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13 março 2016

100 ANOS - CYRA BRITTO BEZERRA (MINHA AVÓ).....ESPOSA DO CEL. JOÃO BEZERRA.." O MATADOR DE LAMPIÃO "..

Por: Benner Brito em 12/03/2016
Foto: Benner Brito

Nasceu no interior de Alagoas, no município de Piranhas, às margens do rio São Francisco, em 12 de março de 1915. Filha de Francisco Correa de Britto e de Emiliana Gomes de Britto prósperos fazendeiros e, também neta do chefe político da região dos dois lados do rio São Francisco: Piranhas (Alagoas) e Canindé do São Francisco (Sergipe), o Cel. Antonio José Correa de Britto (conhecido como "Antonio Menino" ou "Pai-Nosso") e de Prima Gomes de Britto ("Mãe-Nossa"). 

Foto pertencente ao acervo do pesquisador Adalto Silva

De família numerosa, dividia com seus 14 irmãos: Carlos, Célia, Ciro, Claudemiro, Clodovil, Cordélia, Guiomar, João, José, Maria José, Nair, Noélia, Raimundo e Yolanda, as brincadeiras entre a Fazenda Gerimum (no lado sergipano) e a casa grande em Piranhas.

Cyra Brito e o tenente João Bezerra da Silva

Casou-se com o então Ten. João Bezerra (Militar responsável pela morte de Lampião) em 1935 de quem já diziam ser prometida, por "Pai-Nosso", desde tenra idade. Representou nos seus quase noventa anos de existência, um exemplo de coragem, tenacidade e companheirismo da mulher nordestina e brasileira.

Vovó Cyra faleceu na cidade do Recife/PE, em 30 de março de 2003, aos 88 anos de idade! Porém, JAMAIS ESQUECEREI O SEU SORRISO!!!!!

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste
Link: https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts

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10 março 2016

A ESPETACULAR SAGA DE QUINTINO FEITOSA, PELA MÃO DO GRANDE PESQUISADOR E ESCRITOR HEITOR F. MACÊDO;PRESENÇA CERTA EM FLORESTA ! VEJA:

Por Cangaceiros Cariri

"Quintino Feitosa era natural da Paraíba, talvez pertencente algum dos velhos troncos que se dispersaram pelo Nordeste, e terminou indo residir no Juazeiro do Norte/CE, no início do século XX, quando a pequena urbe encontrava-se em violento estado de ebulição, fervilhando de hordas cangaceiras. Oriundo do Teixeira, na Paraíba, Quintino morou algum tempo na região do Pajeú de Flores, em Pernambuco, e, depois, foi residir no Juazeiro, onde participou ativamente dos combates contra as tropas de Franco Rabelo, na chamada Sedição do Juazeiro, em 1914.

A participação de Quintino na Guerra de Sedição do Juazeiro lhe conferiu grande notoriedade, em particular, por ter comandado a trincheira das Malvas (perto das residências de Floro Bartolomeu e do Padre Cícero), na qual repeliu heroicamente o avanço de uma das tropas rabelistas, comandada por Lourenço Ladislau, durante o segundo ataque feito ao Juazeiro. Na ocasião, Quintino Feitosa, chefiando apenas 30 homens, defendeu sua trincheira, além de impedir a detonação do canhão trazido pelas tropas inimigas.[56] Tal peça de artilharia era fundamental para o ataque, porém, dois dias depois de chegar ao Juazeiro, já havia sido apreendida e guardada no quintal do Padre Cícero.

Esta sua atuação deu-lhe grande reputação, conforme se depreende das palavras do escritor Aldenor Benevides, arrematando que Quintino Feitosa era: “talvez o homem mais valente que já pisou no solo juazeirense”.Mas esta fama veio acompanhada de maus olhares, contaminados pela inveja de dois cruéis cangaceiros, os irmãos Francisco (Senhorsinho) e José Pinheiro, conforme registrou Amália Xavier:

Os dois irmãos, Senhorzinho e Zé Pinheiro, tornaram-se inimigos de Quintino que, após a revolução, ficou conhecido e honrado com o título de um dos mais valentes, se não o mais destemido combatente da época. Os 2 não aceitaram a opinião pública pois julgavam-se com direito às maiores glórias. Começaram as tricas e rixas, os insultos e as ameaças, até que chegaram às hostilidades.

Enxergando as virtudes de Quintino, Floro Bartolomeu resolveu nomeá-lo para o cargo de delegado de Juazeiro do Norte, o que só atiçou mais ainda a sanha dos opositores, em outras palavras, a sua nomeação foi “como que uma pedra atirada em caixa de marimbondo”. Disseminava-se pelo Juazeiro a história de que Quintino era um homem intrépido e capaz de, sozinho, enfrentar muitos outros, pois desde jovem era, na sua terra natal, acostumado a enfrentar perigos, sendo muito arrojado e impulsivo, possuindo uma “natureza ardente, mas, só em último recurso, utilizava a sua tão propalada bravura”.

