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10 novembro 2016

A ESQUERDOPATIA E OS ESQUERDOPATAS

*Rangel Alves da Costa

Uma doença - mais afeiçoada a um transtorno causado por grave e desavergonhado desvio de personalidade - se alastra de forma assustadora: a esquerdopatia. Seu conceito: patologia provocada pela não aceitação da realidade após a perda da dominância, com impulsos obsessivos de defesa do indefensável, além de perigosas tendências de reprimir as perdas através de fanatismos e alucinados ataques contra tudo e todos que não sejam portadores da mesma doença. Seu delírio mais contumaz: É golpe. Sua mais completa alucinação: Fora, Temer!

Para conhecer melhor a definição de esquerdopatia, urge destrinchar sua nomenclatura. Originária do termo idiopatia, uma espécie de doença que leva à subserviência política e social, ao extremismo partidário e à cegueira da verdade real, a esquerdopatia situa-se como um estágio mais crítico da mesma moléstia. Constitui-se num doentio mundo ilusório, onde a única satisfação é culpabilizar os outros pelos próprios erros, lutar com unhas e dentes para a destruição do que vem sendo construído, assenhorear-se do senso de vítima para praticar todos os tipos de atrocidades.

O portador de esquerdopatia afeiçoa-se muito ao lobo em pele de cordeiro, ao medroso que só age de emboscada. Raivoso igual a cão doente, mas só morde através dos outros. Inconformado e prometendo revirar o mundo, porém só age pela mão do outro. Por isso mesmo que se manifesta através de pessoas sem noção crítica da realidade, que não têm condições de se reconhecerem usadas, bem como aquelas que levantam a voz e bandeiras sem ao mesmo saber o motivo de assim fazê-lo.

Suas principais características são o inconformismo, pois teima em negar o que já está comprovado; a fuga da realidade, pois vive num mundo onde só tem validade sua visão partidária; o fanatismo, vez que seu faccionismo partidário chega ao extremo de endeusar lideranças corruptas e até condenadas; o extremismo, pois, através dos outros, utiliza de todas as armas possíveis para a desestabilização; o interesse pessoal, considerando que, muitas vezes, todo o inconformismo diz respeito à perda de benesses e de cargos.


A esquerdopatia se manifesta e se alastra principalmente através da ignorância dos outros. Quando mais a pessoa for jovem, cheia de vigor e de ilusões, mas que não tenha entendimento insuficiente sobre as realidades (ora, dizem que uma estudante fez parte de ocupação pensando que o governo ia proibir a garrafa PET. Saiu quando soube que era contra uma tal de PEC que não conhecia), mais o esquerdopata procura manipulá-la para a prática de ações que somente a ele interessa. O esquerdopata faz assim nos movimentos sociais que ocupam estradas e invadem prédios públicos, na ocupação de escolas, nas passeatas violentas. Enquanto os outros agem, ele se mantém à distância, às escondidas.

As primeiras descrições científicas sobre a doença são originárias da perda de poder pela esquerda. Quando o principal partido político brasileiro da esquerda chegou ao poder, seus partidários se mostravam apenas ansiosos para demonstrar capacidade de transformação de seus líderes políticos perante a encastelada e conservadora elite política brasileira. Mas ao passar a governar, logo ficou patente que os suas principais lideranças possuíam uma mesma patologia: um acentuado desvio de comportamento, com tendência cada vez maior à esperteza, à ilicitude e à corrupção. Uma doença incurável para alguns.

Quando os atos de corrupção perderam o controle e o poder da esquerda começou a desmoronar, então a esquerdopatia começou a se manifestar entre os outrora poderosos esquerdistas. Como não podiam mais defender seus desvios de personalidade, seus anomalias comportamentais e suas ilicitudes, então passaram a contra-atacar. Assim a esquerda, já sem poder e sem moral, não viu outra saída senão tentar, a todo custo, desestabilizar a vida brasileira, incluindo a política e a social. 

Contudo, como ainda assim nada conseguiu - e feito cão raivoso salivando ódio -, passou a agir como em pequenas guerrilhas urbanas. Vivem a cata de qualquer desculpa para invadir escolas, ocupar órgãos públicos, fazer arruaças, transtornar a paz social. Protestam contra a direção do vento, contra o brilho da lua, contra tudo, e sempre esquecendo que um dia foi governante. 

