Por José Mendes Pereira
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Por Guilherme Velame Wenzinger
Os filhos de Antônio Gomes Jurubeba e Luciana Maria da Conceição foram homens que defenderam a honra do povoado de Nazaré(PE), pegando em armas contra Lampião e seus sequazes. São eles, da esquerda para a direita:
• Manoel Gomes de Lira (1908-1940)
• Pedro Gomes de Lira (1902-1989).
• João Gomes de Lira (1913-2011).
Máximo respeito a esses homens que trocaram a sua juventude em prol de defender a sua família e a sua localidade.
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Por Ana Lucia Granja Souza
Meu amigo José Mendes, que prazer ler sua mensagem!
pois é, meu caro, eu estive participando do evento em Mossoró, cidade belíssima, e o tema deste ano foi muito bom e proveitoso para nós, pesquisadores, porque é mais um somatório de conhecimentos e aprendizagens, pois o que move a pesquisa é justamente adquirir o conhecimento, divulgar, insistir, persistir e participar para o crescimento da causa.
E tive uma grande alegria em conhecer sua filha Adryanna e na ansiedade de conhecê-lo, ela me falou que você não pode participar do evento, mas a gente compreende, não tem problema, e eu sei que brevemente iremos nos conhecer, e este será um grande prazer.
Mendes, na realidade eu pedi pra outro amigo pesquisador tirar umas fotos minhas e do evento e ele prometeu de enviar-me pelo meu e-mail, eu estava sem máquina nenhuma e tive que pedi para outros tirarem, mas se você puder esperar um pouco eu irei receber as fotos e com certeza irei te repassar, foi muito proveitoso este fórum, pois mais uma vez adquirir conhecimento e também a alegria de rever amigos que sempre estamos juntos em outros eventos do cangaço em outras cidades.
Parabéns pelo seu blog e pode ter certeza no que eu puder colaborar, estou a disposição, confesso que ando muito ausente em todos que participo, mas também a gente tem outra vida não é, e tempo é ouro, mas com certeza eu vou aparecer e comparecer neste blog de tão grande credibilidade que é mendes e mendes, e assim colaborar para que todos que leem o blog, aprendam mais e ajude mais engrandecendo esse cantinho tão bom. muito obrigada, Mendes, por sua lembrança e pode contar comigo, quando precisar. grande abraço.
Saudações Cangaceiras!
A morte do cangaceiro azulão.
Na década de 1920 o cangaceirismo assolava os Estados nordestinos. na época a Paraíba vivia em constantes combates contra o cangaceiro Virgulino ferreira (Lampião),o rei dos cangaceiros que dizia livremente que a culpa daquele estado de coisas era do coronel José Pereira Lima (Zé Pereira de princesa). Segundo o Cangaceiro, Zé Pereira avia o traído e o roubando uma grande quantia de dinheiro. Para piorar a situação para o lado de Lampião as volantes paraibanas aumentaram o nível das perseguições. Mesmo assim alguns lugares como Patos de irerê na Paraíba era coito seguro de Lampião.
Desde 1924 quando Lampião foi baleado na lagoa do Vieira no vizinho Estado do Pernambuco, o trânsito do cangaceiro só aumentou na Paraíba e Santa Inês virou rota do banditismo rural. Nesta época um bando de cangaceiros liderados por azulão vivia fazendo coalizões com o bando de Lampião. Azulão era um homem perverso e tudo indica que ele era paraibano. Seu bando variável de 5 a 10 homens e suas atuações eram basicamente nos mesmos lugares. Devido à brutalidade de azulão e a falta de insubordinação aliada a um desejo sádico te possuir mulheres, Lampião decidiu expulsar do seu bando. Azulão tinha fama de praticar estupros junto com o seu bando e de alguma maneira Lampião não aprovava as atitudes dele e esse foi o motivo da separação. Na realidade Lampião detestava azulão, porque o cabra era desprezível até mesmo para outros cangaceiros. Vira e mexe ele mandava recado para pais de família dizendo que ia carregar as filhas que estivesse em sua casa, ele dizia e fazia e por isso ele era temido. A ira de Lampião só aumentava contra azulão que além de praticar estupros dizia ele que era cabra de Lampião e a culpa sempre caia nas costas do rei do cangaço.