Certa feita, um dos homens do delegado Quintino, João Batista, matou Nezinho, ligado à família dos Pedros. Depois do crime, o assassino buscou a casa de seu conterrâneo, Quintino, o qual se fez solidário ao amigo, não o levando para o xadrez, pois sabia que ao chegar à delegacia João Batista seria linchado.

Os opositores do homicida, insatisfeitos com a situação, dirigiram-se armados à casa de Quintino, a fim de realizar a referida prisão. Um pouco antes de isso acontecer, aproveitando-se do clamor dos bandidos, os irmãos Pinheiro já haviam se dirigido até as Malvas, para a casa de Quintino, com o suposto propósito de negociar a rendição de João Batista.

Conta-se que quando um desses irmãos alcançou às portas da casa de Quintino, este se dirigiu a Francisco Pinheiro (Senhorzinho) dizendo que não queria brigar, e o mandou ir embora, pois que “ele com aquela disposição, ali sozinho, era porque, ou estava bêbado ou louco e que ele, Quintino, não queria brigar nem com um e nem com outro; que fosse então chamar o irmão e os companheiros”. De pronto, Senhorzinho respondeu esta bravata com os seguintes termos: “eu nasci foi só”, vindo a disparar o primeiro tiro.

Defendeu-se Quintino com uma bala certeira que varou o peito do seu agressor, e, impassível, continuou no mesmo lugar à espera do irmão do morto. Assim, quando este chegou, Quintino confirmou-lhe ser o autor da morte de Senhorzinho e ainda disse a José Pinheiro que era seu dever, como irmão, fazer vingança.

Tomando conhecimento do ocorrido, o Padre Cícero se dirigiu ao lugar da contenda, chegando a tempo de evitar mais mortes, ordenando que todos voltassem para suas casas, “ameaçando com o cajado os mais atrevidos que não obedeceram prontamente”. No momento, Zé Pinheiro, louco de ódio, chorando desesperadamente, já se encontrava na companhia de alguns homens para fazer vingança, no entanto, tiveram que adiar os seus planos.

Como se não bastasse, outro evento veio piorar a situação. No dia nove de novembro de 1914, Zé Pinheiro foi até o Banco Tesouro da Família para retirar certo numerário. Em frente a este banco estava a Coletoria Estadual, onde se encontravam três homens para fazer a segurança do estabelecimento, pois o coletor, por ser cunhado de Quintino, temia alguma represália.

Dessa forma, Zé Pinheiro, ao sair do banco, quase recebeu um tiro disparado por um desses defensores da Coletoria, que assim agira por conta própria, talvez, em razão de uma provável inimizade. Não demorou, e no mesmo dia voltou Zé Pinheiro com os seus cabras, atirando contra o prédio da Coletoria, que foi invadido e depredado.

Depois disso, aproveitaram o ensejo e marcharam para as Malvas, lugar em que residia Quintino. Este, no interior de sua casa, foi atacado por mais de cem homens armados, recebendo disparos que vinham de três direções. Quintino respondeu à ofensiva, sendo auxiliado por apenas 12 homens entrincheirados no seio da sua residência.

Durante o combate, por duas vezes faltou munição para Quintino e seus homens, momento em que um cabra seu, de nome Amaro, um rapazinho de 18 anos, oriundo do Riacho do Navio (Zona do Pajeú), pulou uma das janelas e, em seguida, rolou no chão enquanto atirava, habilidade que causava admiração até mesmo aos seus inimigos. Então, voltou o rapaz para o interior da casa trazendo as balas.

A cabroeira de Quintino, a maioria da Região de Flores, no Pajeú, despendia grande esforço por combaterem se movimentando constantemente pelo interior da residência. A esposa de Quintino, sentada no chão, municiava as armas dos homens, enquanto sua afilhada, Filomena (Filó), também atirava contra os sitiantes.

Já com quase 24 horas de intenso tiroteio, um primo de Quintino, Pedro Domingos, residente no Sítio Carás, chamou-lhe a atenção para o perigo que se aproximava naqueles últimos instantes. Porém, Quintino estava decidido a morrer brigando e, se fosse preciso, de punhal, por isso liberou aqueles que desejassem fugir. Pouco tempo depois, Quintino tombou ferido, sendo arrastado para a dispensa por Filó, a qual, munida de um rifle, postergou o embate “com muito mais ardor e disposição como jamais pensava fazer”.Assim, agonizante, Quintino ordenou que sua mulher e os demais fossem embora.

Quando Zé Pinheiro invadiu a casa, Quintino já estava morto, mas, mesmo assim, o cruel cangaceiro ainda disparou sua arma contra o cadáver, que “era temido, mesmo depois de morto”. Em seguida, o corpo de Quintino foi arrastado por uma das pernas até a frente da casa, e apunhalado por Zé Pinheiro, a ponto de ficar irreconhecível. Este, não satisfeito, decepou o lábio superior do defunto usando uma faca de dois palmos de lâmina, jogando o pedaço extirpado dentro de um bornal, junto com as balas.

O crânio de Quintino foi esmigalhado com as coronhas dos rifles, de forma que o corpo só pode ser reconhecido através do dedo da mão direita, que era torto por um “panarício”. Para completar, Zé Pinheiro, reproduzindo uma cena antropofágica, bebia nos bares usando o pedaço do lábio de Quintino como tira gosto, submerso num copo de cachaça.

