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02 fevereiro 2017

HOMENAGEM AO ATOR E CANTOR PAULISTA DE ALMA NORDESTINA, PEDRO MOTTA POPOFF

Por Antonio José de Oliveira

Meu caro Pedro Motta Popoff: os meus parabéns.

Que felicidade para mim, tê-lo como amigo!

Que honra tê-lo como colega de pesquisa na área da saga do cangaço. Sou seu eterno admirador, Pedrinho. Há três anos venho acompanhando o seu excelente desenvolvimento artístico, passo a passo. Fico feliz pelo seu progresso na arte da atuação e da música.

Pedro Motta Popoff e Alceu Valença

Você continua sendo aquele menino inquieto, alegre e carismático que o conheci virtualmente aos oito anos através dos blogs do meu amigo José Mendes Pereira da Cidade de Mossoró.

Aquele menino, brincando, pulando, subindo nas árvores, abraçando os cachorros, mas pensando em música e preparando o bolso de Marcelo Popoff para aquisição dos instrumentos para a formação de uma Banda, que agora aos onze anos gravaria o seu primeiro CD, o qual carinhosamente chegou às minhas mãos.

Só tenho a agradecer a DEUS pelo seu grande desempenho no desenvolvimento dos talentos recebidos, e a seus pais, pela educação a você transmitida.

Feliz aniversário meu caro amigo! Saúde, muita paz, felicidades e sucesso é o que lhe desejo Pedrinho.

Seu amigo Antonio Oliveira- Serrinha - Bahia.

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30 janeiro 2017

MINHAS INQUIETAÇÕES SOBRE O SUPOSTO VENENO QUE MATOU LAMPIÃO, MARIA BONITA E MAIS NOVE CANGACEIROS

Por José Mendes Pereira
O cangaceiro Zé Sereno

Você, leitor, acredita que o cangaceiro Zé Sereno achou que em uma garrafa de bebidas havia sido colocado veneno, e ele comunicou ao capitão Lampião e este não deu a mínima atenção à sua conversa?

O cangaceiro Zé Sereno em entrevista ao Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, a 28 de julho de 1971, caderno Anexo, recordando a tragédia de Angico, assim se exprime:

"- O coiteiro (Pedro de Cândido) chegou com os alimentos envenenados a mando da volante, menos três litros de pinga que, normalmente, ele próprio, o coiteiro, deveria ingerir em pequenas doses para provar sua confiança (...) minha suspeita com Pedro de Cândido confirmou-se depois que ele se foi (...) Apanhei um LITRO DE VERMUTE Cinzano e notei um pequeno buraco na rolha, provavelmente feito por uma seringa. Chamei Lampião e disse-lhe:

"- o senhor é cego de um olho, mas pode ver que esta bebida está envenenada"'.

Eu nem sei o porquê de me meter neste estudo que é o "Cangaço", já que nada sou em relação a ele, mas tenho a dizer o seguinte:

Somente o cangaceiro Zé Sereno sabe desta história, isto é, que aconteceu naquela noite anterior à chacina, lá na Grota do Angico, que ele mesmo viu um buraco na tampa de uma garrafa entregue pelo coiteiro Pedro de dona Guilhermina.

Os cangaceiros que escaparam da chacina, nenhum sabia disto, já que não falou. Acho que ele criou esta história, depois que o boato saiu que Lampião, Maria Bonita... tinham sido envenenados.

Eu não acredito na informação acima do ex-cangaceiro Zé Sereno. Nem o Manoel Dantas Loyola o Candeeiro, que segundo os pesquisadores do cangaço, era um homem sem vantagens e nem mentiras, jamais falou isto. E ele se encontrava lá na Grota de Angico.

Eu nem devia falar isto, porque eu sou muito amigo de Susi Ribeiro Campos nora dos cangaceiros Zé Sereno e Sila, mas eu sou mais amigo da verdade do que da Susi Ribeiro Campos.

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28 janeiro 2017

A RAINHA DE PERNAS ABERTAS

*Rangel Alves da Costa

Era uma vez... Era uma vez num reino distante, mas muito distante mesmo, onde uma rainha, ao invés de exercer seus ofícios reais ao lado do velho soberano, preferia fazer coisas mais apimentadas. Era a rainha da luxúria, da devassidão, da libertinagem. Mais tarde, como bem escreveu um insuspeito historiador, seu nome ficaria conhecido como a rainha de pernas abertas.