Em Conceição na Paraíba o cangaceiro azulão e seu bando poserem suas garras numa pobre moça,a família que na época tinha posses ficou bastante desmoralizada. Zé Pereira foi cobrado e com o apoio do governo do Estado intensificou as ações das forças volantes na região, porém depois do acontecido em Conceição, Santa Inês foi palco de uma terrível visita do azulão e seu bando onde também praticou estupros. O terror estava solto. Um dia azulão avisou que iria carregar três filhas do senhor chamado José Nunes. O coitado do trabalhador rural acuado e sem ter o que fazer mandou avisar a volante comandada pelo Tenente Raimundo Quintino em Conceição na Paraíba, que o bando de azulão estava em suas terras pronto para atacá-lo e ele precisava de uma rápida ajuda.
Em meados de 1927 a volante de Raimundo Quintino sofrendo forte pressão do coronel José Pereira que exigia resultados satisfatórios estacionou próximo a fazenda de José Nunes na Serra Pintada que na época pertencia a Conceição mas que hoje pertence a cidade de Santa Inês. Raimundo Quintino era muito Valente e esperto, sua força volante era composta por parentes incluindo um filho.ele soube que próximo a fazenda do pobre trabalhador havia um caldeirão com água e ele decidiu fazer ali uma espera,(Uma tocaia). Foi uma ideia de gênio pois não demorou muitos dias e logo o bando de azulão se aproximou do caldeirão na serra pintada. O cangaceiro mor, gostava de andar no meio da fila Indiana formada pelo bando, mas quando chegou no caldeirão o cabra se antecipou e foi pular uma cerca de faxina. Não deu tempo nem botar os pés no chão e logo o fuzil cantou. Azulão foi varado de bala e ficou igual uma peneira, o resto do bando se escondeu próximo a um embuzeiro e abriu fogo contra volante onde Raimundo Quintino foi baleado no pé. O tiroteio não demorou muito e logo os cabras sumiram no meio da caatinga. Azulão foi pego e amarrado em um jumento e levado para a cidade de Conceição onde foi jogado numa calçada. No mesmo dia esta foto abaixo foi tirada mas azulão não saiu na fotografia porque Raimundo Quitino não queria que sua imagem fosse associada a um cangaceiro daquele nível. Note que na foto abaixo, Raimundo Quintino o primeiro da esquerda para a direita está com o pé enfaixado. E foi assim que uma onça terrível chamada azulão foi tirada do pasto em Santa Inês-PB.
Agradecimentos:
Professor José Fabio Nicolal.
Damião Holanda de Lacerda.
Pesquisa de José Francisco Gomes de Lima.
https://www.facebook.com/profile.php?id=100052136048895
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A morte do cangaceiro azulão.
Na década de 1920 o cangaceirismo assolava os Estados nordestinos. na época a Paraíba vivia em constantes combates contra o cangaceiro Virgulino ferreira (Lampião),o rei dos cangaceiros que dizia livremente que a culpa daquele estado de coisas era do coronel José Pereira Lima (Zé Pereira de princesa). Segundo o Cangaceiro, Zé Pereira avia o traído e o roubando uma grande quantia de dinheiro. Para piorar a situação para o lado de Lampião as volantes paraibanas aumentaram o nível das perseguições. Mesmo assim alguns lugares como Patos de irerê na Paraíba era coito seguro de Lampião.
Desde 1924 quando Lampião foi baleado na lagoa do Vieira no vizinho Estado do Pernambuco, o trânsito do cangaceiro só aumentou na Paraíba e Santa Inês virou rota do banditismo rural. Nesta época um bando de cangaceiros liderados por azulão vivia fazendo coalizões com o bando de Lampião. Azulão era um homem perverso e tudo indica que ele era paraibano. Seu bando variável de 5 a 10 homens e suas atuações eram basicamente nos mesmos lugares. Devido à brutalidade de azulão e a falta de insubordinação aliada a um desejo sádico te possuir mulheres, Lampião decidiu expulsar do seu bando. Azulão tinha fama de praticar estupros junto com o seu bando e de alguma maneira Lampião não aprovava as atitudes dele e esse foi o motivo da separação. Na realidade Lampião detestava azulão, porque o cabra era desprezível até mesmo para outros cangaceiros. Vira e mexe ele mandava recado para pais de família dizendo que ia carregar as filhas que estivesse em sua casa, ele dizia e fazia e por isso ele era temido. A ira de Lampião só aumentava contra azulão que além de praticar estupros dizia ele que era cabra de Lampião e a culpa sempre caia nas costas do rei do cangaço.
