor do povo local, comunicando ao Major que não foi à população da vila que tomara parte no combate, e que a peleja era comandada pelos jagunços de Horácio de matos, Dutra resolveu atendê-la tratando os moradores com delicadeza.

A morte de Lamarca:

Barra do Mendes foi palco de mais um assassinato de um ex-capitão, chamado Lamarca. Este comandou inúmeros assaltos à bancos, desde então, passou a ser perseguido pela policia federal.

No dia 17 de setembro de 1971, três equipes de repressão, se movimentaram perto do povoado de pintada, vasculhando o município de Ipupiara. Pois, havia suspeitas que Lamarca e Zequinha estivesse por perto. Os oficiais estavam perto de pintada, quando foram abordados pelos lavradores, que lhes avisaram que Lamarca e Zequinha estavam dormindo de baixo de uma baraúna, na estrada que liga pintada às fazendas dos moradores locais, eles aproximaram e desferiu-lhes vários tiros a queima-roupa. Lamarca deitado estava, teve morte instantânea, o seu comparsa tentou fugir, mas foi baleado mais adiante e morreu. No dia 19 de setembro, Carlos Lamarca foi sepultado no cemitério do campo santo, em salvador.

Carlos Lamarca

  REFERÊNCIAS:
MENDONÇA, Edízio; Barra do Mendes, uma história de lutas - 2003

FOTOS: EDUARDO TEIXEIRA MENDONÇA
                   LIANDRO ANTIQUES 

http://historiadebarradomendes.blogspot.com.br/2012/03/

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27 de jun. de 2022

LIVRO

  

Veja se o professor Pereira ainda o tem. 

franpelima@bol.com.br

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26 de jun. de 2022

ENGRAÇADO!

  Por José Mendes Pereira

O capitão Lampião mandou este bilhete para o coronel Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins:

“Coronel Rodolfo:

Estando eu aqui, o que pretendo é dinheiro. Já foi um aviso para o senhor aí. Se por acaso resolver mandar-me a importância que nós pedimos, evito a entrada aí; não vindo essa importância, eu entrarei até aí. Penso que, a Deus querer, eu entro, e vai haver muito estrago. Por isso, se vier o dinheiro, eu não entro aí. Mas mande resposta logo. Virgulino Ferreira, Capitão Lampião.”

O coronel Rodolfo Fernandes respondeu:

“Virgulino Lampião:

Recebi o seu bilhete e respondo que não tenho a importância que pede; o comércio também não tem. O banco está fechado, pois os seus funcionários se retiraram daqui. Estamos dispostos a suportar tudo que o senhor quiser fazer contra nós. A cidade confia na defesa que organizou. Rodolfo Fernandes, prefeito.”

O coronel Rodolfo Fernandes nem o tratou como capitão, e estava muito confiante na guerra contra o bandoleiro, vez que ele disse no seu bilhete que: "...o banco está fechado, pois, os seus funcionários se retiraram daqui..." Querendo dizer que estava sem chave para abrir a porta do banco para atender o seu pedido.

Ora, nada seria difícil para o capitão Lampião! Porta aberta ou fechada, não lhe dificultava nada em abrir, pois tinha arma potente para estraçalhar a fechadura de máxima segurança.

Mas, o coronel Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins merece centenas de medalhas, porque, mesmo não sendo de Mossoró, e sim lá de Portalegre no Rio Grande do Norte, ele mostrou a sua coragem, enfrentar uma porção de bandidos armada. Cada um deles com maldades no coração.

Valeu, coronel Rodolfo Fernandes!

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25 de jun. de 2022

LIVRO

     Por José Mendes Pereira

Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva, Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva.

Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.

O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - a partir da página 70.

Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.

A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço, e sobre a família Ferreira, do afamado Lampião.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/.../lampiao...

Fotos:

1 - Livro: "Lampião a Raposa das Caatingas";

2 - José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação os pais de Lampião;

3 - O autor do livro José Bezerra Lima Irmão.

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24 de jun. de 2022

LIVRO

  

Saiu a 2ª tiragem da Biografia de Maria Bonita....para adquirir: 75-988074138

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23 de jun. de 2022

ELEITA NOVA DIRETORIA DA SBEC

  

Professor Lemuel Rodrigues, eleito novo presidente da SBEC

Aconteceu na manhã do ultimo dia 15 de junho de 2022, nas dependências da Biblioteca Municipal Ney Pontes no centro da cidade de Mossoró, a eleição e posse da nova diretoria da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço. Na oportunidade foi realizada uma prestação de contas pelo presidente Benedito Vasconcelos que esteve a frente da instituição pelos últimos anos.

SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, criada a partir do sonho e do empreendedorismo do pesquisador Paulo Gastão

A Chapa única apresentada ao pleito tem como presidente o pesquisador Lemuel Rodrigues, na vice presidência a pesquisadora Patrícia Gastão, como secretário temos Geraldo Maia tendo como suplente o escritor Leandro Cardoso Fernandes e como tesoureiro, o pesquisador Marcílio Falcão com Honório de Medeiros como suplente. A chapa apresentada foi eleita por unanimidade e em ato contínuo foi declarada empossada pela diretoria que encerrava seu mandato.

Ricardo Meira, Manoel Severo, Benedito Vasconcelos, Susana Goreti e Graça Gastão
Paulo Gastão, fundador da SBEC

Uma das presenças marcantes na solenidade de eleição e posse da nova diretoria da SBEC foi da senhora Graça Gastão, viúva e grande companheira do fundador e primeiro presidente da SBEC, o inesquecível Paulo Gastão. "Novamente nos emocionamos e temos certeza que Paulo esta conosco também na manha de hoje, ao lado dos amigos que ele tanto gostava e da SBEC que ele amava", palavras de Graça Gastão. 

Para o ex-presidente Benedito Vasconcelos, "depois de muitos desafios conseguimos através desta competente Comissão Eleitoral realizar o pleito nesta manha, só temos a agradecer a confiança em mim depositada inicialmente por Paulo Gastão e a todos os sócios e confrades da SBEC ao longo desses anos. Destaco aqui a instituição das comendas: Alcino Alves Costa que teve como primeiro comendador, o nobre curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa e da comenda Paulo Gastão, que teve como primeira comendadora, para nossa honra, sua esposa, Graça Gastão; comendas essas que com certeza serão mantidas pela nova diretoria".

Benedito Vasconcelos
Benedito Vasconcelos e Manoel Severo

Em seguida à posse da diretoria, o novo presidente Lemuel Rodrigues no uso de suas palavras ressaltou as primeiras ações que serão assumidas por sua diretoria com destaque para as possíveis regulamentações burocráticas necessárias, uma ampla renovação cadastral e as primeiras ações no planejamento tanto dos Fóruns do Cangaço como do futuro Congresso Nacional do Cangaço.

Lemuel Rodrigues e Marcilio Falcão
Professor Lemuel Rodrigues, novo presidente da SBEC

Para o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, "testemunhar a eleição e posse da nova diretoria da SBEC é sem dúvidas uma grande honra; na verdade o Cariri Cangaço é resultado do amplo e irrestrito apoio recebido a partir da SBEC. Gostaria de ressaltar a figura de Gastão, sempre a nos orientar e nos mostrar os caminhos para consolidar nosso Cariri Cangaço que hoje é uma realidade, e mais, uma diretoria recém eleita com a qualidade de seus integrantes como Lemuel Rodrigues, a Patrícia, Geraldo, Marcilio, Leandro e Honório, é garantia de tempos alvissareiros, salve nossa SBEC; desses ilustres confrades, tenho a honra de ter dois deles; Leandro e Honório; Conselheiros Cariri Cangaço", conclui Manoel Severo.   

Eriberto Oliveira e Manoel Severo

Para o jornalista Heldemar Garcia, assessor do Cariri Cangaço, e também presente à solenidade, um dos pontos importantes do encontro da SBEC "foi também a apresentação aos presentes do projeto do Cariri Cangaço Mossoró 2023, realizado pelo Severo, e sem dúvidas Cariri Cangaço, SBEC, Museu do Sertão, UERN, Prefeitura, enfim, irmanados iremos realizar mais um espetacular Cariri Cangaço, isso para 2023", revela Heldemar.

Para o presidente eleito da SBEC, professor Lemuel Rodrigues, "estaremos realizando em breve, uma reunião da atual diretoria para apresentar a proposta de realização do Cariri Cangaço em Mossoró". revela o atual presidente da SBEC.