Rainha, pelo amor que sente ao reino, feche essas pernas, rainha! Alertava o conselheiro da corte. Mas não tinha jeito, pois quando o velho rei cochilava, lá ia a rainha abrir as pernas. Rainha, por tudo mais precioso na vida, feche essas pernas, rainha! Implorava a dama da corte. Porém não tinha jeito. Bastava uma breve distração do rei ancião e a rainha corria soltar os panos e abrir as pernas.

O curandeiro da corte já havia quase endoidado em busca de um remédio para a safadeza da rainha. Já havia testado mais de mil ervas, mais de uma centena de poções diferentes, quase uma carrada de mezinhas e outras preparações. O que se via, contudo, era o fogo da rainha aumentar. O mago da corte já havia desistido. Todos os seus intentos foram de água abaixo ante os prenúncios mostrados nos espelhos. Ou estes se partiam envergonhados ou mostravam uma depravada no cio mais irrequieto.

Rainha, pelo brasão e o escudo da corte, pelo amor da honra real, feche essas pernas rainha. Não fica bem uma senhora impoluta e de sangue azul, de coroa e potestade, viver por aí levantando os panos reais para ficar de pernas abertas diante de qualquer um. Feche as pernas, sua mais que safada alteza! Disse o cozinheiro da corte, num instante em que a rainha devassa exigia uma gemada de mil ovos para recompor suas forças. Até o bobo da corte, de soslaio, soltou a sua: Santa Messalina perto dessa aí. Puta perde, pois isso é mesmo uma cadela dando pra gato e rato.


Todo mundo sabia dessa história, porém ninguém a espalhava livremente por medo de a notícia chegar aos ouvidos do velho rei. Homem justo, bondoso, reinando com respeito aos servos e serviçais, não merecia conhecer o que a sua jovem rainha andava fazendo e fazendo demais. A mulher era tão sedenta de sexo que certa feita agendou de antemão a visita de todo jovem do reino que tivesse entre dezoito e vinte anos.

Guerreiros, soldados, campesinos, pobres aldeões, mancebos e envelhecidos, ninguém escapava do seu flerte. Ordenava que um ou outro fosse trazido às escondidas, pelos fundos do castelo, ou simplesmente se vestia de aldeã para ser usada e abusada por cima do capim, nas estrebarias ou em qualquer lugar. Subia no alto da torre e lá mandava tocar os clarins enquanto abaixava a roupa para ficar de pernas abertas. Toda vez que os clarins tocavam, então o povo já sabia da safadeza da rainha.

Rainha, pela dignidade do seu velho esposo, feche essas pernas. Tal fome de sexo já passou dos limites. Que safadeza é essa de não respeitar sequer os aposentos de um castelo cheio de honra e glória. E do jeito que vai, não vai demorar muito e o seu senhor e rei tomará ciência dos chifres que vem levando a cada dia e da sua quenganhice sem fim. É o conselho que dou. Feche as pernas, rainha. Foi o que afirmou o sacerdote estupefato com os boatos espalhados por todo lugar.

Um dia, a safadeza da rainha chegou aos ouvidos do velho rei. Imediatamente este se dirigiu aos aposentos de sua senhora real e lá, abrindo as portas de surpresa, encontrou a soberana puta de pernas abertas. Diante da cena, teve um piripaqui e morreu. Depois disso o reino ficou sem rei nem rainha. Ela abdicou do trono e resolveu abrir as portas do castelo para outros fins. E ali surgiu um famoso cabaré.

Contudo, como toda a burguesia da antiga corte não saía do cabaré, era nos seus aposentos que todos os destinos eram resolvidos, entre bebidas, grunhidos e pernas abertas.

Escritor
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27 janeiro 2017

NOTA DE AGRADECIMENTO E ESCLARECIMENTO!

Por Antonio José de Oliveira
Pesquisadores: Antonio José de Oliveira, Dr. Archimedes Marques e Guilherme Machado

Agradeço cordialmente ao estimado colega de pesquisa, professor José Mendes Pereira da Cidade de Mossoró, e demais pesquisadores da Saga do Cangaço, pelas muitas pesquisas que me foram oportunizadas nesse âmbito específico, e até mesmo abrindo o leque em outras direções, as quais me proporcionaram conhecimento, estímulo e boas amizades para um trabalho que iniciei há sete anos com a intenção de elaborar um livro sobre o cangaço.

 Grupo de cangaceiros de Lampião

Procurei estudar as razões  que levaram centenas de jovens sertanejos  a deixarem seus lares e ingressarem num modo de vida tão perigoso.

