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27 dezembro 2016

O CORONEL DOS CORONÉIS

Por Dilton Cândido Santos Maynard

A INCRÍVEL VIDA DE DELMIRO GOUVEIA, AUDACIOSO MÁRTIR DA INDÚSTRIA NACIONAL

Era um homem temido e extremamente sedutor. Dizem que tinha ímã nos olhos e detestava gente preguiçosa. Quando ia à cidade, vestia-se elegantemente, com direito a bengala e cartola. Estava sempre perfumado. No sertão, manejava com habilidade o chicote e sabia fazer-se respeitar. Em todo o Nordeste, chamavam-no coronel Delmiro Gouveia, ou simplesmente “coronel dos coronéis”.

Em meio à pobreza e ao atraso do sertão, Gouveia criou a usina hidrelétrica Angiquinho, encravada nas paredes de uma cachoeira, para obter eletricidade das águas do Rio São Francisco. Com a energia, impulsionou a Companhia Agro-Fabril Mercantil (CAM), conhecida como Fábrica da Pedra — a primeira a produzir linhas de coser no país.

(...)

http://www.revistadehistoria.com.br/secao/retrato/o-coronel-dos-coroneis

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26 dezembro 2016

1928 LAMPIÃO E SEU GRUPO DEIXAM PERNAMBUCO E ATRAVESSAM O RIO SÃO FRANCISCO RUMO AO ESTADO DA BAHIA.

Por Geraldo Júnior
Foto: Alcides Fraga

Lampião e um pequeno grupo composto pelos cangaceiros: Ponto Fino II (Ezequiel Ferreira), Luiz Pedro, Virgínio Fortunato da Silva (Moderno), Mariano Laurindo Granja e Mergulhão I, deixam o Estado de Pernambuco e atravessam o Rio São Francisco rumo ao Estado baiano. Em solo baiano, o pequeno grupo é reforçado com a chegada do cangaceiro Corisco e de seu primo "Arvoredo".

Lampião aproveita a calmaria no novo Estado para descansar e recompor seu grupo com novos integrantes.

Pouco tempo depois grande parte da Bahia e Sergipe conheceriam a verdadeira face de Virgolino Ferreira da Silva "o Lampião".

Nas quebradas do sertão.
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)


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24 dezembro 2016

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!


São os sinceros votos do Blog do José Mendes Pereira Potiguar e  seu administrador José Mendes Pereira. 

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23 dezembro 2016

AQUELA SANFONA BRANCA...

 Contribuição: Compadre Lemos

Lá vou eu, com mais uma...

Contam que, um dia, Luiz Gozaga chegou, de avião, ao Rio de Janeiro.
Numa mão, uma sacola com roupas e na outra, a inseparável sanfona. Ele não andava sem ela!

No hall do aeroporto, algumas pessoas o cercaram, pedindo autógrafos. Ele já era famoso, naquele época.

Depois de atender todo mundo, como sempre fazia, notou que um adolescente alto e magro, cabelos compridos, ficara timidamente a uma certa distância, olhando insistentemente para ele. Lua se aproximou e perguntou, com seu jeitão espontâneo:

- Ôxente! E ocê, mô fi? O que que tu qué?

- Seu Luiz... - disse o jovem - eu queria... carregar sua sanfona, até o carro. Posso?

- E tu vai me cobrar quanto? - perguntou Luiz, estranhando o pedido do rapaz.

- Nada, Seu Luiz. Só pelo prazer de carregar ela mesmo. O senhor deixa?

- Ôxente... a gente vê cada uma!... Então tá. Qué carregá... carrega! Mais ói, faz besteira não, que eu tô de olho em tu, viste?

E o jovem, alegremente levou a famosa Sanfona Branca de Luiz do hall do aeroporto até o táxi, que o esperava.

- Obrigado, mô fi. Essa danada dessa sanfona é bem pesada mêrmo, né não?

- De nada, Seu Luiz. Foi uma honra!

- Iscuta... como é o seu nome? Perguntou Luiz, curioso.


- Benito! - disse o rapaz.

- Benito de que? Tu nun tem sobrenome não, peste?

- Benito de Paula, Sêo Luiz. Benito de Paula!...

Anos depois, "estourava" no Brasil inteiro uma canção do Benito de Paula, provavelmente inspirada naquele dia tão feliz, da sua adolescência. E Benito encantou nosso povo, cantando:

" Aquela sanfona branca,
aquele chapéu de couro,
é quem meu povo proclama,
Luiz Gonzaga é de Ouro ".


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22 dezembro 2016

CÂMARA ABERTA - O CANGACEIRO LAMPIÃO

https://www.youtube.com/watch?v=T5hyr04C01Y&feature=youtu.be

Muito boa entrevista com Narciso Dias e Jorge Remígio sobre o fenômeno do cangaço.
Câmara Aberta -=- O cangaceiro LAMPIÃO
Publicado em 30 de abr de 2015
TV CÂMARA de JOÃO PESSOA
O Farol da Cidadania

http://www.cmjp.pb.gov.br/tv_camara.php

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21 dezembro 2016

A ANDORINHA E OS GAVIÕES

*Rangel Alves da Costa

Na concepção popular, andorinha simboliza luta, esperança, perseverança, a metamorfose, a vontade de realizar. Já o gavião, como toda ave de rapina, predadora e carnicenta, simboliza a perseguição, a destruição, através de voos rasantes para destruir os sonhos de outros voos.