O problema maior é que, perante o afundamento sem volta da esquerda, o caminho da esquerdopatia é se transformar em loucura, ainda que disfarçada. Aí só há um remédio: a lei para colocar o doente em seu devido lugar.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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09 novembro 2016

A CHEGADA DE CORISCO NO INFERNO. ( CORDEL)

Por cabo francisco Carlos (Paraná Brasil)

Meus amigos deste grupo, vamos fazer uma brincadeira, o intento é testar vossos conhecimentos sobre " O Cangaço" e o teste é o seguinte. 



Eu sou do norte do Paraná, sou poeta e pesquisador do cangaço, e estudando com alguns amigos nordestinos as técnicas do cordel, eu criei um com o título "A chegada de Corisco no inferno", e retirei desta obra quatro estrofes de sete versos contendo rimas com 64 nomes de cangaceiros. 



Então eu quero que os amigos leitores leiam com atenção e digam se os nomes citados são todos falsos ou verdadeiros, ou se há alguns fictícios, porém relate dando um parecer da sua opinião. Para ajuda-los aqui vai nas postagens, com exceção das mulheres; alguns dos cangaceiros citados nas estrofes do cordel. Boa sorte!


A CHEGADA DE CORISCO NO INFERNO. (CORDEL)

Reconhecendo seus cabras.
Corisco chamou então:
- Por Gato, Canário e Sabino.
Pó Corante e Mergulhão.
Zé baiano e Zé Sereno.
Balão e Mané Moreno.
Jararaca, Diferente e Azulão.


Pancada, Tempo Duro e Faísca.
Cobra Preta e Damião.
Antônio e Cirilo de Ingrácias.
Português e Mansidão.
Labareda e Bronzeado.
Moita Braba e Cacheado.
Meia Noite, Deus te Guie e Devoção.


Serra Branca, Mourão e Barra Nova.
Criança, Luiz Pedro e Chumbinho.
Chá Preto mais Limoeiro.
Cravo Roxo, Jurema e Roxinho.
Catingueira e Mão Foveira.
Zabelê mais Quinta feira.
Cabeleira e Sabonete e Passarinho.


José Roque, Gavião e Rouxinol. 
Benevides, Arvoredo e Marinheiro.
Elétrico e Caixa- de -Fósforo.
Borboleta, Vassoura e Coqueiro.
Atividade e Ventania. 
Velocidade e Pontaria.
Bom Deveras, Canabrava e Candeeiro.


**Cabo Francisco Carlos.

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08 novembro 2016

CASA DE TAIPA, CASEBRE E VIDA

*Rangel Alves da Costa

As casas de taipa ainda são avistadas por todo lugar, principalmente nas regiões mais remotas e empobrecidas. Quando a pessoa ou família não tem condições de levantar casa de alvenaria, então vai juntando pedaços, retalhos, sobras da natureza, e então remenda tudo e depois chama de moradia.

Pensar em casa de taipa é avistar uma casinhola levantada no barro amarrado em cipó. Estende-se ripa, amarra-se cipó, e o barro vai sendo colocado entre os entrelaçados. Barro molhado, visguento, tanto se prende na mão como entre as sustentações. Depois de seca, a argila firma-se até que o menino comece a escavacar pelas beiradas.

No barro novo, cheio de sustentação, é até bonito, parecendo aconchegante. Mas sem cimento, pedra, viga de ferro, areia e brita, não tem força suficiente para suportar as chuvaradas, o sol e a ventania. E por isso mesmo envelhece e se fragiliza já com pouco tempo de habitação, ainda que algumas se mantenham ilusoriamente imponentes.
Nas distâncias nordestinas, em áreas sertanejas desvalidas de tudo, as casas de taipa são encontradas de passo a passo. Algumas muito antigas, parecendo feitas de barro cimentado, mas nada que suporte uma aproximação para se constatar a deterioração por todo lugar. Raramente vai além de ser apenas uma velha casinhola caindo aos pedaços. 

A casa de taipa é o mesmo casebre, a mesma tapera. Tudo a mesma coisa. Ou o mesmo nada. Pequena e rústica casa, pobre e tosca, sem conforto ou acomodações dignas para os próprios habitantes. Tantas são avistadas em escombros e com viventes entre os seus restos. Pois lá nas distâncias do mundo há um povo vivendo assim, na desvalia.