Em Conceição na Paraíba o cangaceiro azulão e seu bando poserem suas garras numa pobre moça,a família que na época tinha posses ficou bastante desmoralizada. Zé Pereira foi cobrado e com o apoio do governo do Estado intensificou as ações das forças volantes na região, porém depois do acontecido em Conceição, Santa Inês foi palco de uma terrível visita do azulão e seu bando onde também praticou estupros. O terror estava solto. Um dia azulão avisou que iria carregar três filhas do senhor chamado José Nunes. O coitado do trabalhador rural acuado e sem ter o que fazer mandou avisar a volante comandada pelo Tenente Raimundo Quintino em Conceição na Paraíba, que o bando de azulão estava em suas terras pronto para atacá-lo e ele precisava de uma rápida ajuda.
Em meados de 1927 a volante de Raimundo Quintino sofrendo forte pressão do coronel José Pereira que exigia resultados satisfatórios estacionou próximo a fazenda de José Nunes na Serra Pintada que na época pertencia a Conceição mas que hoje pertence a cidade de Santa Inês. Raimundo Quintino era muito Valente e esperto, sua força volante era composta por parentes incluindo um filho.ele soube que próximo a fazenda do pobre trabalhador havia um caldeirão com água e ele decidiu fazer ali uma espera,(Uma tocaia). Foi uma ideia de gênio pois não demorou muitos dias e logo o bando de azulão se aproximou do caldeirão na serra pintada. O cangaceiro mor, gostava de andar no meio da fila Indiana formada pelo bando, mas quando chegou no caldeirão o cabra se antecipou e foi pular uma cerca de faxina. Não deu tempo nem botar os pés no chão e logo o fuzil cantou. Azulão foi varado de bala e ficou igual uma peneira, o resto do bando se escondeu próximo a um embuzeiro e abriu fogo contra volante onde Raimundo Quintino foi baleado no pé. O tiroteio não demorou muito e logo os cabras sumiram no meio da caatinga. Azulão foi pego e amarrado em um jumento e levado para a cidade de Conceição onde foi jogado numa calçada. No mesmo dia esta foto abaixo foi tirada mas azulão não saiu na fotografia porque Raimundo Quitino não queria que sua imagem fosse associada a um cangaceiro daquele nível. Note que na foto abaixo, Raimundo Quintino o primeiro da esquerda para a direita está com o pé enfaixado. E foi assim que uma onça terrível chamada azulão foi tirada do pasto em Santa Inês-PB.
Agradecimentos:
Professor José Fabio Nicolal.
Damião Holanda de Lacerda.
Pesquisa de José Francisco Gomes de Lima.
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Por Epitácio de Andrade Filho
Lançamento: Cordel ”Loucos por Cidadania -Breve História da Reforma Psiquiátrica em Natal” Baseado em texto homônimo do médico psiquiatra e militante da Luta Antimanicomial Epitácio de Andrade filho, o folheto de cordel “Loucos por Cidadania- Breve História da Reforma Psiquiátrica em Natal”, do poeta Chico de Aiá, celebra os 30 anos do CAPS/Leste.
O Centro de Atenção Psicossocial do Distrito Sanitário Leste, implantado em 1994, foi o primeiro serviço da Reforma Psiquiátrica de Natal.
A obra é composta por 33 estrofes em septilhas. Foi lançada no dia 13 de agosto de 2024, na Casa do Cordel, onde se encontra à venda. Novos lançamentos estão previstos, a começar por Parnamirim e outro na capital, ambos ainda sem data definida.
Em versos, o cordelista narra os principais acontecimentos ocorridos ao longo das 3 décadas desse processo histórico na capital do Rio Grande do Norte.
Enviado pelo Dr. Epitácio de Andrade Filho.
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Por José Mendes Pereira
“Existem oportunidades que batem em nossa porta que jamais sonhamos. E a Medicina foi uma dessas oportunidades que surgiu em minha vida.
E olha que eu abracei com todas as forças. E hoje depois do resultado da última prova final, estou me despedindo do nono semestre e me encaminhando para o décimo.
Quem diria que eu estaria aqui hoje, nem eu acredito às vezes. Mas só tenho a agradecer a Deus por essa oportunidade. Sou muito grata!”.
Uma medida da liberdade que tínhamos no Globo Repórter foi a experiência de mistura de linguagens proposta, em 1975, por O último dia de Lampião. O projeto, que considero um dos meus melhores trabalhos para a TV, partiu de uma vasta, mas dispersiva pesquisa de Amaury Araújo sobre o fenômeno do cangaço.
Sila |
"Mané" Felix |
Joca Bernardo |
O telegrafista que comunicou a presença de Lampião. |
Durval Rosa |
Ex soldado Abdon |