Nos primeiros meses, escrevi aproximadamente cem páginas; dei uma pausa para mergulhar de cabeça nos milhares de textos escritos por experientes autores que buscam intensamente na pesquisa de campo e bibliográfica as mais confiáveis informações. Eu, porém, depois dos meus setenta e três anos, não tenho fôlego suficiente para mergulhar nas terras de sete Estados em busca de informações para a concretização do meu objetivo, principalmente após ler um dos melhores livros sobre o cangaço, LAMPIÃO - A RAPOSA DAS CAATINGAS, de autoria de José Bezerra Lima Irmão.

Escritores:José Bezerra Lima Irmão e João de Sousa Lima

Tudo, e muito mais que eu iria escrever, está registrado no referido livro. Sei que não teria como alcançar um quarto das informações de um livro de setecentas e trinta e seis páginas elaboradas por alguém que passou onze anos pesquisando de cidade em cidade; de povoado em povoado; de fazenda em fazenda, da Bahia ao Ceará. Acredito que, ao ler as milhares de informações, eu passaria a ser praticamente um copista. Informar o que já existe, é preferível o leitor buscar no original.

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São centenas de livros escritos sobre o cangaço, e sei que os experientes escritores ainda têm o que escrever sobre o assunto, mas, necessário se faz a junção da pesquisa de campo, à bibliográfica.

Evidencio ainda que, todo material arquivado no computador, disponibilizo aos amigos que desejarem escrever sobre o tema CANGAÇO.

Agradecido pela compreensão dos amigos

Antonio José de Oliveira é pesquisador do cangaço lá da cidade  de Serrinha no Estado da Bahia.

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24 janeiro 2017

EXU, TERRA DE LUIZ GONZAGA E DO CARIRI CANGAÇO !

Por Manoel Severo

O último dia 21 de janeiro foi especialmente importante para a agenda do Cariri Cangaço 2017. Mais uma vez estivemos no município de Exu, no alto da Chapada do Araripe em terras abençoadas por Deus e pelo grande Luiz Lua Gonzaga, Pernambuco de vez recebe a bandeira do Cariri Cangaço, onde a Alma Nordestina de Encontra.

Reuniões com vários segmentos do governo municipal e da sociedade civil marcaram aquele sábado de sol forte e nuvens esparsas no céu azul como só o sertão pode testemunhar. Partindo de Crato no Ceará, o Cariri Cangaço representado por seu Curador, Manoel Severo, por um dos Conselheiros, Kydelmir Dantas, Ingrid Rebouças e Nerizangela Silva, estiveram por todo o dia com intensa agenda na terra berço de Bárbara de Alencar.

  Manoel Severo, Bibi Saraiva e Kydelmir Dantas começam a definir o maravilhoso quebra-cabeça do Cariri Cangaço Exu 2017...

O primeiro encontro, na Pousada Albuquerque, com o Coordenador Local do Cariri Cangaço, pesquisador e escritor Bibi Saraiva, teve como pauta o nivelamento dos últimos acertos da programação prévia, como a escolha dos locais para as conferencias, os temas, os convidados, a agenda cultural, as visitas técnicas e a infraestrutura que estará aguardando em Exu, todos os participantes que virão de todo o Brasil. "Sem dúvidas Exu estará de braços abertos pra receber a magnitude do evento que é o Cariri Cangaço, que trará para nossa cidade um público extremamente qualificado de todo o Brasil, para nós é uma grande honra, já estamos trabalhando para em Julho realizarmos esse inesquecível evento" revela Bibi Saraiva.

Exu, guarda uma tradição como poucos em nosso nordeste. Terra de vultos como Bárbara de Alencar e Luiz Gonzaga, reserva surpresas e misticismo como a passagem do Beato Zé Lourenço no Sítio União e o emblemático e significativo conflito entre as família Alencar , Saraiva e Sampaio. "Realmente Exu é um celeiro de forte tradição cultural e histórica, a chegada do Cariri Cangaço a Exu só confirma a força e a credibilidade do evento, já consolidado como o maior do Brasil" arrisca Kydelmir Dantas.

