Bilhete escrito por Lampião enviado ao fazendeiro florestano, Cantidiano Valgueiro Barros, proprietário das fazendas Tabuleiro Cumprido e Barra da Forquilha, com a transcrição de Adália Valgueiro, neta de Cantidiano.
Nos anos 60, 70, 80... os dois colégios mais famosos de Mossoró eram: Colégio Diocesano Santa Luzia e o Colégio Estadual Jerônimo Rosado.
Colégio Estadual Jerônimo Rosado
De um lado, a
grande "NATA GROSSA" de Mossoró, o Colégio Diocesano reinava muito,
porque a maioria dos alunos era de classe alta. E do outro lado, a grande massa
pobre, estudava no Colégio Estadual Jerônimo Rosado, mas apesar da pobreza, nós
éramos felizes.
Quando os dois colégios se enfrentavam nos jogos olímpicos, ou mesmo para divertir os estudante tanto de um lado como do outro, e o time do Colégio Estadual Jerônimo Rosado fazia um gol, a torcida do Estadual delirava, e não perdoava, cantando aquela música "Replay" do Trio Esperança que fora gravada na década de 70.
Era a melhor maneira para a pobreza vencer a riqueza, e fazer com que os ricos do Colégio Diocesano Santa Luzia baixassem as suas cabeças. E com um gol feito, a galera gritava e cantava a música Replay:
É gooooool! De felicidade! É gooooool! O meu time é a Alegria da cidade!
O mais interessante, foi que nunca houve nenhuma agressão física com nenhum aluno dos dois colégios, porque a rivalidade era apenas nos jogos, e não rixas pessoais.
Quem estudou lá no Diocesano e Estadual nos anos 70 lembra muito bem disso!
ADENDOS:
Dr Lima lá da cidade de Cruz no Ceará disse o seguinte:
Dr. Lima e Lúcio Nascimento
Meu Amigo Professor Mendes:
Relembrar fatos do Diocesano é reviver a nossa história. O governador Cortês Pereira quando fez a inauguração da reforma da Escola Estadual, como era conhecido a Escola Senador Dinarte Mariz disse; "Encontrei esta escola com suas janelas chorando lágrimas de vidro, mas, hoje, elas sorriem com a beleza de suas vidraças".
Em 1970, nas Olimpíadas Estudantis, o Diocesano foi campeão por antecipação. Mas, para cumprir tabela jogou a final contra o Estadual na quadra da ACDP. Eu estava presente. O Estadual goleou o Diocesano: 9x0. Logo o Diocesano foi apelidado de Diocezero.
A Professora Mundinha mandou fazer as blusas de Tricampeão. Na Serigrafia trabalhava um estudante do Estadual. Ele usou uma astúcia. Na blusa tinha a frase: Tricampeão 1970. Ele escreveu o 9 e 0 em negrito. O 1 e o 7 com letra fina. Depois que receberam e distribuíram as blusas, foi que perceberam a alusão que ele tinha feito aos 9x0. Mundinha ficou uma fera. Eu era aluno do Ginásio Centenário de Mossoró que funcionava anexo ao Diocesano.
E o empresário Raimundo Feliciano disse o seguinte:
Raimundo Feliciano
Zé Mendes, uma vez, não sei bem o ano, o Colégio Estadual foi campeão, e eu fiz parte desta equipe. Após a vitória, nós saímos em (passeata do bem) passando em frente ao Diocesano, cantando assim:
Não menosprezando as outras, mas uma das melhores escolas pública de Mossoró e mais estruturada é a Escola Estadual Jerônimo Rosado ao lado do Colégio Diocesano Santa Luzia.
Em Brasília, no Espaço da Livraria Visconde, troca de ideias em rodas de conversação sobre o assunto, esclarecimentos acerca da feitura e pesquisa do livro, e com sonorização da Casa com músicas do mestre Gonzagão, encontro se estendendo até às 21h30.
Reiterando que minha tese central do livro, quanto ao cangaço, é que o ambiente sertanejo por quase 100 anos resumia-se a uma hostilidade sem tamanho. A vida humana era só um pecado da existência. Inumações improvisadas ocorriam à pressa, à margem dos caminhos.
Lampião feria e até esquartejava a quem aprouvesse, da mesma forma que da mente de um coronel sertanejo saíam ordens não menos doentias.
Quanto às volantes de contratados, jagunços, torturas para revelar paradeiros de bandos cangaceiros furtivos eram despropositadas, alienantes e nefastas. No entanto, a voz do povo revelou algo inesperado: a imagem de Lampião como alguém que enfrentou a "ordem dos coronéis e políticos", que, na realidade, distanciadas de qualquer resquício de Estado, todos respirando naquele agreste ambiente francamente anárquico.
Neste sábado, 17, será a vez da Manoela Serra com seu Diário Bipolar, este opúsculo criativo e enriquecedor ao tema psicológico, em recente lançamento.
Ambos os produtos da literatura, em seus quadrados mágicos temáticos, à venda na Livraria Visconde, na Asa Sul, SCS405, Brasília.
Hoje assisti a Missa de Sétimo Dia da minha estimada irmã Maria da Glória Mendes do Lago, que inesperadamente, aos 68 anos, foi para junto do Senhor. Imploro aos familiares e amigos para que dediquem um pouquinho do seu tempo a ela, fazendo uma oração em sufrágio de sua alma. Deus irá recompensar a todos aqueles que elevarem seu pensamento ao Céu, pedindo a intercessão dos Santos, para que ela alcance a ventura da presença de Cristo.
Enviado pelo professor e escritor Benedito Vasconcelos Mendes
O Artista Plástico Elson Mesquita montado no "Boi Mansinho" e no "Cavalo Estrela" existentes no Museu do Sertão e que foram confeccionados por ele, com sucata de chapas de ferro, em tamanho natural. Atualmente, ele está fazendo o "Bode Cheiroso", que será inaugurado no Museu do Sertão brevemente.
Boi mansinho
Cavalo Estrela
Conheça um pouco o Museu do Sertão de Mossoró
https://www.youtube.com/watch?v=v3O_pfImfL4
Enviado pelo professor, escritor, fundador e diretor do Museu do Sertão Benedito Vasconcelos Mendes
NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU
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O livro "DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.