Também conhecida como ave da partida e do regresso, a andorinha representa o eterno retorno e a ressurreição, em despedida e retorno para o recomeço. Busca refúgio no inverno para reaparecer no verão. Mas nunca voa muito distante, pois sempre preocupada em retornar para reiniciar os seus planos futuros e os seus próximos voos.

Já o gavião é um poderoso predador que não se inibe em atacar qualquer presa. Astuta, evita a copa alta das árvores para se manter furtivo entre os arbustos, de onde dá voos certeiros para atacar o que estiver ao redor. Parente e muito aproximado na aparência do carcará, faz da carniça um de seus pratos prediletos. Contudo, gosta mesma de ferroar suas vítimas para sentir a vida se esvaindo no sangue que incessantemente jorra.

Como visto, cada ave com seu jeito de ser, com seu estilo próprio de viver e de se alimentar. A andorinha, sem atacar ou ferir os demais animais, sobrevive dos grãos e restos encontrados nos seus pousos. O gavião, sempre violento e faminto, não mede consequências para fazer de vítima o mais inocente dos animais. Sua sanha é tamanha que leva no bico a marca sangrenta daquilo que vitimou.

Então vai a andorinha em seu voo pacífico, em seu voo leve, com seu destino de horizonte. Deseja apenas seguir, voar e voar muito mais, para depois retornar na mesma placidez da partida. Então, de baixo, avistando a liberdade da andorinha ao alto, o gavião logo imagina um jeito de tornar aquela paz em grito de dor e de aflição. Não deseja mais que a andorinha cumpra seu destino de vida, e sim que se prostre ante o punhal no seu bico.

Então a andorinha percorre sua estrada nas alturas sem ao menos imaginar que já foi avistada como vítima. Segue seu voo sem pensar que a maldade lhe aguarda no retorno, sem imaginar que sua paz já se ressente da ameaça. Enquanto isso, na sua persistência maldosa, o gavião afia suas garras, toma seu veneno, se alimenta de um ódio incompreensivelmente concebido. E se prepara para dar fim ao destino de paz da andorinha.


Na natureza, apenas uma presa e um predador. Aliás, é lei natural que assim aconteça, mas pelo instinto da sobrevivência e não pela simples maldade. Significa que alguns animais submetem a outros para se alimentar, para afastar perigos, para delimitar territórios. Porém, se aproxima demais do humano quando inverte a realidade do destruir para sobreviver para a mera dizimação pela infame crueldade.

Urubus e carcarás também são assim. São carnicentos, agourentos, terríveis predadores. São domados por instintos sanguinários e cruéis. São frios na ação e impiedosos na violência. São insensíveis e desumanos, acaso nas aves de rapina existisse um laivo de humanismo. Ferem, furam, bicam, cortam, sangram, fazem jorrar as seivas vitais das mais inocentes vidas. O pior é que nem sempre para se alimentarem, mas tão somente pela motivação da maldade.

Não seria errôneo se tudo isso fosse dito com relação ao ser humano. Pessoas existem que são verdadeiros predadores, que são terríveis e temíveis rapinas, que agem não pela necessidade de defesa, mas pelo simples desejo de ferir, magoar, violar a paz e a vida. Pessoas ocultadas em gaviões que outra coisa não fazem senão atacar a vida alheia. Então aquela pessoa que apenas procura viver como andorinha, seguindo o seu destino de passo e luta, de repente passa a ser atacada pela crueldade do próximo.

Gaviões humanos que alardeiam falsidades, que alastram mentiras, que semeiam discórdias, que se regozijam com o sofrimento do outro. Predadores humanos que vivem à caça da paz para torná-la em aflição, que vivem à espreita da felicidade para transformá-la em sofrimento, que se preocupam somente em subtrair as esperanças e os contentamentos. Numa selva tão vasta e tão enegrecida, eles estão por todo lugar. Os olhos são avistados, os passos ouvidos, as presenças sentidas.

Ante as tocaias dos gaviões, triste do destino das andorinhas humanas. Há uma vida inteira a ser vivida pelos que desejam viver, há uma felicidade que alguns desejam abraçar, mas em meio à selva de asfalto e chão sempre aqueles que cruzam os caminhos para, a todo custo, impedir a caminhada. Talvez não contentes com si mesmos, partem com venenosos punhais em direção aos que desejam apenas voar seus sonhos, suas vidas, suas esperanças. E por isso tanta violência e tanta maldade no mundo.

Mas que sigam as andorinhas. Que busquem seus céus e horizontes. Os gaviões não alcançam tudo. E contra todo predador haverá um predador ainda maior: o homem na sua autodestruição.

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
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O CANGAÇO: PODER E CULTURA POLÍTICA NO TEMPO DE lAMPIÃO


Um livro que "nasceu" através da elaboração de uma "Tese de Doutorado" que foi aprovada com reconhecimento na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O objeto de estudo constantes na obra são as relações de poder e cultura política do ciclo do cangaço independente.

O referido livro contém 352 páginas e o preço promocional de lançamento é de apenas R$ 55,00 com frete incluso.

Os (as) interessados (as) deverão entrar em contato com o Professor Francisco Pereira Lima através do e-mail franpelima@bol.com.br e fazer o pedido.

ADQUIRAM.
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)


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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...