Tapera, casebre, o mesmo sofrimento só de avistar. Apenas um abrigo empobrecido, frágil e sem qualquer segurança. Um chão batido com parede forjada no barro, segurando em cipó, caindo aos pedaços. Além de gente, também mora o besouro, o barbeiro, o grilo, o piolho de cobra, o bicho feio. E lá nas distâncias um povo sofrendo assim.

E vem a ventania e faz a curva para não deixar a pobreza em abandono ainda maior, lançada ao meio do tempo. E vem a tempestade e a trovoada e tudo cai mais devagar por cima da cobertura mista de papelão, telha velha, palha seca e folha de madeira apodrecida. E assim o casebre vai se mantendo em pé, até que a ilusão do barro passe a não mais suportar a força do tempo.


Erguido no barro, na ripa e no cipó, o casebre tem o mesmo porte do seu morador: magro, carcomido, esquelético, entristecido, em tempo de desabar. E se afeiçoa muito mais: barro caído que vai mostrando costelas finas de ripas e cipós já carcomidos, tudo esfarelando. Não seria o mesmo sertanejo no seu sofrimento e na sua magrez de fome?

Um dia surgido num meio não muito diferente de sua feição, pois numa terra ressequida de tudo, de chão espinhento e pedra pontuda, ladeado por catingueiras nuas e tocos de pau. Talvez um retrato onde nada possa ser descartado de seu lugar: cor do casebre e cor da terra, secura no barro e secura na terra, gravetos e tufos de mato ao redor e um resto de nada por dentro. Tudo igual.

Desde que foi levantado, mesmo quando ainda novos o cipó, o barro e a ripa, já demonstrava possuir a mesma aparência de seu habitante: triste, desolado, sofrido. E a cada dia o aumento mais acentuado das cicatrizes, eis que o casebre reflete o instante de seu dono, transparece tanto a tristeza como a alegria, passa pela mesma necessidade e sente a mesma fé.

Afirma-se de seu morador, de seu habitante, mas podendo traduzir numa família inteira. Ali amanhecem e anoitecem o pai, a mãe, a mãe desta, e mais três filhos, sendo dois meninos e uma menina. E também a doença desconhecida, a enfermidade sem cura, a verminose, os males no barro caindo e os males por falta de remédio, de alimento, de água boa, de qualquer tipo de proteção.

Seis pessoas no aperto de um casebre de sala, cozinha e dois quartos. Talvez João, Maria, Zefinha, Sebastiana, Pedro, Tonho, Raimundo. Ou Maik, Mary, John, Louise, pois no sertão também se inventa coisas assim. E cada dependência não tendo mais que poucos metros. Como não há porta que separe uma dependência de outra, é como se toda a casa fosse da sala à cozinha.

Uma porta, apenas. Não há janelas à frente nem nas laterais. Uma porta de entrada e outra de cozinha, mas nenhuma com madeira, com tranca ou fechadura. Num tempo, o papelão, noutro tempo uma lona desgastada, e ainda noutro qualquer arrumação de madeirite. Por falta de móveis, sofás e utensílios modernos, a ventania entra, varre tudo e pouco encontrar para soprar.

À frente do casebre, na malhada antes da estrada que passa adiante, um velho umbuzeiro de copa larga, quase rastejando pelo chão, um carro de boi destroçado pela velhice, um tronco de pau que serve de tamborete e uma solidão melancólica. Talvez um jegue, uma galinha velha ciscando ao redor, um cachorro magro. E o sol de todo dia e a lua de toda noite. E só. Assim a vida, assim em vidas.

Escritor
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LAMPIÃO, O CANGACEIRO! NOVO LIVRO DE JOÃO DE SOUSA LIMA. (2ª TIRAGEM)


LAMPIÃO, O CANGACEIRO! Sua ligação com os coronéis baiano, Raso da Catarina e outras histórias.

Esse é o mais novo lançamento do historiador e escritor João de Sousa Lima que tem sua 2ª tiragem agora dia 29 de fevereiro de 2016.

O livro faz um breve relato sobre quem foi Lampião; Traça sua ligação com os dois mais famosos coronéis da Bahia, o coronel Petronilio de Alcântara Reis e o coronel João Sá; Nos remete as histórias acontecidas dentro do Raso da Catarina e cita várias histórias colhidas pelo autor e que foram vinculadas no blog: www.joaodesousalima.blogspot.com.