O triste espetáculo, regado a sangue e carne, era seguido de gargalhadas sinistras de Zé Pinheiro, que se aproveitou da ausência de Floro Bartolomeu e do Padre Cícero para promover tão lamentável ação. Porém, meses depois, em Alagoas, o truculento cangaceiro também foi assassinado, por gente do seu próprio grupo, sofrendo o seu cadáver o mesmo vilipêndio que havia feito ao de Quintino.

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08 março 2016

QUE VENHA FLORESTA !!!


QUE VENHA FLORESTA !!!

Presenças marcantes de Marcos De Carmelita; Lili Neli; Feitosa Lailson e José Tavares De Araújo Neto !!!
Cariri Cangaço Floresta 2016

26 a 28 maio... Floresta e Nazaré do Pico

Fonte: facebook
Página: Marcos de Carmelita
Grupo: Cangaceiros Cariri

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07 março 2016

OS DOIS REINOS

Autora: Christine Costa.

Era uma vez dois reinos que competiam um pelo território do outro. Um lado era o reino Azul e o outro o reino Vermelho.

O rei do lado azul tinha uma linda filha chamada Alice. E o rei do lado vermelho tinha uma filha, também, chamada Valéria.

Um dia, as duas pequenas princesas perguntaram aos seus pais se poderiam fazer algo divertido com a princesa do outro reino, brincar juntas. Os dois sempre respondiam que não podiam, porque estavam planejando a derrota do adversário.

Até que um dia elas se aproximaram em um limite entre os reinos:

- Olá ! - disse Valéria dando um sorriso.

- Olá, meu nome é Alice - respondeu a princesinha.

Desse dia em diante, as duas passavam todas as tardes brincando, e foram descobrindo muitas coisas em comum, o que aumentou a amizade delas.

Então, um dia, elas resolveram dar um basta a toda essa disputa entre reinos que seus pais promoviam e bolaram um plano. Vestiram-se de camponesas e cada uma foi viver no reino oposto. Chegando nas salas do trono, elas provocaram os reis, o que causou uma baita perseguição, e que culminou de todos se encontrarem no lugar neutro, onde as meninas brincavam. Ali elas se revelaram para os reis, seus pais, e tentaram convencê-los que seria muito mais vantagem se os reinos se unissem, acabaria o gasto com a guerra, não haveriam mortos, e que juntos, poderiam somar recursos e preservar a paz em todo reino.

Os reis finalmente cederam e formaram um único reino. As duas famílias foram morar dentro do mesmo muro e viveram felizes para sempre.

Autora: Christine Costa.

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06 março 2016

MOMENTOS DO CARIRI-CANGAÇO 2015...EDIÇÃO DE LUXO. CONFIRA SE VC ESTAVA LÁ..!


MOMENTOS DO CARIRI-CANGAÇO 2015... EDIÇÃO DE LUXO. CONFIRA SE VOCÊ ESTAVA LÁ!

Momentos do sensacional Cariri Cangaço - Edição de Luxo 2015, nas cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira e Missão Velha, todas no cariri do Ceará, entre os dias 23 e 26 de setembro de 2015; reunindo os maiores pesquisadores e escritores do cangaço no Brasil. Esse Cangaceiros Cariri não é brincadeira...

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta
Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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04 março 2016

FOTO INÉDITA DO CANGACEIRO VOLTA SECA


FOTO INÉDITA do cangaceiro VOLTA SECA, ainda meninote, preso na penitenciária de Salvador concedendo uma entrevista a um matutino local....Vê-se, ainda, a figura de um cachorro pelo qual ele tinha muita estimação.

Fonte da foto: Jornal da Bahia ..ano ( ? )

Fonte: facebook
Página: Voltaseca Volta

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03 março 2016

MUSEU DO CANGAÇO...SERRA TALHADA.PE


SUA ESCOLA NO MUSEU: Está redondamente enganado quem ainda pensa que todo museu é um espaço onde se guarda ou acumula velharias, ou mesmo um local que o passado fica isolado no tempo, servindo apenas de ambiente para saudosistas.

O MUSEU do CANGAÇO - na Vila Ferroviária - rema contra a maré e transforma toda ambientação em um espaço de Cultura Viva, com aulas de danças e interação entre o acervo, os guias e o visitante.

Assim, surge o Projeto MINHA ESCOLA NO MUSEU, que consiste em: *Visita monitorada de turmas de Escolas e Universidades acompanhadas por guias conhecedores da história do Cangaço e da Capital do Xaxado.

*Assistirão a um curta/documentário de livre escolha
*Apreciarão um espetáculo de Danças Populares.
AGENDE sua visita, pois estamos prontos para receber.
Contato: MUSEU do CANGAÇO - Vila Ferroviária S/Nº
Tel.: (87) 3831 3860 – 99938.3179 (Simony)
E-mail: museudocagacoserratalhada@gmail.com
Site: www.cabrasdelampiao.com

Fonte: facebook
 Grupo: Lampião, Cangaço e Nordeste

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...