Eleição da Nova Diretoria da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, cidade de Mossoró em 15 de junho de 2022, nas dependências da Biblioteca Municipal Ney Pontes.

https://cariricangaco.blogspot.com/2022/06/eleita-nova-diretoria-da-sbec.html

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22 de jun. de 2022

A CRUELDADE DO CANGACEIRO ÂNGELO ROQUE

  Por Cangaço Eterno

https://www.youtube.com/watch?v=ETe1SambgtU&ab_channel=Canga%C3%A7oEterno

Mais uma vez usando o livro do compadre Sandro Lee " Paulo Afonso, Histórias e Roteiros do Cangaço" apresento mais um episódio pouco comentado da história cangaceira e desta vez damos ênfase as CRUELDADES de Ângelo Roque o temido Labareda. #lampião #cangaço #cangaceiros

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21 de jun. de 2022

GRANDE NOITE DE CONFERÊNCIAS E LANÇAMENTOS NO ENCERRAMENTO DO CARIRI CANGAÇO PAULO AFONSO 2022

A terceira e última noite de Cariri Cangaço Paulo Afonso, no dia 26 de Março de 2022, trouxe ao público presente ao Auditório da Escola João Bosco Ribeiro, as Conferências; "Lugares de Memória como Testemunho do Cangaço das Mulheres Paulo Afonsinas", com a recém empossada Conselheira Cariri Cangaço, Luma Holanda e "A Ação das Volantes Baianas contra o Cangaço" com o também recém empossado Conselheiro Cariri Cangaço, Tenente Coronel Raimundo Marins.

Célia Maria e Quirino Silva

Antes mesmo das Conferencias e Lançamentos da noite de encerramento, tivemos as apresentações artísticas do casal Célia Maria e Quirino Silva, em mais uma performance musical onde desponta a arte e o talento desses extraordinários artistas. Em seguida o público presente foi brindado com a apresentação de uma das mais festejadas artistas do sertão baiano e do nordeste; Rita Pinheiro, a Garimpeira da Cultura, que emocionou a todos numa peculiar apresentação teatral.

Rita Pinheiro, a Garimpeira da Cultura
Lugares de Memória com Luma Holanda, Conselheira Cariri Cangaço

A partir de uma pesquisa apurada, a pesquisadora Luma Holanda; à exemplo do trabalho desenvolvido a partir de dissertação que analisou o papel de Jesuíno Brilhante no Cangaço e seus possíveis lugares de memória enquanto representações de um passado que se faz presente na memória social, através da Geografia das Representações; traz a mesma disposição aos cenários pauloafonsinas e principalmente tendo como objeto de pesquisa as  mulheres de Paulo Afonso que entraram no cangaço.

Nadja Claudino, Neli Conceição, João de Sousa, dona Maria Sonia, 
Manoel Severo e Celia Maria
João de Sousa, dona Maria Sonia e Manoel Severo
Nadja Claudino, Neli Conceição, João de Sousa e dona Maria Sonia
Luma Holanda no Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022

"Tanto história oral, memória e imaginário quanto representações, se organizaram e se manifestaram numa multiplicidade de linguagens, dentro da história do Cangaço e em Paulo Afonso e suas mulheres cangaceiras não são diferentes. Assim, no que tange aos aspectos metodológicos, a História Oral e o Imaginário Social forneceram elementos que nos possibilitaram melhor compreensão das produções de sentido inerentes ao caráter social dessas mesmas representações" revela Luma Holanda.

"As Volantes Baianas contra o Cangaço" com Raimundo Marins
Conselheiro Cariri Cangaço

Raimundo Marins trouxe ao público presente no Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022, um trabalho dedicado e exaustivo de pesquisa, especialmente aos arquivos oficiais da Polícia Militar do Estado da Bahia, quando garimpou um conjunto extraordinário de documentos que revelavam "o dia a dia da tropa" refletindo todas as preocupações e determinação das volantes baianas no combate ao banditismo rural, notadamente dos cangaceiros.

Raimundo Marins no Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022

"Nos dedicamos com muito zelo e responsabilidade na busca por elementos que nos ajudassem a compreender melhor a ação das forças públicas da Polícia Militar da Bahia no combate ao cangaço, e encontramos um vasto e rico material, inclusive muitas e variadas curiosidades que hoje compartilhamos com os amigos do Cariri Cangaço" confirma Raimundo Marins.

Raimundo Marins, Archimedes Marques, Manoel Severo, Moacir Assunção

Raimundo Marins, Archimedes Marques, Manoel Severo, Moacir Assunção e Gilmar Teixeira
Archimedes Marques, Manoel Severo, Moacir Assunção e Gilmar Teixeira

A noite de encerramento do Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022 ainda guardava a apresentação dos pesquisadores; Archimedes Marques e o lançamento de mais um volume de sua obra máxima "Lampião e Historiografia de Sergipe - Vol 3" , Moacir Assunção e o festejado "Os Homens que Mataram o Facínora"; em nova edição; e Gilmar Teixeira com a esperada segunda edição de "Quem Matou Delmiro Gouveia?"