  Caravana Cariri Cangaço visita o Parque Aza Branca, anfitrião do Cariri Cangaço Exu 2017
Ingrid Rebouças
 Ingrid Rebouças, Bibi Saraiva, Nerizangela Silva e Kydelmir Dantas
Bibi Saraiva e Manoel Severo

As visitas ao Parque Aza Branca e ao Colégio Bárbara de Alencar, como também à residencia de Joquinha Gonzaga, sobrinho e parceiro próximo do Rei do Baião, confirmavam ponto a ponto cada momento do esperado evento que terá sua data confirmada ainda nesta semana. "Inicialmente estávamos agendados para o final de Julho, agora diante de espetaculares novas perspectivas, teremos uma mudança de data, mas dentro do mês de Julho, sem dúvidas a família Cariri Cangaço não perde por esperar" fala Manoel Severo. O Parque Aza Branca e o Colégio Barbara de Alencar serão os anfitriões das conferencias do Cariri Cangaço Exu 2017, tanto em sua abertura como no festejado encerramento do evento.

"Não podíamos vir a Exu e continuar a construção do Cariri Cangaço sem as bençãos do maior de todos: Luiz Gonzaga, e essas bençãos vieram através de seu sobrinho e herdeiro musical Joquinha Gonzaga" revela Kydelmir Dantas. "Ficamos muito felizes com o entusiasmo com o qual não só Joquinha mas toda sua família acolheu o Cariri Cangaço, sem dúvidas teremos momentos realmente sensacionais em nosso Cariri Cangaço Exu" confirma Manoel Severo.

 Kydelmir Dantas, Joquinha Gonzaga, Manoel Severo e Bibi Saraiva
 Secretário Rodrigo Honorato comanda reunião do Cariri Cangaço em Exu

A ultima reunião do dia aconteceu com o Secretário de Cultura, Turismo e Esporte de Exu, Rodrigo Honorato, representando o prefeito Raimundinho Saraiva, contou ainda com a ex-secretaria de cultura Helenilda Moreira,  com a representante do setor de hospedagens, Isabel Albuquerque, com o Coordenador Local do Cariri Cangaço, Bibi Saraiva e ainda Manoel Severo, Kydelmir Dantas, Ingrid Rebouças, Nerizangela Silva, Iris e Iane Saraiva . Na oportunidade foram apresentadas as sugestões finais de programação. O secretário Rodrigo Honorato evidenciou a grande expectativa de receber o Cariri Cangaço, "É uma grande honra para Exu receber um evento da grandeza do Cariri Cangaço, estaremos todos comprometidos em proporcionar o que estiver ao nosso alcance para fazer um grande Cariri Cangaço e receber todo o Brasil que com certeza virá participar desse grande evento". Ao final ficou definido um próximo encontro para os meses de Março ou Abril para fechar os detalhes do grande encontro.

Cariri Cangaço Exu 2017
Visita de Trabalho
21 de Janeiro de 2017

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DE VOLTA AOS BONS TEMPOS!

Batalhão Patriótico em Campos Sales, foto tirada em Janeiro de 1926.

Coluna Prestes (Resumo) - Na época em que a Coluna Prestes, importante facção do movimento tenentista, ameaçava entrar no Ceará, uma força de combate à mesma foi armada em Campos Sales. O movimento liderado por Luis Carlos Prestes visava a conscientizar os sertanejos dos males causados pela república oligarca vigente até então. Organizado às pressas, em Juazeiro do Norte, no ano de 1926, pelo médico baiano e deputado federal pelo Ceará, Floro Bartolomeu da Costa, o Batalhão Patriótico tinha por missão deter a Coluna Prestes. O Batalhão foi deslocado de Juazeiro para Campos Sales, onde fixou seu QG, nos limites do Ceará e Piauí, sob o comando do Coronel Pedro Silvino de Alencar, do Araripe. Campos Sales, pequenina aglomeração de homens pacatos, transformou-se de repente em importante praça de guerra, aguardando com nervosismo o confronto do Batalhão com os soldados da Coluna. Esperou em vão. A Coluna avançou e invadiu o Ceará por outro caminho, passando no distrito de Quixariú. 

Curiosidades: 

I - O deputado federal Dr. Floro Bartolomeu da Costa veio a Campos Sales para aqui acantonar seu chamado Batalhão Patriótico, chegando à cidade, ficou hospedado no casarão do Italiano Braz Cortez, hoje o prédio do saudoso João do Alho.

II - O Batalhão Patriótico acantonou-se na praça da matriz.

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Volta Seca

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AS CANTORAS GÊMEAS.

  Por Saudade Sertaneja Célia Mazzei (Célia) e Celma Mazzei (Celma) nasceram em Ubá, Minas Gerais, em 2 de novembro de 1952. Irmãs gêmeas, i...