O livro tem 232 páginas e dezenas de fotografias incluindo muitas inéditas sobre o cangaço.

Está sendo lançado no valor de R$ 40,00 e pode ser adquirido diretamente com o autor;

O livro já com o frete para todo Brasil fica por R$ 45,00 e é só depositar na conta:

  João de Sousa Lima
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0621-1
Conta Corrente: - 25293-X 


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LIVRO: O SERTÃO ANÁRQUICO DE LAMPIÃO.


Serviço

“O Sertão Anárquico de Lampião” (de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016)
Valor do livro: R$ 50,00 (Frete fixo: R$ 5,00)

Através do e-mail anarquicolampiao@gmail.com
Informações: Luiz Serra – (61) 99995-8402 luizserra@yahoo.com.br
Assessoria de imprensa: Leidiane Silveira – (61) 98212-9563leidisilveira@gmail.com
Fontes:

https://tokdehistoria.com.br/2016/08/17/na-capital-federal-lancamento-do-livro-o-sertao-anarquico-de-lampiao-de-luiz-serra/

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07 novembro 2016

ASCRIM/PRESIDENCIA –MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE A UERN– OF. Nº 286.


MOSSORÓ(RN), 06.11.2016.

MAGNÍFICO REITOR DA UERN,
PREZADOS PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS,
PREZADOS ASSOCIADOS DA ASCRIM,
PREZADOS POTENCIAIS CANDIDATOS A ASSOCIADOS DA ASCRIM,
   
NA QUALIDADE DE PRESIDENTE DA ASCRIM, E COMO CIDADÃO BRASILEIRO, DIANTE DA NOTÍCIA DE POSSÍVEL PRIVATIZAÇÃO DA UERN, EVIDENTE DISCORDAMOS E ATUAREMOS, PEREMPTORIAMENTE, EM CAMPANHA INTENSA E PROFUNDA CONTRA DESCABIDA PRETENSÃO DE QUEM QUER QUE SEJA, ENTRINCHEIRANDO-NOS E CONCLAMANDO NO INTUITO DE SEQUER PERMITIR QUE A IDÉIA DE DEFENESTRAR UM DOS MAIORES LEGADOS DO ENSINO DE NOSSA TERRA MOSSORÓ, PROSSIGA. PODEM TER CERTEZA, OS MOSSOROENSES FARÃO ESSE DELETERIO FENECER EM SEU NASCEDOURO.

ADREDE, SENTIMO-NOS NA HONRADA OBRIGAÇÃO INEXORÁVEL DE CUMPRIR O 1º ART. DO NOSSO ESTATUTO, SEM ARREDAR PÉ DOS INQUEBRANTÁVEIS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO ENSINO, NA PROMOÇÃO E DEFESA DA EDUCAÇÃO E CULTURA A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL, OBSERVADOS OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS SOCIAIS ESTATUTÁRIOS, CRIANDO UM COMISSÃO PERMANENTE ESPECIAL EM DEFESA DA UERN CONTRA SUA PRIVATIZAÇÃO, PARA ORGANIZARMOS.

NUM PRIMEIRO MOMENTO, NO DIA 17.11.2016(QUINTA-FEIRA) ENTREGAREMOS NA CAMARA DE VEREADORES DE MOSSORÓ “MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE EM DEFESA DA UERN”.

SOLICITAMOS AOS INTERESSADOS EM INTEGRAR A COMISSÃO, PARA REPORTAREM-SE AO PRESENTE, VISANDO MAIS UM ATO HERÓICO DE LIBERDADE EM DEFESA DE MOSSORÓ.
SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-

C/CÓPIA PARA O MAGNIFICO REITOR DA UERN DR. PEDRO FERNANDES. 
C/CÓPIA PARA O VICE-PRESIDENTE DR MILTON MARQUES MEDEIROS,
C/CÓPIA PARA TODOS PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS.
C/CÓPIA PARA TODOS POTENCIAIS CANDIDATOS A ASSOCIADOS DA ASCRIM.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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06 novembro 2016

LIVRO “A PARAYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”.

Por Ruberval Sousa

Eles estiveram na Paraíba, praticaram crimes, mataram, foram mortos e agora voltam em forma de livro em uma viagem fantástica pelo tempo.

Eles e suas histórias estão descritas no meu livro “A PARAYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”.








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Página: Ruberval Sousa

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...