Archimedes Marques e "Lampião na Historiografia de Sergipe - Vol 3"

Archimedes Marque presidente da ABLAC e Conselheiro Cariri Cangaço, fez o lançamento do mais novo volume de sua obra máxima "Lampião e Historiografia de Sergipe" em seu terceiro volume, e relata: "Foram 12 anos de intensa pesquisa sobre o tema cangaço quando consegui reunir um farto material que certamente dará para chegar ao quinto volume, e neste noite aqui no Cariri Cangaço Paulo Afonso estamos lançando o terceiro; assim penso estar contribuindo com a preservação dessa história que nunca deixa de ser remendada, afinal de contas, o seu líder maior, o cangaceiro Lampião, não passou de um atroz bandido para multidões, mas também de uma espécie de justiceiro para tantos outros”.

Moacir Assunção e "Os Homens que Mataram o Facínora

O segundo lançamento da noite recebeu o jornalista, pesquisador e escritor, Moacir Assunção, lançando seu festejado "Os Homens que Mataram o Facínora" em sua nova edição. Moacir Assunção ressaltou a "imensa satisfação de estar pela primeira vez participando de um Cariri Cangaço, iniciativa que acompanho há muitos anos, respeitando e admirando muito o trabalho de Severo e de todos os amigos." Assunção revela que a obra traz em sua essência o objetivo de “tirar das coxias da história personagens como Zé Saturnino, Zé Lucena, João Bezerra, Davi Jurubeba e Mané Neto, dentre outros, na verdade são personagens que passaram toda a existência como secundários dentro da história do cangaço, quando foram verdadeiramente protagonistas." A nova edição traz ainda um novo capítulo traçando um paralelo entre as "táticas do cangaço e de resistência das autoridades há 80 anos com as dos dias atuais", o trabalho de Assunção traz reflexões que comparam a atuação de Lampião com a dos atuais líderes do crime organizado e dos traficantes de drogas como também os episódios recentes que remetem à existência do chamado ‘Novo Cangaço'

Gilmar Teixeira e "Quem Matou Delmiro Gouveia?"

O terceiro lançamento da noite trouxe o pesquisador e escritor Gilmar Teixeira de Feira de Santana com a polêmica e aguardada segunda edição de "Quem Matou Delmiro Gouveia?" Para o autor, "continuamos a saga para aprofundar e trazer luz à esse que foi um dos mais polêmicos episódios do começo do século passado, quando um dos mais ousados empreendedores da história do nordeste, Delmiro Gouveia é alvejado a bala na varanda de seu chalé, no final da tarde, na localidade de Pedra, atual município de Delmiro Gouveia" e continua Gilmar, "Essa segunda edição, lançada na noite de hoje, traz muitas outras novidades que nos ajudarão a construir o quebra-cabeça da elucidação do assassinato de Delmiro, tivemos o cuidado de mais uma vez confrontar todos os depoimentos e notícias da época, rebuscamos episódios não relatados e ainda despercebidos , enfim, hoje trazemos com humildade o resultado desse trabalho aos amigos do Cariri Cangaço e de todo o Brasil."

Palavras de agradecimento de João de Sousa Lima, 
anfitrião do Cariri Cangaço Paulo Afonso
Dr Juliano Medeiros e os agradecimentos ao Cariri Cangaço

Encerrando toda a programação do Cariri Cangaço Paulo Afonso 2022, o anfitrião e presidente da Comissão Organizadora, Conselheiro Cariri Cangaço, João de Sousa Lima em suas palavras finais agradeceu em nome da equipe e em nome da cidade de Paulo Afonso a todos os presentes a "esse que sem dúvidas foi um dos maiores eventos com a marca Cariri Cangaço" e que "veio consolidar Paulo Afonso como um dos maiores destinos para o turismo cultural, histórico e de conhecimento, do Brasil", em seguida usou a palavra o médico e empresário Dr Juliano Medeiros, que ressaltou a grandeza do Cariri Cangaço como também a imensa vocação de Paulo Afonso para o turismo.

Moacir Assunção e Manoel Severo
João de Sousa e Felipe
Conselheiro Cariri Cangaço Mucio Procópio e Camilo Lemos
Herton Cabral, Ivanildo Silveira e Josué Santana
Bismarck Oliveira e Neli Conceição; Leticia e Felipe; Leonardo Gominho e Valdir Nogueira; Capitão Quirino e Jurivaldo
Padre Agostinho, capelão do Cariri Cangaço e Felipe Teles
Gerivanio e Manoel Severo
Ciço do Pife e Beto Patriota
Raimundo Marins e Junior Almeida

Terceira Noite de Cariri Cangaço Paulo Afonso, 26 de Março de 2022

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